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Já era "sabido" por todos. Mas quando é provado, é bizarro.
7x1 foi pouco mesmo.
Os deuses do futebol vão punir a CBF.
Sabe aquele futebol apaixonado e emocionante? Lembra do tempo em que usávamos a camisa da Seleção com orgulho? Dá época em que podíamos reclamar de tudo no Brasil, menos do futebol? Pois é, este tempo passou.
O futebol brasileiro já foi um império, com muralhas erguidas por grandes jogadores ao longo de décadas. Éramos a nação do futebol, não porque o marketing ditava isso, simplesmente porque a paixão por este esporte brotava em cada esquina.
Hoje nos deparamos com notícias como essas: Seleção vendida! Jogador que entra em campo por valor de marketing. Escalação feita por empresários. Tudo isso registrado em contrato. É o que comprova os contratos obtidos e divulgados pelo jornal Estadão. Nestes documentos de contratos de amistosos, ficou estipulado, por exemplo, que a seleção deveria entrar sempre em campo com seus principais nomes, sem qualquer possibilidade de testar jovens jogadores ou fazer uso dos amistosos para preparar o seu time olímpico. "A CBF garantirá e assegurará que os jogadores do Time A que estão jogando nas competições oficiais participarão em qualquer e toda partida", diz o artigo 9.1. Ou outros absurdos como: o jogador que substituir o “titular”, precisa ter o mesmo “valor de marketing”.
Sim o futebol é um negócio altamente lucrativo, porque é fomentado por paixão. Uma fonte inesgotável de lucro. Pensando assim, é fácil entender porque hoje eles fabricam ídolos.
Espero, mais uma vez, que o técnico Dunga não seja conivente com este esquema nojento.
Não podemos mais pensar o futebol como pensávamos antigamente, hoje o marketing é fundamental para todos os esportes, porém não se deveria mudar a essência do que acontece em campo. O que acontece nos gramados deve pautar as ações de marketing e não o contrário.
O futebol sofre porque os atuais gestores agem por conveniência. Eles “modernizaram” apenas o que poderia maximizar os seus lucros. Mas mantiveram a tirania, a falta de transparência e a permanência eterna no poder.
Na verdade, para mim, nada disso é novidade. Por isso tenho tentado emplacar uma CPI para investigar esses criminosos. Sim, criminosos. Estas transações milionárias, com empresas de fachada em paraísos fiscais, como mostra o jornal, é feita longe dos olhos da Receita Federal. Ou seja, evasão de divisas e sonegação fiscal. Uma quadrilha camuflada pelas cores da nossa bandeira, pelo nosso patrimônio cultural e solenemente festejada ao som do hino nacional.
Não há alternativa, ou esses caras são presos, ou eles continuarão sugando o futebol brasileiro como sanguessugas até sua morte definitiva. O que já não está muito longe.
Reportagem publicada neste domingo no jornal Estadão levanta infundadas suspeitas de irregularidades no tocante ao contrato que a CBF celebrou com a empresa ISE, que integra o Grupo Dallah All Baraka.
A CBF, ao mesmo tempo em que repudia, com veemência, tais insinuações maliciosas, aproveita para ressaltar a lisura dessa contratação, esclarecendo o seguinte:
1 – Ao contrário do que diz a reportagem do Estado de S. Paulo de hoje, (17/05/2015), a CBF não “vendeu” a Seleção Brasileira, hipótese ridícula, manchete que não se sustenta em nenhuma evidência e somente se explica pela necessidade do jornalista Jamil Chade de buscar a notícia fácil, que gera escândalos.
2 – A CBF informa também que não leiloou a Seleção Brasileira como diz a reportagem do jornal, outra hipótese infantil, tradição das reportagens deste repórter. O tal contrato citado pelo jornalista não é secreto e em nenhum momento tem influência sobre convocações de atletas e, tampouco, traz prejuízo técnico para a seleção. A matéria, inclusive, pode ser chamada de requentada, já que vários dados deste contrato já foram divulgados, inclusive no próprio jornal.
3 – A CBF afirma que os critérios de escolha dos convocados para os jogos da Seleção Brasileira são e serão, sempre, técnicos. Jogarão e jogaram, sempre, os melhores jogadores em atividade. A população brasileira acompanha, jogo após jogo, a escolha dos convocados, anunciados publicamente, e, portanto, sabe que o jornalista mentiu ao afirmar que as escolhas são feitas por critérios comerciais.
4 – A CBF mantém um contrato com a companhia ISE para a realização de amistosos da Seleção Brasileira. O contrato tem cláusulas de confidencialidade como qualquer outra transação comercial deste nível.
5 – Exceto por causa da leitura mal intencionada que fez o jornalista, o contrato não diz, não aborda, não dá margem a dúvida ou interpretação de que a CBF daria o direito de induzir a convocação de jogadores a quem quer que fosse.
6 – A matéria alardeia, sugere e não prova, a não ser por ilação do autor, que a CBF leiloou a Seleção e distribuiu comissões a agentes, cartolas, testas de ferro e empresas em paraísos fiscais. Nada disto existiu e nada disto foi comprovado na matéria.
7 – A CBF paga rigorosamente todos os tributos em dia, inclusive os pertinentes ao contrato em questão, a despeito de sua formatação jurídica que lhe conferiria isenção fiscal por ser entidade sem fim lucrativo. A CBF informa também que mantém suas contas bancárias sediadas exclusivamente no Brasil.
8 – Se a ISE tem sede nas Ilhas Cayman ou em qualquer outro lugar, este critério para a localização de sua sede é dela e não da CBF. A sua existência é legal e protegida por leis internacionais. A ISE é uma subsidiária do Grupo Dallah Al Baraka, um dos maiores conglomerados do Oriente Médio. O Grupo Baraka tem 38 mil funcionários em todo mundo. A ISE subcontratou direitos à Pitch Internacional, dentro das prerrogativas contratuais que tem.
9 – A leitura de Jamil Chade sobre as cláusulas contratuais foi, como sempre, feita de maneira mal intencionada. No ramo do futebol se um time não se apresenta com a equipe principal o valor do amistoso pode ser reduzido. Se o Barcelona for jogar com o seu time B, sem contar com suas grandes estrelas, como por exemplo Neymar, Messi e Suarez, suas cotas comerciais serão menores. Se uma banda de rock não se apresentar com o seu vocalista, o valor será renegociado.
10 – É natural e compreensível que o contrato de um jogo de futebol de uma grande equipe seja definido com base na presença de seus grandes astros. Caso a Seleção Brasileira viesse a ser representada por jogadores de sua equipe sub-20 ou sub-23, os valores decorrentes poderiam ser inferiores. Importante dizer que esta cláusula tão alardeada jamais foi invocada ou levada a efeito desde o início de vigência do acordo.
11 – Isto não significa direcionamento de convocação do jogador A ou B, segundo a esdrúxula interpretação e conclusão do jornalista Jamil Chade. Trata-se de cláusula meramente de preço e não de ingerência.
12 – É muito importante dizer que muito além do significado comercial estes jogos têm absoluta importância técnica. Servem para avaliação da equipe, a evolução do conjunto dos jogadores e o conhecimento de adversários internacionais.
13 – Os termos do acordo em vigor desde 2006 – portanto, há quase 10 anos – têm inequivocamente proporcionado bons resultados financeiros à Seleção Brasileira.
14 – Há dois anos, aproximadamente, a CBF foi procurada por outra empresa para negociar assuntos que fazem parte do objeto em questão. A CBF conversou e chegou à conclusão de que não era um negócio melhor do que o existente com a ISE, razão pela qual o contrato seguiu vigente. O fato de a CBF ter ouvido outros potenciais interessados significa que está atenta ao mercado e que tem gestores responsáveis e que não se acomodam com situações já estabelecidas em contratos.
15 – A CBF lamenta a leitura arbitrária do jornalista que escreveu a matéria. Sobre diálogos e possíveis minutas que nunca se concretizaram em contratos, a CBF não pode se manifestar. São versões unilaterais, especulações, que ficam sob a responsabilidade do que escreveu o jornalista, que deu asas à imaginação, a insinuações, inclusive sobre comissões de contratos que simplesmente não existem.
16 – A CBF se põe à disposição, de forma transparente, para esclarecimentos de dúvidas remanescentes.
Romário tem que ser presidente do Brasil
amei o item 13. a saúde financeira da seleção vai bem. fodam-se os resultados no gramado. quem quer mais uma copa do mundo, não é mesmo minha gente?
A saúde financeira da CBF e de quem mais?
Ver anexo 63937
Ricardo Teixeira, morador de uma mansão em Sunset Island, condomínio luxuoso (na verdade uma ilha) de Miami em que também moram Shakira, Ricky Martin e Lenny Kravitz. Comprou a mansão da tenista Anna Kournikova, após ela se casar com o cantor Enrique Iglesias, que também tem casa na vizinhança.
http://blog.tribunadonorte.com.br/abelhinha/91899
Empresa de fachada que organiza amistosos da seleção manda em quase tudo
O preço dos ingressos dos jogos da seleção brasileira, mesmo no Brasil, não são determinados pela CBF. Isso é o que diz o contrato fechado entre a entidade e a ISE, a empresa de fachada nas Ilhas Cayman que obteve o direito de organizar os amistosos da seleção até o fim 2022.
A empresa, em troca de ficar com toda a renda de bilheteria, paga um valor fixo para a CBF, de cerca de US$ 1,05 milhão (R$ 3,1 milhões), além de outros US$ 2,1 milhões (R$ 6,3 milhões) pagos pela Pitch, a empresa que operacionaliza o jogo. Mas todas as decisões sobre valores e toda a renda da partida ficam para os parceiros comerciais.
No fim de semana, a Agência Estado revelou os contratos confidenciais da CBF com a ISE. Pelo acordo, entre outros vários direitos, a ISE exige que qualquer substituição entre os jogadores do time tenha o "mesmo valor de marketing" do titular.
Mas o controle vai além. "A ISE é a única parte responsável pelos ingressos das partidas e outros eventos relacionados e terá o direito exclusivo de vender ou oferecer os ingressos dessas partidas e eventos, de receber toda a renda vinda da venda de ingressos, de designar os lugares dos espectadores, de definir os preços dos ingressos e de realizar qualquer outro ato relacionado aos mesmos", indicou o contrato.
Pelo contrato, a ISE "fornecerá à CBF 100 ingressos para Categoria A, 30 ingressos VIP e 20 ingressos para V VIP se disponíveis". O documento também deixa claro que a ISE tem amplos direitos e pode multar a CBF por qualquer violação aos termos do acordo.
"Se acaso a CBF cancelar sua participação na partida por qualquer razão, salvo por evento de força maior, a CBF reembolsará à ISE qualquer valor que tenha recebido da Taxa de Comparecimento, assim como também pagará à ISE uma indenização por danos no valor equivalente a duas (2) vezes a Taxa de Comparecimento estipulada na cláusula 12 acima", disse o documento. Na prática, isso significa uma multa de US$ 2 milhões (R$ 6 milhões). "Além disso, a CBF deverá compensar a ISE pelos reais danos oportunos, financeiros e outros danos incorridos pela ISE, se for determinado que os haja, caso esse cancelamento tenha ocorrido após a assinatura deste Acordo", informou outro trecho.
Qualquer outra violação também é punida. "Se a CBF violar qualquer de suas obrigações sob este presente Acordo, a CBF pagará à ISE o valor de US$ 1.000.000(um milhão de dólares americanos) a título de indenização", alertou o artigo 17.
A ISE tem amplos direitos de revender o contrato ou fazer qualquer negócio fora, mesmo sem a autorização da CBF. "A ISE terá, a seu exclusivo critério, o direito de sublicenciar, ceder ou transferir qualquer e todos os direitos e obrigações adquiridas sob esse Acordo, seja em relação a uma partida específica ou todas as partidas a quaisquer terceiros sem a autorização prévia por escrito da CBF".
Agenda fechada
O contrato também deixa claro que a ISE tem influência para determinar a agenda dos jogadores quando eles estiverem concentrados com a seleção para amistosos. Até mesmo quem fala com a imprensa seria uma decisão da empresa. O contrato exige que a seleção esteja no local do jogo "um dia antes da partida ou do evento Oficial". Com a aprovação da CBF, o acordo prevê que os jogadores e comissão técnica precisam participar de uma série de eventos.
"Conferências de imprensa, com a participação de ao menos o treinador, um membro do quadro diretivo e quatro jogadores a serem designados pela ISE, incluindo o capitão do time," apontou o contrato. O acordo também fala em "entrevistas pré e pós-jogo com cada jogador para a emissora anfitriã de cada partida".
Brinde
O contrato ainda prevê a participação dos jogadores em eventuais cerimônias de abertura, "recepções de boas-vindas e outros eventos promocionais do patrocinador titular". O acordo diz que a CBF deve garantir que seus jogadores estarão "presentes a toda atividade promocional relacionada ao jogo". "A ISE poderá organizar uma sessão de treinamento aberta com propósitos comerciais ou não para cada partida", indica o acordo, mesmo sem a anuência da comissão técnica da seleção.
Para completar, um brinde. "A CBF irá assegurar que a ISE receba 10 (dez) camisas oficiais da seleção, totalmente autografadas por toda a seleção nacional brasileira para cada jogo", disse o documento.