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A Subestimada E Fascinante Umbar.

Tar-Mairon

DARK LORD AND LOVING DAD
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Falemos sobre a grande cidade-estado, fundada pela facção númenoreana Homens-do-Rei, no litoral de Harad.

Tenho para mim que sua história é uma das grandes histórias não contadas por Tolkien.

Como terá sido a sua transição da adoração a Melkor à veneração a Sauron?

Fuinur e Herumor, os quais, muito provavelmente, tinham vínculos com Umbar, chegaram à proeminência entre os haradrim por meio de casamentos com mulheres sulistas? Que tipo de aventureiros os dois seriam? Mercenários, caçadores de escravos?

Será que estes casamentos interraciais tornaram-se corriqueiros à medida que o culto a Sauron conquistava adeptos e as circunstâncias políticas e econômicas se tornavam favoráveis a eles, já que os haradrim, ao que tudo indica, eram arraigadamente seus devotos?

Seriam os dúnedain desta cidade-estado mais cosmopolitas e bem menos avessos à miscigenação do que os seus equivalentes de Arnor e Gondor?

Beruthiel (aquela dos gatos) seria uma nobre descendente tanto de númenoreanos quanto de sulistas?

Há quem compare o império marítimo de Umbar a Cartago . Pois bem, como você acha que seria esta cidade-estado?

Para inspirar:

port_w_kartaginie


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Última edição:
Pelo que se conta, os "altos homens decaídos" de Númenor (amigos do Rei) na terra mortal tiveram um processo de mistura e perda de identidade bem mais rápido que os seguidores de Elendil. Ou seja, eu seria capaz de supor que a influência deles após a destruição da ilha quase imediatamente os lançou ao nível de homens médios (como Rohan) e até abaixo disso e seu poder se esfacelou a exceção daqueles que ganharam os anéis.

Por todo esse tempo as regiões sulistas e a leste devem ter sido cidades quase independente, cruéis, de mercenários, com apoio comprado por dinheiro, escravos e comércio.

Quer dizer, enquanto Gondor e Arnor desfrutaram da administração de um ex-conselheiro do rei de Númenor (Elendil) os rebeldes sabiam que o melhor de seus recursos políticos havia partido com o seu líder para combater Aman.

Que é quando Sauron costura as alianças de poder dos anéis e eles se tornam essenciais para unificar as tribos e desgarrados.
 
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Mas será que esta perda de identidade (até porque a longevidade tripla/quíntupla, em relação aos humanos da Terra-Média, dos Homens do Rei/Númenoreanos Negros, descendentes de Elros ou não, já havia ido para o vinagre pois tinha começado a diminuir muito antes da queda da grande ilha) não levou a uma cultura mais vigorosa (e a lindas morenas de olhos claros, tributo à Patroa :grinlove:), capaz de reinventar-se?

Pelo pouco que Tolkien colocou no papel sobre ela, podemos concluir que, mesmo tendo sido conquistada por Gondor durante certo tempo, Umbar, não apenas conseguiu libertar-se, como nunca experimentou uma decadência tão completa como a que se abateu sobre a sua rival. Para não falar de Arnor, neste caso, o Rei-Bruxo apenas deu o tiro de misericórdia em um moribundo.

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Última edição:
Conta-se que Gondor juntamente do pequeno remanescente de Arnor mesmo na decadência tinham sangue mais próximo dos altos homens herdeiros da amizade com elfos e Poderes que todos os outros povos (Umbar, Harad, etc...).

Isso porque Umbar havia sido fundada em tempos menos maus, porém caiu sob o jugo dos homens do rei e seu destino parece ter sido atraído pelo destino de Númenor como ocorreu com Doriath quando atraído para o destino de Arda. Em Tolkien o destino do sangue élfico define a ascensão e aqueles que estavam na profecia de perpetuação seriam os descendentes de Luthien (filhos de Aragorn).

Já Gondor e Arnor foram projetadas do zero (diferente do velho porto de Númenor) com vistas a formarem nação diferente das regras dos dias decadentes de Númenor.

É então quando Aragorn vira rei e depois morre que somem todos os relatos (incluindo Gondor e Umbar) e se preserva apenas a semente oculta. Nessa época todos os homens já eram "homens médios" mas uma linhagem permaneceria sempre.

A partir da quarta-era todos os povos humanos começam a evoluir sem depender tanto do laço élfico com o destino. Nesse sentido penso que os descendentes dos sobreviventes de Umbar aos cataclismas que viriam realmente podem ter começado uma nova história, mais livre, etc...
 
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Falemos sobre a grande cidade-estado, fundada pela facção númenoreana Homens-do-Rei, no litoral de Harad.

Tenho para mim que sua história é uma das grandes histórias não contadas por Tolkien.

Como terá sido a sua transição da adoração a Melkor à veneração a Sauron?

Fuinur e Herumor, os quais, muito provavelmente, tinham vínculos com Umbar, chegaram à proeminência entre os haradrim por meio de casamentos com mulheres sulistas? Que tipo de aventureiros os dois seriam? Mercenários, caçadores de escravos?

Será que estes casamentos interraciais tornaram-se corriqueiros à medida que o culto a Sauron conquistava adeptos e as circunstâncias políticas e econômicas se tornavam favoráveis a eles, já que os haradrim, ao que tudo indica, eram arraigadamente seus devotos?

Seriam os dúnedain desta cidade-estado mais cosmopolitas e bem menos avessos à miscigenação do que os seus equivalentes de Arnor e Gondor?

Beruthiel (aquela dos gatos) seria uma nobre descendente tanto de númenoreanos quanto de sulistas?

Há quem compare o império marítimo de Umbar a Cartago . Pois bem, como você acha que seria esta cidade-estado?

Para inspirar:


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Creio que Umbar teria pouca relação (opinião que carece de muita informação ainda) com Cartago, uma vez que tanto Roma e Cartago desenvolveram-se quase que no mesmo período, e o período de pirataria a partir da inimiga de Roma por exemplo foi muito curto até, é interessante lembrar que essa pirataria no mediterrâneo vai durar até o início do século XIX, tendo bases da Líbia até o Marrocos, o próprio Júlio César¹ foi capturado por estes. Quando Roma é invadida pelas tribos germânicas e orientais um desses grupos, os "Vândalos" vão migrar liderados por Genserico exatamente para o norte da África, até que em 455 d.c Roma é saqueada novamente por povos da região de Cartago.

Acho que por ser "uma grande história não contada" foi até algo intencional por parte de Tolkien, se Gondor desprende-se mais recursos do que já havia feito a levaria a exaustão completa, se não me engano foi no período posterior a guerra civil de Gondor que Umbar cai definitivamente aos domínios dos Sulista não? Se assim for ja estava basante exaurida. E até lembraria os atos de vingança de Roma contra Cartago, onde levaram até as pedras das ruas dessa cidade e salgaram os campos para nada crescer lá (região estéril até hoje), assim um conflito ainda maior entre Gondor e o sul seria na prática atos de violência desnecessários, algo que Tolkien não gostava de retratar.

Me abstenho de comentar mais pois tenho pouco conhecimento sobre essa parte final da Terra Média.

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¹ Segundo reza a lenda os obrigou recitar poemas e fazer peças de teatro quando estava sob sequestro dos piratas :lol::lol:
 
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Sim, @Placebo, foi a partir da Contenda das Famílias ("The Kin-Strife") que a decadência de Gondor tornou-se evidente. Após o fim desta guerra civil, os clãs derrotados buscaram asilo junto aos umbarianos. Os descendentes destes nobres de Gondor tornaram-se os Corsários de Umbar, os quais eram especializados em realizar incursões, em áreas costeiras e ribeirinhas do território gondoriano, para a captura de escravos.

Óbvia referência aos Piratas da Berbéria.

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