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Autor da Semana Mario Vargas Llosa

Lynoka

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Mario Vargas Llosa (1936) é um escritor peruano, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010.

Mario Vargas Llosa nasceu em Piura. Sua infância se deu na Bolívia. Estudou na Universidade de San Marcos, em Lima.

Llosa atuou como professor universitário em Londres, onde vivia em exílio voluntário. Foi jornalista e redator da revista France Presse.

Llosa publicou sua primeira obra, Os Chefes (1959), com apenas vinte e três anos, e a novela A Cidade e os Cachorros (1962), que o fez ganhar prestígio entre os escritores que viram participar do “boom” literário iberoamericano. Estabeleceu sua morada inicialmente em Paris e, logo após, em Londres (1867), de onde se mudou para Washington e Porto Rico.

O primeiro grande sucesso foi o livro “Batismo de Fogo” (1962), romance cuja ambientação se passava numa escola militar rígida e cruel. A obra foi uma denúncia sobre a realidade política do Peru, país que vivia uma ditadura. Outro livro de ficção amplamente divulgada foi “A cidade e os cachorros” (1963). O “A Casa Verde” (1966) ganhou o Premio Rómulo Gallegos. “Conversa na Catedral” foi seu terceiro livro e narrava as fases da ditadura de Odria, no Peru. “A Guerra do Fim do Mundo” (1981) narrava a história da guerra de Canudos misturando personagens fictícios e reais. “Travessuras da Menina Má” (2006) é um livro autobiográfico e teve bastante êxito, sendo um dos livros mais vendidos no ano do lançamento.

Llosa escreveu ensaios, grande parte de cunho político. O mais comentado foi “Sabres e Utopias” (2009), livro no qual resume seu pensamento a favor das liberdades e contra a tirania dos governos totalitários.

Em 1977, foi nomeado membro da Academia Peruana de Língua e professor da cátedra Simão Bolívar em Cambridge, Vargas Llosa concorreu à presidência peruana com o partido Frente Democrática, quando foi derrotado por Aberto Fujimori, em 1990.
Ganhou o prémio Nobel da literatura em 2010 o mais importante de sua carreira, mas vale a pena ressaltar outros, como a condecoração do governo francês com Medalha de honra em 1985.
Inicialmente ligado à ideologia de esquerda, Llosa tornou-se um anticomunista e anticlerical ferrenho.

Outros livros de Vargas Llosa que merecem destaque: “A Guerra do Fim do Mundo” (1981) “A cidade e os cachorros” (1963). Senhorita de Tacna (1981), Contra Vento e Maré (1983), História de Mayta (1984), O Falador (1988). Em 1994, compilou suas colaborações jornalísticas no Desafio à Liberdade e, em 1997, escreveu sua novela erótica Os Cadernos de Rigoberto, na mesma linha da sua obra anterior intitulada Elogio da Madrasta (1988) obteve o prêmio Príncipe das Astúrias das letras em 1986, o prêmio Planeta de 1993 por Lituma nos Andes e o prêmio Cervantes em 1995. Desde 1984, é membro da Real Academia Espanhola.
Vargas Llosa foi condecorado pelo governo francês com Medalha de honra em 1985.


Algumas Obras:

O Sonho do Celta - 2010

Travessuras da Menina Má - 2006

Lituma dos Andes - 1997

A Guerra do Fim do Mundo - 1981

Pantaleão e as Visitadoras - 1975

Elogio da Madrasta - 1988


É possível que Deus exista, mas isso, a esta altura da história, com tudo o que já nos aconteceu, tem alguma importância?

Agora uma fofoquinha :fofoca:


Por ciúme, Vargas Llosa nocauteou García Márquez :loserdance:

[...]No aspecto da fofoca-verdadeira esperava-se que Martin esclarecesse, de vez, a razão da inimizade entre García Márquez e o escritor peruano Mario Vargas Llosa. Em fevereiro de 1976, no México, o colombiano e Vargas Llosa compareceram para assistir à première do filme “Os Sobreviventes dos Andes” (o roteiro é do autor de “Travessuras da Menina Má”).

Ao abraçar o boxeador amador Vargas Llosa, chamando-o de “irmão”, García Márquez levou um soco no rosto e caiu, semiconsciente.

Satisfeito com o nocaute, Vargas Llosa gritou: “Isso é pelo que disse a Patricia” (mulher do escritor peruano). Outra versão: “Isso é pelo que fez a Patricia”.

Martin é econômico ao narrar o “caso”, mas sugere que, em meados dos anos 1970, o casamento de Vargas Llosa e Patricia Llosa estava em crise e o mui amigo García Márquez decidiu aconselhá-la. Não fica claro por qual razão o biógrafo escreve que a sra. Llosa “estava ressentida e perturbada”, mas comentou-se, à época, que Vargas Llosa, tido como latin lover, mantinha relacionamentos amorosos com várias mulheres, o que irritava sua mulher. Martin, citando “outros”, que não são explicitados nem nas notas, relata que Gabo teria aconselhado a sra. Llosa a providenciar o divórcio.

De novo citando “outros”, Martin sugere que “o confronto foi mais direto”. Não é esclarecido se “direto” quer dizer que García Márquez cantou a sra. Llosa ou se tiveram algum relacionamento. A sra. Llosa teria começado o affair com Gabo para se vingar do marido namorador? Por que o autor de “Cem Anos de Solidão” foi o escolhido, se era baixinho e feio? Porque era mais famoso do que o marido e os dois sempre foram rivais, em termos literários? Gabo sempre foi um paquerador inveterado. “É evidente que Mario concluiu que García Márquez colocara a preocupação por Patrícia na frente da amizade entre os dois”, aposta Martin.

Claramente favorável a García Márquez, como escritor e indivíduo, Martin tenta interpretar outra “motivação” de Vargas Llosa: “Por trás do evidente sentimento de traição de Vargas Llosa, pode ter se ocultado uma ansiedade de que o pequeno colombiano pouco sedutor estivesse se saindo melhor do que a encomenda. O próprio sucesso literário, extraordinário e bem-merecido, e a fina estampa de belos traços de Mario não eram suficientes em si mesmos — talvez a única arma que lhe restara fosse o soco poderoso. (...) Não importa quão bem Mario escrevesse, era sobre García Márquez que os jornais e o público queriam saber”. Martin insinua que Vargas Llosa tinha inveja de García Márquez, do sucesso de sua obra, mas é contraditório, pois admite o próprio sucesso de Llosa — respeitado como prosador e crítico.

Tempos depois, Vargas Llosa e sua mulher se reconciliaram. Os escritores não se falam há mais de 30 anos. Recentemente, o autor do belo romance “Conversa na Catedral” autorizou a republicação de um ensaio sobre “Cem Anos de Solidão” — o que sinaliza uma détente. Talvez porque García Márquez está doente [...]



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@Liv ele bateu no Gabo! :uau:
 
Conheci ele meio por acaso ao ver em alguma promoção o livro Pantaleão e as visitadoras, comprei e fiquei fã!

Já li Travessuras da menina má, Pantaleão e as visitadoras e Os cadernos de don rigoberto.
Tenho que ler Elogio da Madastra que parece ter sido predecessor de Os cadernos de don rigoberto.
Esses livros misturaram humor, erotismo e arte e por mim são todos super recomendados. Não há como não se divertir e não se envolver nestas leituras.
Espero ler toda a obra deste carinha.
 
Só esclarecendo que A cidade e os cachorros e o Batismo de fogo são o mesmo romance com duas traduções diferentes do título: "La ciudad y los perros". E é um romance muito foda de bom. :joinha:
Junto com o Elogio da madrasta, foi só o que eu li do Vargas Llosa, mas foi o bastante para dizer que o recomendo. Tenho outros vários títulos dele pela Alfaguara que ainda estão na estante esperando. São edições mó lindonas. :grinlove:
Um professor da faculdade chegou a dizer uma vez que A guerra do fim do mundo estava entre os seus favoritos de todos os tempos. Deve valer uma conferida. Doze anos depois, ainda guardo a recomendação dele na memória. O livro eu adquiri faz tempo... Agora é ler um dia.

Galerinha lá do Posfácio tem umas resenhinhas de alguns livros, a quem interessar. Mais especificamente o resenhista é o Lucas Deschain (que não migrou conosco para a Valinor :/):

Batismo de fogo
Quem matou Palomino Moreno
Pantaleón e as visitadoras
A festa do bode
 
Última edição por um moderador:
Eu comecei a ler A Cidade e os Cachorros com o maior entusiasmo, mas, por causa de uns compromissos a mais que foram surgindo e tirando meu tempo, deixe-o na exata metade, para ler uma outra vez. Estava muito bom.

Completo, li Pantaleão, que adorei - aqueles capítulos só de diálogos, mas em cujas descrições ele sumarizava todos os sentimentos dos personagens e acontecimentos recentes , achei genialmente transgressor e bem humorado :lol:

li tbm o livro de contos dele, Os Chefes - ainda tenho que ler a novela Os Filhotes. Achei bom mas bem primitivo, Llosa ainda tentando encontrar sua voz narrativa...

Gostei do diálogo entre arte e erotismo com a trama de O elogio da Madrasta. Só queria ter tido tempo de ler o romance sem interrupção - li-o quando não tinha tempo nenhum, mas queria conhecer mais do Llosa, então acabou que eu lia um capitulo um dia, outro no dia seguinte, quando todas as partes são todas bem unidas e se comunicam imediatamente... Ainda quero reler...

como o Calib, tenho uns tantos da alfaguara aqui esperando a vez=p
 
Última edição:
por falar nisso, tem o filme deste livro, alguém já viu?
 
Hoje saiu em espanhol o mais recente romance de Vargas Llosa, Le Dedico Mi Silencio, e parece que vai ser o último... curioso com esse, a sinopse é interessante, e parece misturar bem ensaio com romance, coisa que aprecio bastante...

 

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