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A Fantástica Fábrica de Chocolate (Willy Wonka and the Chocolate Factory, 1971)

Lissa

Chocolatier Honoris Causa
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Willy Wonka and the Chocolate Factory (pt-br: A fantástica fábrica de chocolate)
é um filme musical dirigido por Mel Stuart e lançado em 1971. A história é baseada no livro infantil Charlie and the Chocolate Factory de Roald Dahl, publicado em 1964.

Sinopse: Charlie Bucket é um garoto pobre que encontra um dos 5 cupons dourados escondidos em barras de chocolate pelo famoso e misterioso Willy Wonka, dono da mais fantástica fábrica de chocolates. Junto com as outras 4 crianças sortudas e seu avô, Charlie conhece a fábrica e descobre maravilhas e segredos.
Direção: Mel Stuart
Roteiro: Roald Dahl (livro e roteiro), David Seltzer (roteiro)
Gênero: Comédia/Fantasia/Musical
Origem: Estados Unidos
Duração: 100 minutos
Elenco: Gene Wilder, Peter Ostrum e Jack Albertson

• Foi indicado ao Globo de Ouro Melhor Ator em Comédia ou Musical (Gene Wilder
• Foi indicado ao Oscar por Melhor Trilha Sonora Original


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Eu acho essa primeira versão INFINITAMENTE superior à segunda de 2005. Claro que os efeitos especiais e visuais desse filme são inferiores, afinal foi feito no comecinho da década de 70. Mas até mesmo a história de Charlie está mais bem feita e o Wonka melhor retratado, IMO.
Apesar do Johnny Depp ter interpretado brilhantemente o perturbado e irônico Wonka mais moderno e mais excêntrico, ainda Gene Wilder conseguiu criar um Wonka mais contido, mais manipulador, tão irônico quanto e menos apelativo, tudo na medida certa.
E as músicas dos Oompa Loompas contém todas as lições de moral pra cada criança, com melhor fixação das mesmas na letra. E Pure Imagination ​é simplesmente linda!
 
Última edição por um moderador:
Morre Gene Wilder. Com ele, também se vai um pedaço de minha infância



Como boa parte de minha geração (quatro décadas e trelelê nas costas), tive um de meus primeiros contatos com cinema, com histórias que tocam fundo na alma e nos sentidos, assistindo a A Fantástica Fábrica de Chocolate. Não na tela grande, veja bem, já que nasci dois anos depois do lançamento do filme. Mas em casa, provavelmente em uma sessão da tarde da vida. Mesmo com a explosão de cores e sons do longa de Mel Stuart, mesmo com as risadas nervosas e a tensão genuína impressa em cada frame da adaptação do clássico de Roald Dahl, mesmo com a vontade gigante de estar no lugar de Charlie e viver aquela aventura mágica, a imagem impressa em minha mente era a expressão insanamente fora da caixinha de Willy Wonka. Ou melhor de Gene Wilder. Foi ali, comendo pipoca com ki-suco, esparramado no sofá, que um pedacinho de minha infância ganhou um marco.

Hoje, esse mesmo pedacinho ficou mais triste. Aos 83 anos, Gene Wilder morreu em decorrência de complicações causadas pelo mal de Alzheimer. Já estava aposentado, mesmo que nunca tenha ficado ausente, graça a um legado imcomparável. À medida que fui ficando mais velho, e meu futuro profissional estreitava-se em direção ao cinema, Wilder foi ficando mais presente. O acompanhei no cinema quando podia. Primeiro em A Dama de Vermelho, o qual também dirigiu, em que ele voltava sua expressão maníaca, equilibrada com um olhar cheio de ternura, para Kelly LeBrock. Depois em Lua de Mel Assombrada, que ele mais uma vez dirigiu. Finalmente, em suas parcerias derradeiras com Richard Pryor, Cegos Surdos e Loucos, de 1989, e Um Sem Juízo, Outro Sem Razão, que terminou como seu último filme para o cinema, em 1991.

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o-papel-mais-representativo-da-carreira-de-gene-wilder-foi-o-willy-wonka-de-a-fantastica-fabrica-de-chocolate-1971-1472499944496_744x500.jpg

Morre Gene Wilder aos 83 anos

O papel mais representativo da carreira de Gene Wilder foi o Willy Wonka de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" (1971), o excêntrico dono de uma fábrica de doces VEJA MAIS > Imagem: Divulgação
Mas foi em constantes visitas à videolocadoras, e em sessões nas madrugadas televisivas, que pude descobrir o gênio que ele era. Primavera Para Hitler e O Jovem Frankenstein, ambos de Mel Brooks, foram os primeiros, indicações de um padrinho que sabia minha vontade de conhecer mais e mais sobre cinema. Depois vieram Banzé no Oeste (outro de Mel Brooks, uma das maiores comédias de todos os tempos) e Tudo Que Você Queria Saber Sobre Sexo (de Woody Allen). O Expresso de Chicago (de Arthur Hiller, que foi Supercine, não Sessão da Tarde) foi o começo da parceria com Richard Pryor, que explodiu com Loucos de Dar Nó, dirigido por Sidney Poitier em 1980. Se os loucos tomam conta do asilo em Hollywood, Gene Wilder trafegava a linha entre médico e paciente com maestria.

No crepúsculo de sua carreira, entrando nos anos 90, Gene Wilder já era ídolo entre seus pares. Ele protagonizou o filme para a TV The Lady in Question em 1999 e lentamente foi se retirando dos holofotes, brilhando uma última vez em um par de episódios da série Will & Grace, que lhe rendeu um Emmy. Ano passado, enquanto filmava O Bom Gigante Amigo, Steven Spielberg tentou lhe retirar da aposentadoria, colocando-o em um papel pequeno na fábula, que adaptava outra história de Roald Dahl. Não aconteceu. Wilder já apresentava sintomas avançados de Alzheimer, embora estivesse nos poucos casos em que a doença não o priva da capacidade de reconhecer aqueles mais próximos. &A escolha de revelar sua condição somente neste momento não foi movida por vaidade'', disse, em nota, seu sobrinho, Jordan Walker-Pearlman. &Ele apenas não queria que as crianças que ainda o reconheciam como Willy Wonka transformassem júbilo em tristeza ao vê-lo. Gene não podia suportar a ideia de ter um sorriso a menos no mundo.'' Charlie, e a criança em todos nós, não deixará de sorrir com seu legado. A morte nos priva da presença de um gênio. Mas o cinema lhe concede imortalidade.

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Esse filme é um dos meus Top 5 superclássicos da minha infância e assino embaixo o título. :(

Grande atuação de Gene Wilder como Willy Wonka e que também merece ser lembrado por outros bons filmes além de um bom dueto ao lado de Richard Pryor.
Descanse em paz!
 
Chorei tanto revendo esse clipe. Ontem passou o filme na Warner Channel, e eu chorei do início ao fim. Eu tinha a fita e era uma das minhas favoritas. Cansei de encher o rabo de chocolate porque era muita tentação assistir um filme de chocolate sem comer chocolate. E eu queria um Willy Wonka como avô. Eu amo o Johnny Depp, mas ele fez um Wonka ridículo, em comparação ao do Gene.

 
O Willy Wonka de Johnny Depp funciona bem pra quem não teve como primeira referencia o trabalho de Gene Wilder.
:squid::squid::squid:
 

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