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Londrinenses se preparam para enfrentar o “fim do mundo”

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Os chamados “preppers” ou “sobrevivencialistas” estocam alimentos, treinam com armas e planejam rotas de fugas caso Londrina seja atingida por um desastre natural, um apocalipse biológico ou financeiro.

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O lema de Carlos Vinícius Franchi Brito é estar preparado para tudo (Crédito: Gilberto Abelha/JL)​

Teorias sobre o fim do mundo existem às centenas. Toda hora aparece, nos noticiários, um novo motivo para que se comece a olhar para o céu, meio preocupado, meio cético. No entanto, imaginar que um meteoro de grande porte caia em alguma parte da Terra ou que um vírus – natural ou não - dizime 99% da população não é apenas coisa para roteiristas de filmes apocalípticos. Tem muita gente que acredita – e se prepara – para o fim da humanidade como a conhecemos agora.

Os preppers – ou preparadores – também são conhecidos como sobrevivencialistas e estão em todas as partes, comprando armas e estocando comida. Há livros e sites que ensinam como se preparar para tudo. O mais novo best-seller, por exemplo, é “Emergência – Este Livro Vai Salvar Sua Vida”, onde o autor, o americano Neil Strauss, desenvolveu um plano de emergência para quando (e não se) a situação ficar caótica. Ex-repórter do New York Times, Strauss detalha seu plano, contando como aprendeu a manusear armas, esconder seus bens do governo, sobreviver sozinho na mata e outras situações.

O prepper pensa em tudo. Compra pilhas e baterias, estoca água – e compra produtos que ajudarão a purificar as águas poluídas pós-apocalípticas -, faz um estoque considerável de arroz, alimentos desidratados, frutas secas e enlatados. A questão é que poucos, muito poucos, admitirão que são preppers. “A maioria não quer que os outros saibam para que, no caso do fim do mundo, ninguém apareça na casa deles querendo que divida seus estoques”, diz o proprietário da loja Costal Inteligência Afiada, Marcos Yuasa.

Vendendo todo tipo de coisas para acampamentos, cutelaria e material tático, Yuasa está acostumado com os preppers e, segundo ele, são fáceis de reconhecer: “Ele anda sempre com uma faca pequena e água”, diz. “Há várias teorias sobre como o mundo vai acabar – seja por desastres naturais, guerras bacteriológicas ou até apocalipse zumbi – mas, em todas, serão dois tipos de pessoas que sobreviverão: os organizados e os não, mas que querem viver a todo custo.”

Yuasa cita os japoneses como exemplo de preppers organizados. “No último tsunami [em 2011], os japoneses se organizaram de uma forma tal que o grupo conseguiu sobreviver e voltar à vida normal.” No caso de brasileiros, ele não vê essa organização. “Acho que seria como nos filmes, onde os sobreviventes invadem e saqueiam as lojas e vão se matando por causa dos recursos.”

Empresário faz cursos de combate e sobrevivência

Estar preparado para tudo – inclusive para o fim do mundo – foi o que motivou o empresário do ramo de segurança Carlos Vinícius Franchi Brito, 24 anos, a fazer cursos de combate na selva e sobrevivência na mata. Ele não é um prepper porque não estoca produtos, mas sabe onde encontrar comida na natureza, se hidratar e como não chamar a atenção dos outros, que podem ser hostis. “Os cursos são interessantes porque dão uma nova visão aos detalhes. Você aprende a dar valor à grama onde dorme.” Brito, que faz parte do time de airsoft Red Fox, também tem conhecimento de manuseio de armas. “Mas o curso é indicado mesmo para quem não tem conhecimentos militares.”

Alguns sites como o www.sobrevivencialista.com e o sobrevivencialismourbano.blogspot.com.br dão dicas de como se preparar para sobreviver ao fim do mundo, com orientações sobre o que e como estocar, como preparar alimentos e até como dizer “não” ao seu vizinho/amigo/parente que diz que vai passar em sua casa – para desfrutar de suas provisões - no pós-fim do mundo.

Fonte
 
Tenho conhecimentos básicos de sobrevivência se precisar, mas meu irmão mais velho está nessa vibe aí, de fim de mundo, estocar isso e aquilo, curso de sobrevivência, e tal.
Ainda não sei bem o que pensar a respeito, mas ainda acho um exagero...
 
A quem interessar possa:

http://sobrevivencialismo.com/

Eu não sou sobrevivencialista nem nada mas já aproveitei muitas dicas boas que esse site dá a respeito de permacultura, trilhas, acampamentos e até alguns esportes como escaladas. Indico
 
Eu não sou paranoico em acreditar em desastre apocalíptico, mas amo fazer trilhas, mato, montanha, selva, acampar e estar vários dias e noites em grandes vazios demográficos, e por isso sempre me interessei em poder me virar somente com os recursos que encontro na natureza, além de ter o McGyver como meu ídolo na infância.

Bem ou mal o conhecimento que esses sobrevivencialistas disponibilizam na rede em algum momento é sempre útil sim.
 
Eu comecei a me preparar anos atrás, mas não com medo do fim do mundo.
Eu comecei com o projeto "faça você mesmo". Então larguei de mão tudo que é muito fácil para aprender a fazer as coisas sozinho.

Hoje já sei bastante coisa, desde criar um fogão a dicas de sobrevivência na mata ou na civilização. :D
 
eeeeeeeeeeeeee Londrina velha
eu já me conformei que não vou sobreviver em qualquer tipo de apocalipse ou guerra
mas aprender a viver na selva deve ser legal
 
Os "preppers" pelo jeito, estão preparados para um (por mais absurdo que isso possa parecer) fim de mundo "light".
 
Na realidade, do jeito que o Brasil economicamente está, se as coisas piorarem e caminharem pra um nível Grécia pra baixo, esses caras com certeza estarão bem preparados!
 
Gente louca, fora da casinha. Ninguem pensa em solidariedade, só se pensa em armas pra matar qualquer outro que tenha restado. Prefiro morrer na primeira leva do que ter que descer na escala de humanidade.
Ridículo.
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Gente louca, fora da casinha. Ninguem pensa em solidariedade, só se pensa em armas pra matar qualquer outro que tenha restado. Prefiro morrer na primeira leva do que ter que descer na escala de humanidade.
Ridículo.

Mas compreensível. No caso do colapso da sociedade (o tal fim de mundo light) as hordas, ou talvez gangues de saqueadores vão literalmente correr soltas. Perante elas ou você corre ou luta ou ajoelha e expõe a garganta. Nessa última escolha, aqueles que estiverem sob a sua responsabilidade (se alguém estiver) não poderão contar com você.
 
Última edição:
Acho muito sábio estar preparado. Tento me preparar da melhor forma possível para inúmeros tipos de calamidades, e percebo que se por um lado isto não for necessário (mas creio firmemente que será em breve!), por outro lado mal não fará. Penso que prudência é sabedoria.
 
mais um ano que passou e o fim do mundo não chegou

D:
 

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