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A Bela da Tarde (Belle de jour, França/Itália, 1967)

Sua nota para o filme:


  • Total de votantes
    5

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
belle-de-jour-poster.jpg

Sinopse:
Séverine (Catherine Deneuve) é uma jovem rica e bonita, porém infeliz. Ela ama seu marido (Jean Sorel), um médico, mas eles não são tão íntimos quanto ela deseja. Ela procura um discreto bordel, comandado pela Madame Anais (Geniviève Page), para realizar suas fantasias eróticas e e conseguir o prazer que seu marido não consegue lhe dar. Ela trabalha como prostituta à tarde e à noite retoma a vida de casada.

Direção: Luis Buñuel

Elenco: Catherine Deneuve, Jean Sorel, Michel Piccoli

Trailer

IMDb

Curiosidades

- Em muitas cópias legendadas, uma fonte em itálico é usada para ajudar o público a distinguir as fantasias de Séverine da realidade.

- Seguido por Sempre Bela (2006).

- Foi usado um vestido com velcro na cena de estupro para que o som da roupa se abrindo soasse mais alto.
 
Me expliquem isso. Sempre tive raiva do Alceu Valença e não sabia que o próprio filme traduzia assim. Jour não é "manhã" em francês? Por que diabos traduzem "belle de jour" como "bela da TARDE"?!
 
Dia desses eu pego obsessão com o Buñuel e assisto a tudo dele... Por enquanto só vi Um cão andaluz :lol:
 
Ah, com filmes eu não vejo problema, tem sempre a parte estética que salva - fosse assim não gostaria do Trier, por ex. assim como um monte de gente, hehe

Penso assim, obras de arte em geral não são possuidoras de verdades absolutas, mas trazem à tona questionamentos importantes e refletir sobre estes, concordar ou não está a cargo do espectador que se propuser a ver (e ler) a obra...

Mas isso tudo c sabe e sei que vc só tá me zuando :P
 
Eu acho esse da Chantal sensorialmente melhor que Belle de Jour.

Apesar de ter alguma temática similar, Belle de Jour é um filme mais redondinho no sentido de ser um drama relativamente complexo envolvendo diversos personagens, tramas, suspense, etc. Nesse sentido, a mensagem central comportamental da personagem principal pode ficar um pouco diluído no meio disso tudo.
Jeanne é mais seco. Evoca no espectador todos os sentimentos que a personagem sente. Direção de arte perfeita ao montar uma casinha arrumadinha mas claustrofóbica. Figurino perfeito de uma mãe quase tipo vovó apática. Muito close up. E isso cria uma empatia com a personagem tão forte que até no climax do filme você nem sequer questiona o ato dela mesmo que tenha sido racionalmente ilógico e sem sentido.

Mas não é um filme do tipo divertido. Se não me engano passava das 3 horas. Nunca recomendo porque sei que vou ser muito xingado.
 
Eu acho esse da Chantal sensorialmente melhor que Belle de Jour.

Apesar de ter alguma temática similar, Belle de Jour é um filme mais redondinho no sentido de ser um drama relativamente complexo envolvendo diversos personagens, tramas, suspense, etc. Nesse sentido, a mensagem central comportamental da personagem principal pode ficar um pouco diluído no meio disso tudo.
Jeanne é mais seco. Evoca no espectador todos os sentimentos que a personagem sente. Direção de arte perfeita ao montar uma casinha arrumadinha mas claustrofóbica. Figurino perfeito de uma mãe quase tipo vovó apática. Muito close up. E isso cria uma empatia com a personagem tão forte que até no climax do filme você nem sequer questiona o ato dela mesmo que tenha sido racionalmente ilógico e sem sentido.

Mas não é um filme do tipo divertido. Se não me engano passava das 3 horas. Nunca recomendo porque sei que vou ser muito xingado.

Acabei sabendo da Chantal só de uns poucos meses pra cá, depois da morte dela ( :/ é a vida), e peguei esse pra ver mas ainda adio pela metragem, hehe

Enfim, finalmente vi esse do Bunuel, e me impressionou a força do filme. Ao contrário de vc, não achei diluído não. Quero dizer, o filme tem sim um aspecto bem impressionista, fica tudo muito aerado mesmo, o que eu achei que contribui para o efeito de incerteza sobre o que é verdade e o que se passa no psicológico da Sevérine. Nisso também achei a montagem espetacular, uma situação crível se soma à outra mais surreal que se soma à outra dúbia, e assim vai até que vc já está meio que hipnotizado pelo andamento do filme e vc sai dele com essa impressão forte, essas imagens recorrentes etc... Desses filmes que crescem depois que vc vê... Confesso que no início estava meio cético sobre o potencial dele, mas acabou me vencendo... Agora quero ver pelo menos os ultimos dez filmes do cara :)
 
Catherine Deneuve na época do filme, com 24 aninhos apenas. Que beleza!
Numa lista dos meus preferidos do cinema europeu dessa década fica no meu top 3 fácil.
 

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