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Ninguém quer deixar um cartão de Bolsa Família de herança para os filhos

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Crianças em Alto Alegre do Pindaré (MA). / ALEX ALMEIDA​

Poucas coisas se tornaram unanimidade no Brasil nos últimos anos, como o Bolsa Família. Todos os candidatos têm propostas de mantê-lo, com variações no modelo de gestão. Criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, foi no Governo Lula que ele ganhou força, com a expansão para todo o país. Num primeiro momento, despertou amor e ódio, pois se era implementado com a legítima função de tirar o Brasil das vergonhosas estatísticas de pobreza, o benefício era apontado como um instrumento eleitoral, que acomodava as famílias de baixa renda para que não trabalhassem.

Mas, quem acompanha o assunto, garante que ninguém quer deixar um cartão de Bolsa Família como herança para seus filhos. Hoje, 1,7 milhão de famílias já deixaram voluntariamente de receber o benefício, declarando que não precisam mais dele. Há, ainda, mais 1 milhão de famílias que pararam de ir atrás, embora não tenham informado o motivo.

Durante o Governo Dilma, o programa ganhou algumas inovações importantes, como a oferta de cursos técnicos para quem recebe o benefício. Um milhão de bolsas para qualificar interessados foram disponibilizadas através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e a Emprego (Pronatec). "Foi uma surpresa o retorno. Tínhamos o plano de garantir um milhão de vagas até dezembro deste ano, mas já temos 1,36 milhão de pessoas de baixa renda cursando os programas do Pronatec", relata a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello. Hoje, o Governo coleciona os relatos de quem encontrou uma profissão e deixou o cartão, como Raquel dos Santos, mãe de três filhos, que se tornou auxiliar de cozinha num dos cursos ofertados pelo projeto do Governo.

"Muita gente acredita que os pobres são pobres porque não trabalham. Mas metade dos que estão no Bolsa Família não trabalham porque têm menos de 14 anos. E entre os adultos, 75% trabalham. Há pessoas que estão empregadas e complementam renda com o BF, mas isso não quer dizer que essas pessoas são preguiçosas", diz Campello. A experiência deu certo, e é reconhecida mundo afora, como mostrou o relatório da ONU sobre fome, divulgado na semana passada, apontando o Brasil como referência no combate a essa mazela. "Agora que o Bolsa Família deu certo, ninguém tem coragem de tirar", afirma a ministra.

Houve, ainda, outras mudanças sob o comando de Rousseff. Uma foi a introdução do complemento de renda para aqueles beneficiários que continuavam na extrema pobreza (vivendo com 1,25 dólar ao dia), e que melhoraram um pouco a sua condição de vida (com renda diária de 2,50 dólares), embora continuem no que conceitualmente se conhece por pobreza.

A outra foi a criação do sistema de Busca Ativa, as missões do Governo que começaram a ir atrás das famílias extremamente pobres por rincões do país. Pessoas estas invisíveis, que muitas vezes não tinham nem documentos, e nem sabiam que poderiam ganhar um benefício social. "O Estado passou a ser pró-ativo, e assim mais de 1,2 milhão de famílias foram localizadas nestes anos de administração Dilma", relata. A outra inovação importante foi a oferta dos cursos de qualificação profissional. "Construímos uma estratégia, organizada, de inclusão e inserção econômica", diz Campello. Foi assim que 22 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza nos anos de Rousseff, segundo a ministra do Desenvolvimento Social.

Para Renato Meirelles, presidente do Data Popular, agência especializada em informações econômicas da população de baixa renda, essa oferta dos cursos é fundamental para a evolução do projeto de BF no Brasil. "É algo fundamental para dar dignidade aos pais que recebem o benefício", diz ele. "Pois se enganam aqueles que acham que o BF acomoda. Tudo o que esse sujeito quer é um emprego com carteira assinada", afirma. Na visão de especialistas, este seria o caminho natural para dar continuidade ao combate à pobreza no Brasil, até o ponto em que um dia o benefício fosse extinto porque ninguém mais vai precisar dele.

Fonte
 
Há dois anos atrás veio uma americana (UCLA) ao Brasil só pra estudar o Bolsa Família. Era parte de um setor da universidade que estuda esses programas políticos no mundo todo. O objetivo era verificar se as famílias que recebem o benefício realmente melhoraram de vida.

Estatisticamente, a maioria melhorou mesmo.
 
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"Tempo de permanência das crianças no Bolsa Família contribui para reduzir desnutrição
Pesquisa aponta queda em 51% do déficit de estatura dos beneficiários acompanhados nas condicionalidades de saúde


Brasília, 10 – O déficit de estatura média das crianças beneficiárias do Programa Bolsa Família acompanhadas nas condicionalidades de saúde caiu pela metade (51%) em quatro anos, no período de 2008 a 2012. Problemas no crescimento estão associados não apenas a uma maior taxa de mortalidade infantil, mas ao menor desempenho na escola e menor produtividade na idade adulta.

A queda em 51% do déficit de estatura foi verificada em pesquisa que acompanhou 360 mil crianças beneficiárias do programa de transferência ao longo de cinco anos seguidos, em que elas foram medidas e pesadas. O estudo cruzou dados das bases do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, da folha de pagamento do Bolsa Família e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Detalhes da pesquisa são relatados no Caderno de Estudos – Desenvolvimento Social em Debate: resultados, avanços e desafios das condicionalidades de saúde do Bolsa Família, lançado na terça-feira (9) pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)."

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Fonte: http://www.mds.gov.br/saladeimprens...sa-familia-contribui-para-reduzir-desnutricao

O BF representa investimento de menos de 1% do PIB. O resultado é esse aí.
 
Dar dinheiro pras classes mais altas em forma de isenção fiscal é arma eleitoral também ou só quando é pros menos favorecidos? Por que Dilma venceria na última eleição mesmo sem os votos do Norte-Nordeste, que são os maiores beneficiários das políticas de distribuição de renda. Por que pra alguns (não estou afirmando que é pra você) que vejo principalmente no facebook pobre não sabe votar. Já vi gente dizer que quem recebe o BF não deveria poder votar, mas não vejo dizendo que quem recebe isenção fiscal, redução de impostos, facilidades fiscais etc não possa votar.
 
É arma eleitoral pq o pt adora falar que os outros partidos vão acabar com o benefício.

Qualquer programa de governo/federal/estadual/municipal pode ser utilizado como "arma eleitoral". Não sei se o beneficiário do BF vota ou deixa de votar no PT com medo de perder o benefício. O que temos de concreto é que, o programa está dando resultado satisfatório. Como disse @Morfindel Werwulf Rúnarmo, "Já vi gente dizer que quem recebe o BF não deveria poder votar" Isso de certa forma é munição para o PT utilizar como você mencionou "arma eleitoral" contra os outros partidos/oposição. Se tem resultado na urna é uma incógnita. Última pesquisa da DATAFOLHA. Intenção de voto por renda.

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Ricardo.... Não estou questionando os resultados. Estou criticando o deboche infatiloide do Rafael, uma comum tentativa dele de ridicularizar qualquer opinião diferente pegando opiniões extremistas e generalizando.
 

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