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Quem são os feiticeiros azuis?

Calvas

Usuário
No filme do "The Hobbit" um dos anões pergunta ao Gandalf se só existia ele da raça dos feiticeiros. E o Gandalf disse que não, havia ele, havia o feiticeiro branco que era o Sauroman só que depois ele disse que haviam dois feiticeiros azuis e ele disse que se tinha esquecido dos nomes deles.
 
Então, foram enviados 5 Istari para a Terra-média, Gandalf, Saruman, Radagast e os dois magos azuis, Alatar e Pallando. Os magos azuis é dito apenas que eles foram para o leste, e não se tem certeza se eles continuaram a seguir com as suas missões (motivos de terem sido enviados a Terra-média) ou se teriam abandonado esta, como Radagast e Saruman, podendo até se perguntar se teriam sido capturados por Sauron.
Eu nao consegui encontrar nos livros agora, mas se não me engano é citado que existiam no leste algumas ceitas para eles. Mas saiba que nos próprios livros (Contos Inacabados e Silmarillion) não é dito qualquer certeza sobre o que aconteceu com eles ou sequer a missão destes.
 
Então, foram enviados 5 Istari para a Terra-média, Gandalf, Saruman, Radagast e os dois magos azuis, Alatar e Pallando. Os magos azuis é dito apenas que eles foram para o leste, e não se tem certeza se eles continuaram a seguir com as suas missões (motivos de terem sido enviados a Terra-média) ou se teriam abandonado esta, como Radagast e Saruman, podendo até se perguntar se teriam sido capturados por Sauron.
Eu nao consegui encontrar nos livros agora, mas se não me engano é citado que existiam no leste algumas ceitas para eles. Mas saiba que nos próprios livros (Contos Inacabados e Silmarillion) não é dito qualquer certeza sobre o que aconteceu com eles ou sequer a missão destes.
Muito obrigado pela resposta
 
Há um texto da valinor que lança à luz o destino dos 2 magos azuis: http://www.valinor.com.br/6350/



Ademais, Tolkien parece reforçar essa versão de que estes foram para regiões do oriente da Terra-Média, atacando o posto político-Saurônico mais importante:



E Tolkien até fala sobre esse fato, numa versão (escritos no livro The Peoples of Middle Earth) em que os nomes desses magos se apresentam como Morinehtar e Romestamo, onde os mesmos se utilizaram de conhecimentos de índole anti-saurônica para enfraquecer a política de medo e teocrática introduzida por Sauron nos orientais, de forma que o poderio militar-colaborador dos orientais não fora tão massivo se comparado à 2ª era e as primeiras invasões registradas nos séculos iniciais da 3ª.:



Se analisarmos que se por um lado eles tiveram êxito na diminuição da influência de Sauron no leste, esses mesmos magos acabaram por introduzir os povos do leste nas artes "Mágicas" (podendo ter se provado um erro). Neste sentido, ao mesmo tempo em que eles pudessem revelar artes e conhecimento de índole anti-saurônica (já que o conhecimento "arcano" podia ser de interesse de seres humanos que queriam ter poder e informações inéditas, exclusivas, à fim de dominar, pelo saber "revelado", a sociedade ignorante quanto à essas ideias. Ou seja, gozarem de status perante os demais, gerando assim elites "religiosas" que: "Fazem tal conhecimento dizer ou favorecer esse grupo seleto"; eles podem ter gerado (ou dado continuidade) à um interesse para que esses povos complementassem o conhecimento adquirido com técnicas que remetessem ao próprio senhor de Mordor: necromancia.

Ora, o acesso à tais cultos mágicos "bons" sempre iriam fazer que tais (futuros) seguidores/asseclas quisessem mais informações, mais elementos dessa "nova ciência" apresentada por esses magos.

Sendo assim, mesmo que os magos tivessem desviado uma das formas de dominação de Sauron, qual seja: a criação de cultos à sua imagem, seu caráter divino etc (lembrar da morada de Fogo que tanto aterrorizava os povos que o serviam; seguindo assim um dos intentos de Sauron: usar o terror e o medo para o domínio, e nada melhor do que um culto/religião degenerada); por força da apresentação do verdadeiro conhecimento ou até mesmo a demonstração de prodígios que desmentissem ou "enfraquecessem" o poderio da figura/falso "deus" adorado/a (me parece ser um conceito parcialmente utilizado com o que Moisés fez no conto bíblico da libertação dos Hebreus no Egito: "Porque eu estenderei a minha mão, e ferirei ao Egito com todas as minhas maravilhas que farei no meio dele; depois vos deixará ir." Êxodo 3:20).

Essa intenção "benevolente" e "libertadora" pode ter feito com que esses mesmos povos que perderam o interesse pelo culto de Sauron e, portanto, repeliram/baniram seu conhecimento/artes malignas, pudessem ter, no futuro, buscado "novos saberes" (complementando um conhecimento "bom" dos sábios do oeste, já que a curiosidade humana sempre quer ser alimentada) e terem retornado à artes que foram embriões de adorações Necromânticas, ou seja, arte esta que já existia e era usada por Sauron, mas sobrevivera à sua queda. Esse mesmo processo e acesso ao poder/novo culto (para esses povos influenciados pelos magos) deve de ter sido um dos pontos nodais para incrementar a corrupção que viria mesmo após a destruição do senhor do escuro; conceito este dito até mesmo por Tolkien que o contato com um poder "mítico" seria um perigo aos elfos, um caminho passível de corrupção, então há de se entender que também para os povos do leste-libertos pudessem retornar (em parte) à condição pré-contato de Palando e Allastar.

Se houve essa demonstração de conhecimentos e realizações "mágicas"-divinas para repelir possíveis fenômenos impressionáveis e amedrontadores (para mantença em uma adoração) por parte de Sauron, os Magos já de cara falharam, pois não deviam ter apresentado seus poderes, pois o intento de livrar esses povos do domínio do Necromante pode ter se dado pelo amedrontamento que os orientais sentiram em ver outros prodígios dos "benevolentes" Istaris: "Fins justificam os meios".



Para os povos que continuaram nesta terrível condição (dominação e corrupção "em Sauron"), e que não puderam ser "esclarecidos" (ou não tiveram contato) com os conselhos desses 2 magos, a semente da servidão continuou e perdurou mesmo na 4ª era, então, a adoração de um monstro demoníaco como Sauron pode ter servido de tradição/base para as "demonologias" de várias culturas ou desvio teológico com o culto de falsos "deuses" punitivos, vingativos e sanguinários (além da somatória da confusão que os homens já tinham feito em achar que os Valar seriam deuses). Além, é claro, da consolidação da influência do entendimento exclusivamente humano que deu continuidade à Necromancia (achar que tal arte foi exclusiva da criação humana, e que, portanto, já faz parte da tradição e costumes essenciais para uma sociedade, quando em verdade, fora uma criatura maligna que trouxe tais conceitos. Assim, não adiantaria nada, um dos legados de Sauron perduraria, neste caso, pois agora estaria ainda mais enraizado no homem, de forma que, qualquer tentativa do Reino de Gondor em mostrar/esclarecer e redimir tais povos com a mostragem do "erro" decorrente de uma maldade enganosa da Mão Negra seria virtualmente inútil).
Muito obrigado pela resposta
 

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