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Calib
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UAU,ler muito Olavo realmente enlouquece hein?
Urr durr... E você é mongolão assim por conta própria, né?
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UAU,ler muito Olavo realmente enlouquece hein?
não,mas vou precisar de muito mais teoria da conspiração para chegar ao seu nível de mongolice.Urr durr... E você é mongolão assim por conta própria, né?
Krlh, como sempre arrasando camarada.Sim, é um tiro no pé do Leviatã globalista, mas ainda não é o bastante para exorcizar o Mammom que assola a Europa há um ou dois séculos.
A União Europeia nasceu de um conceito de integração que jamais foi além do puramente econômico, e foi dentro de referenciais essencialmente econômicos, financeiros de globalização que ela se desenvolveu, expandiu suas garras burocráticas, fez reféns as soberanias populares das nações europeias. Nunca foi uma integração pan-nacional aos moldes da Cristandade medieval, do Sacro Império Romano-Germânico, da Roma antiga, ou para viajar um pouco menos, do Congresso de Viena e da Santa Aliança. Não era uma aliança geopolítica, nem mesmo 'política' no sentido pútrido dos políticos profissionais de toda nação capitalista ocidental. Era um acordo comercial, ou pan-comercial, um conglomerado de interesses privados, de megafortunas, de Rockfellers e Rotschilds de sobreviverem em um mundo globalizado menos suscetíveis às tempestades de mercado, talvez até como uma futura forma de resistência política a ingerências extra-europeias.
Mas mesmo considerando aquilo que a UE foi, a que ela se propunha, e não aquilo que ela jamais foi ou pretendeu ser, ou seja, deslocando o discurso das suas diferenças para com outras grandes ligas e associações plurinacionais da Europa, ela falhou. Não foi capaz de resistir a essas mesmas marés, chafurdou no lodo das esperanças de elites desesperadas por salvar suas propriedades dos últimos naufrágios sistêmicos e a amargar, além da perda de soberania, os duros golpes que um Leviatã tecnicista, burocrático, 'especialista', infligiu contra a democracia de todas as nações europeias.
Claro que quem sentiu mais profundamente tanto as esperanças desse macro-projeto nascido de mentes que buscavam impôr sobre as mentalidades e sobre a sociedade não apenas o globalismo econômico mas também o globalismo ideológico, a preparar o terreno mental e social para o primeiro, foram as gerações mais velhas, a geração X, ainda mais das classes mais baixas, dos trabalhadores, marginalizados, dos que arranham a face perfeita e primeiro-mundística da Europa com seus escarros. Foram os trabalhadores os mais atingidos. Como se não bastasse ter seus valores vilipendiados pela aplicação gradual de experimentos de engenharia social mais e mais sofisticados como 'preparação', foram os trabalhadores que tiveram de arcar com o 'custo europeu'. Foram os trabalhadores que ajudaram a financiar essa megaestrutura burocrática de administração de recursos alheios, investimentos escusos e eleição imoral de prioridades. Foram eles que assistiram, passivos e ignorantes (de que outra forma se manteriam passivos se não pela ignorância), à sua depauperação progressiva, o crescimento de sua miséria quando covardemente ao Estado Social dos reformistas se substituiu o Estado neoliberal dos reformistas, quiçá dos mesmos reformistas. Foram os trabalhadores a suportar o peso da austeridade fiscal que lhes enrabou a renda, as perspectivas de vida, os sonhos com educação, dignidade social, carreira, enfim, de uma vida.
Então é mesmo de emputecer ver gente até de esquerda, contrariando toda análise política minimamente honesta ou simplesmente racional, e reduzir simiescamente toda a questão a xenofobia, nacionalismo, intolerância ou outra merda de categoria narrativa que a mídia globalista, hegemônica decidir inventar para deslegitimar até mesmo a democracia direta para preservar seus sonhos molhados de coisas que eles mesmos dizem que abominam. Fazer isso enquanto se recusa a analisar concretamente as relações de forças políticas, o estado atual do capitalismo na Europa, a situação real dos trabalhadores e das classes médias, as dificuldades incomensuráveis trazidas pelas grandes reformas, ingerências supraestatais e confisco gradual da liberdade e da soberania. É patético, e até demeritória para a questão que deveria ser mais objetivamente considerada, um movimento de massas qualquer jogar a análise política no lixo em função de slogans midiáticos simplistas e desconsiderar que a defesa da União Europeia é uma aberração monstruosa para qualquer ser que se diga de esquerda. Chega a lembrar a época das divergências dentro do socialismo, uns criticando o 'nacionalismo' com base em uma notória deficiência de dialética, cegueira política, enquanto outros conheciam vitória atrás de vitória porque, dialeticamente, superaram, subssumiram as dificuldades e fizeram a Revolução.
É imperdoável a um marxista tanto quanto a um liberal. A UE não é um amálgama entre socialismos totalitários (conforme os liberais despejam rios de lágrimas sobre) ou Édens do livre-mercado, até porque não é possível haver tal amalgama, decorrem de metafísicas distintas e opostas como de opções políticas, decisões políticas fundamentais. Ela foi e continua sendo uma monstruosidade que faz o serviço da subserviência, da domesticação, da escravidão ao mesmo imperialismo global de sempre, que se satisfaz em devorar soberanias, riquezas, liberdade, vida, fé, tradição e a regurgitar miséria, barbárie, caos. Os que acusam o nacionalismo xenófobo são burros o bastante para se esquecerem que a sua causa, o imperialismo que traz a guerra que traz as crises migratórias massivas, é a mesma bandeira, a mesma engrenagem que fez os mecanismos de controle e tutela econômico-administrativa da UE funcionarem até hoje.
Conforme a lição do brilhante (e nazista) teórico Carl Schmitt: a Europa trocou a responsabilidade política pelas engrenagens técnicas, trocou a humanidade pelo que há de mais abstrato, tecnicista e desumano. Trocou o homem pela máquina, a máquina burocrático-administrativa responsável pela neutralização dos riscos humanos da liberdade política através da neutralização da política. Agora paga o preço. Se há liberdade para os povos, esperança de algum destino para a Europa, nascerá do fim da neutralização, da morte dos grandes projetos que desumanizam o homem, que lhe retiram o poder de decisão, a capacidade fundamental de ser plenamente homem. Virá dos escombros da União Europeia. Que se esfacele.
Sir Roger Scruton resumindo a questão em 20 min.
Muito se debateu na mídia que o assissnato da parlamentar que defendia o lado "pró-permanência" pudesse causar uma comoção nacional que poderia minar a campanha Brexit e criar uma onda positiva do lado oposto que solidificaria a permanência, mas pelo que se viu isso não teve influência.
Quanto ao valor do plebiscito, foi algo realizado com razoável antecedência para ser minimamente debatido e muito bem discutido nos meios de comunicação e o voto dos eleitores é do tipo facultativo que apresentou um dos melhores índices de comparecimento voluntário dos últimos tempos.
Entendo que um plebiscito que decide uma séria emancipação é algo que tem um peso diferenciado em relação a uma tradicional eleição de cargos majoritários, porque vai decidir algo importante com efeitos a longo prazo, mas todo processo precisa no final ter um lado vencedor e aí reclamar das regras estabelecidas depois do resultado final não adianta mais. Ficou a lição pro lado perdedor ter se empenhado mais para evitar a derrota.
Esperemos que não seja um cu como a primeira.
sempre foi bastante elogiada a donzela de ferro.Esperemos que não seja um cu como a primeira.
sempre foi bastante elogiada a donzela de ferro.
Stalin tambem já foi.sempre foi bastante elogiada a donzela de ferro.