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Clube de Leitura 8º Conto - O Ladrão Honesto (Fiódor Dostoiévski)

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Conforme indicações e enquete, o conto escolhido para a 8ª edição do Clube de Leitura - Contos, foi
O Ladrão Honesto, de Fiódor Dostoiévski.

Fiquem a vontade para postar dados sobre o texto, o autor e edições.
Lembrando sempre que devemos evitar links com conteúdo pirata.


A discussão começa no próximo sábado, 20/06/2015.


 
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O Ladrão Honesto é um conto de Fiódor Dostoiévski escrito em 1848; este conto apareceu na prestigiada revista Os Anais da Pátria, em abril do mesmo ano, sob o título Histórias de uma velha estrada, que incluiu duas histórias. No âmbito da preparação da publicação das suas primeiras obras, em 1860, Dostoiévski removeu uma delas.
 
Acabei de ler o conto O Ladrão Honesto, que na minha edição da Nova Aguilar é denominado O Ladrão Honrado. Nele Dostoiévski aborda um caso particular e concreto de alguém que pode ser, ao mesmo tempo, um ladrão e um homem honrado.

Podemos salientar que a moral é o tema central dessa história; no entanto, o assunto é por demais complexo para ser desenvolvido dentro dos limites de um conto. Por isso, tal problema é abordado de uma forma subjacente, pois aqui o que nos é apresentado é apenas um caso de remorso na consciência meio adormecida de um alcoólatra.

Por outro lado, como sabemos, a moral é um tema constante e essencial na obra do autor. Como bem colocou Priscila Rodrigues von Glehn, em dissertação apresentada ao Curso de Mestrado:
Esse conto, escrito na fase inicial do autor, marca dois aspectos bem peculiares que se sobressairão nas obras futuras do autor russo. Um deles é a importância de Cristo e dos evangelhos, especialmente o Novo Testamento; assim, fica evidente que nesse período, Dostoiévski transitava entre o seu idealismo socialista moral religioso “filantrópico” dos anos de 1840 e na fé cristã tradicional do povo russo, como ressalta seu biografo Joseph Frank (2008). Outro aspecto importante é que o jovem Dostoiévski já expõe em suas obras iniciais, mesmo que sutilmente, a sua crença de que seria um insulto à dignidade humana um homem viver num mundo totalmente destituído de sentido. Para Dostoiévski, o homem deveria esforçar-se por transformar o “Eu” de Cristo como seu próprio ideal.

Bom, por enquanto é isso. Vamos aguardar as observações dos demais foristas que leram o conto em tela.
 
Nada a comentar Spartaco disse tudo! Confesso que não foi o conto que mais gostei. XD Acho que dos contos que li (do Dostoiévski) o que mais gostei foi 'Memórias do Subsolo'
 
E aí, mais nenhum comentário e análise do conto do Dostoievski? Ninguém mais leu?
 
Humm é um romance? Mas eu o li no livro da Martin Claret (Noites Brancas e Outras Histórias) Achei que era de contos... pra ser sincero, não sei a diferença entre um e outro!
Além disso... acho que esse conto não fez muito sucesso entre a galera hehehehe.
 
Humm é um romance? Mas eu o li no livro da Martin Claret (Noites Brancas e Outras Histórias) Achei que era de contos... pra ser sincero, não sei a diferença entre um e outro!
Além disso... acho que esse conto não fez muito sucesso entre a galera hehehehe.

Que pena que, pelo que parece, poucas pessoas leram o conto em questão.

No tocante às Memórias do Subsolo, trata-se de um pequeno romance, para alguns uma novela, que, segundo os entendidos, é considerada como a primeira obra existencialista.
 
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