• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Sete livros que provavelmente nunca serão reimprimidos

Clara

Perplecta
Usuário Premium
O Mental Floss publicou uma lista com sete livros que não estão disponíveis para compra ou são muito difíceis de encontrar, além de não haver perspectiva de quando serão reimpressos (alguns provavelmente jamais serão) e as razões para isso vão desde a vontade do autor que gosta que o livro seja uma raridade (Fast Time at Ridgemont High, de Cameron Crowe); o que descobriu que seu livro influenciou assassinos (Rage de Stephen King/Richard Bachman); o livro cujo autor aparentemente preferiria não ter ter escrito (Invasions of the Space Invaders, Martin Amis) até o misterioso desaparecimento da autora (The House Without Windows, de Barbara Newhall Follett).


"In an age where readers can get their book fix via downloads or overnight shipping, it can be easy to overlook the fact that not everything is available on demand. Thousands of titles remain off-limits in both digital and analog form for a variety of reasons—some controversial, others due to the author's wishes. Take a look at seven titles you’re unlikely to find on shelves anytime soon.

1. FAST TIMES AT RIDGEMONT HIGH // CAMERON CROWE (1981)
liv1.jpg
Screenwriter and director Crowe (Say Anything, Almost Famous) began contributing to Rolling Stone and other music publications when he was still a teenager. At the age of 22, he convinced Clairemont High School in San Diego to let him enroll as a student so he could chronicle the experience of a senior class. Fast Times, which changed his classmates' names to maintain a semblance of privacy, was adapted into the 1982 film starring Sean Penn.

Despite the name recognition of both the title and its author, Crowe has resisted any attempt to put it back in print. Talking to The Hollywood Reporter in 2011, Crowe said that he “likes that there’s one thing that’s not readily available … I like it too much as a kind of bootleg.”

2. RAGE // STEPHEN KING (1977)
liv2.jpg
In the late 1970s, horror novelist Stephen King—who was often chastised for being too prolific—decided to adopt a pseudonym in order to release more of his material without the accompanying criticism. Writing as Richard Bachman, he published seven books. One, Rage, was written while King was in his late teens and concerned a high school student who kills his teacher and takes his algebra class hostage. By 1997, at least three adolescents who had brought weapons to school and killed or injured classmates had admitted to reading the book or had it found in their possession; one said he modeled his behavior directly after the book’s lead character.

A distraught King convinced his publisher that the book was a “possible accelerant” and had no place on shelves. They complied; King has said that “I pulled it because in my judgment it might be hurting people, and that made it the responsible thing to do.”

3. PROMISE ME TOMORROW // NORA ROBERTS (1984)
liv3.jpg
While Roberts might not be as celebrated as King, her success in the romance genre is impressive by any measure. As of 2011, she had over 400 million books in print. The lone exception: Promise Me Tomorrow, a title she wrote early on in her career. Though Roberts had already finished well over 20 books by the time Promise Me Tomorrow was released, it doesn’t appear she’s eager for people to revisit it. In 2009, Roberts told The New Yorker that it was full of clichés and committed the most egregious of romance-novel sins: an unhappy ending.

4. INVASION OF THE SPACE INVADERS // MARTIN AMIS (1982)
liv4.jpg
British novelist Martin Amis took a jarring detour in 1982 when he authored this slightly tongue-in-cheek “guide” to the arcade games of the era, which was part gamer’s travelogue and part critical essay of the industry. The unlikely pairing of author and subject was enough to entice Steven Spielberg to write the introduction, but not enough for Amis to ever consider revisiting it: When a writer for The Guardian suggested it should resurface, Amis stared at him and offered no response at all.

5. SEX /// MADONNA (1992)
liv5.png
By the time Madonna committed to shooting a coffee table photography book of herself and models (including Vanilla Ice) in various compromising positions, the world had gotten fairly used to her provocative behavior. Nonetheless, when Warner Books released Sex in 1992, it promptly sold through half of its million-copy print run inside of a week. Intended as a limited-availability collector’s item, the publisher has never expressed interest in returning to it; BookFinder, which releases an annual list of the most sought-after out-of-print titles, regularly places the 132-page book at or near the top of the heap.

6. ENCYCLOPAEDIA BRITTANICA (1768-2012)
liv6.png
The venerable reference volume taxed its last particle-board bookshelf in 2012, when Encyclopaedia Brittanica, Inc. decided to cease publication of its analog information library. At 129 pounds, the $1395 collection sold just 8000 copies, a far cry from the 120,000 sets the company moved in 1990. The advent of online resources like Wikipedia and a prohibitive cost led Brittanica to focus on online strategies. A total of 15 volumes were released through 2010.

7. THE HOUSE WITHOUT WINDOWS // BARBARA NEWHALL FOLLETT (1927)
liv7.jpg
Book critic Wilson Follett’s love of words may have been hereditary: His daughter, Barbara, was consumed with them early on, pecking away at a novel at the age of eight. When she was 12, her father assisted her in completing The House Without Windows, a novel about a girl who disappears into the woods and finds companionship with animals. Follett passed the manuscript on to his contacts at Knopf, who published it to widespread acclaim in 1927.

In 1939, the former child prodigy was unhappily married. She left her home with a small amount of money and disappeared, never to be seen again. According to a relative who maintains a web presence for her work, Knopf has not acknowledged who might hold the copyright to the book. It remains available only via secondhand sellers.
 
Última edição:
Eu já li Rage, que foi editado no Brasil numa coletânea chamada Os Livros de Bachman - tinha também O Sobrevivente, The Long Walk e A Autoestrada. Eu achei um livro excelente, tenso que só. Até entendo os motivos de King, mas era um ótimo livro, com um ritmo dinâmico e que parecia ser um estudo daquele grupo fechado dentro da sala de aula.
 
Eu já li Rage, que foi editado no Brasil numa coletânea chamada Os Livros de Bachman - tinha também O Sobrevivente, The Long Walk e A Autoestrada. Eu achei um livro excelente, tenso que só. Até entendo os motivos de King, mas era um ótimo livro, com um ritmo dinâmico e que parecia ser um estudo daquele grupo fechado dentro da sala de aula.

Qual o nome dele na tradução?
Tenho um livro de contos do Richard Bachman em algum lugar, talvez tenha esse aí.
 
Tem um cara vendendo um livro sob esse pseudônimo do King num sebo-grupo daqui, não lembro do título, é por isso que ele tá cobrando 500 reais por ele, pela raridade de tais livros? Ou só alguns livros sob esse pseudônimo são caros?
 
Espero que a Suma de Letras publique novamente esse livro do Stephen King.
 
Espero que a Suma de Letras publique novamente esse livro do Stephen King.

vai depender do contrato do autor com a editora. se já venceu, acho pouco provável que ele assine de novo já que nem lá fora ele está autorizando. trocando em miúdos: eu não contaria com isso. é o tipo de coisa que só quando o cara morrer e os direitos ficarem por conta dos herdeiros que teremos alguma chance de ver circulando por aí novamente (porque se tem uma coisa que herdeiro faz bem é não respeitar os desejos do parente falecido, hehe)
 
Do que foi listado, a Enciclopédia Britânica foi sem dúvida algo épico, mas que infelizmente não resistiu a era Internet.

Nem por isso deixo de consulta-la quando vejo a edição mais recente da biblioteca que visito possui. Pra mim sempre será prazeroso folhear suas páginas. E pensar que em outros tempos muita gente fazia um grande financiamento para adquiri-la.
 
vai depender do contrato do autor com a editora. se já venceu, acho pouco provável que ele assine de novo já que nem lá fora ele está autorizando. trocando em miúdos: eu não contaria com isso. é o tipo de coisa que só quando o cara morrer e os direitos ficarem por conta dos herdeiros que teremos alguma chance de ver circulando por aí novamente (porque se tem uma coisa que herdeiro faz bem é não respeitar os desejos do parente falecido, hehe)

Minha esperança se deve tendo em vista que a Suma de Letras conseguiu adquirir os direitos de publicação de dois livros considerados raros no Brasil, pois há tempos não eram republicados; são eles Cujo e A Incendiária. Ambos serão lançados ainda este ano por aqui.
 
Minha esperança se deve tendo em vista que a Suma de Letras conseguiu adquirir os direitos de publicação de dois livros considerados raros no Brasil, pois há tempos não eram republicados; são eles Cujo e A Incendiária. Ambos serão lançados ainda este ano por aqui.

tá, você não entendeu o que eu quis dizer, vou tentar explicar melhor. como disse, depende dos direitos. esse é o ponto principal. a suma adquiriu os direitos de cujo e passará a republicá-lo. o caso de cujo era o seguinte: os direitos anteriormente pertenciam à record, que aparentemente publicou e depois perdeu o interesse de lançar reimpressões, tornando o livro "difícil de achar", raro. é algo que acontece com bastante frequência, vide o caso do breves entrevistas com homens hediondos do foster wallace. os direitos são da companhia, que lançou uma tradução em 2005 mas depois não reimprimiu mais. resultado: tinha gente vendendo o livro por 1300 reais no mercado livre. agora a companhia está lançando nova reimpressão, livro fica fácil de achar, perde o caráter de "raro". meio o que vai acontecer com cujo quando sair pela suma. mas note: é mera questão de interesse das editoras brasileiras em adquirirem o direito de publicação e de manter o livro não só no catálogo, mas também nas livrarias - não há o problema do autor simplesmente não querendo/autorizando novas publicações (como é o caso de rage).

entendido até aqui? ok, continuando. o negócio é o seguinte: os direitos de publicação têm prazo de validade. quando vence, a editora pode ter preferência na hora de renovar, mas se ela perder interesse em ter o livro no catálogo, outra editora pode comprar o direito. é provavelmente o que aconteceu com cujo.

agora, ao ponto importante (que tem a ver com o que eu disse anteriormente): se rage saiu por uma editora aleatória e o prazo dos direitos ainda não venceu, a tendência é que sim, ela possa publicar o livro novamente (afinal, contrato é contrato). mas, se tiver que renegociar, aí babaus: como o texto que a clara postou deixa claro, é de interesse do próprio autor manter o livro fora de circulação. se existir a necessidade de renegociar, vai bater de frente com o interesse dele e quem o representa obviamente não autorizará a publicação (sequer negociará). enfim, é por isso que, como disse antes, acho que as chances de ver o livro aí são bem baixas.

***

fui dar uma sondada e parece que rage saiu pela francisco alves, no fim da década de 80. é bem pouco provável que o direito ainda esteja valendo. de repente vale uma cutucada na editora para saber, vai que eles nem sabem que tem uma raridade no catálogo e que um monte de fã ficaria bem loco de ler o livro, né.

ps: achei uma edição a venda por 15 reais no ML >> http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-720317845-furia-rage-stephen-king-_JM eu não boto a mão no fogo por ser ml (e o cara colocou três capas diferentes do mesmo livro), mas de repente vale arriscar?
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo