Este tópico não foi aberto com a intenção de discutir se o impeachment da Dilma é correto do ponto de vista dos Direitos Político e da Constituição.
Não é pra falar mal ou bem do PT ou de qualquer outro partido.
É sobre uma dúvida que vem me acompanhando já faz um ano pelo menos e se intensificou nos últimos meses.
Uma democracia jovem e frágil como a brasileira, corre o risco de se quebrar em mais um golpe militar?
Estamos à beira de um colapso social, uma divisão irremediável e, como disse o jornalista norte americano Glenn Greenwald, brincando com instrumentos democráticos como o impeachment, o que poderia ser fatal?
Segue algumas declarações e opiniões sobre o tema.
Fiquem à vontade para postar outras do tipo, já que mostro apenas as que lembro de ter visto, mas sei que existem outras.
======================================
O comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, refutou hoje (19/04/16) a possibilidade de intervenção das Forças Armadas no país em decorrência da atual crise política. A declaração foi feita em palestra sobre o Dia do Exército, no Centro Universitário de Brasília (UniCeub).
“As Forças Armadas não existem para fiscalizar governo nem para derrubar governos. Temos que contribuir para a legalidade, dar condição para que as instituições continuem trabalhando e encontrem caminhos para superar o que estamos vivendo. Vimos que os embates [políticos] têm sido acirrados, mas as instituições estão funcionando”, disse.
Fonte
"Uma preocupação óbvia é que esses protestos (contra e pró-governo), se saírem do controle, poderiam degenerar em violência desenfreada e no risco de intervenção pelas Forças Armadas", diz o jornal, um dos principais da Grã-Bretanha, no editorial intitulado "A visão do Observer para o Brasil".
Fonte
A BBC traz nesta quinta-feira (24/03/2016) uma entrevista com o professor norte-americano James N. Green, assinada por João Fellet, que faz um paralelo entre o golpe de 1964 e o atual momento político do país. A reportagem lembra que, ao derrubar o presidente João Goulart e assumir o poder em 1964, os militares diziam agir para livrar o Brasil do comunismo e da corrupção.
Para o professor norte-americano James N. Green, que pesquisa a história brasileira há mais de 30 anos, os mesmos argumentos têm sido evocados por muitos dos que agora defendem o impeachment de Dilma Rousseff.
Professor de história moderna da América Latina e Diretor da Iniciativa Brasil da Brown University, em Rhode Island (EUA), Green afirma que desta vez o movimento não busca levar os militares ao poder, mas entregá-lo ao PMDB e PSDB.
Fonte
Não é pra falar mal ou bem do PT ou de qualquer outro partido.
É sobre uma dúvida que vem me acompanhando já faz um ano pelo menos e se intensificou nos últimos meses.
Uma democracia jovem e frágil como a brasileira, corre o risco de se quebrar em mais um golpe militar?
Estamos à beira de um colapso social, uma divisão irremediável e, como disse o jornalista norte americano Glenn Greenwald, brincando com instrumentos democráticos como o impeachment, o que poderia ser fatal?
Segue algumas declarações e opiniões sobre o tema.
Fiquem à vontade para postar outras do tipo, já que mostro apenas as que lembro de ter visto, mas sei que existem outras.
======================================
O comandante-geral do Exército, general Eduardo Villas Bôas, refutou hoje (19/04/16) a possibilidade de intervenção das Forças Armadas no país em decorrência da atual crise política. A declaração foi feita em palestra sobre o Dia do Exército, no Centro Universitário de Brasília (UniCeub).
“As Forças Armadas não existem para fiscalizar governo nem para derrubar governos. Temos que contribuir para a legalidade, dar condição para que as instituições continuem trabalhando e encontrem caminhos para superar o que estamos vivendo. Vimos que os embates [políticos] têm sido acirrados, mas as instituições estão funcionando”, disse.
Fonte
"Uma preocupação óbvia é que esses protestos (contra e pró-governo), se saírem do controle, poderiam degenerar em violência desenfreada e no risco de intervenção pelas Forças Armadas", diz o jornal, um dos principais da Grã-Bretanha, no editorial intitulado "A visão do Observer para o Brasil".
Fonte
A BBC traz nesta quinta-feira (24/03/2016) uma entrevista com o professor norte-americano James N. Green, assinada por João Fellet, que faz um paralelo entre o golpe de 1964 e o atual momento político do país. A reportagem lembra que, ao derrubar o presidente João Goulart e assumir o poder em 1964, os militares diziam agir para livrar o Brasil do comunismo e da corrupção.
Para o professor norte-americano James N. Green, que pesquisa a história brasileira há mais de 30 anos, os mesmos argumentos têm sido evocados por muitos dos que agora defendem o impeachment de Dilma Rousseff.
Professor de história moderna da América Latina e Diretor da Iniciativa Brasil da Brown University, em Rhode Island (EUA), Green afirma que desta vez o movimento não busca levar os militares ao poder, mas entregá-lo ao PMDB e PSDB.
Fonte
Última edição: