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Notícias Empresário planeja a 'Champions League das Américas' para movimentar R$ 2 bilhões

Fúria da cidade

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Um torneio entre 64 clubes disputado pelas Américas do Sul, Central e do Norte. Um torneio para bater de frente com a Champions League e movimentar cerca de R$ 2 bilhões.

Este é o sonho do empresário italiano Riccardo Silva, co-fundador da MP & Silva, empresa detentora de direitos de transmissão de grandes eventos, que planeja criar uma competição revolucionária, que multiplicaria por cinco o rendimento anual da Concacaf Champions League e da Copa Libertadores somadas.

"A possibilidade de termos times dos Estados Unidos competindo contra alguns dos melhores times do Brasil e Argentina pode ajudar a elevar a qualidade do jogo a um patamar bem alto", disse o empresário ao jornal Sports Business Daily.

"As Américas também têm uma população 30% maior que a Europa, o que mostra o potencial comercial da ideia", completou.

Apesar dos números e planos apresentados, a competição ainda não tem previsão para sair do papel. Entretato, Silva afirmou que a sua empresa já se encontrou e ouviu pedidos de grandes clubes da América do Sul, dentre eles o Flamengo e o Corinthians.

Para planejar futuros encontros com representates das ligas dos Estados Unidos e também do México, o ex-comissário da NFL, Paul Tagliabue, foi recrutado para assessorar o projeto. Cartola do futebol americano entre 1989 e 2006, Tagliabue considera o momento bom para uma ideia como esta.

"A ideia dos melhores clubes do futebol norte-americano competirem contra os sul-americanos vem no exato momento em que o futebol cresce fortemente no mercado dos Estados Unidos", disse.

"O futebol do continente é conhecido por sua tradição e grande legião de torcedores, mas uma liga sólida para unir o grande jogo das Américas não existia até agora".

Os recentes escândalos que atingiram os dirigentes da Conmebol e da Concacaf não desencorajam Riccardo Silva. Ao invés de ver tudo isso como um problema, ele acredita que sua ideia se faz ainda mais necessária.

"Se os times querem jogar uma competição e as emissoras querem transmitir isso, eu não vejo razão para alguém barrar. É claro, tudo precisa estar em seu lugar e tudo precisa funcionar para todo mundo, mas se você olhar as oportunidades que isso pode criar para todas as partes envolvidas, isso faz todo sentido", afirma Silva, que ainda diz acreditar que o torneio pode mudar radicalmente o esporte em todo o continente.

"Quando você vê o dinheiro que pode estar envolvido e o que isso vai render aos clubes, nós acreditamos que esta pode ser uma reviravolta para o futebol no continente", finalizou.

fonte

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Sonhar é livre!

Quero só ver como equacionar as longas distâncias num continente tão extenso de norte a sul.
E por mais que tenham dinheiro os times dos EUA ainda vivem de refugos em fim de carreira da Europa.
 
Caro Fúria, eu acho a ideia de uma competição como essa interessante, embora ainda seja inviável. Pode ser que esse projeto se concretize para a próxima década, quem sabe...

Mas acho que é a tendencia para o futebol da América. A liga mexicana tem crescido bastante, assim como a americana.
A Libertadores funciona bem da Argentina até o México, porque não uma liga única entre os países das Américas?
 
Carácoles, sou contra... sou bairrista, pra mim a Libertadores deveria ser somente a América do Sul, colocar os EUA no meio será pior ainda, tomara que não saia nada daí...
 
Eu já sou totalmente a favor. Seria um competição bem legal, e pro calendário ficar mais viável, poderia estender o campeonato e acabar com outros, como a sulamericana e os estaduais. Fora que poderia ser rentável.
 
Caro Fúria, eu acho a ideia de uma competição como essa interessante, embora ainda seja inviável. Pode ser que esse projeto se concretize para a próxima década, quem sabe...

É por aí mesmo.
Eu até entendo que uma viagem pra pegar um time dos EUA em Miami por exemplo sem escalas dá menos horas de 10 horas de vôo e se torna uma logística bem menos cansativa do que pegar um time do interior da Colômbia, Venezuela, Peru, Bolívia ou Equador onde muitas vezes não tem vôo direto e aí complementando com trechos rodoviários em estradas muitas vezes péssimas as vezes chega a 15hs de deslocamento, coisa que já vi ver o meu time sofrendo isso pra enfrentar um timinho do interior do Equador.

A realidade é que a competição pra sair do papel precisa ter investimento inicial bem alto mesmo, pois só assim compensará os longos deslocamentos.
 
Última edição:
As distâncias hoje em dia não seria o problema, mas sim os investimentos, a logísticas e as premiações além da grana em direitos de transmissão e tudo mais.

Se essa competição existisse, a primeira fase de grupos poderia ser regionalizada para facilitar a competição, e quando iniciasse o mata-mata é que os confrontos entre todas as equipes independente de sua localização aconteceria.

Nesse contexto globalizado, a Champions League avançou. Por que não o futebol americano como num todo?

Libertadores, Sul-americana, Concacaf, são competições "falidas" e a Libertadores pra mim é uma competição de "Terceira Divisão" no futebol mundial.
 
Libertadores sempre será mais emocionante que a UCL, mesmo não tendo o dinheiro europeu. Quem acha o contrário é porque é criado por playstation, na boa.

Sempre fui contra essa competição com todo mundo mais pelo calendário. Exemplo que sempre dou:

Internacional:
-Quarta-feira pega o Seattle lá no norte dos EUA.
-Domingo Grenal no Beira-Rio
-Quarta jogo contra o Tijuana fora.

Como um time aguenta isso?
 
Libertadores pra mim deveria ser o ano inteiro

E quando um time daqui vai jogar no meio de semana na América do Norte ou no interior desses países andinos levando mais de 15hs pra chegar no destino, ser poupado de jogar no final de semana aqui.
 
Última edição:
Internacional:
-Quarta-feira pega o Seattle lá no norte dos EUA.
-Domingo Grenal no Beira-Rio
-Quarta jogo contra o Tijuana fora.

Como um time aguenta isso?

Com a America Champions League durando o ano todo, seria apenas 1 jogo da competição continental por mês.
 
Se essa competição existisse, a primeira fase de grupos poderia ser regionalizada para facilitar a competição, e quando iniciasse o mata-mata é que os confrontos entre todas as equipes independente de sua localização aconteceria.

Fase de grupos sem confrontos com os da Concacaf já seria um grande alívio, pois no formato atual, todo dirigente de clube no sorteio da Libertadores sempre "reza" pra não enfrentar mexicanos e times em locais de altitude logo na primeira fase.

Houve uma época que tivemos uma segregação dentro da América do Sul, com as copas Mercosul e Merconorte. O lado bom da Mercosul é que a logística de viagens era excelente pois só se jogava nos vizinhos do Sul sem cidades de grande altitude e vôos curtos. Se a primeira fase da atual Libertadores pudesse ser assim no início seria muito bom.
 
Acho até
Fase de grupos sem confrontos com os da Concacaf já seria um grande alívio, pois no formato atual, todo dirigente de clube no sorteio da Libertadores sempre "reza" pra não enfrentar mexicanos e times em locais de altitude logo na primeira fase.

Houve uma época que tivemos uma segregação dentro da América do Sul, com as copas Mercosul e Merconorte. O lado bom da Mercosul é que a logística de viagens era excelente pois só se jogava nos vizinhos do Sul sem cidades de grande altitude e vôos curtos. Se a primeira fase da atual Libertadores pudesse ser assim no início seria muito bom.

Tem os prós e os contras de cada modelo.

Se você limita a fase inicial dessa forma, você nivela um pouco a baixo a qualidade, pois geograficamente a representação será mais igualitária na fase de mata-mata.

Eu acho que o melhor seria fazer a pré-libertadores (esta, sim) regionalizada, e a partir da fase de grupos já mistura todo mundo. Como na fase de grupos é só uma partida da competição por mês, fica até mais tranquilo viajar pro Caribe, pros EUA ou pro México. Onde vai pesar mais pegar uma viagem distante será no mata-mata, quando serão dois jogos continentais (embora seja apenas uma viagem, né? Já que o outro jogo é dentro de casa).

Desse jeito eu acho que fica tranquilo. Pra metade das equipes, que serão eliminadas na fase de grupos, só vão precisar fazer 3 viagens no ano (já que os outros 3 jogos são em casa). E, ainda, o nível das equipes que vão chegar às fases finais fica mais elevado.
 
@Thor até na CONCACAF Champions League eles regionalizam parcialmente fazendo os caribenhos insulares e mais Guiana e Suriname se enfrentarem antes num torneio específico e só os três melhores se juntam aos da região continental para disputar o torneio, até porque o nível técnico dessa região é muito amador. Veja também no link que a distribuição de vagas é proporcional ao nível técnico e força de cada campeonato nacional

Quanto a regionalização inicial numa competição maior que eu mencionei, é claro que tecnicamente o bloco Mercosul é muito mais forte pois mais de 80% dos títulos da Libertadores estão entre Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai, mas no mata-mata final poderia haver a compensação técnica concedendo maior número de vagas aos representantes desse bloco, ficando algumas vagas para o bloco Merconorte e Concacaf.

Esse "quotização" técnica é algo comum de toda e qualquer competição vide que na CL europeia as ligas mais fortes tem maiores quantidade de vagas.
 
Saiu mais detalhes de como será o torneio

Clubes brasileiros já toparam jogar ‘Champions das Américas’, diz fundador

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Gráfico da MP & Silva comparando ganhos da Libertadores e do projeto da Liga dos Campeões das Américas. Ganhos começariam em US$ 5 milhões, e poderiam chegar a US$ 30 milhões

O empresário italiano Riccardo Silva causou alvoroço no futebol nacional com a ideia da criação de uma Liga de Campeões das Américas, juntando clubes brasileiros, norte-americanos, argentinos e mexicanos. Seu projeto – que já tem logo, executivo e sócios – tem como base a MP & Silva, empresa de sua propriedade que tem receita de US$ 720 milhões com a venda de direitos de televisão de eventos esportivos. Compra de detentores de direitos e os redistribui.

Em sua primeira entrevista a um veículo brasileiro, Silva explicou ao blog, por e-mail, qual a sua ideia para o campeonato: 64 times que disputem até dez jogos cada em sistema de mata-mata de fevereiro a novembro. Os times se classificariam pelas competições nacionais em modelo similar ao da Liga dos Campeões da Europa.

O empresário afirmou que os principais clubes querem a competição e já se comprometeram em disputá-la. No Brasil, citou Flamengo, Corinthians e São Paulo, entre outros. Foi oferecido para eles uma cota inicial de US$ 5 milhões (equivalente hoje a R$ 20 milhões) mesmo que só disputassem dois jogos (veja o gráfico). O valor poderia subir a US$ 30 milhões em caso de título.

A ideia é não interferir com a Libertadores: ele espera que a taça continue a existir. Questionado sobre a investigação do FBI sobre a Conmebol e a Concacaf, Silva disse que nunca tratou com as duas confederações em 12 anos de negócios. E afirmou apoiar qualquer medida para tornar mais limpo o mercado de venda de direitos de televisão na América do Sul.

Blog: Há muitos rumores sobre a Liga dos Campeões das Américas ser criada pela sua empresa MP & Silva. Poderia contar como esse torneio funcionaria? Qual seria o seu tamanho?
Riccardo Silva:
A Liga dos Campeões das Américas (ACL) vai ser uma competição anual entre os melhores times de futebol da América do Sul, da América Central, da América do Norte e do Caribe. Há uma oportunidade de as Américas criarem uma estrutura equivalente à Liga dos Campeões da Europa e não há motivo para não fazer. Os atuais torneios de futebol das Américas são menores em termos de geografia, escala e clubes participantes comparado com outros continetes. O formato proposto inclui 64 times, jogando em mata-mata (eliminação direta) composto por jogos em casa e fora até a final, que seria um evento global jogado em uma sede única, como a Liga dos Campeões da Europa.

Blog: O senhor já tem um plano de negócios para o campeonato? O senhor tem sócios neste empreendimento? Se tem, quem são?
Riccardo Silva:
É importante dizer que este novo torneio é formado sob os conceitos modernos do esporte, com transparência e prestação de contas. A ACL está reunindo um conselho que vai consistir de líderes de alto gabarito no esporte e nos negócios tanto da América do Norte quanto da América do Sul. Paul Tagliabue, ex-comissário da NFL (principal executivo da Liga de futebol norte-americano), será um deles, e outras pessoas de alto gabarito vão se juntar. Nós já estamos trabalhando com grandes firmas internacionais jurídicas, empresas de prestação de contas, redes de televisão, patrocinadores, etc.

Blog: Como a Liga dos Campeões vale mais de US$ 1 bilhão por ano, quanto o senhor acha que valeria uma Liga de Campeões das Américas? Quanto que o senhor entende que um clube poderia arrecadar em uma competição bem organizada em toda a América?
Riccardo Silva:
Nós trabalhamos com os clubes e para os clubes: os clubes pediram que nós desenvolvêssemos a Liga das Américas e nós estamos fazendo. Todos os principais clubes da América do Norte e da América do Sul querem a Liga dos Campeões das Américas e já se comprometeram em jogar o torneio quado ele acontecer, e em relação ao Brasil isso inclui Flamengo, Corinthians, São Paulo e muitos outros.

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Logo da Liga dos Campeões das Américas

Blog: O senhor planeja conversar com a Conmebol para ter um plano conjunto com a Libertadores? O senhor entende que há espaço para mais de uma competição continental? O senhor entende que a Libertadores pode gerar mais renda para os clubes do que hoje?
Riccardo Silva:
Nós trabalhamos com a presunção e o desejo de que a Taça Libertadores vai continuar. É uma competição muito tradicional na América do Sul e não há motivo para desaparecer. Nós sabemos que o calendário do futebol na América do Sul é muito ocupado, mas nós estamos estudado com cuidado o calendário para propor datas para os jogos da Liga dos Campeões da Américas sem conflito com a Libertadores e com nenhuma outra competição. Vamos lembrar que a ACL é baseada na eliminação direta, metade dos clubes vão jogar apenas dois jogos, e 75% dos clubes vão jogar dois ou quatro jogos: isso é fácil de realizar em nove meses de duração que vão de fevereiro a novembro. E mesmo os times avançando até a final vão jogar um total de 10 jogos, o que não é algo impossível. Será um novo conceito: menos jogos, mas todos importantes e com audiência global.

Blog: Nós ouvimos muitas projeções sobre a Liga dos Campeões das Américas, então gostaria de falar sobre a parte esportiva. A Liga dos Campeões Europeia é realizada pela UEFA e tem classificação pelos campeonatos nacionais, e há eliminatórias. Qual seria sua ideia para escolher os clubes que jogariam o novo torneio? Seria classificação pelo campeonato nacional ou qual seria o critério?
Riccardo Silva:
Seria o mesmo critério da Liga dos Campeões da Europa, cada país teria um certo número de vagas de acordo com suas performances no futebol e sua população.



Blog: Empresas sul-americanas que atuam na distribuição de direitos da Copa América e Libertadores estão envolvidas em um caso de corrupção investigado pelo FBI. A Justiça dos EUA diz que eles tiveram uma vantagem indevida por pagarem cartolas do futebol. O senhor entende que essa investigação é uma chance de mudar o mercado de televisão sul-americano em benefício dos clubes?

Riccardo Silva: Em 12 anos nos negócios, a MP & Silva nunca comprou nenhum direito de mídia ou licenciamento da Concacaf e da Conmebol, mesmo que nós tenhamos dezenas de direitos de federações na Ásia, Europa e Oriente Médio. Nós acreditamos que esta indústria pode ser moderna, limpa e transparente, e com certeza qualquer limpeza será algo positivo, especialmente para os clubes da América do Sul.
 
A grana que esse torneio pagará é bem mais polpuda e não há como não seduzir facilmente os clubes, mas a princípio não me agrada ter dois torneios continentais em paralelo.
 

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