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Campanha de absorventes e 'vazamentos íntimos': colou?

Seiko-chan

Retardada
Vídeo de Sabrina Sato seminua é ação contra "vazamentos"

São Paulo - O vídeo da apresentadora Sabrina Sato que viralizou na internet na tarde de ontem (03) é uma ação promocional do projeto #JuntasContraVazamentos, criado pela marca de absorventes Always.

A ação busca conscientizar sobre a divulgação sem permissão de material íntimo na internet. Nas imagens, feitas por uma câmera de celular, a apresentadora aparece seminua levantando da cama no quarto de um hotel e caminhando em direção a outro cômodo.

A impressão é que o vídeo, feito pelo acompanhante de Sabrina, foi publicado na internet sem o consentimento da moça, prática condenável que vem crescendo a cada ano.

Segundo dados da campanha, em 2014, o maior número de casos atendidos pela Safernet envolveu vazamentos de imagens íntimas. Em dois anos, o número de casos atendidos cresceu 200%, sendo que 81% das vítimas são mulheres.

Um vídeo explicativo da campanha foi publicado nesta quarta-feira e traz depoimentos de meninas que já passaram por isso. De quebra, a marca de absorventes Always também promove seu produto.

Vídeo oficial:

Para a playlist de depoimentos: #JuntasContraVazamentos

Fonte

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Minha reação ao assistir a essa campanha:

say-what17.gif

Pra mim, só uma coisa é certa: ainda soa como uma iniciativa bem intencionada e que tinha um mote incrivelmente prolífico, mas em algum ponto eles perderam a mão - seja na redação da campanha, seja na escolha da garota propaganda. Será que Sabrina Sato, uma autêntica It Girl, poderia falar com propriedade sobre 'exposição'? A nudez de Sabrina está sendo interpretada da forma correta, assim como a comunicação do produto?

Alguma coisa não ficou bem amarrada aí, e as críticas nas redes estão massacrando a campanha - mas estamos carecas de saber que críticas de redes sociais estão intimamente ligadas ao analfabetismo funcional e à dificuldade crônica de interpretação.

O que vocês acham da iniciativa e da forma em que foi veiculada?
 
Última edição:
acho que o trocadilho foi extremamente infeliz - tão ruim, mas tão ruim, que tira a seriedade do tema proposto pela campanha. fazer jogo de palavra de vazamento de menstruação com vazamento de vídeo íntimo é coisa de piá de quinta série que vê esse passarinho aqui:

boobybabies.jpg

e fica rindo "he he he boobs!"

talvez o problema com a escolha da sabrina seja inclusive mais de ela estar ligada ao cômico (por conta dos anos participando no pânico), enfatizando a retardadice do trocadilho, do que por ela ser uma figura pública (celebridades também têm problema com videos e fotos vazados, vale lembrar).

enfim, o que eu achei furado na campanha foi isso.
 
acho que o trocadilho foi extremamente infeliz - tão ruim, mas tão ruim, que tira a seriedade do tema proposto pela campanha. fazer jogo de palavra de vazamento de menstruação com vazamento de vídeo íntimo é coisa de piá de quinta série que vê esse passarinho aqui:

Ver anexo 61943

e fica rindo "he he he boobs!"

Também achei a associação da palavra 'vazamento' muito esquisita, assim como o uso dela diversas vezes pela Sabrina no vídeo. Um dos comentários que li no facebook dizia "mulheres não são canos para vazar", o que evidencia que o entendimento da mensagem foi falho. O que vaza, no caso, é o absorvente, e não a mulher. Mistura trágica de mensagem mal elaborada com dificuldade de interpretação, a meu ver. E o erro na interpretação da mensagem deve ser algo previsto antes mesmo de produzir a campanha.

O mote até evidencia certa lógica, tem algo a ver, uma coisa com a outra: o absorvente 'vazar' evidencia uma intimidade da mulher, e a torna exposta (afinal, quem nunca viu a amiga ser zoada na escola porque o absorvente vazou e manchou a calça?), mas a coisa toda foi amarrada de forma muito porca e a coisa toda acabou ficando com um ar superficial mesmo.


talvez o problema com a escolha da sabrina seja inclusive mais de ela estar ligada ao cômico (por conta dos anos participando no pânico), enfatizando a retardadice do trocadilho, do que por ela ser uma figura pública (celebridades também têm problema com videos e fotos vazados, vale lembrar).

enfim, o que eu achei furado na campanha foi isso.

Esse é outro ponto interessante e muito válido.
Sabrina tem uma pegada cômica, e ninguém se surpreenderia com algo vindo dela envolvendo nudez - afinal, seu corpo é seu instrumento de trabalho. Mas, de forma quase inconsciente, fica difícil leva-la a sério justamente por ser uma pessoa pública 'exposta' e cômica. Mas e se a garota propaganda fosse outra, por exemplo? Alguém como Marjorie Estiano, por exemplo. Ela daria uma entonação totalmente diferente à campanha, porque a visão que as pessoas tem dela é diferente.

Há quem argumente que quem elaborou a campanha foram homens. Outro ponto que está confundindo até mesmo as feministas extremistas de plantão.
 
Além de direção e roteiro rasteiros como a Ana falou, também achei que ficou impressão de filme mal montado.
Muitas idéias, pouco tempo e tudo encavalado.
Nem tava entendendo o plano do inicio e já corta pra Sabrina falando que o video que eu estaria achando que era um video vazado dela não era isso. Mas nem tinha dado tempo de eu achar nada daquele plano naqueles segundos.
Logo depois encavala relatos de 2(!) pessoas sendo que uma só tá ali para fazer número aparentemente.
E fecha com uma proposta bem artificial de campanha.

Coloca tantas coisas juntas sem norteamento claro, enfraquece todas elas.

Enfim.
 
acho que no fundo é uma campanha meio pointless também, se for pensar bem. quem é o público-alvo? as mulheres, né. porque elas que usam absorvente e elas que são as maiores vítimas de vazamentos de vídeos íntimos (e dos vazamentos de menstruação duuuh). mããããs... QUEM vaza os vídeos? para QUEM deveria ser direcionada uma campanha de conscientização contra vazamentos de vídeos íntimos? na maioria, os homens, né. que não usam absorvente. que tão nem aí para as minas compartilhando fotos com 0% nas redes sociais. que acharam mó legal a bunda da sabrina no vídeo fake. etc.

intenção foi boa mas o modo como foi feito não funfou. ao contrário de outra campanha da always que deu super certo:


e aí sobre isso:

Há quem argumente que quem elaborou a campanha foram homens. Outro ponto que está confundindo até mesmo as feministas extremistas de plantão.

não acho que seja uma questão de gênero. se você pega essa campanha do like a girl e compara com essa do vazamento, percebe que a diferença é no nível dos profissionais responsáveis mesmo.
 
Nussa, achei a propaganda com um tom estranho...

Senti que o foco que devia ser inclusivo fugiu da proposta e se dirigiu apenas ao grupo da "panela" (tipo mensagem interna voltada só pra quem gosta ou entende um contexto muito específico ou camuflado). Tudo isso cobrando alto nível de interpretação de mensagem ambígua ao povo comum ao mesmo tempo em que tenta vender o produto.

O problema desse tipo de estratégia é que quando ela alcança uma pessoa do tipo que nunca fica satisfeita, daquelas que quando oferecem a mão elas querem o braço algo dá muito errado.

As vezes o tom do comercial muda tanto na interpretação do consumidor que vira mensagem abusiva, como o caso recentemente investigado pelo MP das camisas do Huck. Uma mensagem solta do contexto, escrita em camiseta infantil "vem ni mim que tô facim" por meninas de 12 anos. Se o sujeito errado vir essa propaganda vai ficar "ouriçado" e pode até ir preso lá no fim, mas até lá a tragédia já aconteceu.

http://divirta-se.uai.com.br/app/no...setas-infantis-da-marca-de-luciano-huck.shtml

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-d...-sobre-camiseta-me-desculpem-pelo-vacilo.html

Com certeza um engraçado quis introduzir o assunto com piada. (vender algo colocando todo mundo no nível da piada e do ridículo).

E pode até ser sobre uma pessoa ou produto legal, mas se estiver vendendo uma idéia com capa ruim vai ficar apenas querendo vender, porque quando uma pessoa não consegue ser espirituosa ela vai soar como grosseira ou até abominável e uma campanha pode até retroceder o esforço de uma luta.

Na TV já é freqüente isso, enfiar tudo e todos no mesmo saco.
 
Essa campanha #LikeAGirl eu já tinha visto no mês passado e a Always matou a pau mesmo, Ana.
Irrepreensível. Muito bem escrita, contextualizada e executada.

Senti que o foco que devia ser inclusivo fugiu da proposta e se dirigiu apenas ao grupo da "panela" (tipo mensagem interna voltada só pra quem gosta ou entende um contexto muito específico ou camuflado). Tudo isso cobrando alto nível de interpretação de mensagem ambígua ao povo comum ao mesmo tempo em que tenta vender o produto.

O problema desse tipo de estratégia é que quando ela alcança uma pessoa do tipo que nunca fica satisfeita, daquelas que quando oferecem a mão elas querem o braço algo dá muito errado.
(...)
E pode até ser sobre uma pessoa ou produto legal, mas se estiver vendendo uma idéia com capa ruim vai ficar apenas querendo vender, porque quando uma pessoa não consegue ser espirituosa ela vai soar como grosseira ou até abominável e uma campanha pode até retroceder o esforço de uma luta.

Justamente por esse motivo pensei em Sabrina ter sido uma escolha bastante torta para a campanha. Ela simplesmente é uma pessoa cômica. Não dá pra sentir confiança, conforto ou qualquer sentimento de amparo (do ponto de vista das vítimas) na interpretação dela.

Na verdade, eu não vi somente a campanha finalizada, eu consegui visualizar todo o processo altamente tortuoso que ela levou para chegar na mídia.

Como designer e profissional de marketing, sei como uma agência de publicidade funciona. O cotidiano é difícil, num lugar onde há uma pressão constante para se defecar ideias geniais (sim, todos os clientes exigem uma 'sacada genial', claro, afinal estão pagando por isso) a cada 15 minutos. As reuniões de briefing são confusas, e o pior: nem o próprio cliente conhece o produto, e nem a ideia está clara em sua cabeça.

O que acontece muito, infelizmente, é a falta de tempo hábil para se desenvolver conceitos que sejam realmente bons aliada aos palpites diversos, muitos partindo do próprio cliente. O que pude ver nessa campanha da Always foi uma grande confusão gerada por uma ideia boa, mas trabalhada a muitas mãos diferentes que pensavam coisas diferentes num curto espaço de tempo. Todo o conflito dos bastidores transpareceu para a campanha, onde o conceito não ficou plenamente desenvolvido, e deduzo que seja justamente pela quantidade de interferências. Isso dá pra se notar da diferença da linguagem visual do vídeo com as mídias impressas: claramente, feitas por profissionais ou até mesmo núcleos de produção diferentes.

Agências grandes trabalham campanhas como receita de bolo. O responsável por pensar a campanha dropa o conceito, o marketing avalia quais as 'estrelas' estão disponíveis (cujo processo nem sempre está alinhavado com quem é mais adequado, mas a quem está disponível pelo menor preço) e a criação precisa se virar com o que sai dali. É bastante complicado.
 
Pois é, e conforme você tocou na análise eu notei também que como costuma ser nessas campanhas, no primeiro vídeo (o "da cama") ocorre o aumento gradual da tensão do público visando alcançar o clímax da ilusão através da construção da mentira (as campanhas de bebida e direção são assim). No passo seguinte o outro vídeo deveria partir desse ponto usando a ferramenta oposta (desconstruir ou destruir a ilusão e mostrar a verdade) para inibir o orgulho de quem posta vídeo sem permissão e dar a quem assiste o que pensar ou se envergonhar. Mas o controle do diretor estava sob algum tipo de desarmonia interna na equipe que quase tornou os donos da campanha nos próprios inimigos que desejam combater.

De forma que ficamos esperando eternamente o fim da desconstrução da idéia no segundo vídeo mas o que assistimos é a alimentação da ilusão pelo uso inadequado da linguagem de comunicação e que não abrem espaço para o público descobrir que é errado porque passa a impressão de que o diretor já decidiu pela platéia.
 
Última edição:
De um lado me passou a impressão que foi algo montado muito a toque de caixa, a ideia central do comercial ficou distorcida e a participação da Sabrina só contribuiu ainda mais pra perder o foco e literalmente trocar os pés pelas mãos.
 
Eu acho justo falarem do trocadilho, que aliás ficou um tanto estranho mesmo...

Mas confesso que é nessas horas que reconhecemos o quanto ainda temos que nos trabalhar... Cara, E se tivesse vazado realmente um vídeo da Sabrina? Ela é tão mulher e potencial vítima quanto qualquer outra... Qualquer mulher poderia ser capa da campanha! Mas não... Tem que por alguém que geralmente não mostra o corpo, que aí vai chocar porque estão expondo ela... ¬¬

A pessoa trabalha expondo o corpo, e isso é uma opção dela... E quando ela não estiver afim de se expor, ela tem o direito... E alguém expor ela sem o consentimento, está errado do mesmo jeito! E falarem que não deu o efeito desejado na campanha por causa dela trabalhar com o corpo é quase como você dizer que mulheres liberais não tem direito a dizer não... Sei que talvez quem citou este argumento nem pense assim, mas só pra lembrar de que essa ideia deve ser combatida... E, indiretamente, esses comentários mostram a forma como ainda pensamos e julgamos....

Agora só um último exercício de imaginação: E se realmente o vídeo fosse vazado? Julgando a pessoa envolvida, você diria que foi proposital para auto-promoção? Seja sincero... O que você pensaria?
 
A pessoa trabalha expondo o corpo, e isso é uma opção dela... E quando ela não estiver afim de se expor, ela tem o direito... E alguém expor ela sem o consentimento, está errado do mesmo jeito! E falarem que não deu o efeito desejado na campanha por causa dela trabalhar com o corpo é quase como você dizer que mulheres liberais não tem direito a dizer não... Sei que talvez quem citou este argumento nem pense assim, mas só pra lembrar de que essa ideia deve ser combatida... E, indiretamente, esses comentários mostram a forma como ainda pensamos e julgamos....

Agora só um último exercício de imaginação: E se realmente o vídeo fosse vazado? Julgando a pessoa envolvida, você diria que foi proposital para auto-promoção? Seja sincero... O que você pensaria?

Malkyn, não se trata de 'direito' nesse caso. Se trata de semiótica. Do ponto de vista de uma estrutura de campanha publicitária, você precisa analisar o impacto inicial dela em primeira mão, a primeira impressão. O que será analisado disso futuramente - se ela tem ou não direito, se é liberal, sobre nãos e etc. - é uma outra questão que, nesse caso especificamente, não interessa ao produtor comunicar para não aprofundar demais o assunto. E, no caso em que se é dirigida uma propaganda a pessoas fragilizadas e vitimizadas pela exposição, alguém que já está afeito a ela não traz absolutamente nenhum consolo. Pra falar a verdade, não transmite coisa alguma.

Uma campanha de absorventes irá atingir tanto feministas quanto conservadoras, e portanto precisa caminhar numa linha razoavelmente neutra, para atingir o máximo de público que conseguir.
 
Malkyn, não se trata de 'direito' nesse caso. Se trata de semiótica. Do ponto de vista de uma estrutura de campanha publicitária, você precisa analisar o impacto inicial dela em primeira mão, a primeira impressão. O que será analisado disso futuramente - se ela tem ou não direito, se é liberal, sobre nãos e etc. - é uma outra questão que, nesse caso especificamente, não interessa ao produtor comunicar para não aprofundar demais o assunto. E, no caso em que se é dirigida uma propaganda a pessoas fragilizadas e vitimizadas pela exposição, alguém que já está afeito a ela não traz absolutamente nenhum consolo. Pra falar a verdade, não transmite coisa alguma.

Uma campanha de absorventes irá atingir tanto feministas quanto conservadoras, e portanto precisa caminhar numa linha razoavelmente neutra, para atingir o máximo de público que conseguir.


Eu entendo que do ponto de vista de um publicitário, é isso mesmo que você está dizendo... Mas eu estou fazendo um convite à reflexão... Ou fui só eu que li e achei que, apesar de fazer sentido, me pareceu muito cretino afirmar certas coisas?
 
Desculpa, não entendi seu ponto, gata.

Tudo o que vocês falaram sobre a campanha está correto, as as partes que falam sobre a escolha da Sabrina, por mais que estejam corretas, são uma ideia a ser desconstruída... Não estou falando quanto à interpretação dela, mas quanto à escolha dela...

Será que Sabrina Sato, uma autêntica It Girl, poderia falar com propriedade sobre 'exposição'?

Ninguém se surpreenderia com algo vindo dela envolvendo nudez - afinal, seu corpo é seu instrumento de trabalho. Mas, de forma quase inconsciente, fica difícil leva-la a sério justamente por ser uma pessoa pública 'exposta' e cômica.

O que você falou nessas frases está certo... Mas você não acha que está errado que a maioria das pessoas pensem assim? Afinal não era esse tipo de ideia que o comercial queria desconstruir? Mulheres que se expõem da forma que querem, e depois são expostas sem o querer, mostrando que há uma diferença nisso? E que no fim não há nada de errado de uma mulher se expor enquanto ciente e de acordo? Sei lá... Deve ser só brisa minha...
 
eu não vejo problema na escolha da sabrina por ela se expor, ser famosa. como eu disse no meu post, celebridade também tem problema com foto vazada (e antes que alguém argumente que esse é o ônus da fama eu discordo. se da noite para o dia uma profissão tipo, sei lá, contador, fizesse das pessoas celebridades, ainda assim não acharia ok vazar vídeo íntimo de contadores só porque eles são famosos).

o problema para mim é que a imagem que ela sempre explorou nos trabalhos foi de engraçada, cômica. não só pelo pânico, ela vive fazendo comercial em que puxa o 'r' para fazer aquela associação idiota de que caipira é burro. enfim, apela sempre para o cômico. e é um assunto sério tratado ali. aí você junta o trocadilho besta de vazamento de menstruação com vazamento de vídeo íntimo, mais uma atriz conhecida pelo lado cômico, tá feita a lambança e o público acaba recebendo a mensagem de um jeito errado - exatamente o que acabou acontecendo.
 

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