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Eleições 2014 Marina decide apoiar Aécio no 2º turno

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
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Marina Silva (PSB), terceira colocada na disputa presidencial, decidiu apoiar Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Quer, porém, que o tucano inclua em seu programa de governo causas defendidas por ela nas áreas educacionais e de meio ambiente. A ideia da ex-ministra é fazer o anúncio de um "acordo programático". Esse apoio seria costurado a partir de itens convergentes nos programas dos dois, como o fim da reeleição e a reforma tributária.

Conforme informou a colunista Sonia Racy no portal estadão.com.br, o que está em discussão, agora, é se a adesão de Marina ocorrerá com o PSB ou se será uma manifestação da Rede Sustentabilidade, grupo político da ex-ministra abrigado no partido que foi presidido por Eduardo Campos, morto em agosto.

Marina diz que não quer condicionar sua decisão a cargos, o que ela define como "velha política". O caminho da "nova política" é pedir um compromisso formal de pontos do programa de governo anunciado pelo PSB em agosto. O discurso é semelhante ao adotado um ano atrás, quando Marina se filiou ao PSB de Campos, e meses depois, ao anunciar ser vice na chapa então encabeçada pelo ex-governador.

Marina defende itens como a manutenção das conquistas socioeconômicas dos governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, a inclusão da sustentabilidade na agenda e a garantia de aumento de produção do agronegócio sem riscos à floresta amazônica.

Além disso, destacar os pontos em comum entre os planos de governo, como o fim da reeleição e a reforma tributária, é uma forma de Marina convencer aliados da Rede mais reticentes ao apoio ao tucano e que preferem a neutralidade, a exemplo do que ocorreu em 2010. Naquele ano, a terceira colocada fez uma lista de dez itens de seu programa e a enviou tanto a José Serra e quanto a Dilma. Sem a resposta esperada dos concorrentes no 2.º turno, ficou neutra.

No domingo, 5, em discurso após reconhecer a derrota, Marina deu a entender que não ficaria neutra de novo e que os brasileiros demonstraram "sentimento de mudança" nas urnas.

Entre os marineiros, é consenso de que os ataques da campanha petista impedem uma aproximação com Dilma. "Não há como conversar com o PT", disse Sérgio Xavier, um dos assessores mais próximos de Marina. "A nova política é você se unir a partir de um programa de governo, e é isso que nós queremos fazer."

A tendência entre os partidos aliados de Marina é apoiar Aécio. Já se manifestaram nesse sentido o presidente do PPS, Roberto Freire, que convocou reunião para hoje, e o do PSL, Luciano Bivar. Dirigentes de PHS, PPL e PRP também tendem a declarar adesão à campanha do tucano.

Reunião

No PSB, foi marcada para amanhã uma reunião da Executiva para se buscar um consenso sobre o 2.º turno. A Rede também discute o assunto amanhã.

Nesta segunda-feira, 6, porém, lideranças do PSB já começaram a indicar preferência por Aécio ou mesmo a declarar voto no tucano.

Mesmo o presidente nacional do partido, Roberto Amaral, aliado de longa data e ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizou que não seria contra o apoio ao candidato do PSDB. "O fundamental é estar envolvido em um processo de progresso, de crescimento. Às vezes um reacionário serve de avanço." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Estadão Conteúdo
Fonte: http://www.otempo.com.br/cmlink/hot...rina-decide-apoiar-aécio-no-2º-turno-1.928141
 
alguém lembra quem a Marina apoiou em 2.010 e se esse apoio resultou em eventual transferências de votos?
 
Do FB da Marina:

NOTA DE ESCLARECIMENTO DE MARINA SILVA EM RELAÇÃO AO 2º TURNO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL

A ex-candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva, vem a público reafirmar o processo definido pelos partidos que integram a aliança para contribuir para o debate do segundo turno da disputa presidencial:

1. Os resultados das eleições refletiram uma posição de insatisfação com as condições existentes no Brasil expressando sentimentos de mudanças

2. Os partidos da Coligação promoverão até amanhã, dia 8 de outubro, reuniões de suas instâncias deliberativas para definirem os pontos que consideram relevantes para a formulação de posicionamento conjunto das legendas aliadas

3. Na quinta-feira, dia 9, Marina Silva e as demais lideranças dos partidos aliados participarão de encontro para construir um posicionamento comum da Coligação sobre a continuidade da disputa pela Presidência da República

4. Marina Silva também contribuirá para a construção de uma posição da Rede Sustentabilidade nesse processo de unidade da Coligação

5. As opiniões individuais de cada partido, dirigentes e lideranças políticas das agremiações neste momento de construção devem ser respeitadas mas não refletem em nenhuma hipótese a opinião da ex-candidata

São Paulo, 7 de outubro de 2014.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA COLIGAÇÃO UNIDOS PELO BRASIL

Para desespero do @Omykron, eu juro que li "Ungidos pelo Brasil".
 
A maioria dos analistas indica ela pra um lado, o PSB pro outro. Erundina já disse que mantém posição neutra e que espera que o partido também o faça - o que eu acho difícil.
 
http://oglobo.globo.com/brasil/part...oio-explicito-aecio-no-segundo-turno-14178485

Partido de Marina racha e rejeita apoio explícito a Aécio no segundo turno
Diante de impasse, foi definida posição pela mudança do atual governo, mas sem indicação de voto no tucano
POR SÉRGIO ROXO
08/10/2014 1:52 / ATUALIZADO 08/10/2014 4:18

SÃO PAULO - A terceira colocada na eleição presidencial, Marina Silva, encontra resistência dentro da Rede Sustentabilidade para aprovar apoio ao candidata do PSDB, Aécio Neves, no segundo turno da disputa. Em uma reunião de quatro horas da Executiva, na noite de terça-feira, diante do impasse, foi definida uma posição em defesa de mudança em relação ao atual governo, mas sem citar de forma explícita o indicativo de voto no tucano.

A reunião foi realizada por teleconferência. Em sua fala, Marina afirmou que está amadurecendo a posição que vai anunciar na quinta-feira, mas deixou claro que não seguirá necessariamente o que indicar Rede, partido que tentou fundar no ano passado para disputar a eleição presidencial, mas teve o registro negado pela Justiça Eleitoral.

— Ela falou que tem que analisar tudo que está sendo dito pelos partidos aliados. Apesar de ter a sua origem na Rede, ela é uma candidata da coligação — afirmou Walter Feldman, porta-voz da Rede.

A expectativa é que Marina anuncie apoio a Aécio, desde que o tucano se comprometa com pontos de seu programa de governo, como a defesa da sustentabilidade, da escola em tempo integral e do fim da reeleição.

Os integrantes mais próximos da presidenciável derrotada na Executiva da Rede defendem o apoio explícito ao candidato do PSDB, mas não conseguiram convencer os demais.

— Sobre essa questão (apoio a Aécio), não há consenso. Como buscamos um consenso progressivo não há possibilidade de fechar uma posição neste momento — disse Feldman.

Na reunião, parte dos 24 membros da Executiva colocou objeções ao projeto político do PSDB e à linha adotada pelo partido na disputa de primeiro turno.

— Alguns consideram que os ataques em relação a Marina foram muito pesados também por parte do PSDB e avaliam que, do ponto de vista social, o PSDB não tem demonstrado vigor em relação às políticas que a Rede considera necessárias — afirmou o porta-voz da legenda.

Uma carta com a posição definida pela Executiva será apresentada nesta quarta-feira aos 120 integrantes do Diretório Nacional da Rede, que podem aprovar ou modificar o rumo indicado.

— A posição é pela não continuidade do atual governo. Nós queremos uma mudança, mas uma mudança qualificada — disse Feldman.

De acordo com o dirigente da Rede, houve consenso na reunião apenas na rejeição a um apoio a Dilma Rousseff (PT) no segundo turno da eleição presidencial.

— A alternância de poder é fundamental na democracia e isso ficaria dificultado com o atual governo. Também foi muito falado que o PT trabalhou pela não aprovação da Rede Sustentabilidade.

No ano passado, os integrantes da Rede acusaram o PT de promover uma ação articulada para que cartórios eleitorais rejeitassem parte das 492 mil assinaturas recolhidas para aprovar a criação do partido. Quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o registro da Rede, Maria Silva decidiu se filiar ao PSB e se tornar vice de Eduardo Campos. Com a morte de Campos em agosto, ela assumiu a cabeça da chapa presidencial.

Apesar de não ter o registro legal, a Rede é tratada dentro da coligação que disputou a presidência como um partido formal. No PSB, o presidente do PSB, Roberto Amaral, também já afirmou que deve ser difícil encontrar um consenso sobre os rumos no segundo turno.
 
Isso não quer dizer nada. Eu entendo que na eleição passada deve ter acontecido algo parecido. A questão é que a opinião da própria Marina deve fazer diferença para o eleitor. Pelas minhas contas de padeiro, na eleição passada o Serra levou algo entre 54% e 63% dos votos da Marina. Se ela apoiar formalmente nesse ano, não acho que seria absurdo supor que Aécio levaria os tais 70% dos votos dela.
 
Isso não quer dizer nada. Eu entendo que na eleição passada deve ter acontecido algo parecido. A questão é que a opinião da própria Marina deve fazer diferença para o eleitor. Pelas minhas contas de padeiro, na eleição passada o Serra levou algo entre 54% e 63% dos votos da Marina. Se ela apoiar formalmente nesse ano, não acho que seria absurdo supor que Aécio levaria os tais 70% dos votos dela.

A Marina por si só garantiria esse apoio ao Aécio. No entanto, o PSB apoiar o PSDB para a presidência é que seria mais complicado. No entanto, se em termos práticos pensamos que isso pode resultar em algo positivo para a REDE, por outro lado pode causar impacto sobre uma possível candidatura em 2018. O papo dela de renovação vem desde 2010 - e ela se saiu bem junto aos eleitores não apoiando ninguém daquela vez. Faça isso e vamos ver como a opinião pública lidará com essa mudança de posicionamento.
 
artigo interessante

Após receber mais de um quinto dos votos válidos no primeiro turno, Marina Silva (PSB) negocia uma lista de demandas para declarar apoio a Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT) no segundo. Os pedidos incluem propostas defendidas por ela para o meio ambiente e educação, além do compromisso do tucano com o fim da reeleição. Na história recente das eleições presidenciais brasileiras, no entanto, o apoio de candidatos que ficaram para trás pesou pouco no resultado dos confrontos diretos.

Das sete campanhas realizadas desde a volta das diretas, há 25 anos, a atual é a quinta com segundo turno. As anteriores ocorreram em 1989, 2002, 2006 e 2010. Em nenhuma delas houve uma virada do segundo colocado e apenas em 2002 o terceiro e quarto lugares do primeiro turno ficaram do lado do candidato vencedor ao final da disputa.

A eleição de 1989 teve número recorde de concorrentes (22), o que pulverizou a votação de primeiro turno. Fernando Collor (PRN) fez 28,5% dos votos válidos contra 16,1% de Lula (PT). Para o confronto direto, o petista conseguiu os apoios do terceiro, quarto e oitavo colocados – Leonel Brizola (PDT), 15,5%, Mário Covas (PSDB), 10,78%, e Roberto Freire (PCB), 1,06%.

Collor contou com colaborações menos expressivas, de Paulo Maluf (PDS), 8,28%, e Guilherme Afif Domingos (PL), 4,53%. Ainda assim ganhou de Lula por 53,03% a 46,97% no segundo turno. “Os números da época mostraram que os votos do Brizola e do Freire até migraram majoritariamente para o Lula, mas os dos tucanos, não. Essa é uma lógica difícil”, diz David Fleischer, cientista político da Universidade de Brasília que fez estudos sobre a transferência dos votos em 1989.

Em 2002, Lula fez 46,4% dos votos no primeiro turno, contra 23,2% de Serra. O candidato tucano teve uma disputa acirrada pela segunda colocação com Anthony Garotinho (PSB), que fez 17,9%, e Ciro Gomes (PPS), 11,97%. Ambos os derrotados declararam apoio a Lula, que venceu Serra no segundo turno com folga, por 61,27% a 38,72%. Como retribuição, Ciro foi nomeado ministro da Integração Nacional, em 2003.

Terceiras colocadas nos primeiros turnos de 2006 e 2010, Heloisa Helena (PSol) e Marina Silva (então no PV), respectivamente preferiram a neutralidade no segundo turno. E novamente os vencedores do primeiro turno, Lula e Dilma, não permitiram as viradas nos confrontos contra os tucanos Geraldo Alckmin e José Serra.

“A lição que nós temos é que todo apoio no segundo turno vem com seus prós e contras. E a Marina também carrega uma porção de fatores negativos, caso contrário não teria perdido tantos votos na reta final”, diz diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo. Na visão dele, seria melhor para Aécio não buscar se vincular a Marina.

Especialista em comportamento eleitoral, o sociólogo Antônio Lavareda discorda. “O eleitor vê esses apoios de segundo turno sob uma ótica positiva, não pela rejeição.” Segundo ele, qualquer ajuda pode fazer a diferença em uma eleição acirrada como a que se desenha atualmente.

Para Lavareda, nem os oito candidatos “nanicos”, que somaram 3,49% dos votos do primeiro turno de 2014, devem ser dispensados. “Pergunte a Lula se ele não se arrependeu de ter negado o apoio de Ulysses Guimarães (PMDB) em 1989”, questiona. Na época, Ulysses ficou em sétimo lugar, com 4,43% dos votos.

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fonte
 
Agora eu fiquei surpreso.

Isso é que é coligação: apoio do Eduardo Jorge e do Pastor Everaldo. A realpolitik anda mais pra realhipokritik esses dias.

Eu confesso que muita coisa nessa campanha não fez sentido. Como assim a candidata do Partido Socialista Brasileiro tinha uma proposta super liberal para a economia? Os partidos raramente se defendem em termos ideológicos. E quando o fazem, é de um forma no mínimo infantil ("pt é corrupto", "psdb é privatista", "pv é ecochato", ...).
 

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