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Notícias NBA investe pesado na liga brasileira de basquete e Globo perde espaço

Fúria da cidade

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A Rede Globo perderá grande parte de sua influência na Liga Nacional de Basquete (LNB) com a assinatura do contrato entre a entidade e a NBA, que deve ocorrer nesta quinta-feira no Rio de Janeiro. A emissora era a principal parceira do NBB desde a sua criação, em 2008. A partir de agora, caberá basicamente à emissora carioca a transmissão das partidas (majoritariamente no seu canal fechado o SporTV, como ocorre atualmente). Toda a parte comercial, de negociação de patrocínios, estratégias de marketing, divulgação do campeonato e licenciamento de produtos será responsabilidade da NBA. O anúncio oficial está previsto para ocorrer no sábado, antes do amistoso de pré-temporada da liga americana, entre Miami Heat e Cleveland Cavaliers.

O acordo, válido inicialmente até setembro de 2017, trará ganhos financeiros imediatos à LNB. A NBA já garantiu um aporte inicial de R$ 15 milhões, dividido em três anos, com R$ 5 milhões para a realização de cada temporada. Hoje, o NBB é realizado com cerca de R$ 4,5 milhões. Os principais termos do acordo foram obtidos com exclusividade pelo UOL Esporte. A negociação da parceria havia sido revelada em primeira mão pelo blog Bala na Cesta no último dia 24 de setembro. O acordo atual entre LNB e Globo é válido até 2018.

"Somos muito gratos a Globo que nos ajudou desde o início com investimentos, e é a primeira responsável pelo NBB ter alcançado o patamar que tem hoje. Mas precisamos de alguém que cuide do produto como prioridade, que é o que a NBA fará. Ela quer que o basquete se torne o segundo esporte no Brasil e não poupará esforços. A Globo é uma gigante, com muitas coisas para cuidar", afirmou Kouros Monadjemi, ex-presidente da LNB e atual diretor de relações institucionais da entidade.

Kouros é o homem-forte desta parceria e quem tomou as dianteiras nas negociações, que contou com a participação de Jason Cahilly, chefe do departamento financeiro e estratégico da NBA, Philippe Moggio, vice-presidente da NBA na América Latina, e Arnon de Mello, diretor da NBA no Brasil. O contrato será regido pelas leis do Estado de Nova York, onde está localizada a sede da NBA e quaisquer disputas legais deverão ser solucionadas pela Câmara Internacional de Comércio (ICC na sigla em inglês).

Com o acordo, a grande expectativa da LNB é conseguir patrocínios que tornem o NBB autossustentável. Nas duas últimas temporadas, o campeonato não contou com nenhum apoio master, depois da saída de duas estatais, a Caixa Econômica Federal e a Eletrobras. A Globo, responsável pelas negociações, não conseguiu encontrar substitutos. Tanto, que atualmente, a LNB possui apenas parcerias com a Spalding para fornecimento de bolas e com a Vitamin Drink, fabricante de isotônicos. Intercâmbios nas áreas técnicas e administrativas estão previstos.

"Os patrocínios existem, mas temos de buscá-los. Com esta parceria com a NBA, parceiros deles podem ter interesse em nosso produto, como a Coca Cola, Kia, entre outros. O dinheiro estatal é bem vindo, mas é sempre preferível ter empresas privadas ao nosso lado", afirmou Kouros.

Os termos do contrato obtidos pelo UOL Esporte e datado de 2 de outubro indicam ainda que a NBA poderá fazer empréstimos à LNB de acordo com as suas necessidades de operações financeiras.

"A NBAE (Brazil Basketball, LLC, subsidiária indireta da National Basketball Association) concorda em realizar empréstimos adicionais à LNB, em dólares norte-americanos, para cobrir as despesas diretas incorridas pela LNB na operação e administração do NBB", diz trecho do documento.

Após o período experimental de três anos na parceria entre NBA e LNB, está prevista a possibilidade da criação de uma joint venture, com nome ainda indefinido, que teria como acionistas principais a NBAE e a LNB. A Rede Globo não faria parte do acordo. O desejo estipulado em contrato é que esta joint venture dure pelo menos 50 anos a partir de 2018, com renovações contratuais a cada dez anos.

De acordo com o contrato, esta a nova empresa a ser criada faria ainda qualquer investimento de ordens estruturais em ginásios a serem utilizados pelos times que disputam o NBB.

A influência da NBA na joint venture será direta. A liga americana terá o direito de nomear o diretor presidente (CEO) e três membros para o Conselho de Administração.

Procurada pela reportagem, a NBA informou que não se pronuncia sobre o assunto. A Rede Globo não comentará o assunto.

A próxima temporada do NBB, a sétima, terá início no dia 31, com o jogo entre Paulistano e Flamengo, em São Paulo.

Fonte

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Só nos resta agora acompanhar e ver o que vai acontecer a longo prazo. Fico na torcida que o basquete brasileiro finalmente deslanche e recupere a grande visibilidade que já teve nos anos 80.

 
O basquete no Brasil perdeu muito espaço para o vôlei. Certa vez conversei com um treinador de basquete lá do clube pinheiros, esqueci o nome dele, e ela falou que a mulherada (principalmente) e alguns homens, com porte atlético e altos, com o biotipo basqueteiro, estavam em sua grande maioria preferindo treinar/praticar vôlei.
 
O basquete no Brasil perdeu muito espaço para o vôlei. Certa vez conversei com um treinador de basquete lá do clube pinheiros, esqueci o nome dele, e ela falou que a mulherada (principalmente) e alguns homens, com porte atlético e altos, com o biotipo basqueteiro, estavam em sua grande maioria preferindo treinar/praticar vôlei.

O vôlei com certeza tem uma parcela de culpa, mas eu costumo não atribuir em 100% porque houve também do basquete brasileiro, em especial da CBB que ficou muito acomodada e demorou muito tempo pra finalmente acordar.

É só ver os fatos: Quando em 92 o vôlei obteve a sua primeira grande conquista (Ouro em Barça) ainda tínhamos um campeonato de basquete nacional razoavelmente bom e a geração Paula e Hortência viria conquistar o mundial em 94 e a medalha de prata em Atlanta 96. Tinha que naquele momento não ter vacilado e aproveitado o momento daquela grande conquista pra se estruturar mais como fez o vôlei e o que vimos foi um relaxo total a ponto de ficar atrás não só dele como de vários esportes.
 
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Será que a NBA está começando um plano de dominação global? Tentando ter um domínio sobre o basquete assim como a FIFA tem domínio sobre o futebol?
 
Será que a NBA está começando um plano de dominação global? Tentando ter um domínio sobre o basquete assim como a FIFA tem domínio sobre o futebol?

A NBA não é uma entidade global com poder mandatório como a FIFA, mas o que dá pra ela fazer é ter uma maior poder influencia caso consiga expandir sua marca em determinados mercados. Ainda assim é algo pra médio e longo prazo.
 
Pessoal no Brasil não gosta de basquete, essa é que é a verdade, por isso o basquete não vai pra frente por aqui...
 
Pessoal no Brasil não gosta de basquete, essa é que é a verdade, por isso o basquete não vai pra frente por aqui...

Infelizmente as gerações mais novas não, mas eu tenho ainda um pensamento positivo que nada impede que isso possa ser mudado se houver investimentos a médio e longo prazo.
 

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