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Bater em crianças é uma péssima ideia, dizem os cientistas – veja por quê

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
De acordo com os cientistas, bater em crianças não é uma boa ideia — eles afirmam que isso não somente causa problemas comportamentais, como também não dá resultados.

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Os pesquisadores da Universidade do Texas, em Austin, analisaram 50 anos de pesquisas sobre este método de disciplina, que envolveram mais de 160.000 crianças.

Eles descobriram que as crianças que foram espancadas eram mais desafiadoras e mais propensas a desobedecer aos pais — e não o contrário.

As crianças espancadas são mais propensas a comportamentos antissociais, a níveis mais elevados de agressividade e a desenvolver problemas mentais.

Andrew Grogan-Taylor, da Universidade de Michigan, declarou: “Apanhar produz o efeito oposto ao que os pais geralmente esperam obter.”

Elizabeth Gershoff, da Universidade do Texas, em Austin, afirmou: “Descobrimos que o espancamento estava associado a resultados prejudiciais não intencionais e que não estava associado à obediência mais imediata ou a longo prazo, que é o resultado que os pais pretendem obter quando disciplinam seus filhos.”

Fonte
 
Cara, não sei se foi a tradução, mas aí não fala em bater na criança como punição, existe sim uma grande diferença entre um e outro.

Eu e minhas irmãs apanhamos muito quando crianças e não apresentamos sinais de agressividade e temos grande respeito por nossos pais. Tal conduta foi comum entre meus primos e primas e também nada foi notado. Mas agora nós jamais fomos espancados.

Pessoas espancadas tendem a ser mais agressivas como forma de proteção.

E necessário verificar no estudo (que parece ser um estudo bem sério), como eles classificam a punição, o que é o espancamento aí citado.



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é problema de tradução. passar "spanking" para "espancar", um falso cognato. spanking envolve a ideia de punição, está muito mais próximo à palmada do que do espancamento (ou pelo menos do sentido que atribuímos à palavra com maior frequência).
 
Eu não acho que palmadas precisem necessariamente ser abolidas. A maioria dos nossos pais certamente levou umas boas palmadas (ou varinhas de marmelo nas canelas) e não virou delinquente por isso.

Maaaas eu acho que existem maneiras muito mais inteligentes e sutis de se buscar educar e eventualmente punir. Recorrer à palmada tende a demonstrar nossa impaciência e falta de imaginação pra lidar com os momentos de insubordinação/teimosia/etc das crianças. Tendemos a reproduzir uma prática sem nos darmos ao trabalho de pensar em alternativas que possam ser ao menos tão boas quanto, e que não recorreram a um castigo físico.
 
A @Amanda Hammond pensa mais assim. Tende a dar castigo e conversar.

Mas na real isso vai muito de se é reincidência, se a criança não aceitou/se deu bem com o castigo e repete o erro, aí precisa de uma palmada na bunda e mais uma bronca sim.

E claro, do que a criança fez. Tem hora que você toma um susto tão grande que nem pensa antes do tapa. Tipo meter a mão na tomada, tentar mexer na panela quente, etc. :think:
 
Eu não acho que palmadas precisem necessariamente ser abolidas. A maioria dos nossos pais certamente levou umas boas palmadas (ou varinhas de marmelo nas canelas) e não virou delinquente por isso.

Maaaas eu acho que existem maneiras muito mais inteligentes e sutis de se buscar educar e eventualmente punir. Recorrer à palmada tende a demonstrar nossa impaciência e falta de imaginação pra lidar com os momentos de insubordinação/teimosia/etc das crianças. Tendemos a reproduzir uma prática sem nos darmos ao trabalho de pensar em alternativas que possam ser ao menos tão boas quanto, e que não recorreram a um castigo físico.

Concordo totalmente.
Na maioria das vezes os pais batem pra extravasar raiva acumulada tbm, o que não surte nenhum efeito bom para ambos os lados.
Aqui em casa eu converso muitooooo e sempre que acontece de precisar dar uma palmadinha faço pela representatividade daquilo, sem força, com uma justificativa para elas entenderem que passaram dos limites e jamais quando eu estiver irritada com a situação. Funciona muito bem pra mim e pra elas.
 
Última edição:
é problema de tradução. passar "spanking" para "espancar", um falso cognato. spanking envolve a ideia de punição, está muito mais próximo à palmada do que do espancamento (ou pelo menos do sentido que atribuímos à palavra com maior frequência).
Foi o que pensei, pq agora a pesquisa faz muito mais sentido.


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Palmada não é solução pra tudo, mas também longe de ser uma punição abominável que deve ser extinta a todo custo por decreto como querem alguns. O que é preciso é apenas ter bom senso, pois pra cada situação existe uma punição mais adequada.
 
Tomás responde: É permitido aos pais bater nos filhos? :chibata:
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Parece que não é permitido aos pais bater no filhos:

1. Com efeito, o Apóstolo escreve: “Vós, pois, não exciteis à ira vossos filhos” (Ef 6, 4). Ora, os açoites excitam mais a ira, e são mais graves do que as ameaças. Logo, os pais não devem bater nos filhos.
2. Além disso, o Filósofo declara: “A palavra paterna é só para advertir, não para coagir”. Ora, bater é uma forma de coação. Logo, os pais não devem bater em seus filhos.
3. Ademais, a cada um é permitido corrigir o outro. É uma esmola espiritual, como já se explicou. Se é lícito aos pais bater em seus filhos para os corrigir, de maneira semelhante, todos poderiam bater em qualquer um. O que é evidentemente falso. Logo, também a premissa.

EM SENTIDO CONTRÁRIO, está escrito no livro dos Provérbios: “Quem poupa a vara, odeia seu filho (13, 24). E, mais longe: “Não deixes de corrigir o menino, porque se o fustigas com a vara, ele não morrerá. Tu o fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno”.

Como a mutilação, as pancadas fazem mal ao corpo, mas de maneira diferente. Enquanto a mutilação priva o corpo de sua integridade, as pancadas causam apenas uma sensação de dor, o que é um dano menor. É interdito causar um dano a outrem, a não ser como castigo para o bem da justiça. Ora, alguém só pune justamente a quem está sob sua jurisdição. Portanto, apenas aquele que tem autoridade poderá bater em um outro. E uma vez que o filho está sujeito ao pai, o pai pode bater no filho, em vista de o corrigir e formar.

Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. Sendo apetite de vingança, a cólera é sobretudo provocada quando alguém se considera injustamente lesado, como explica o Filósofo. Se, portanto, se prescreve ao pais que não excitem os filhos à cólera, não lhes é proibido baterem neles para os corrigir, mas somente o fazerem sem moderação.
2. Um poder maior implica uma maior força coercitiva. Sendo a cidade uma comunidade perfeita, o seu príncipe tem o pleno poder coercitivo. Porém, o pai, que está à frente de uma comunidade doméstica, sociedade imperfeita, têm um poder coercitivo imperfeito, impondo penas mais leves, que não causam dano irreparável. Tal é a palmada.
3. A todos é lícito corrigir a quem o queira aceitar, Mas impor uma correção a quem a recusa, cabe somente àquele que tem o encargo do outro. Nesse encargo se inclui o castigar com a palmada.

Suma Teológica II-II, q.65, a.2
 

Anexos

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Sou a favor de uns tapinhas, principalmente fora de hora de raiva e explicando, com MUITA clareza, pq está passando por aquilo.

Especial e principalmente qdo as crianças batem nas outras. Pega a mão dele/a e dá um tapa. "Dói, não dói? No amiguinho tbm. Não bata mais!"

Agora, passou dos 10/12 anos acho errado bater pq já está maior e já entende bem as coisas. Se começar com "artes" de aborrescente, deixa um mês inteiro sem internet, celular, festinhas e afins. Fez escândalo? Dobra o castigo.

Claro q sou contra espancar, o que já entra no âmbito da violência.
 
E a imagem que ilustra a notícia, também né, puta merda. Uma velha que é a cara do capiroto batendo no popô do anjinho loiro. Só pra induzir ao asco subliminarmente. :lol:
 

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