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Alguém aqui gosta de música clássica?

Agora só ouço música clássica (e a popular também) em cd; para mim não tem jeito, pois nem aparelho para tocar vinil não possuo mais.

Além disso, para se ter os velhos LPs, precisa-se de muito mais espaço do que para acondicionar os cd's. Também por causa disso, os vinis que ainda tenho são somente aqueles das velhas coleções da Abril, que ainda guardo, já que tem os fascículos que são bem legais.
Spartaco, posso pedir a fineza de me fornecer uma cópia em mp3 do Barbeiro de Sevilha? Eu tinha essa mesma coleção e ouvia até gastar a agulha a faixa Largo al Factotum. A um tal ponto, que a risada do Piero Cappuccilli (como Figaro) me fez pensar como a interpretação do Figaro pode abrigar uma dor interna. Infelizmente não tenho mais a coleção e nenhuma outra gravação produz a mesma sensação que esta.

Eu apenas gostaria de ouvir essa gravação de Largo al Factotum mais uma vez. Pode me ajudar?
** Posts duplicados combinados **
Agora só ouço música clássica (e a popular também) em cd; para mim não tem jeito, pois nem aparelho para tocar vinil não possuo mais.

Além disso, para se ter os velhos LPs, precisa-se de muito mais espaço do que para acondicionar os cd's. Também por causa disso, os vinis que ainda tenho são somente aqueles das velhas coleções da Abril, que ainda guardo, já que tem os fascículos que são bem legais.
Spartaco, posso pedir a fineza de me fornecer uma cópia em mp3 do Barbeiro de Sevilha? Eu tinha essa mesma coleção e ouvia até gastar a agulha a faixa Largo al Factotum. A um tal ponto, que a risada do Piero Cappuccilli (como Figaro) me fez pensar como a interpretação do Figaro pode abrigar uma dor interna. Infelizmente não tenho mais a coleção e nenhuma outra gravação produz a mesma sensação que esta.

Eu apenas gostaria de ouvir essa gravação de Largo al Factotum mais uma vez. Pode me ajudar?
 
Spartaco, posso pedir a fineza de me fornecer uma cópia em mp3 do Barbeiro de Sevilha? Eu tinha essa mesma coleção e ouvia até gastar a agulha a faixa Largo al Factotum. A um tal ponto, que a risada do Piero Cappuccilli (como Figaro) me fez pensar como a interpretação do Figaro pode abrigar uma dor interna. Infelizmente não tenho mais a coleção e nenhuma outra gravação produz a mesma sensação que esta.

Eu apenas gostaria de ouvir essa gravação de Largo al Factotum mais uma vez. Pode me ajudar?

@Mandaricks, desde já quero me desculpar com você, pois, infelizmente, não tenho como fornecer tal cópia da referida gravação. Como disse acima, não possuo aparelho que reproduza os velhos vinis e, além disso, também não tenho equipamento para efetuar essa cópia.

Creio, no entanto, que você poderá encontrar vários fascículos dessa coleção, incluindo o do Barbeiro, em muitos sebos existentes, ainda mais se você for aqui de São Paulo.

Abraço.
 
Além do vinil e outras mídias, não posso deixar de mencionar que de vez em quando gosto de ouvir no rádio também.

Já ouvi muita música erudita pela antiga rádio Diário do Grande ABC FM, que depois se chamaria Scalla FM, mas que depois que encerrou suas transmissões em São Paulo, a Cultura FM passou a ser a minha principal referência.
 
Vendo o tópico dos compositores favoritos (aqui) fiquei curioso em saber como o pessoal ouve esse tipo de música, mas achei que a dúvida cabia mais aqui. Então, como vocês ouvem música de orquestra? Compram CDs? Vídeos no Youtube? Baixam no celular?

Apesar de gostar e conhecer alguns autores me sinto meio limitado e queria expandir mais os conhecimentos nessa área. O que recomendam então?
 
Vendo o tópico dos compositores favoritos (aqui) fiquei curioso em saber como o pessoal ouve esse tipo de música, mas achei que a dúvida cabia mais aqui. Então, como vocês ouvem música de orquestra? Compram CDs? Vídeos no Youtube? Baixam no celular?

Apesar de gostar e conhecer alguns autores me sinto meio limitado e queria expandir mais os conhecimentos nessa área. O que recomendam então?

@-Jorge-, respondendo em parte sua indagação, eu ouço música erudita através dos inúmeros cd's que possuo, pois creio que ouvi-los em um aparelho de som é melhor, seja uma obra orquestral, coral, de câmara, etc.

No tocante a quais compositores ouvir, é um pouco difícil indicar, já que existem centenas de bons autores; seria interessante você mencionar qual o período musical que você prefere, se barroco, clássico, romântico ou moderno, para daí trocarmos algumas ideias e opiniões.
 
Spartaco, gosto mais dos românticos pra cá (início do século XIX pra cá).

Mas a pergunta era mais sobre o meio mesmo, como conseguem ouvir, porque os CDs além de caros, são também difíceis de encontrar e, no meu caso, também não sei muito bem quais são as gravações de qualidade, entende? (Através de serviços como o Google Play é até mais fácil encontrar, mas continuam meio caros e tem o fator "posse" também, de estar pagando por algo que você não "tem" propriamente, enfim).

Eu comecei a ouvir pela coleção de LPs da Abril que minha mãe tem e depois passei a coleções da Folha, basicamente, embora tenha ouvido e continue a ouvir pela internet muita coisa e pelo rádio também. Fora isso costumo ir a concertos, no caso daqui, os da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, embora não vá há algum tempo (uns 2 anos acho, ou desde que eles fecharam a sala para reforma e a orquestra se apresenta em outro teatro). No caso do rádio e da orquestra tem o problema de não ser algo sistemático para se acompanhar. É mais errático.

Pelo que sei também existem duas grandes "gravadoras", não? (ou distribuidoras de gravações, não sei bem) A Royal Philharmonic Orchestra e a Deutsche Grammophon. Qual a melhor? Quais os autores que elas distribuem que fazem as melhores gravações?

Então seria basicamente, como ouvem mesmo, quais as gravações que gostam, se tem alguma preferida, porque eu queria ir além das coleções da Folha =/.
 
Última edição:
@-Jorge-, você tem razão, os cd's de música erudita, em sua esmagadora maioria, são importados e caros. Eu, felizmente, consegui comprar a maioria dos meus na época em que o dólar era bem menor do que atualmente.

No que se refere às gravadoras, realmente as melhores estão lá de fora, como Decca, Deutsche Grammophon, Chandos, Hyperion, entre tantas; mas, como disse acima, está praticamente impossível adquirir cd's importados atualmente. Agora, se você tem aparelho para tocar os velhos vinis (LP's), vale muito a pena você ouvir aqueles discos pertencentes às coleções da Abril, pois a maioria que conheço são muito bons.

Eis algumas de tais coleções:
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GRANDES COMPOSITORES DA MÚSICA UNIVERSAL

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AS GRANDES ÓPERAS

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MESTRES DA MÚSICA

Por falar nisso, qual delas que a tua mãe tem?

Por fim, no tocante aos compositores, se você prefere o Romantismo, não pode deixar de ouvir os grandes nomes deste período, como Schumann, Liszt, Chopin, Tchaikowsky e, é claro, Beethoven, que apesar de ser um compositor de transição, pois começou no classicismo, foi o autor que abriu as portas do romantismo, com as suas composições mais maduras.

Bom, por enquanto é isso. Se quiser outras informações é só perguntar. Abraço.
 
John Williams e Howard Shore podem ser considerados músicos clássicos (isto é, eruditos) contemporâneos? Procurei na internet a respeito mas não encontrei nada muito convincente.
 
John Williams e Howard Shore podem ser considerados músicos clássicos (isto é, eruditos) contemporâneos? Procurei na internet a respeito mas não encontrei nada muito convincente.

Podem ser considerados como compositores de música erudita, pois além de sua música para cinema, ou seja, suas famosas trilhas sonoras, também compuseram obras mais afeitas às salas de concerto, incluindo até ópera.

Cabe também observar que grandes compositores contemporâneos também compuseram trilhas sonoras para o cinema, onde podemos destacar Prokofiev e Shostakovitch.
 
Com certeza são.
O trabalho de ambos são totalmente eruditos num plano criativo altamente contemporâneo e nisso o cinema tem uma colaboração muito positiva no processo criativo deles.
 
Tem gente que discorda....[1][2][3] Qual é o melhor critério para bater o martelo? O fato de ser música orquestral não parece o melhor dos critérios, até porque temos a situação das orquestras pop.[4]

Também o teatro musical tem uma orquestra e sofre da mesma questão: alguns musicais mais operáticos e algumas operetas mais leves ficam numa zona nebulosa entre teatro musical "pop" e ópera propriamente dita.[5]
 
Não sou formado em música, mas do que acompanho a distância, o melhor critério que tenho visto ser usado é a composição, afinal Williams e Shore são na essência compositores, com seus trabalhos devidamente registrados e fora do universo do cinema aonde eles estão bastante imersos, ambos já fizeram trabalhos para óperas e concertos eruditos tradicionais.
 
Última edição:
O fato de que eles tenham trabalhos muitíssimo menos conhecidos e consagrados na música (patentemente) clássica não é suficiente para tornar o grosso de seu trabalho música clássica. Dessa forma, se a trilha de O Senhor dos Anéis é erudita, não é porque H. Shore compôs algum outro conjunto de músicas patentemente eruditas mas que quase ninguém conhece... O critério tem que ser com respeito à própria obra musical em questão (à própria trilha de O senhor dos Anéis, por exemplo).
 
O fato de que eles tenham trabalhos muitíssimo menos conhecidos e consagrados na música (patentemente) clássica não é suficiente para tornar o grosso de seu trabalho música clássica. Dessa forma, se a trilha de O Senhor dos Anéis é erudita, não é porque H. Shore compôs algum outro conjunto de músicas patentemente eruditas mas que quase ninguém conhece... O critério tem que ser com respeito à própria obra musical em questão (à própria trilha de O senhor dos Anéis, por exemplo).

Desculpe-me discordar. Como já disse anteriormente, grandes compositores escreveram músicas para o cinema e também para as salas de concerto, como Sergei Prokofiev, Erich Korngold, Dmitri Shostakovich, Nino Rota, Aaron Copland e tantos outros.

Além disso, considero a música composta especificamente para o cinema como um gênero dentro da música erudita; lembre-se que antes do advento do cinema, muitos compositores famosos compuseram músicas incidentais para peças teatrais, como Beethoven (Egmont), Schubert (Rosamunde), Mendelssohn (Sonho de uma Noite de Verão), etc.

Essa é a minha opinião.
 
Nada do você disse traz discordância ao que eu falei, até porque eu não estou afirmando nem negando que as trilhas sonoras orquestrais que mencionamos são eruditas... O que eu quis dizer é que, se H. Shore compôs uma obra patentemente erudita (um concerto para piano, por exemplo), isso por si só não nos autoriza a dizer que a trilha sonora de O Senhor dos Anéis é erudita. Os critérios que irão decidir isso devem dizer respeito à obra em si que está sendo classificada....
 
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Quanto à trilha sonora de O Senhor dos Anéis, podemos sim considerar erudita, pois foi composta para uma orquestra sinfônica, podendo inclusive ser efetuada uma suíte nos moldes da trilha sonora composta por Sergei Prokofiev para Alexander Nevsky, um filme épico soviético do diretor Serguei Eisenstein, e que foi transformada em 1939 pelo próprio compositor.
 
Ser originialmente composto para orquestra sinfônica é o critério? Não consigo pensar num contraexemplo que exista, mas acho um critério insatisfatório, é como tentar definir rock ou samba pelos instrumentos utilizados. E sei lá, alguém poderia bolar algo para uma orquestra que soasse mais como rock....

Essa versão de B. Rhapsody seria erudita se fosse uma composição original?

 
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Ser originialmente composto para orquestra sinfônica é o critério? Não consigo pensar num contraexemplo que exista, mas acho um critério insatisfatório, é como tentar definir rock ou samba pelos instrumentos utilizados. E sei lá, alguém poderia bolar algo para uma orquestra que soasse mais como rock....

Essa versão de B. Rhapsody seria erudita se fosse uma composição original?

Não quis dizer que considero composição erudita apenas por ter sido feita para orquestra sinfônica, pois como sabemos existem obras clássicas com tipos diferentes de formação (música de câmera, música para instrumento solo, etc.).

Ocorre que, como disse anteriormente, música composta para acompanhamento de peças teatrais, a dita música incidental, ou obras cinematográficas, para mim são gêneros da música erudita; podemos inclusive inseri-las no conceito de música programática, como os conhecidos poemas sinfônicos, que baseados em obras literárias.
 
Uma composição erudita é uma música ricamente arquitetada não apenas na sua execução por uma orquestra como também na concepção. Os especialistas analisam diversas fatores que vão muito além do básico (melodia, harmonia e ritmo).
 

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