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  • Total de votantes
    42
De que adiantou retirar ela da Presidência se, nos bastidores, ela continuará atuando de forma negativa em Brasilia, tal como o Lula?
Agora faz sentido os 30% que não são 30%.
 
Avisado, Lewandowski preparou-se para manobra que suavizou punição de Dilma

A manobra regimental que atenuou a punição de Dilma Rousseff foi negociada em segredo por parlamentares leais à presidente cassada com o madarim do Senado Renan Calheiros. Embora chame o impeachment de “golpe”, Dilma concordou com o acerto que lhe assegurou o direito de assumir cargo público mesmo depois de deposta. Lula avalizou a articulação. Informado com antecedência, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, estudou leis e regimentos. Equipado, refutou todas as ponderações em contrário. Escorando-se em anotações minuciosas, deferiu o fatiamento da votação, em desacordo com o que prevê a Constituição.

A matéria está regulada no parágrafo único do artigo 52. O texto constitucional é claro como água de bica. Prevê que o impedimento deve ser votado junto com a proibição de exercer cargos públicos. Anota que, nos casos de crime de responsabilidade, os senadores votam “a perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.” Coube ao PT apresentar o requerimento para votar separadamente a segunda parte da condenação. Inicialmente, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), ex-ministra e amiga de Dilma, tomaria a inciativa. Mas verificou-se que o pedido teria de ser feito em nome de um partido.

Para deferir o pedido, Lewandowski brandiu artigos extraídos do regimento interno do Senado e da Lei 1.079. Fez isso mesmo sabendo que a Constituição se sobrepõe à legislação infraconstitucional. O inusitado roçou a fronteira do paroxismo nos instantes e que o presidente do Supremo equiparou o julgamento do impeachment à análise de uma proposição ordinária, passível de ser emendada. Nessa versão, aplica-se o artigo 312 do regimento do Senado, que faculta aos partidos requerer o destaque de trechos de propostas submetidas à deliberação dos senadores para que sejam votados separadamente.
Graças a essa excentricidade jurídica, o Senado subverteu um mandamento constitucional valendo-se de um reles regimento interno. Deu-se, então, o fenômeno do voto com dupla personalidade. Dilma foi deposta por 61 votos a 20. Na segunda votação, apenas 42 senadores votaram a favor da inabilitação da condenada para o exercício de cargos públicos —12 votos abaixo do mínimo necessário. Ironicamente, deve-se sobretudo ao PMDB, partido do “golpista” Michel Temer, o tratamento misericordioso dispensado a Dilma.

Dez senadores do PMDB que votaram a favor do impedimento viraram a casaca na segunda rodada. Oito votaram contra a inabilitação: Edison Lobão (MA), Eduardo Braga (AM), Hélio José (DF), Jader Barbalho (PA), João Alberto Souza (MA), Raimundo Lira (PB), Rose de Freitas (ES) e Renan Calheiros (AL). Dois se abstiveram de votar: o líder da bancada Eunício Oliveira (CE) e Valdir Raupp (RO). Na prática, a abstenção vale tanto quando um voto a favor de Dilma.

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30ago2016---painel-eletronico-mostra-o-total-de-votos-dos-senadores-durante-a-sessao-final-do-impeachment-o-senado-do-brasil-aprovou-as-1335-por-61-votos-a-favor-e-20-contra-a-perda-do-mandato-da-1472663615434_956x500.jpg

A batalha do impeachment
30.ago.2016 - Painel eletrônico mostra o total de votos dos senadores durante a sessão final do impeachment. O senado aprovou às 13:35 por 61 votos a favor e 20 contra a perda do mandato da presidente Dilma Rousseff, condenada por crime de responsabilidade VEJA MAIS > Imagem: Li Ming/Xinhua

Mantidos completamente no escuro sobre as negociações que se arrastavam há pelo menos duas semanas, os senadores do PSDB e do DEM escalaram as tamancas. Aliados do governo, tomaram como um gesto de traição a aliança dos peemedebistas com o PT. Líder do governo no Senado, o tucano Aloysio Nunes fez chegar ao Planalto a contrariedade da tropa. Os mais exaltados falavam em rompimento. Michel Temer apressou-se em ligar para Aécio Neves (MG), presidente do PSDB. Disse-lhe que também desconhecia a articulação pró-Dilma.

Aécio informou a Temer que PSDB e DEM recorreriam ao Supremo contra o refresco servido a Dilma. Ficou combinado que Romero Jucá (RR), presidente em exercício do PMDB, subscreveria o recurso. No final da tarde, porém, abandonou-se a ideia de recorrer. Pelo menos dois senadores do PMDB informaram ao blog que Temer foi informado sobre a manobra que disse desconhecer. Mais que isso: ele teria avalizado o abrandamento do castigo a Dilma.

Em sua primeira reunião ministerial depois de ser empossado como presidente efetivo, Temer referiu-se ao episódio que trincara seu bloco de apoiadores no Senado. “Hoje, tivemos um pequeno embaraço até na base governamental, em face de uma divisão que lá se deu'', declarou, sob refletores. ''É outra divisão também inadmissível. Se é governo, tem que ser governo”, completou, num timbre que foi entendido pelo tucanato como uma espécie de bronca cenográfica no PMDB.

Além dos partidários do impeachment, também integrantes da força-tarefa da Lava Jato espantaram-se com o comportamento de Lewandowski. Em conversa com o blog, um dos procuradores ironizou: “O ministro estava tinindo nos cascos.” O comentário remete a uma página pouco dignificante do caso do mensalão. No dia em que a denúncia da Procuradoria da República foi convertida em processo penal, Lewandowski foi o ministro que mais divergiu do voto do relator Joaquim Barbosa. Foram 12 divergências. Ele discordou, por exemplo, do acolhimento da denúncia contra José Dirceu e José Genoino por formação de quadrilha.

Terminada a sessão, Lewandowski foi jantar com amigos num restaurante de Brasília. A certa altura, soou-lhe o celular. Era o irmão, Marcelo Lewandowski. O ministro levantou-se da mesa e foi para o jardim externo do restaurante. Por mal dos pecados, uma repórter, acomodada em mesa próxima, escutou algumas de suas frases.

“A imprensa acuou o Supremo. Todo mundo votou com a faca no pescoço”, disse Lewandowski na época. “A tendência era amaciar para o Dirceu”, acrescentou. Deu a entender que, não fosse pela lâmina na jugular, poderia ter divergido mais de Barbosa: “Não tenha dúvida. Eu estava tinindo nos cascos.”
Os investigadores da Lava Jato receiam que o Senado tenha inaugurado uma trilha que será percorrida por políticos que se encontram sob investigação. Entre eles o próprio Renan Calheiros e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que já começou a se mexer.
 
"O texto constitucional é claro como água de bica."

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"Fez isso mesmo sabendo que a Constituição se sobrepõe à legislação infraconstitucional. "

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Passou da hora de investigarem o STF, se o tribunal criar demais esses problemas com a constituição alguém de lá ainda vai sair algemado. Se fosse um jogo de futebol Lewandowski estaria merecendo um cartão ou substituição.
 
Então Gilmarzão tava pegando um gancho de 10 jogos no STJD. :lol:

Se fossem todos jovens de 20 eles poderiam inventar de jogar futebol (são 11, daria para formar um time), mas teria que ser com arbitragem de qualidade (Brasil é como um filme com diretor manipulador em que a pessoa passa raiva por assistir algo ruim sem poder mudar nada, afinal, não sou masoquista). Só se for jogo justo, conforme as regras dos criadores do esporte, aonde não há o que temer da justiça nem da ideologia. Mas pelo que vi aquela constituição que setores do PMDB, PT e STF vinham lendo devia ser manual de cafetinagem tipo esse daqui:

Pimpology: 48 Rules of The Game (Cafetinagem, As 48 Regras do Jogo)

https://www.amazon.com/Pimpology-Laws-Game-Pimpin-Ken/dp/1416961046


De fato a situação é surreal e envolve como descobrir para evitar a cadeia, aproveitar-se de pessoas enfraquecidas transformando-as em novos explorados integrados às fileiras por meio de "favores" (Cunha, Gleisi e Dilma), you name it... Eles tem até uma linguagem e código próprios (léxico do meio) e oferecem um serviço que pode significar algo bom ou ruim na mesma frase para parecer inteligente. Em alguns livros a apresentação de alguns "profissionais" as vezes é um primor, o sujeito escolhe as palavras e começa com um "Venho de uma distinta linhagem de cafetões." (Dando a entender que as gerações entre cafetões passam, elas são trocadas e por vezes de forma violenta/existiriam as linhagens bárbaras).

A cena toda é testemunho do corpo lutando contra a cabeça. Se a terra/nação é o dragão (em Wales dragão representa o país e o Brasil também usa o dragão simbolicamente sendo que temos até uma guarda), o povo é o corpo e a cabeça é o governo.

Em tempo, nessas últimas manifestações vi uma foto com pichação num portão da Folha de São Paulo escrito em letras grandes "GOLPISTAS". Eu já não leio Folha porque a considero muito de esquerda. Uma hipótese é que poderia significar setores da extrema esquerda insatisfeitos contra a posição da esquerda do jornal achando que a Folha é de direita ou "leve demais". Pode ser um bagunceiro ou alguém querendo sabotar a esquerda.
 
Em dezembro de 2016, eu:
Pelo visto o prêmio de "Profissão Arriscada do Dia" vai para Picciani. Por trabalhar com minas terrestres na linha vermelha, no meio da guerra Russo-Árabe.
Em março de 2017:
http://oglobo.globo.com/brasil/o-qu...ciani-para-depor-forca-21128038#ixzz4cis6WNAx
E põe arriscado nisso...
** Posts duplicados combinados **
Em dezembro de 2016, eu:
Pelo visto o prêmio de "Profissão Arriscada do Dia" vai para Picciani. Por trabalhar com minas terrestres na linha vermelha, no meio da guerra Russo-Árabe.
Em março de 2017:
http://oglobo.globo.com/brasil/o-qu...ciani-para-depor-forca-21128038#ixzz4cis6WNAx
E põe arriscado nisso...
 
1663876705252.png

[...]
A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão de Combate à Corrupção homologou o arquivamento, sob o o fundamento de que “tanto o Tribunal de Contas da União quanto a Corregedoria do Ministério da Economia afastaram a possibilidade de responsabilização dos agentes públicos que concorreram para as pedaladas fiscais do ano de 2015, seja em virtude da constatação da boa-fé dos implicados, seja porquanto apenas procederam em conformidade com as práticas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão”.

:think:

(Sim, vai ter gente reclamando que a "fonte é o site da Dilma"... Então toma
outra...)
 

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