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A Culpa é das Estrelas (John Green)

Sabem aqueles livros que nos apaixonamos à primeira vista? Foi o que aconteceu com esse: estava na loja guardando os livros novos quando me deparei com esse, como a capa não dizia muito (tirando um comentário do autor de A Menina que Roubava Livros) então fui ler na contracapa e a história me cativou que passei a indicar o livro e falar com tanta paixão como se já tivesse lido. Eu ganhei o livro mas ainda não li, mas queria muito falar dele aqui.

Segue um resumo do livro:

A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Ver anexo 11414
 
Eu comprei ele esses dias e assim que terminar Do amor e outros demônios que leio no horário de almoço vou ler ele...
 
A um tempo atrás eu li duas resenhas e sinopses sobre o livro. Achei super legal e resolvi colocar como sugestão pra meu amigo secreto esse ano. Qual não foi minha surpresa ao perceber que as resenhas estavam erradas, que eu estava esperando uma coisa e acabou que o livro fala de outra completamente diferente.
Comecei a ler o livro na sexta feira e passei o final de semana chorando. A história é tão terrivelmente triste e verdadeira. O romance é tão sutil. Fala sobre dois adolescentes com câncer em fase terminal: o Augustus (diagnosticado com osteossarcoma) e a Hazel Grace (diagnosticada com câncer de tireoide com metástase nos pulmões)

Eu gostei muito do livro (apesar de ter chorando tanto que cheguei a beira da depressão), ele faz refletir sobre a vida e reparar que as nossas dificuldades do dia a dia são tão insignificantes quando comparadas as de uma menina que precisa andar pra todos os lados com um cilindro de oxigênio. Que o amor supera todas as dificuldades, que a beleza verdadeira está nos pequenos detalhes.

“O que mais? Ela é tão linda! Não me canso de olhar para ela. Não me preocupo se ela é mais inteligente que eu: sei que é. É engraçada sem nunca ser má. Eu a amo. Sou muito sortudo por amá-la, Van Houten. Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas. Espero que a Hazel aceite as dela.
Eu aceito, Augustus.
Eu aceito.”
 
Gente, eu não consegui ler. Eu também tive câncer na tireóide, maligno, três nódulos pra ser mais exata. Operei e até cheguei a tomar uma fucking dose de iodo radioativo por conta disso. Nunca soube em quatro anos de tratamento com o endocrinologista que câncer na tireóide poderia dar uma metástase. Conheço várias pessoas que tem o diagnóstico, optaram por não operar e estão aí, cheias de saúde. Na época mais pesada (psicologicamente, fiquei bem abalada. ninguém gosta de ter um câncer, né?) do tratamento, ele ria e falava pra mim: "É mais fácil uma baleia te engolir do que esse você morrer de câncer. Se eu fosse "morrer de câncer", escolheria um na tireóide, porque eu ia viver pra sempre."

Eu confio mais no meu médico do que no John Green. Não deu pra ler.
 

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