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Fui muito perseguida na web, conta a 'dona' do bolo na garrafa de Coca-Cola

Fúria da cidade

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Jane Maria Loures sonhava em escrever um livro de receitas. Queria compartilhar com outras pessoas as delícias simples que aprendeu a preparar com a mãe e a avó em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais, onde ela sempre morou.

Cozinheira há 53 anos, ela nunca conseguiu ter uma obra publicada, mas a vontade de ensinar receitas persistia. Um filho, então, a inscreveu no YouTube e a convenceu a montar um canal. Desde 2013, ela usa o site para ensinar como fazer brigadeirão no forno, empadão de frango, pudim de pão, coxinha, estrogonofe de carne e, em sua produção mais polêmica, que vem intrigando a internet nesta semana, um bolo prestígio feito dentro de uma garrafa de Coca-Cola.

No filme, a aposentada, que prefere não revelar a idade, ensina a cortar o recipiente pet, revesti-lo internamente com chocolate ("aquele mesmo do ovo de Páscoa"), depois cobrir uma camada de creme de coco e em seguida adicionar o bolo, assado previamente.

epois um tempo de geladeira, o invólucro de plástico é retirado com a ajuda de uma tesoura e pronto. Tem-se um bolo gelado com formato de garrafa.


Reprodução/Youtube
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Jane Loures explica como preparar o bolo de prestígio na garrafa de Coca-Cola

"Agora nos Estados Unidos estão usando nas festas de fim de ano, está sendo moda, algo mais decorativo, mas eu vi gente fazendo só com a metade da garrafa. Aí eu quis fazer ele inteiro", contou a mineira, por telefone, à Folha.

O passo a passo da delícia calórica já teve mais de 630 mil visualizações no site.
No total, o canal da mineira tem 266 mil inscritos e mais de 34 milhões de acessos, cifras nada desprezíveis para uma produção absolutamente caseira: ela escolhe as receitas, reúne os ingredientes de casa ou compra no supermercado e depois é filmada pelo filho. "Ele é meu maior incentivador. Sabe que a minha paixão é compartilhar receitas", conta ela.

Questionada se vê a si mesma como uma "Palmirinha da internet", diz que não. "Estou muito longe de ser como ela. Eu não me comparo, e meus ídolos culinários são mesmo minha mãe e minha avó."

O TERROR DOS COMENTÁRIOS

O sucesso, entretanto, também tem seu preço. Sem muita vivência com a internet e a recorrente agressividade das redes sociais, ela também teve de aprender a lidar com as críticas.
"Fui muito perseguida pelo meu sotaque, porque eu falo 'fugão', 'tumate'. Tem gente que diz que tem dó das minhas panelas. Elas são simples, do dia a dia, não são novas", afirma. "No Facebook, no princípio, tinha muita gente debochando. Tem muita gente ruim."

Ela conta que, uma vez, um chef postou um comentário em um vídeo caçoando por ela ter quebrado o macarrão antes de colocá-lo na panela –o homem chamou aquilo de "sacrilégio", conta Jane. "Mas as minhas dicas são para a dona de casa, e a maioria não tem panela de macarrão, grande, então tem que quebrar mesmo."

Hoje, ela não se importa. Sente que presta um serviço importante –o foco do canal são pessoas que não entendem muito de cozinha, mas, por algum motivo, como ter saído da casa dos pais, precisam se virar na cozinha. Ela já livrou muita gente de sobreviver a base de miojo.
"Tem gente que comenta: 'Agora, vendo o seu canal, meu casamento melhorou, o maridão está gostando da comida. Fico satisfeita, dá uma sensação de ser útil."

CONTATO

Às vezes, ela fica até de madrugada aprovando comentários e recolhendo pedidos de receitas: tem gente que pede dicas para o almoço de domingo, para uma data especial, para surpreender o amado. "Amo os seguidores."

Uma das receitas das quais mais se orgulha é de um pastel feito com pão de forma: abre-se a massa com uma garrafa ou um rolo, depois acrescenta-se o recheio desejado. Pode ser assado ou frito. "Se você não falar que é de pão, vão dizer que é de massa mesmo", gaba-se.

Na era dos youtubers milionários, Jane ainda engatinha no quesito faturamento: diz que o dinheiro que ganha com publicidade nos vídeos é suficiente para, no máximo, bancar os custos de produção –está em busca de parcerias.

Ela não parece se importar muito. "É por amor, não é por dinheiro. Sou muito simples e gosto do jeito que sou. Gosto de cozinhar mesmo."

fonte
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Pode parecer estranho um bolo dentro da garrafa, mas a ideia funciona!
 
Ela conta que, uma vez, um chef postou um comentário em um vídeo caçoando por ela ter quebrado o macarrão antes de colocá-lo na panela –o homem chamou aquilo de "sacrilégio", conta Jane. "Mas as minhas dicas são para a dona de casa, e a maioria não tem panela de macarrão, grande, então tem que quebrar mesmo."
Dá para fazer çim abiguinha, coloque o marrão inteiro na panela, com a água fervendo, mesmo que um pedaço fique de fora, e a medida que o macarrão vai cozinhando, ele vai amolecendo e descendo. Coloque óleo na água para ele não grudar.


Hoje, ela não se importa. Sente que presta um serviço importante –o foco do canal são pessoas que não entendem muito de cozinha, mas, por algum motivo, como ter saído da casa dos pais, precisam se virar na cozinha. Ela já livrou muita gente de sobreviver a base de miojo.
"Tem gente que comenta: 'Agora, vendo o seu canal, meu casamento melhorou, o maridão está gostando da comida. Fico satisfeita, dá uma sensação de ser útil."
<3
 
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Reactions: Bel
Alguma blindagem tem sido uma política de sobrevivência nos dias de hoje. Não compensa querer agradar todo mundo da internet. Em empresas as caixas de sugestões são pouco eficazes e sujeitas a guerra de ciúmes, por isso há quem tome medidas:

-Abrir um blog/site pessoal específico separado aonde seja possível ter controle total sobre o sistema de moderação de comentários. Facebook se limitaria a fazer os contatos e propagandas e redirecionar para o domínio dela. Se quiser deixar só os comentários positivos é opção da pessoa. A rapidez da rede social pode ser um entrave durante campanhas negativas.
-Bloquear os comentários dos vídeos nas contas externas tipo Youtube focando comentários na página pessoal (aonde são postados os vídeos).
-Definir uma área no site com política de uso e objetivos (vídeos caseiros, experiências culinárias, etc...).

Tem aparecido muita gente folgada em blogs e páginas pessoais usando a casa virtual de outra pessoa pra se promoverem. Essas pessoas precisam ou tomar um gelo (demora na aprovação de comentários) ou terem comentários negados pois são "visita" e não tem esse direito todo que acham que tem pra comentarem.
 
Hoje, ela não se importa. Sente que presta um serviço importante –o foco do canal são pessoas que não entendem muito de cozinha, mas, por algum motivo, como ter saído da casa dos pais, precisam se virar na cozinha. Ela já livrou muita gente de sobreviver a base de miojo.
"Tem gente que comenta: 'Agora, vendo o seu canal, meu casamento melhorou, o maridão está gostando da comida. Fico satisfeita, dá uma sensação de ser útil."

CONTATO

Às vezes, ela fica até de madrugada aprovando comentários e recolhendo pedidos de receitas: tem gente que pede dicas para o almoço de domingo, para uma data especial, para surpreender o amado. "Amo os seguidores."

Ah, que fofa! =]
Vou seguir o canal dela.
 
Ainda não tinha visto o vídeo pq achava que era zueira, mas agora vi e simpatizei com a velhinha <3
 
Como tem gente retardada por aí. Ir xingar a mulher porque não usa panela nova ou seja lá porque for. Perder tempo pra ir xingar ou zoar quem nem conhece. Eu não assisto canais desse tipo, mas a ideia é muito boa e útil. Mais útil que canal de youtuber metido a diferentão.
 

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