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Comentário de Flausino divide opiniões e levanta polêmica sobre picho

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
PUBLICADO EM 20/05/14 - 15h11
JULIANA BAETA

Há quem defenda a pichação como uma forma legítima de expressão e há quem diga que é coisa de “marginal” ou de desocupados. Há até quem estude sobre os movimentos ligados ao picho e a cultura de rua e como eles afetam a sociedade de forma técnica e aprofundada. E há ainda quem considere os pichadores “uns idiotas”, como declarou o músico Rogério Flausino, vocalista da banda mineira Jota Quest, durante o programa "Altas Horas" exibido pela Globo no último domingo (18).
Após a exibição de depoimentos de diversos pichadores, Flausino disse que o vídeo não lhe acrescentou nada, e que “só serviu para confirmar que [os pichadores] são 'um bando de idiotas'. A declaração foi aplaudida pela plateia, mas levantou o debate sobre a criminalização da pichação. A Lei 12.408/2011, que endossa o texto da Lei 9.605/1998, estabelece a pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, para quem pichar ou conspurcar edificações ou monumentos urbanos.

No entanto, a prática do grafite, arte que tem a mesma origem que o picho - ambos são movimentos que pregam a liberdade de expressão por meio da arte ou do spray - é descriminalizada pela mesma lei, caso seja feito com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado e se for consentida pelo proprietário ou locatário. Em caso de bens públicos, a autorização deve partir do poder público.

Além disso, a comercialização de tintas em embalagens do tipo aerossol é proibida a menores de 18 anos e, a maiores, apenas mediante identificação.

O debate

No programa "Altas Horas", um dos pichadores observou o seguinte: “quando vão construir um prédio, um estádio ou um shopping, ninguém consulta a população. As pessoas não tem participação na construção da cidade e ficam revoltadas com o picho, que é uma intervenção efêmera. Um prédio construído ao lado da sua casa vai durar para sempre, nunca mais vai bater sol lá, mas o picho não. Ele pode ser facilmente removido”.

A grafiteira Maria Raquel Bolinho, cuja a arte pode ser vista pelas ruas da capital em formas de bolinhos antenados, entende que a diferenciação entre o grafite e o picho se dá por causa da identificação das pessoas. “Eu acho sim que há muita semelhança entre grafites e pichações, mas o grafite tem um pouco mais da simpatia das pessoas, porque é mais fácil reconhecer. Gostar faz parte da identificação das pessoas. Se eu não entendo o que está escrito, o que significam aquelas letras, é mais fácil eu criar uma antipatia em relação a isso”, comentou.

O empresário Aloízio Costa, 29, conta que concorda com Flausino, apesar de já ter sido pichador, entre os 14 e os 17 anos. “Realmente, não adiciona nada na nossa vida. É uma revolta infantil. Já fui agredido por causa disso, e hoje eu vejo esse monte de mauricinho e patricinha querendo pagar de descolado, de artista e de revoltado, e acho ridículo. Há uma grande diferença entre grafiteiros e pichadores. Você se expressa com o grafite, e consegue o seu espaço, está lá a sua mensagem”.

No caso dos pichadores, o motivo de agirem na marginalidade acaba sendo resultado da falta deste espaço, já que a atividade é criminalizada. É o que explica a psicanalista Ludmilla Zago, doutora em Estudos Literários, autora de um projeto sobre o tema e coordenadora da Frente de Cultura de Rua, parte de um Programa de Pesquisa da Pós-Graduação da Faculdade de Direito da UFMG, chamado Cidade e Alteridade.

“Entendemos a pichação como expressão extremamente complexa. Como escrita, poesia, estética. Como ocupação urbana, como escrita de um direito à cidade e mesmo de uma educação patrimonial. Sim, porque o picho é o que autoriza e dá autoria ao pichador, além de dar lugar no espaço físico, no laço com a cidade e com as pessoas. É um discurso, uma política. Então é muito reduzido tratar apenas como sujeira, como crime ou feiura, ou ainda, como algo que atrai o crime para perto. É uma série de idéias que vemos reprisadas pelo poder publico a todo momento”, explicou a psicanalista.

Grafite e picho

O fotógrafo Cláudio Rezende, 27, também é um dos que concordaram com as declarações de Flausino. “Eu já pichei quando mais jovem porque um vizinho tinha matado um cachorro envenenado, mas hoje vejo que uma denúncia ou um diálogo seria melhor. Eu tinha uns quinze anos de idade, o errado me consumia naquela época, ainda mais como um fervor punk que eu tinha. Jamais a imagem, o símbolo, tiveram tanta importância para as pessoas. Tudo hoje é imagem porque ela se refere ao que você é, ao que pretende ser e ao que você acredita. Parece óbvio, mas não está claro para todo mundo. Isso vai do modo de vestir ao estilo de vida. Se uma imagem que se refere a você é alterada, na forma de pichação,não é apenas um patrimônio que está sendo violado, é você. Seja público por significar de onde você vem ou identifica e também se for seu, obviamente. Ainda mais que isso é feito com símbolos e analogias que geralmente são referentes a pontos de vistas radicais”, analisou.

Mas ainda segundo Zago, é também por causa da imagem que há uma espécie de "glamourização" do grafite atualmente, enquanto o picho continua marginalizado. “Acho que em um tempo marcado pelo consumo, pela imposição estética das cidades que se querem vender e querem dedicar-se ao desenfreado consumo, à proteção exacerbada e ilusória de si e de seus bens, é mais comum o entendimento do picho como algo idiota. O pichador causa incômodo, com seu texto ilegível, sua estética própria, sua mídia própria. Nossa sociedade é cada vez mais conservadora, e, assim, mais moralista. A pichação é parte da cultura brasileira, e o o discurso mais comum, jamais aceita ou mesmo consegue ler ações, culturas ou escritas marginais. Cada época, sua marginalidade, cada marginalidade, seu enigma. E o enigma não só dificulta a leitura, mas retira do seu leitor a propriedade do sentido. Inalcançável, ele pode causar o temor”, explicou.

Um dos pichadores entrevistado no programa 'Altas Horas", Cripta Jan, contou que, mesmo com a ofensa recebida de Flausino, o recado foi dado. “Na minha opinião a matéria foi limpa, edição boa com um espaço bom. Nossa mensagem foi passada e isso que realmente importa, se vai agradar ou desagradar já é outra fita. O importante mesmo é que incomode".

Sobre os aplausos às críticas de Flausino, Zago ainda esclarece que é uma ideia mais fácil de ser aceita pelas pessoas. “Achei que foi a fala mais passível de ser aceita, já que o picho é rejeitado pela maior parte das pessoas, a resposta já chegou apoiada pelo senso mais comum, mas também mais rasteiro. Por outro lado, é curioso que os pichadores tenham falado, que tenham sido apontadas coisas como a comparação entre a agressão estética e a agressão física, e nada de sua fala tenha feito o menor sentido, mesmo o que foi dito mais claramente, para o cantor do Jota Quest. Idiota é aquele que goza solitariamente, e o pichador, o tempo todo se comunica com a cidade, a paisagem, o ordenamento jurídico, o olhar de muitas pessoas, os outros pichadores. Ele [Rogério Flausino] também não soube explicar o que é arte, ele diz grafite ou qualquer arte legal. Possivelmente, ele não conhece a história das escritas de rua, do grafite e do picho, que nascem da mesma essência e tem como parâmetro e norte a transgressão e a liberdade de expressão”, salientou a psicanalista.



Publicação by Canal da Direita.

Fonte: http://www.otempo.com.br/cidades/co...niões-e-levanta-polêmica-sobre-picho-1.848484
 
Publicando texto do Canal da Direita. Curti. :mrgreen:

“quando vão construir um prédio, um estádio ou um shopping, ninguém consulta a população. As pessoas não tem participação na construção da cidade e ficam revoltadas com o picho, que é uma intervenção efêmera. Um prédio construído ao lado da sua casa vai durar para sempre, nunca mais vai bater sol lá, mas o picho não. Ele pode ser facilmente removido”.

Eu entendi o argumento, mas perderam uma ótima oportunidade de explicar pq picham as casas das pessoas, mesmo as mais humildes.

Mas ainda segundo Zago, é também por causa da imagem que há uma espécie de "glamourização" do grafite atualmente, enquanto o picho continua marginalizado. “Acho que em um tempo marcado pelo consumo, pela imposição estética das cidades que se querem vender e querem dedicar-se ao desenfreado consumo, à proteção exacerbada e ilusória de si e de seus bens, é mais comum o entendimento do picho como algo idiota. O pichador causa incômodo, com seu texto ilegível, sua estética própria, sua mídia própria. Nossa sociedade é cada vez mais conservadora, e, assim, mais moralista. A pichação é parte da cultura brasileira, e o o discurso mais comum, jamais aceita ou mesmo consegue ler ações, culturas ou escritas marginais. Cada época, sua marginalidade, cada marginalidade, seu enigma. E o enigma não só dificulta a leitura, mas retira do seu leitor a propriedade do sentido. Inalcançável, ele pode causar o temor”, explicou.

Não dá pra negar que tem um elemento cultural que torna a estética do grafite mais aprazível do que a do picho. Parece meio estranho, no entanto, dizer que o picho não é arte. Além do que, esse não parece o ponto, mas sim a questão do vandalismo ou do desrespeito ao patrimônio. E como dizem os próprios pichadores, o objetivo é transgredir (e agredir) mesmo. Então é crime assumido e portanto...

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Essa semana teve um caso de depredação internacional por causa de desenho:

20/5/2014 às 15h18 (Atualizado em 20/5/2014 às 15h20)

Brasileiro é detido em Roma por depredar mirante em frente ao Coliseu
20/5/2014 às 15h18 (Atualizado em 20/5/2014 às 15h20)

Brasileiro é detido em Roma por depredar mirante em frente ao Coliseu
Adolescente de 16 anos escreveu a letra "M" no muro de um terraço do século 19

Um adolescente brasileiro de 16 anos que estava em uma excursão escolar escreveu a letra "M" no muro do terraço Valadier, um mirante do século 19 localizado em frente ao Coliseu de Roma, mas foi pego pela equipe que faz a segurança do monumento.

Os vigilantes chamaram imediatamente a polícia, que identificou o jovem e o levou para uma delegacia. Agora o menor corre o risco de ser denunciado na Justiça por danos ao patrimônio cultural.

"Mais uma vez o pessoal da vigilância do Coliseu agiu rapidamente, reduzindo inclusive a gravidade do dano", disse Mariarosaria Barbera, superintendente para os bens arqueológicos da capital italiana.

Esse foi o terceiro episódio de vandalismo em 2014 por parte de turistas no anfiteatro romano.

No dia 17 de março, um canadense de 15 anos, também em excursão do seu colégio, retirou um tijolo de uma das paredes do monumento e escondeu na sua mochila, junto com um fragmento cerâmico. Contudo, outro visitante tirou uma foto do ato e mostrou para a equipe de segurança, que recuperou os objetos.

Em 11 de janeiro, um pai e um filho australianos, de 45 e 12 anos, tentaram eternizar sua visita a Roma inscrevendo os seus nomes no Coliseu. O jovem já tinha conseguido escrever duas letras com uma pequena pedra quando foi descoberto.

"Estamos conscientes de que, entre os milhares de turistas corretos, existem sujeitos capazes de comportamentos que podem traduzir-se em riscos para o monumento", declarou a diretora do anfiteatro, Rossella Rea.

Como era mesmo aquele filme do James Dean...? O problema do rebelde sem causa não é ele divulgar a imagem de "não ter causa" porque afinal pode se tratar de uma pessoa que nem mesmo deseje resultados (típico sem-noção), mas sim o fato de a maioria do tipo não perceber que na verdade possui causa e que luta por ela iludido pensando que está ali apenas para fazer aquilo pelo bem do impacto. Passa então a ser a negação de si mesmo, o que para um artista ou ativista é péssimo. Não é nem "nowhere fast" é "nowhere immediately". Daí muitos caras saem pelas ruas sem reconhecerem que toda atividade a favor de uma identidade possui potencial de ser tirânica tanto quanto aquilo que condenam.

Quer dizer, deixa de ser luta para dar personalidade a cidade e vira vandalismo. Tipo, não é o fato de o centro "high tech" de todas as cidades ser parecido que as deixa aborrecidas, mas sim o fato de a paisagem urbana ser decidida pelo reflexo daquilo que a maioria da população é. Ou seja o urbanismo foi baseado no consenso e consulta (via política), que é justamente o que os malucos acham que estão defendendo mas estão pirados demais na viagem pra notar.
 
eu assisti a entrevista e na hora só conseguia sentir desprezo por eles e pelo Serginho por dar espaço. Ainda bem que o Flausino estava lá pra falar poucas e boas, caso contrário acho que não ia conseguir dormir de tanta raiva.
dois pontos principais que me deixaram p da vida:
- ao dizerem que fazem questão de pichar em cima de um grafite quando sabem que alguém pagou pro grafiteiro fazer;
- e que picham monumentos históricos porque também querem ser eternizados na história;
e o pior é ver que é um bando de marmanjo que seja acha rebeldão
 
Eu praticamente vivo em uma cidade pichada (Porto Alegre) e não tem nada de luta contra o sistema nas mensagens. A maioria das siglas é somente as iniciais de quem pichou - o cartão de visitas - ou uma mensagem para o bonde rival que demarcou o território inimigo ou quando se aproveitam de protestos legítimos para pichar tudo que veem pela frente.

Sempre surge por aqui a notícia de um pichador que despencou de algum prédio por tentar superar o rival em altura e visibilidade.
 
Eu gosto e apóio a ideia do grafite, pois quando bem feitos, embelezam a cidade... O grafite em si tem a proposta da poesia visual, da cor, da beleza que retrata e protesta, de forma agradável e singular, algo realmente importante, atual e contundente. É muito clara a dedicação ao objetivo em finalizar a obra, onde o artista se empenha em passar uma mensagem, e transmitir uma mensagem, seja qual for o conteúdo. Esse é o verdadeiro objetivo da arte.

Vivo dizendo que 'pixador é como pombo. Não serve pra nada, não é legal e ainda emporcalha a cidade'. Não são artistas, pois o que é ininteligível enquanto mensagem não se trata de arte. Gostam de viver num meio depredado, e com suas garatujas infantis e de significado raso, forçam a sociedade a viver na mesma imundície que eles tomaram para si como 'modo de vida'. A violência visual é seu idioma, veículo e escape. Porque eles não querem ser 'forçados a nada', mas se sentem no direito de forçar outros, entendem a lógica? Pois é.

Fiquei pasma, da pior forma possível, em ver que esses vermes não respeitam nem mesmo a arte grafitada pelos próprios companheiros. Qualquer resquício de alguma compreensão acerca de alguma 'causa' que eles possam ter, em toda a profundidade de sua inutilidade como seres humanos, acabou para mim quando os vi vandalizando o MAM, a galeria de artes com aqueles quadros expostos e a arte dos grafiteiros. Pela entrevista, logo nota-se que eles são incapazes de engendrar um raciocínio lógico com começo, meio e fim, ou algum argumento que seja realmente condizente, e não fragmentos de frases tiradas de algum livro 'cabeça' que tenham tido a capacidade de compreender. É simplesmente lastimável, pois confirma o que todo mundo pensa deles: são um bando de marmanjos cretinos e alienados, vândalos, pseudorrebeldes que sequer conhecem a própria 'causa', se é que existe alguma. O objetivo é chocar, por si só, e o choque sem um objetivo prático perde totalmente o sentido, torna-se uma violência gratuita e desnecessária.

Uma cidade pixada é um horror. E dizer que 'o pixo é facilmente removido' é a maior mentira do mundo, porque em cidades como São Paulo, os moradores já desistiram de lutar contra eles. Pintam suas fachadas, gastam dinheiro e isso dura no máximo uma semana. E assim, vão obrigando e violentando o direito das demais pessoas de viver numa cidade limpa, porque querem fazer valer o seu próprio direito de destruir algo que seja belo ou importante - pra que ser um ser humano melhor e construir uma vida onde ele próprio tenha seu próprio monumento, futuramente, se ele pode simplesmente usurpar o alheio? E depois de 'barbarizar geral', voltam para a tranquilidade de suas vidinhas medíocres, arrotar palavras de ordem decoradas de alguma cartilha nas redes sociais enquanto tomam nescau.

Não passam de usurpadores sem nenhum potencial ou capacidade intelectual o bastante para fazer a diferença por si próprios.
Eu citei pombos? Não, coitados dos pombos. Não merecem ser comparados a isso.
 
Não são artistas, pois o que é ininteligível enquanto mensagem não se trata de arte.

Há controvérsias. :lol: Mas eu entendi seu ponto. Eu mal e mal encontro originalidade nos pichadores, mas existem alguns que se destacam com o efeito que causam no imaginário popular - "Celacanto provoca maremoto", "Carlos Adão", etc. -, daí eu ver que há, sim, artistas em meio a eles. No entanto, são pouquíssimas vozes ali que buscam essa originalidade, a maioria focando mais no feito da pichação que no conteúdo ou estrutura da mensagem.
 
Há controvérsias. :lol: Mas eu entendi seu ponto. Eu mal e mal encontro originalidade nos pichadores, mas existem alguns que se destacam com o efeito que causam no imaginário popular - "Celacanto provoca maremoto", "Carlos Adão", etc. -, daí eu ver que há, sim, artistas em meio a eles. No entanto, são pouquíssimas vozes ali que buscam essa originalidade, a maioria focando mais no feito da pichação que no conteúdo ou estrutura da mensagem.

Devo concordar. Quem não se lembra do lendário 'Cão Fila Km 16'? :lol:
Nessa época, eles ainda tinham algo a dizer. Hoje, deve ser um ou dois no meio de um mar de poluição visual limitada a malabarismos e competição inútil.
 
Há controvérsias. :lol: Mas eu entendi seu ponto. Eu mal e mal encontro originalidade nos pichadores, mas existem alguns que se destacam com o efeito que causam no imaginário popular - "Celacanto provoca maremoto", "Carlos Adão", etc. -, daí eu ver que há, sim, artistas em meio a eles. No entanto, são pouquíssimas vozes ali que buscam essa originalidade, a maioria focando mais no feito da pichação que no conteúdo ou estrutura da mensagem.

Devo concordar. Quem não se lembra do lendário 'Cão Fila Km 16'? :lol:
Nessa época, eles ainda tinham algo a dizer. Hoje, deve ser um ou dois no meio de um mar de poluição visual limitada a malabarismos e competição inútil.

Nossa, Cão Fila Km 16 marcou época!
E grafite é tudo de bom. Amo. :amor:
Eu adorava encontrar novos grafites da Rainha do Frango Assado e do É o Saci Urbano. :yep:

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Não é toda pichação que é vandalismo. A maior parte que vemos são aquelas letras quase incompreensíveis (algumas até que dá pra entender depois de um tempo), mas há coisas boas.
 
é a lei, ué. você como indivíduo pode ficar super feliz de acordar com um banksy no muro da sua casa, mas outros indivíduos podem achar uma b* e ainda vão ter que bancar o custo da pintura nova do muro - e sem autorização prévia não tem como saber se você é o tipo a ou b.

edit: patrimônio público então, nem se fala né. por exemplo >> http://noticias.terra.com.br/brasil...21c6a132c4a23410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html arrrrgh, que raiva que senti quando vi esta notícia na primeira vez. não tem "motivação" que justifique essa m*
 
Concordo com o Grimnir: independente do propósito, só o fato de que você não teve autorização para isso já configura em vandalismo. E como a Anica disse, vai do proprietário entender tal vandalismo como algo positivo ou não e se ele vai tomar alguma providência em torno disso.
 
Não vejo muita polêmica. Straight from the horse's mouth:

“O parâmetro de respeito na rua é o da transgressão. Se o grafite foi feito de forma ilegal, a gente respeita. Se não foi, a gente já não é obrigado a respeitar.”

“O problema do grafite-moralismo, que é esse grafite que tomou conta da cidade, é que ele virou um antídoto contra a pichação. Mas é assim: a gente resolve na tinta, entendeu?”

“O pichador é um artista, mas é um artista diferente dos outros. Nós somos artistas libertários, artistas transgressivos e revolucionários.”

“A gente é da rabisqueira, a gente gosta de rabiscar, seja lá o que for.”

“O reconhecimento que a gente busca é pela marginalidade.”

E binário sim.
 

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