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Copa 2014 São Paulo surpreende e conquista estrangeiros

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Preparados para o pior, gringos elogiam metrô, comida e hospitalidade do paulistano; altos preços e sujeira, porém, assustam viajantes

Ninguém precisa mais imaginar como seria na Copa. Ela chegou há dez dias, trouxe um mar de estrangeiros para a capital paulista e bem menos problemas do que o esperado. "Falaram muito sobre a falta de organização e segurança, mas nós não passamos por nenhuma situação difícil. Tudo tem funcionado bem", disse a inglesa Mary Yanni, de 28 anos. Em geral, assim como Mary, turistas de outros países que circulam pelas ruas de São Paulo revelam surpresa com a infraestrutura e as atrações da metrópole.

Eles dizem que a comunicação em outras línguas está complicada, mas garantem que as mímicas e a hospitalidade paulistana têm dado conta do recado. Há uma semana em São Paulo, Mary e mais duas amigas escolheram o metrô como meio de transporte e se surpreenderam com a rede. "Não esperava. O metrô é mais limpo, mais barato e até melhor que o de Londres", diz Stephanie Gallegos, também de 28 anos.


Quando disseram para amigos e parentes que viriam ao Brasil, as inglesas tiveram de ouvir recomendações de todas as partes. As três, que são amigas desde o tempo da escola, já tinham viajado juntas para a Copa na Alemanha, em 2006, e hoje dizem que aqui no Brasil há "mais coisas para ver". "Definitivamente, temos de voltar", disse Stephanie sem esconder a empolgação durante o passeio pela Avenida Paulista.

Nas escadas da Pinacoteca, na Luz, centro da cidade, o engenheiro indiano Rakesh Karun, de 38 anos, e mais três amigos também da época da escola escolhiam o próximo destino turístico com um mapa da cidade na mão. Ele elogiou o transporte público e disse que houve mais organização do que esperava. "Diante das notícias que víamos antes de chegar aqui, esperávamos o caos, mas não foi isso que encontramos. Na realidade, houve mais organização até do que já vimos em alguns países europeus."

Karun disse que nos primeiros dias em São Paulo, eles passaram sufoco para conseguir se comunicar, mas logo se adaptaram. "Depois que aprendemos palavras básicas como frango, arroz e caipirinha, ficou mais fácil de se comunicar e comer nos restaurantes", brincou.

O inglês Paul Clay, de 35 anos, também aprendeu nomes de comida. Por volta de 12h de anteontem, ele e outros dois amigos tomavam cerveja e comiam torresmo em uma lanchonete no Largo do Paiçandu, na região central. Ele disse que adorou os sabores que experimentou até agora em São Paulo. "Comi churrasquinho, coxinha e torresmo", dizia ele apontando para os salgados da estufa.

Clay afirmou que o grupo foi bem recebido no Brasil, mas que houve um dia que um taxista quis "se dar bem". "Saindo da Vila Madalena, o táxi até o hotel deu R$ 10 mais caro do que o dia anterior. Sabíamos que ele tinha dado uma volta desnecessária, mas logo falamos que não íamos pagar e ele diminuiu o preço."

Na estrada. A dona de casa colombiana Clemencia Bautista, de 61 anos, não tem recorrido aos serviços de taxistas. Ela e a família vieram desde Porto Alegre de carro e os altos custos da cidade surpreenderam os colombianos. "Achava que o trânsito ia ser pior por causa do tamanho de São Paulo, mas o que me impressionou foram os preços dos estacionamentos."

O empresário costa-riquenho Bernal Corrales, de 41 anos, entretanto, elogiou os taxistas da capital. O único ponto negativo que ele e os amigos de viagem destacaram foi em relação à limpeza. "Achei que seria mais limpo. Há muitas pichações por todos os lados, não esperava isso. Dá um ar de degradado em algumas partes da cidade."

Corrales esperava que houvesse manifestações a todo instante e temia pelo deslocamento do grupo. "Por causa das notícias de antes do Mundial, achávamos que não conseguiríamos nos locomover pela cidade, mas isso não aconteceu. Vimos apenas um ato com cerca de 30 pessoas", disse, ao sair do Mercadão, na região central. E o caos tão esperado não chegou e os gringos, empolgados, se espalharam, além do centro, também pela região da Avenida Paulista e Vila Madalena.

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E o Estadão publicou hoje, com o título "Apesar dos Problemas, Copa Vence o Caos" como as previsões catastróficas não se confirmaram.
Não só em São Paulo mas no Brasil inteiro.
 
Apesar de apostar na desgraça do Brasil, o Estado se redime. Pegou mal tanto vodu em cima da Copa.
Aliás SP esta maravilhosa! Muita festa! Não vi ninguem reclamando até agora.
 
Tive que ajudar uns quatro gringos esta semana, mas no mais estamos indo muito bem aqui em Sampa. De fato, os preços de souvenires são careiros. As pessoas anunciam que estão à disposição pra dar orientações. Não tá sendo aquela bagunça que cogitavam.
 
Mas a maioria concordava que pros turistas a copa funcionaria, não?

Pois quem se ferra na gávea ao fecharem a única saída para a zona oeste pro onibus da Holanda ir treinar não são os turistas normalmente.


Que nem no pan de 2007 que os politicos foram inteligentes o suficiente de inventar aquela ilegalidade/imoralidade da faixa única para o Pan que comia a linha amarela, vermelha, avenida das américas, avenida brasil e o caramba. Até a população saber que aquilo ali não era legal, que não podiam levar multas se usassem a faixa, etc, o Pan já tava quase terminando.
 
Mas a maioria concordava que pros turistas a copa funcionaria, não?

Não, a maioria (principalmente os jornais) dizia que não ia funcionar, que ia ter caos nos aeroportos, nos transportes públicos, nos hotéis e coisas assim

Nos fim das contas, até o momento, deu mais coisas erradas no que foi administrado pela fifa, tipo a falta de comida nos estádios e gente entrando sem ingresso (invasão dos chilenos no Maracanã).
 
Última edição:
Bom.
Decretar feriado por medo de nó no transporte eu diria que é atestado de que não tá bom.

É o famoso bordão do bobão do Paes aqui no Rio mandando o povo ficar em casa pra que os turistas não sofressem.
 
O Fusa deve se referir ao dia de abertura da Copa em SP, este sim foi transformado artificialmente num feriado

Mas nesta Segunda-feira agora (dia 22) ao que consta não será. Vamos ver como Sampa se sai nesse dia, pois ao contrário dos dias 12 (abertura) e no dia 19 que teve jogo no Itaquerão que caiu exatamente num dia de feriado cristão que já fazia parte do calendário, desta vez é que o transporte público da cidade terá o seu primeiro "teste de fogo" já que é um dia normal de trabalho pra muitos e de quebra com jogo do Brasil que na última Terça-feira provocou congestionamento recorde na cidade na faixa entre 14 e 16hs.
 
Em São Paulo fica difícil em dia de jogo sim. Na terça foi uma bosta chegar em casa, e amanhã com certeza será igual. Ainda mais com jogo no Itaquerão às 13:00h, e radial fechada desde às 07:00h.

Mas para os gringos realmente está sussa. Metrô vai até o estádio, e o Expresso Copa é maravilhoso para qualquer um que vai pro jogo. A Fan Fest está super bem localizada pra quem vai de transporte público também. :yep:
 
São Paulo é maravilhosa.

Sem entrar no aspecto propriamente político e social, mas olhando pela minha experiência de eterno turista na cidade, é uma experiência urbana muito intensa, uma troca de energias, de forças, uma vida especificamente urbana que se sente na capital... difícil explicar. Talvez eu tenha muito pouca experiências, que isso seja natural de grandes cidades, mas Sampa é muito especial pra mim. Acho que os turistas devem sentir a mesma coisa: uma riqueza cultural e humana muito grandes, com muitos contrastes, mas um todo na experiência urbana que engloba tudo isso e faz a gente vibrar com a cidade.

Não sei se me faço entender... gosto muito de São Paulo.
 
Quanto a parte da diversidade de opções eu nunca duvidei que São Paulo teria algum tipo de problema porque muita gente esquece que a cidade tem o mais forte "turismo de negócios" do país e já está mais que habituada a receber gente do mundo todo o ano inteiro nas mais diversas feiras, convenções e eventos.

A grande e maior preocupação era mesmo a mobilidade. Nesse ponto somos abençoados do fato do período da Copa ser no final de Outono e começo de Inverno no Hemisfério Sul, pois se fosse o inverso, mesmo com "Expresso da Copa", faixa exclusiva de ônibus e o que for, as dificuldades seriam imensas já que normalmente chove muito na cidade (Verão 2014 foi uma exceção) e quando tem enchente.. caos a vista.
 
Hoje trombei com chilenos na Consolação, e tive de ir falar do Valdívia. :lol: Ninguém entendeu muita coisa, eles não sabem o que é chinelo. :|

Enfim, eles pegaram a linha amarela mega lotada.
 
o metrô de SP é o mais limpo e organizado que já andei, o grande problema é que as linhas são ridiculamente pequenas perto das grandes cidades estrangeiras. Mas pra turista andar em alguns pontos turísticos e ir ao estádio ele atende muito bem, ainda mais se não for em horário de pico!
 
E ver um monte de gringo dormindo no chão da Rodoviária do Tietê não deixa de ser algo diferente. Agora temos desabrigados temporários em nível internacional.
 
Nem tudo é festa...

Caos em SP: pós-jogo do Brasil tem sexo na rua, ataque de gangues e até leilão de drogas

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Torcida na Vila Madalena, Zona Oeste de São Paulo, em dia de jogo da seleção na Copa

A situação está perdendo o controle. Já ficou conhecido o clima de Carnaval que tomou conta da Vila Madalena, em São Paulo, desde o início da Copa do Mundo. Dezenas de milhares de "foliões", brasileiros e gringos, se reúnem diariamente nos arredores da Rua Aspicuelta para assistir aos jogos e por lá permanecem em festa até a madrugada. Mas nas últimas noites, o caos tem tomado conta. O ESPN.com.br apurou que coisas bizarras estão ocorrendo no local, como sexo na rua, ataque de gangues e até leilão de drogas.

"Estamos com medo, sim. Muita gente fecha o entorno aqui durante a noite, enche a rua de lixo, urina na calçada, bebe demais e a coisa fica preocupante. Fui passear com o cachorro na segunda e vi um cara oferecendo drogas, como ecstasy e LSD, a um grupo de meninas. Na minha frente", disse uma mulher de 53 anos, moradora de um condomínio na Rua Wisard, uma travessa da Rua Fidalga - um dos pontos mais badalados. A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar de São Paulo para uma posição sobre os temas relatados a seguir, mas não obteve resposta até a publicação da matéria.

O ESPN.com.br conversou com cinco habitantes da região e todos pediram para não terem seus nomes divulgados. "O problema são os ambulantes. São bandidos", disseram. A reportagem esteve na Vila Madalena na segunda-feira, dia de Brasil 4 x 1 Camarões, e viu ao menos quatro rapazes fazendo leilão de drogas. "Cocaína, cocaína é aqui", dizia um deles para quem pudesse ouvir. "'Farinha' também tenho, só chegar", falava outro. "Bala, bala e doce. Bala, bala e doce", sussurrava um terceiro, se referindo a ecstasy e LSD.

Getty Images
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Festa na Vila Madalena, em São Paulo; bairro é ponto de encontro de turistas e locais para festejos

O incidente ocorreu depois da meia-noite, onde dois carros estacionados no meio da rua com caixas de som tocavam funk. Foi quando parte do pessoal que foi à Vila ver o jogo do Brasil começou a deixar o local para trabalhar na terça-feira cedo. Restavam, em maioria, os mais alcoolizados, ou os estudantes de férias da faculdade em busca de paquera. Quase todos estavam lá pelo Carnaval fora de época. Menos os grupos que andavam em gangues e realizavam pequenos furtos.

"Estava perto da Mourato Coelho com a Aspicuelta e fui pegar cerveja. Quando cheguei perto, senti minha carteira sendo puxada do meu bolso de trás. Atrás de mim tinha um grupo de sete homens e por impulso comecei a buscar minha carteira e quem tinha pegado. Um deles ficou bem incomodado com minha atitude e me empurrou para a parede. Em seguida me encurralaram. Não reagi e eles deixaram eu ir embora", disse Leonardo Albuquerque, 20 anos, estudante de jornalismo. No dia seguinte, uma mulher achou sua carteira no chão com todos os documentos, menos o dinheiro.

Na medida em que ia ficando mais tarde, a coisa piorava. Algumas meninas subiam no teto de carros estacionados no meio da rua para dançar funk, para delírio dos gringos. Um holandês, hipnotizado pelo gingado da brasileira, nem reparou na carteira roubada. "Foi muito rápido, comprei uma cerveja ali há cinco minutos, quando vi de novo não estava mais no meu bolso", contou Frank Weijden, no Brasil para acompanhar o Mundial. "Por sorte, só tinha uns 120 reais, uns 10 euros e um ou outro documento. Meu passaporte ficou no hostel e os cartões de crédito também", contou, aliviado.

A poucos metros de onde o funk rolava a um volume ensurdecedor, muitos casais trocavam beijos e carícias. Um homem e uma mulher se afastaram e entraram no jardim de um estabelecimento comercial perto da Rua Girassol. Se esconderam atrás de uma árvore, apoiaram em uma mureta em um canto escuro, abaixaram as calças discretamente e fizeram sexo por alguns minutos, sem se importar com as dezenas de pessoas que passavam a pouquíssimos metros dali. Com a naturalidade de quem está dentro de um quarto de hotel. O ESPN.com.br presenciou a cena.

"Durante a tarde, enquanto rolam os jogos, é tranquilo. A bagunça é saudável. O problema é de noite. Quanto mais tarde, mais preocupante. Vários casais estão muito bêbados e procuram cantos mais afastados para fazer obscenidades escondidos por detrás dos estabelecimentos ou dos carros, achando que ninguém está vendo. Isso sem contar os ambulantes. São criminosos", contou outro homem, 46 anos, que mora entre as Ruas Fradique Coutinho e Purpurina. "E pelo amor de Deus, não escreva meu nome", pediu.

A reportagem presenciou brigas, discussões acaloradas, troca de socos e empurrões. Outra noite, por exemplo, por volta de 3h da manhã um sujeito desceu armado do carro na esquina da Fidalga com a Aspicuelta e partiu para cima de outro que, segundo ele, tinha derramado cerveja em seu veículo. Por sorte, nada de grave aconteceu. Mas o revólver do meliante em punhos gerou correria na Vila Madalena e mandou muita gente para casa mais cedo. Um chileno que conversava com a reportagem naquele exato momento perguntou: "É sempre assim aqui?". Espero que não, meu amigo...
 
Preparados para o pior, gringos elogiam metrô, comida e hospitalidade do paulistano; altos preços e sujeira, porém, assustam viajantes


Eles dizem que a comunicação em outras línguas está complicada, mas garantem que as mímicas e a hospitalidade paulistana têm dado conta do recado. Há uma semana em São Paulo, Mary e mais duas amigas escolheram o metrô como meio de transporte e se surpreenderam com a rede. "Não esperava. O metrô é mais limpo, mais barato e até melhor que o de Londres", diz Stephanie Gallegos, também de 28 anos.

Não vou muito pra São Paulo, e na última vez que fui, o metrô não era como o descrito aqui....Tava sujo, lotado e era difícil achar as linhas etc. Isso faz 2 anos já............Mudou alguma coisa por ai?
E olha que voltei apaixonada pelo metrô de Londres.
 
Não vou muito pra São Paulo, e na última vez que fui, o metrô não era como o descrito aqui....Tava sujo, lotado e era difícil achar as linhas etc. Isso faz 2 anos já............Mudou alguma coisa por ai?
E olha que voltei apaixonada pelo metrô de Londres.

Nossa, você deve ter vindo num dia de greve de faxineiro.

É lotado mesmo, mas é limpo e fácil de se achar em qualquer linha/estação. Ando nessa tranqueira faz tempo, quase sempre em horário de pico, e a única reclamação é a lotação mesmo.

E não teve nenhuma mudança drástica nos últimos 2 anos.
 
Lotação a parte, na realidade a única realmente chata que tava rolando no metrô de SP até uns meses atrás era um número crescente de defeitos na linha, com várias interrupções, mas que felizmente caiu.

No mais apesar do número elevado de usuários é um dos metrôs mais limpos que já andei.
 
Sim, super limpo.

E é bem visto até por gringos mesmo: http://www.mobilidadesp.com/2014/06...setimo-melhor-do-mundo-em-ranking-da-cnn.html

A tendência é melhorar, e muito. Duas linhas do Monotrilho vão inaugurar esse ano ainda, mesmo que por enquanto só parcial...a Linha Amarela ainda falta 4 estações, a Lilás irá ser ampliada até o Santa Cruz, e a Linha verde vai ser estendida da Vila Prudente até Guarulhos! Fora outras novas linhas, como a 18 bronze que vai pro ABC, e a Prata (que esse ano começa até o Oratório), que vai até a Cidade Tiradentes!
 

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