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Claudia Leitte terá R$ 5,8 mi da Lei Rouanet; Rita Lee e Detonautas também estão na lista

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Claudia Leitte, Rita Lee, Humberto Gessinger e a banda Detonautas estão na lista dos artistas autorizados a captar recursos, via Lei Rouanet, para a realização de projetos, shows e gravações de DVD.

A cantora do sucesso "Largadinho", porém, foi a maior beneficiária na lista divulgada pelo Ministério da Cultura (MinC) nesta semana. Claudia Leitte foi autorizada a captar R$ 5,8 milhões para a turnê de doze shows que fará nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, entre maio e julho deste ano.

Ao UOL, a assessoria de imprensa de Claudia Leitte afirmou que a verba solicitada vai servir para levar os shows da cantora para cidades que não possuem "condições de bancar grandes eventos alicerçados apenas na cobrança de ingressos".

"A intenção é levar as apresentações para praças onde seria inviável pensar num show do porte de Claudia Leitte, com todos os custos inerentes a um evento dessa dimensão", afirmou a assessoria.

A lista do MinC autoriza o contemplado a buscar incentivos de empresas em troca de abatimento de impostos, o que sempre gerou polêmica quando envolve nomes de artistas conhecidos e populares.

Em 2011, Maria Bethânia chegou a receber protestos na internet por estar envolvida em um projeto de um blog de poesia – autorizado, na época, a captar R$ 1,3 milhão, via Lei Rouanet.

A cantora Rita Lee, que anunciou a aposentadoria dos palcos em 2012, terá incentivo de pouco mais de R$ 1,8 milhão para apresentações e gravação de DVD.

O ex-vocalista da banda Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger, é outro contemplado: ele terá pouco mais de R$ 1 milhão para gravar um DVD em comemoração aos 50 anos de vida.

Já o grupo Detonautas recebeu a autorização prévia de R$ 1,08 milhão para um projeto.

Artistas e projetos de artes cênicas e visuais também foram contemplados via Lei Rouneut, como a segunda etapa de restauro da Catedral Metropolitana de Vitória (ES), o 23º Festival de Inverno da UFPR, a exposição "Memórias Femininas da construção de Brasília", e a publicação do livro "Aeroporto Santos Dumont - História e Patrimônio Arquitetônico". A lista completa de projetos aprovados pode ser consultada no site do MinC.

* com informações da EBC
fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/r...ta-lee-e-detonautas-tambem-estao-na-lista.htm

Mais artistas que não irão falar mal do governo.
Realmente é impressionante o que fazem com as verbas ainda mais em tempos de crise, como agora.
Enquanto isso vamos trabalhar porquê temos que bancar a farra.

Destaque:

Ao UOL, a assessoria de imprensa de Claudia Leitte afirmou que a verba solicitada vai servir para levar os shows da cantora para cidades que não possuem "condições de bancar grandes eventos alicerçados apenas na cobrança de ingressos".


Realmente o que uma cidade sem infraestrutura precisa é do show da Cláudinha.
 
Diretor global já pega pra fazer filme com o nome da Globo, agora artistas milionários também pega pra "bancar show para pobre". Depois todo mundo reclama que o imposto é caro e vai fazer compra em Miami.
 
A lei federal não menciona se o artista é consagrado ou não. Seria o caso mudar o texto da Lei Rouanet. Todo ano é essa mesma ladainha.Claúdia Leite, aff.
 
Essa verba deveria servir para manter artistas com importância social/cultural que estejam sem apoio de patrocinadores, não para pingar na fortuna de Cláudia Leitte e cia.
 
o difícil é definir a tal da importância, né. aqui e ali aparece uma notícia envolvendo um famoso, mas vocês já tiveram a curiosidade de ver mais pessoas/empresas autorizadas a captar recursos em 2013 (ano da notícia postada pelo fcm)? rock in rio, 11 milhões. time for fun, 14 milhões pra montar o rei leão, com outros 13 milhões para a temporada 2014. eu acho que talvez a linha de corte devesse ser: é um projeto para promover a cultura ou para lucrar com a cultura? porque o rei leão tinha ingresso na casa dos 290 reais pelo que andei pesquisando. eu acho que o dinheiro seria melhor aplicado se em projetos como na fundação cultural de curitiba, que promove cursos, por exemplo. agora, captar a grana pra fazer evento com ingresso mega caro? tenso.
 
Verdade, dava até para tirar esse critério da importância, já que é subjetivo demais. Tinha que levar em consideração a necessidade do projeto para se manter (a falta de patrocinadores). Frequentemente isso está ligado ao que você falou, Joy, mas eu não seria tão radical: acho que o Estado poderia apoiar iniciativas que também visassem ao lucro, desde que demonstrada a necessidade (falta de apoio privado) e estabelecidas contrapartidas, como a exigência de que seja acessível à comunidade.
 
Se não tem patrocinadores, vai ver é pq não tem público. É claro, sempre é possível argumentar que os patrocinadores são míopes (embora eu ache um argumento meio fraco, mas tá valendo) em relação ao potencial de algum artista ou então que o público precisa de alguma forma ser apresentado a determinados conteúdos culturais para passar a demanda-los.

Sobre o comentário acima, se o projeto dá lucro, pq não teria patrocinadores?
 
Não sei se é uma regra absoluta, viu @Grimnir. Eu citei há pouco um exemplo no Facebook: a Orquestra Sinfônica da Bahia, à míngua, mesmo com um público razoável e ingressos bastante acessíveis, a 10/20 reais. "Dar lucro" não precisa ser um Rock in Rio da vida, mas o suficiente para incentivar os integrantes (no caso, os músicos) a permanecer. Não dá pra se garantir só com projetos filantrópicos. No geral eu concordo com o mercado regulando os nichos profissionais, mas quando se trata de incentivo cultural acho que dá pra dar uma forcinha.
 
Última edição:
só lembrando que a lei não tem só a ver com apresentação de música. livros, periódicos (o jornal de literatura que assino está na lista de 2014), festivais de teatro, de dança, de cinema, festa do chopp, celebrações de natal, ano novo na paulista (quase 5 milhões em 2014), ano novo em copa (7 milhões em 2014), restauração de prédios de valor histórico e até escolas de samba estão lá na lista do minc (aliás, meio estranho isso de escola de samba, não? a mocidade aparece na lista com mais de 5 milhões, aí tem são clemente com 1 milhão e grande rio com 4 milhões).

se bem que eu acho que estamos andando em círculos aqui. o que o governo faz é dizer que ok, o projeto x foi liberado para captar y reais. mas quem bota a grana mesmo são as empresas, então no final das contas o que rola é empresa patrocinando algo relacionado à cultura, com a diferença que com a lei rouanet as empresas que patrocinam não ganham só "visibilidade da marca", mas um descontinho maroto nos impostos. :think:
 
Não sei se é uma regra absoluta, viu @Grimnir. Eu citei há pouco um exemplo no Facebook: a Orquestra Sinfônica da Bahia, à míngua, mesmo com um público razoável e ingressos bastantes acessíveis, a 10/20 reais. "Dar lucro" não precisa ser um Rock in Rio da vida, mas o suficiente para incentivar os integrantes (no caso, os músicos) a permanecer. Não dá pra se garantir só com projetos filantrópicos. No geral eu concordo com o mercado regulando os nichos profissionais, mas quando se trata de incentivo cultural acho que dá pra dar uma forcinha.

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