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Notícias Com ingressos mais caros, Bienal do Livro de São Paulo destaca youtubers

Fúria da cidade

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RezendEvil, Jout Jout e Kéfera estão entre os destaques da Bienal do Livro de SP 2016

A 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que será realizada ente os 26 de agosto e 4 de setembro no Pavilhão do Anhembi, vai destacar este ano os youtubers-autores, como Kéfera, Jout Jout, Lucas Rangel, Pedro Afonso e RezendeEvil, todos com livros figurando na lista de mais vendidos. Este ano os ingressos para o evento estão mais caros: R$ 20 (segunda a quinta) e R$ 25 (de sexta à domingo) --em 2014, a entrada mais cara custava R$ 14.

"Historicamente, [o ingresso] vinha acompanhando a inflação, mas este ano tivemos que rever e, inclusive, ficou abaixo do que tínhamos imaginado. Era para custar em torno de R$ 30, mas fizemos ações para que ficasse entre R$ 20 e R$ 25. É importante lembrar que a maior parte do público é maior de 60 anos, estudante, profissionais do livro, professores, e não pagam ingressos", disse Luís Antônio Torelli, presidente da CBL (Câmara Brasileira do Livro).

Torelli também explicou que o ingresso custeia a vinda dos autores internacionais. Há a opção de meia-entrada para quem tem o direito e opções de pacotes de ingressos que, se adquiridos pelo site, rendem descontos ao comprador. Para esta edição, a organização espera um público superior a 700 mil pessoas --na última edição foram 720 mil visitantes.

Senhas para autógrafos
O evento também contará com a presença da romancista Lucinda Riley e das autoras para jovens adultos Ava Dellaira, Jennifer Niven, Amy Ewing e Tarryn Fisher. A autora Marian Keys, do sucesso "Melancia", já havia sido anunciada. "Não podemos esquecer dos jovens. Eles vão merecer toda nossa atenção e levaremos os autores que os jovens mesmo nos pedem, como Kéfera, Jout Jout, PC Siqueira e Leandro Karnal", disse Torelli.

Os autógrafos se concentrarão em três espaços diferentes: Arena de Autógrafos, Área de Autógrafos 1 e Área de Autógrafos 3. O primeiro espaço receberá alguns dos destaques desta edição da Bienal, como as principais atrações internacionais e youtubers. Os outros dois espaços serão destinados a autores convidados por editoras, como Padre Marcelo, Ari Toledo, Paula Pimenta e Manu Gavassi.

Para seis atrações --Mário Sérgio Cortella, Luís Felipe, Tarryn Fisher, Jen Sterling, Mandy Candy e Chris Melo-- será necessário que se adquira uma senha pela internet, que serão limitadas. As senhas para os autógrafos de todas as grandes atrações serão distribuídas previamente pela internet, no site da Bienal, entre o dia 1º e 10 de agosto.

Criticada nas edições anteriores por não suportar o público, a área de de alimentação será 30% maior este ano. Outra novidade será o "Espaço Cordel e Repente da Câmara Cearense do Livro", que contará com debates, palestras, shows, cotação de histórias, apresentações artísticas e oficina de xilogravura. Além da equipe de segurança, a guarda civil metropolitana também ajudará na segurança dentro do pavilhão.

Investimentos
O investimento total desta edição gira em torno de R$ 30 milhões --levando em conta todo dinheiro investido, inclusive por editoras. As despesas da CBL ficam em torno de R$ 12 milhões, e a Lei Rouanet aprovou cerca de R$ 9 milhões, sendo que aproximadamente R$ 4 milhões conseguiram ser, de fato, captados até o momento.

"Houve uma retração recente de quase 16% na venda de livros, mas estou bastante animado e otimista para nossa Bienal. Na primeira semana de vendas, mais de 4.000 pessoas já compraram ingressos antecipados. Cada vez que anunciamos um autor, esse número cresce. A crise é inegável, mas nós e as editoras estamos nos preparando para isso", Torelli.

Fonte

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parei de ler nessa linha :(

É.... tem coisas que infelizmente desanimam, mas daí a importância de vermos a lista completa de tudo o que vai ter e que faça valer a pena ir, pois sempre que vou ao Anhembi, Center Norte e qualquer tipo de grande evento eu nunca vou sem consultar isso.
 
Cara, Jout Jout até que vai... mas Kefera, Rezendeevil?? O cara me joga não sei quantas amoebas no irmão, o que isso tem de tão foda?

Só pq eles tem visibilidade? Porra...
 
Eu tampouco, fiquei sabendo de uma treta enorme entre a Kefera e a dona do canil daonde ela pegou uma cachorrinha só pq por acaso tinha a dona do canil add no face. O mundo é pequeno. Mas de resto, nem assisto canais assim.

Assisto alguns sobre cultura, etc, mas esses youtubers "teen" eu nem vejo.
 
Uma coisa que acho muito errado é um publico pagar pelo ingresso de outro publico, como acontece nesse caso com idosos e estudantes (eu inclusive).

Não acho tão desanimador assim os destaques, meus irmãos de 12 anos que iriam gostar dos destaques, eles são loucos pelo RezendEvil, e eu nem vou julga-los por isso.
Os melhores stander continuam sendo da Coquetel, WMB Martins Fontes, Saraiva, Submarino, e de literatura árabe.
Eu curti a ideia do Espaço Cordel e Repente da Câmara Cearense do Livro, e da praça de alimentação ficar maior, geralmente é algo bem apertado.
 
Bienal do Livro de SP vive crise de identidade e precisa repensar formato




Qual é o principal objeto da Bienal Internacional do Livro de São Paulo? Ser um lugar onde os expositores vão para vender produtos direto para o público final? Ser um lugar onde os expositores vão para vender livros com descontos? Para passar adiante seus encalhes, uma espécie de saldão? Para mostrar suas novidades e dialogar com os consumidores? Ser um lugar onde leitores podem encontrar, conversar e pegar autógrafos de seus autores favoritos? Um espaço para a discussão de ideias a respeito do livro e do universo que o cerca? Um evento que ponha jovens em contato com obras que, mais tarde, podem levá-las a consumir algo digno de se chamar de literatura? A Bienal é um evento primordialmente cultural ou essencialmente comercial?

A 24ª edição do evento chega ao final neste domingo passando por uma crise de identidade e precisando buscar respostas a essas perguntas para que a Bienal do Livro de São Paulo volte a ter o destaque e a importância que já teve em outros tempos nem tão distantes assim. Se optar pelo caminho puramente mercadológico, de ser um lugar onde as pessoas vão apenas para comprar livros, deverá definhar rapidamente. Em uma época de promoções constantes na internet, não faz muito sentido alguém ir até o Anhembi para fazer algo que pode ser feito de casa, apenas com alguns cliques – ou em qualquer livraria, em qualquer época do ano.

Se optar pela via da relevância cultural – a que mais me agrada, vale deixar claro -, precisa repensar boa parte de suas atrações. Ao se apostar em padres e youtubers o evento realmente contribui para a formação de leitores e para que os jovens criem uma relação de alguma intimidade com os livros? Ou quem compra o livro da Kéfera, por exemplo, o faz somente por ser fã da garota e vê no produto o mesmo valor que veria em algo como um tapete com o rosto da celebridade? A função de uma Bienal do Livro é a de permitir que um fã tenha a oportunidade de ver seu ídolo, mesmo que o livro em questão seja no máximo uma desculpa, não a verdadeira razão para aquela pessoa estar ali?

Claro que as duas vias – a mercadológica e a cultural – podem conviver com alguma harmônia, desde que principalmente a primeira respeite a segunda. A aposta em autores de literatura fantástica e chick lit, por exemplo, também com algum espaço no evento, mostram que é possível trabalhar com atrações que atraem um bom público cativado pelo universo construído em livros, não por razões alheias.

A meu ver, o futuro da Bienal passa, necessariamente, por voltar a prestar atenção no conteúdo dos livros, não encará-lo simplesmente como um objeto, um mero produto.
 
No quesito marketing a atração "youtuber" tem valor mas ainda está mal aplicada e diluindo o foco do conteúdo principal.

Com relação a inchaços em eventos culturais o site "Scholarlyoa" comenta do risco de conferências científicas tornarem-se predatórias ao perderem foco, não terem plano de investimentos que controle custos e preços e de apresentarem muitas vezes um evento vistoso (verniz, "polished") mas com deficiência de conteúdo.

https://scholarlyoa.com/2016/06/23/proposed-criteria-for-identifying-predatory-conferences/

Tivesse uma forma de aproveitá-los de forma mais integrada e em tempo real com a literatura que eles divulgam talvez diminuísse o problema. Seja por meio de premiações e homenagens de autores, seja por laboratórios com boa infraestrutura de divulgação em computadores direto na mídia, poderia dar um up se a organização investisse nos pontos fracos. Tristemente o ramo de livros tem enfrentado tempos bicudos e investir em certas coisas tem se tornado caro... Fica aí um desafio para trazer o leitor com baixo custo. Boa parte do dinheiro que o governo federal simplesmente distribui poderia na verdade ser focado em combustível e ônibus escolares de educação básica poderem fazer viagens até os locais nos dias das bienais para ir formando o futuro público consumidor. A ausência de compradores é também falta de interesse público em fazer as crianças gostarem de ler.
 
Eu acho que em geral esse publico que compra livros da Kéfera e etc, não se motiva a buscar outros livros por causa disso. Logo, acho uma bosta youtubers serem atrações nesse tipo de evento, porque acaba tirando muito o foco original do mesmo. A apresentação da Kéfera, por exemplo, disseram que ela mal falou sobre livros (até mesmo os dela) pois o que mais teve foi histeria do povo e ela fazendo careta.
 
Eu fui no domingo.
Realmente estava chatinho, os preços lá não agradavam em nada, e como foi o ultimo dia, apesar da chuva fina, estava cheio.
A interação foi maior nesse ano, a Rocco disponibilizava fotos na Plataforma 9 3/4 de Harry Potter, tinha o Trono de Ferro na Leya e Stormtrooper na Disney e na Panini. O stand da Sariava era enorme, e o Itau fez uma boa presença (apenas distribuindo coroas :lol: ). senti falta da coquetel com a tradicional Maior Cruzadinha do Mundo.
Havia o stande árabe, onde eles não vendiam absolutamente nada, apenas pregavam uma palavra do Islã, e pelo final distribuíam cartilhas e um alcorão, o que achei a melhor coisa nessa bienal.
A Martins Fontes, tinha algumas promoções para os títulos menos famosos do Tolkien, como Roverandon, Mestre Gil de Han e As Aventuras de Tom Bombadil em torno dos 20-Temers-Golpistas, mas nada que a submarino não fizesse a algum tempo.
A 22ª edição (primeira que fui), estava mais legal.
 
Uma coisa que achei interessante na bienal este ano e que não me lembro de ter visto em outros anos foram os estandes de sebos :)
 

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