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Penny Dreadful (1ª temporada)

Amelia Strange

indecisa talvez
Uma série de terror, horror, fantasia que começou a ser exibida em maio desse ano.
Em Londres da época vitoriana, vários personagens aparecem e têm histórias entrelaçadas, famosos da literatura de terror, tais como: Drácula, Dr. Victor Frankenstein, Dorian Gray, Van Helsing, e até Jack, o Estripador.
O título da série tem origem das publicações de ficção e terror vendidas na Inglaterra do século XIX, ''centavos do terror''.
A primeira temporada tem 8 episódios e a segunda será lançada em 2015.
Os personagens são estranhos, enigmáticos e misteriosos, também perturbados.
Personagens principais:
  • Sir Malcolm Murray (Timothy Dalton): um explorador inglês que procura por sua filha Mina, que foi sequestrada por um ser. (Mina Harker, Drácula, sacam?)
  • Vanessa Ives (Eva Green: uma médium bem problemática e muitas vezes com uma expressão estranha, séria, sei lá. Melhor amiga de Mina Harker, com uma atuação aclamada da Eva Green, principalmente em uma cena medonha lá.
  • Dr. Victor Frankenstein (Harry Treadway): um jovem médico arrogante e interessado em cadáveres. Gosta de criar, criando o fofo Proteus (Alex Price, aclamado pelas críticas) e o mala do Caliban. (Sim, eles têm nomes de personagens em obras de Shakespeare). Acho que não é necessário falar mais dele. Ah, o ator fica muito assustador.
  • Dorian Gray (Reeve Carney): um homem bastante fascinante vai saber porque que é bastante afetado pelo spleen, bastante preocupado com juventude e participante de relacionamentos homoeróticos, não que não goste de mulheres também.
  • Ethan Chandler (Josh Hartnett): um imigrante circense estadunidense, gosta de iludir as pessoas quanto a seus feitos. Gosta do perigo. Fascinante ele também. hehehe
  • Brona Croft (Rose Tyler Billie Piper): uma imigrante irlandesa que tem tuberculose, uma doença incurável na época. Coitadinha. Seu nome é tristeza em gaélico.
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Cada personagem tem um poster esquisitão desse.
Da esquerda pra direita: Dorian Gray, Sembene, Ethan Chandler, Vanessa Ives, Malcolm Murray, Dr. Victor Frankenstein, Brona Croft.

CRÍTICA:

Em sua 1ª temporada, Penny Dreadful teve recepção geralmente favorável por parte da crítica especializada. Com base de 37 avaliações profissionais, alcançou uma pontuação de 71% no Metacritic. Por votos dos usuários do site, atinge uma nota de 8.4, usada para avaliar a recepção do público.
Nota 8.2 no IMDb por mais de 32000 votos.

Trailer:

Eu opino que é uma série que vale a pena. Muitas atuações são incríveis e a história em si é bastante intrigante. Macabro na medida certa, as coisas não são tão macabras assim, mas são.
A abertura é bem legal.
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E aí? Quem já viu, já se interessou, ou não, o que acharam? Me contem!
Quando sair a segunda temporada, posto de novo :hihihi:
 
Ela está na minha lista "Será que vejo?"

Após ler algumas opiniões e meditar sobre a sinopse estou ligeiramente inclinado. Vou ver o primeiro episódio até o fim deste ano e volto aqui para opinar
 
acho que faltaram uns 3 episódios da primeira para eu terminar de ver a temporada toda, mas curti. tem lá suas derrapadas, mas no geral acho que ainda vale a pena. e a eva green está muito foda, agora entendi porque tanta gente pagava pau para ela.
 
e a eva green está muito foda, agora entendi porque tanta gente pagava pau para ela.
está muito mesmo, antes de penny dreadful só havia assistido Cassino Royale, 300 e aquela droga de sombras da noite do tim burton, então também não entendia essa admiração que as pessoas têm também não. depois de ver sin city e penny dreadful, acabei virando fã também hehe
 
Meu comentário sobre a série vai ser curto e grosso:
Se não tivesse a Eva Green eu nem via o seriado, mas como tem, eu curti muito. Não é nem pela beleza dela, mas por uma atuação muito boa mesmo, hehe.
 
Meu comentário sobre a série vai ser curto e grosso:
Se não tivesse a Eva Green eu nem via o seriado, mas como tem, eu curti muito. Não é nem pela beleza dela, mas por uma atuação muito boa mesmo, hehe.
Curti este modo de apresentar a crítica de algo. Sem delongas, sem palavras difíceis, direto ao ponto.
 
Meu comentário sobre a série vai ser curto e grosso:
Se não tivesse a Eva Green eu nem via o seriado, mas como tem, eu curti muito. Não é nem pela beleza dela, mas por uma atuação muito boa mesmo, hehe.
he, eu também. sei como é, pessoas bonitas agradam os olhos
** Posts duplicados combinados **
@Beren
A hora da possessão não é incrível??!
 
Sou suspeito para falar qualquer coisa agora, meu nick, meu avatar e minha assinatura já falaram tudo.
E sou baba ovo da Eva Green! Em Penny eu encontrei aquilo que eu queria num seriado do gênero horror, tudo na medida certa.
Mas a Eva é o todo da série para mim também!!!

E por falar nisso, tem divulgações da segunda temporada já, quem tiver curioso entrem no perfil do face Penny Dreadful Brasil.
 
Assim como todo mundo aqui, esse seriado me chamou atenção por causa da Eva Green... Pretendo começar a ver ele em breve...
 
Amando o monstro: John Logan e o profundo romantismo de Penny Dreadful
16 julho 2015, 4:55 pm

Por Ana Maria Bahiana
pennydreadful.jpg


Nessa minha tarefa de ficar aqui na janela vendo o que se produz para alimentar nossa imaginação e nossas (aparentemente infinitas, pelo volume de oferta) horas vagas, algumas coisas sempre me intrigaram. Por exemplo: como alguns trechos de nossa caminhada pelo tempo, neste planeta, repetem-se ciclicamente como fonte de inspiração. Não fiz uma pesquisa a fundo (porque se eu fosse fazer não estaria aqui escrevendo… pesquisa é areia movediça pra mim…), mas vejo um constante retorno ao Império Romano, à Europa do final do século 15 a meados do 16, e a duas grandes ebulições que desaguam uma na outra para criar nosso conceito de “modernidade”: o trecho da estrada que vai do meio do século 18 até o início do século 20, o berço da nossa ideia de “modernidade”, o embate entre razão e emoção; império e liberdade; campo e cidade; artesanato e indústria; Estado e indivíduo; destino, autoridade e livre arbítrio.

Olhando apenas para a produção que está disponível entre agora e o final do ano, a era Vitoriana está no comando. Entre dois Sherlocks — o de Sir Ian McKellen em Mr. Holmes e o de Benedic Cumberbatch no “Especial Vitoriano” da série da BBC — e um mergulho de cabeça no horror vitoriano com A colina escarlate, de Guillermo del Toro, e mais umFrankenstein, desta vez com James McAvoy como o atormentado Victor, estamos de volta ao lugar de onde parece não queremos sair, nem quando sonhamos com galáxias distantes.

Uma pessoa que tive o prazer de encontrar recentemente me ofereceu um verdadeirocity tour do fascínio por nossos últimos 250 anos: John Logan, um roteirista de primeira categoria, que une uma habilidade instintiva para a estrutura com um imenso arcabouço teórico, emocional, de pesquisa. Seus créditos vão de Gladiador a Rango, includindo dois James Bonds (Skyfall e Bond 25), um Star Trek (Nemesis, de 2002), adaptações para a tela de Hugo Cabret, Sweeney Todd e Coriolano, de Shakespeare. E três indicações ao Oscar, mais seis Tonys por sua peça Red, sobre o artista plástico Mark Rothko.

Logan, americano nascido em San Diego de pais imigrantes irlandeses, cresceu em Chicago e vive parte do tempo em Londres e Dublin, onde a série que criou, produz e escreve,Penny Dreadful, é filmada.

E porque Penny Dreadful, em sua fusão de todos os temas e personagens da literatura fantástica britânica do século 19, é uma verdadeira canção de amor a tudo o que o romantismo representa de mais passional e terrível, ouvir Logan é um modo de entender um pouco o nosso fascínio por esse pedaço da nossa história como espécie.

O papo foi longo, porque é difícil querer parar de ouvir Logan. Mas aqui está um bom resumo.

Qual foi a gênese de Penny Dreadful?
Venho pensando neste projeto há 13 anos, porque adoro monstros, sempre adorei. E eu sempre fui admirador dos românticos, estava numa fase em que eu lia muito William Wordsworth, e através dele voltei ao Frankenstein de Mary Shelley, que desde garoto eu sempre achei extremamente comovente. Relendo como adulto eu vi que a questão essencial que Shelley está colocando é: quem é o monstro? A criatura ou Victor Frankenstein? Foi refletindo sobre essa dualidade que finalmente cheguei a Penny Dreadful. Incialmente eu vi o projeto como um filme, mas foi Sam Mendes, com quem trabalhei em Skyfall, que me convenceu a transformar o projeto numa série.

Alguma atração especial pelo gênero “terror”?

Nenhuma. Não me interessei e não me interesso em escrever segundo os cânones do terror. Para mim o coração do projeto é a literatura romântica — Wordsworth e Keats e Shelley, tanto Percy quanto Mary. Um dos temas essenciais do romantismo é a questão do amor: o que é ser amado e o que é não ser amado. Esta é a base da narrativa e dos personagens. Minha história é sobre pessoas que podem ser humanas ou não humanas, mas que estão sempre às voltas com o drama infinito de ser amado.

Como você chegou ao clima de terror e sobrenatural partindo dessa premissa?

Através da pesquisa que me levou ao ocultismo, outro elemento essencial do século 19, especialmente da era Vitoriana. Que tem uma conexão clara com as questões do romantismo, da busca de soluções radicais para o problema existencial. Ao extremo chegamos à necromancia e ao Satanismo… Como eu poderia resistir? (ri). Mas o essencial para mim, seja em necromantes, vampiros, lobisomens, é a pergunta: “quem é o monstro?”.

Como nasceu sua atração pelos românticos?

Quando me dei conta de que eu era gay. O momento em que realizei que eu era diferente de outras pessoas numa época em que isso era muito menos aceitável para a sociedade. Estou com 53 anos e é notável como tudo mudou no espaço da minha vida. Quando me assumi como gay eu me senti alienado do meu irmão, da minha família, dos meus amigos. Tive que me reconciliar com a ideia de que aquilo que era perfeitamente natural e legítimo para mim era algo considerado maléfico pela sociedade. Havia algo na minha própria natureza, na essência do meu ser, do qual eu não podia fugir, que era repelente para a sociedade, para minha própria família. Para que eu pudesse ser um homem e um artista eu tinha que abraçar profundamente essa questão. E essa é uma questão romântica. Quando comecei a ler Wordsworth e Keats era como se eles estivessem falando comigo, como se me conhecessem.

O que é “penny dreadful”?

Eram folhetins baratos que circulavam na Inglaterra vitoriana, com histórias sanguinolentas sobre crimes, monstruosidades, coisas sensacionalistas. Eram vendidas em charutarias, estritamente para adultos. A venda era de fato controlada, porque o conteúdo era considerado escandaloso demais para crianças e adolescentes. Foram incrivelmente populares, o que fala ao espírito da época, essa atração pelo monstruoso, pelo horrível, pelo freak, em contraste com o extremo rigor social. As histórias eram publicadas em capítulos, em série , como nossas séries e novelas de hoje. Me pareceu a referência exata para minha série. Algo que provoca, espero, reações fortes, na fronteira entre o medo e o erótico.

* * * * *
Ana Maria Bahiana nasceu no Rio de Janeiro e vive em Los Angeles. Jornalista cultural, escreveu sobre cinema e música em publicações como Rolling Stone, Bizz, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, entre outras, e foi correspondente, na Califórnia, das redes Globo e Telecine. É autora de Como ver um filme (Nova Fronteira, 2012), Almanaque dos anos 70 (Ediouro, 2006) e Almanaque 1964 (Companhia das Letras, 2014), entre outros livros. Ela contribui para o blog com uma coluna mensal.

Fonte: http://www.blogdacompanhia.com.br/2...an-e-o-profundo-romantismo-de-penny-dreadful/
 
Eu sou doida por essa série, adoro! Pena que eu acho que não vai muito longe... da segunda temporada para a terceira já surgiram rumores de que ia ser cancelada.

Mas a primeira temporada é muito bacana =] adoro a Vanessa e a Brona! <3
 
Nossa o elenco é muito bom
E Eva Green é uma ótima atriz
Vai entrar na minha lista de séries que pretendo ver até o fim do ano
Muito show
Adoro séries neste estilo
Lembrou um pouco Salem
 

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