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Roberto Justus diz que considera ser candidato a presidente do Brasil

Fúria da cidade

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"Eu nunca tinha pensado, mas agora eu comecei a pensar na possibilidade, mas não é nada ainda definido", disse Justus

No embalo de empresários que têm deixado o mundo dos negócios para entrar na política, o empresário Roberto Justus disse, nesta segunda-feira (21) que passou a considerar a possibilidade de ser candidato à Presidência da República nas eleições de 2018.

Justus participou nesta segunda-feira do encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, realizado no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer e outros 95 integrantes do Conselhão.
Depois de deixar o encontro, Justus disse à reportagem que jamais tinha avaliado a possibilidade de ser candidato, mas que esse caminho já não é mais tão estranho assim. "Quem sabe, não é? Se eu me candidatar...", comentou, sorrindo. "Eu nunca tinha pensado, mas agora eu comecei a pensar na possibilidade, mas não é nada ainda definido".

A onda de "não-políticos" eleitos recentemente incluem o futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o futuro prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). Em comum, os três, além de empresários, apresentaram o programa de TV "O Aprendiz".

Questionado sobre filiação partidária, Justus disse que ainda não há nada em mente. "Não tenho nenhuma filiação. Aliás, não tenho nenhuma identificação com partido nenhum no Brasil", disse.

Com ou sem partido, o empresário fez questão de deixar claro seu interesse em entrar no mundo da política. "Tenho pensado. Acho que todos nós, empresários, pessoas da sociedade, temos que pensar em ajudar o país de alguma forma, não sei se é sendo candidato a presidente ou não, mas é estar mais próximo do governo", comentou. "Estar participando desse Conselho já é um primeiro passo."

O executivo, que chegou atrasado ao encontro, 23 minutos depois de Temer começar seu discurso, disse que considerou o evento uma "iniciativa importantíssima".

"Eu tinha um pouco de dúvida sobre como é que pode ter eficiência uma reunião com quase cem pessoas, mas acho que a ideia de dividir a primeira plenária, para falar de coisas mais macro, e depois os grupos de trabalho, para especificamente entrar nas propostas que cada grupo pode trazer, acho que vai funcionar bem", comentou, referindo-se aos encontros que prosseguirão pela tarde desta segunda-feira.
Justus disse ter ficado com vontade de falar durante o encontro, mas não foi possível. "Achei que deram palavras aos conselheiros, o que achei muito interessante. Pena que eu não falei, adoraria ter falado também. Parece que farão um rodízio nas próximas reuniões entre os conselheiros, e cada um vai poder falar um pouquinho sobre sua visão das coisas."

Na opinião de Justus, Temer "foi muito feliz em sua exposição". O executivo também elogiou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, "que passou também para todos nós um pouco dos projetos que estão sendo feitos".

"Eu estou animado. Acho que não podemos ser ansiosos com um governo que está só há quatro meses aí, mas nós podemos pelo menos ser esperançosos de que são mudanças que vieram para ficar."

fonte
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Eu já achava que quando o Doria foi eleito bateu uma invejinha nele da qual ele procurou disfarçar, mas após o seu ídolo Trump arrematar a presidência dos EUA aí ele não se conteve. :lol:
 
Desde os boatos da candidatura do Sílvio Santos, há um bom tempo tem havido necessidade de um presidente para melhorar a vida do empresário e de quem dá empregos e dignidade ao invés de assistencialismo. Vai ser um bom sinal se ele prometer desburocratizar e facilitar (talvez por meio de equipes de desregulação), afinal o Brasil saiu no ranking como um dos 10 mais difíceis de se abrir empresa. E apesar de chato no Aprendiz se ele conseguir apresentar uma proposta sólida para esse problema em particular teria meu voto.
 
Desde os boatos da candidatura do Sílvio Santos, há um bom tempo tem havido necessidade de um presidente para melhorar a vida do empresário e de quem dá empregos e dignidade ao invés de assistencialismo. Vai ser um bom sinal se ele prometer desburocratizar e facilitar (talvez por meio de equipes de desregulação), afinal o Brasil saiu no ranking como um dos 10 mais difíceis de se abrir empresa. E apesar de chato no Aprendiz se ele conseguir apresentar uma proposta sólida para esse problema em particular teria meu voto.
O presidente não precisa ser empresário para isso, basta estar comprometido com um projeto de desenvolvimento que reconheça a importância do setor privado. Um empresário icônico na posição mais favorável ao lobbysmo no país é mais temerário do que promissor.
 
O presidente não precisa ser empresário para isso, basta estar comprometido com um projeto de desenvolvimento que reconheça a importância do setor privado. Um empresário icônico na posição mais favorável ao lobbysmo no país é mais temerário do que promissor.

Não vejo porque um presidente precisa não ser um empresário. Independente do candidato haverá acordos com grupos poderosos tenham eles o rótulo de lobby ou não ( a natureza tem horror ao vazio e se afastamos um grupo outro vai entrar) é pensar que corrupção só possa vir por meio de lobby. Uma gangue de burocratas tem que ser punida tanto quanto uma de construtoras corruptas e seja qual for o governo o reforço deve se dar no sistema de justiça.
 
Não vejo porque um presidente precisa não ser um empresário. Independente do candidato haverá acordos com grupos poderosos tenham eles o rótulo de lobby ou não. Temerário é pensar que corrupção só possa vir por meio de lobby. Uma gangue de burocratas tem que ser punida tanto quanto uma de construtoras corruptas e seja qual for o governo o reforço deve se dar no sistema de justiça.
Falei que o presidente não precisa ser empresário para o que você falou, não falei que o presidente precisa não ser. Nem falei que corrupção só pode vir por meio de lobby. :roll: Mas quando um Trump ou um Justus da vida resolve de repente se lançar para o cargo de maior poder no Executivo, eu suspeito de interesses patrimoniais falando alto sim.

O ideal na minha opinião é um projeto político bem desenvolvido conduzido por gente com experiência na gestão pública e sem histórico de irregularidades. Espero que haja mais de uma opção em 2018 com essa proposta e projetos coesos e distintos, porque por enquanto tá parecendo que vai ser um show de aventureiros.
 
Falei que o presidente não precisa ser empresário para o que você falou, não falei que o presidente precisa não ser. Nem falei que corrupção só pode vir por meio de lobby. :roll: Mas quando um Trump ou um Justus da vida resolve de repente se lançar para o cargo de maior poder no Executivo, eu suspeito de interesses patrimoniais falando alto sim.

O ideal na minha opinião é um projeto político bem desenvolvido conduzido por gente com experiência na gestão pública e sem histórico de irregularidades. Espero que haja mais de uma opção em 2018 com essa proposta e projetos coesos e distintos, porque por enquanto tá parecendo que vai ser um show de aventureiros.

Por causa da palavra ser realçada dando a entender como explicação que empresário é a pior opção porque estaria mais vulnerável a erros ou corrupção do que candidatos com outros perfis. Se não faz diferença o ser eu faço questão que também se coloque a questão do não ser para discussão. Mas não existe forma de aferir isso de forma metódica ainda em nenhuma parte do mundo. O eleitor vende o apoio por meio do voto em razão da proposta do candidato tanto quanto grupos poderosos de políticos ou empresários o fazem tendo em vista seus planos de investimento (do menor ao maior todos investimos). É na fiscalização e aplicação da lei que tudo desanda. Se não houver justiça nem honestidade para policiar os casos de corrupção pode ser monarquia ou presidencialismo que não vai funcionar.

Se ele roubar ou se vender por razões ilegais (o voto é a auto venda por meio legal) deve ser demitido.
 
Pra mim, eu não foco na figura do empresário e sim ser um bom administrador/gestor, pois podemos ter muitos empresários que são administradores, mas não necessariamente todo administrador é obrigatoriamente um empresário.
 
Por causa da palavra ser realçada dando a entender como explicação que empresário é a pior opção porque estaria mais vulnerável a erros ou corrupção do que candidatos com outros perfis. Se não faz diferença o ser eu faço questão que também se coloque a questão do não ser para discussão. Mas não existe forma de aferir isso de forma metódica ainda em nenhuma parte do mundo. O eleitor vende o apoio por meio do voto em razão da proposta do candidato tanto quanto grupos poderosos de políticos ou empresários o fazem tendo em vista seus planos de investimento (do menor ao maior todos investimos). É na fiscalização e aplicação da lei que tudo desanda. Se não houver justiça nem honestidade para policiar os casos de corrupção pode ser monarquia ou presidencialismo que não vai funcionar.

Se ele roubar ou se vender por razões ilegais (o voto é a auto venda por meio legal) deve ser demitido.
O ser está destacado para contrapor com estar comprometido com, para dizer que isso sim é o suficiente para atender aos interesses justos dos empresários. Nunca dei a entender que empresário é a "pior opção", apenas que não é necessário.

Você tem razão quando afirma que qualquer um pode se candidatar visando ao lobby. E tendo em vista que campanhas são financiadas por capital privado (legal ou ilegalmente), isso é uma verdade maior ainda. Mas, como eu falei, eu desconfio quando empresários do porte de Trump ou Justus decidem se alçar de repente e direto à Presidência. Se eles deixassem de ser acionistas, desconfiaria menos. :-P

Pra mim, eu não foco na figura do empresário e sim ser um bom administrador/gestor, pois podemos ter muitos empresários que são administradores, mas não necessariamente todo administrador é obrigatoriamente um empresário.
Concordo, mas acho que ter uma boa experiência como gestor público pesa ainda mais. É muito diferente você gerir uma empresa, podendo fazer tudo que a lei não proíbe, tendo que lidar com empregados, parceiros e clientes, visando ao lucro; e você gerir uma unidade federativa (ou, ainda que seja, um setor de órgão público), só podendo fazer o que a lei expressamente permite, com uma série de princípios a serem observados, tendo que lidar, além dos empregados (servidores públicos), parceiros (prestadores, convênios) e clientes (cidadãos, usuários dos serviços públicos), com diversos interesses políticos em confronto e visando à consecução de um projeto eleito, num prazo improrrogável.
 
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O ser está destacado para contrapor com estar comprometido com, para dizer que isso sim é o suficiente para atender aos interesses justos dos empresários. Nunca dei a entender que empresário é a "pior opção", apenas que não é necessário.

Você tem razão quando afirma que qualquer um pode se candidatar visando ao lobby. E tendo em vista que campanhas são financiadas por capital privado (legal ou ilegalmente), isso é uma verdade maior ainda. Mas, como eu falei, eu desconfio quando empresários do porte de Trump ou Justus decidem se alçar de repente e direto à Presidência. Se eles deixassem de ser acionistas, desconfiaria menos. :-P

Sim, eu entendo seu ponto. No caso o que penso é que qualquer cidadão apto é necessário para balancear as necessidades da população por meio da representação em uma candidatura. Um apresentador não é a melhor opção mas também é verdade que nem sempre o que as pessoas escolhem ser o melhor realmente faz bem para elas. As vezes alguém que tinha tudo para dar certo dá muito errado. Tem horas que o jeito é apertar o cinto.

Particularmente penso que os perfis puros (diploma administração, governos técnicos) são bem raros de se chegarem no topo. Seja qualquer classe de que ele venha tipo um Carlos Magno, JK, Trump... Com o nível de recursos humanos na política que temos hoje estou aberto a ter alguém em que a eficiência tanto na vida pessoal quanto profissional tenha o suficiente para pelo menos respeitar áreas como a administração pensando também nos outros. Desde que o sujeito entenda que sobrevivemos em meio as leis da natureza expressas na economia como conceitos de oferta e procura e que o mundo tem regras para as trocas. Tudo é troca, nada fica parado, um saco de pedras encostadas numa parede vai trocar forças entre as moléculas até que elas se partam, virem areia e o vento leve.
 
Só discordo quando você diz que os recursos humanos na política - e com isso entendi que você se refere a figuras que já experimentaram cargos políticos - estejam tão escassos assim. É possível garimpar; o problema é torcer para as coligações escolherem esses. Na minha opinião, para cargos de maior poder e responsabilidade como a Presidência da República, a gente tem que começar procurando em que já vivenciou esse ambiente, eliminando os que se envolveram em irregularidades e dando preferência a quem obteve alguns méritos. E a eleição seria definida por quem representa o projeto mais identificado com os interesses da população. Numa democracia ideal, funcionaria assim. Mas... até eu tô rindo enquanto escrevo. :lol:
 
Concordo que não há a necessidade de ser um empresário pra fazer um bom mandato.

Olha o Reaganzaço la nos EUA, não era e foi o segundo melhor presidente que já passou por lá.
 
É devido a configuração esfacelada da política nacional ser culpa da baixa qualidade dos políticos. Nos últimos 2 anos a dinâmica de propostas e contra-popostas de reformas e leis apresentadas tem sido um jogo de adiamento em que pesa muito a falta de qualidade dos projetos iniciais, sem consulta e erros grosseiros. Nós contamos com recursos humanos políticos que fraudam com consultorias de fachada apadrinhadas e protegidas por escritórios vendidos. Para o eleitor comum peneirar os elementos bons deixou de ser tarefa que antes demandava simples reflexão quando escândalos grandes a cada semana estouram e abalam a confiança. O contribuinte está sitiado porque muitos homens chave do governo estão caindo.
 
Concordo, mas acho que ter uma boa experiência como gestor público pesa ainda mais. É muito diferente você gerir uma empresa, podendo fazer tudo que a lei não proíbe, tendo que lidar com empregados, parceiros e clientes, visando ao lucro; e você gerir uma unidade federativa (ou, ainda que seja, um setor de órgão público), só podendo fazer o que a lei expressamente permite, com uma série de princípios a serem observados, tendo que lidar, além dos empregados (servidores públicos), parceiros (prestadores, convênios) e clientes (cidadãos, usuários dos serviços públicos), com diversos interesses políticos em confronto e visando à consecução de um projeto eleito, num prazo improrrogável.

É claro que guardadas as devidas proporções há vários pontos relevantes em comum (necessidade contínua de crescer, responsabilidade fiscal, ser competitivo, ser uma gestão eficiente, etc). O que é diferente é ter uma responsabilidade e abrangência muito mais amplas (tudo o que você mencionou está dentro disso) e o lucro que uma empresa adquire, no caso de gerir uma cidade/estado ou país, neste caso é ser revertido totalmente para atender todas as necessidades e de sobra gerar benefícios para a população.

Por isso acredito que ter sido um grande administrador de empresas, ainda mais de médio e grande porte dá no mínimo um subsídio bem interessante pra que estes não assumam um cargo executivo público partindo do zero e isso não acontece, pois estes em sua atividade por serem competitivos já se relacionam com muita gente importante dos mais diversos setores e inclusive políticos. O Justus é um cara que naturalmente faz isso e por cobrar muito não apenas de seus subordinados como também de si próprio, eu vejo nele boas condições para assumir um desafio maior.
 
Sei não, já tivemos um empresário Presidente que se auto intitulava caçador de marajás e deu no que deu. Depois, veio um engenheiro civil que revolucionou com a criação do Real; um sociólogo nada social, um operário que reduziu a pobreza nacional... até dos bancos; e uma Presidente que saudou a mandioca no rabo de todo mundo.
É, tá difícil encontrar um modelo de político por aqui.
 
O certo seria a formação não interferir na respeitabilidade do cidadão pelas leis mas quando a sacanagem dissemina todas as formações são contaminadas. Pior que não tem acontecido só no Brasil. Abaixo tem o histórico de Primeiros Ministros do Japão:

Entre 1945 e 1955: Um diplomata (durante o período de ocupação dos Estados Unidos)
De 1956 a 1993: Ex-Burocratas e Líderes Regionais
De 1994 até hoje: Filhos e netos de políticos famosos com disseminação de nepotismo e fraudes eleitorais
 
Possível filiação de Justus ao PMDB já causa atritos no partido

A possibilidade do empresário Roberto Justus se filiar ao PMDB para tentar disputar a Presidência da República já causa ruídos no partido; integrantes da legenda acham que o publicitário pode querer furar a fila interna, atropelando nomes que já se colocam para disputar outros cargos; Justus, por esse raciocínio, dificilmente conseguiria de fato ser escolhido candidato pelo partido; poderia então tentar disputar o governo de São Paulo —mas Paulo Skaf, presidente da Fiesp, também é candidato ao cargo, que disputou em 2014

A possibilidade do empresário Roberto Justus se filiar ao PMDB para tentar disputar a Presidência da República já causa ruídos no partido. Integrantes da legenda acham que o publicitário pode querer furar a fila interna, atropelando nomes que já se colocam para disputar outros cargos. Justus, por esse raciocínio, dificilmente conseguiria de fato ser escolhido candidato pelo partido. Poderia então tentar disputar o governo de São Paulo —mas Paulo Skaf, presidente da Fiesp, também é candidato ao cargo, que disputou em 2014. Outra vaga seria a do Senado —destinada, até segunda ordem, a Marta Suplicy.

As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

"Justus tem estreitado relações com o PMDB, conversando com o partido e até com o publicitário Elsinho Mouco, que cuida da imagem da legenda e é ligado diretamente ao presidente Michel Temer."
 

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