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Notícias SP quer 'ressuscitar' C13 com calendário europeu e nova TV

Turgon

Mugiwara no Ichimi
Carlos Miguel Aidar foi um dos fundadores do Clube dos 13, grupo que entre 1987 e 2011 serviu para intermediar conexões comerciais e políticas dos maiores clubes do Brasil de forma isolada da CBF, mesmo sem ruptura com a entidade máxima do futebol nacional. O diretor executivo do Clube dos 13 foi, até 2011, Ataíde Gil Guerreiro. Hoje, um é presidente e o outro é vice-presidente de futebol do São Paulo. Com a dupla, voltam os ideais que evoluíram dentro da entidade nas últimas décadas, mas que não foram executados: o novo São Paulo pretende brigar para que o calendário brasileiro se adeque ao europeu e, no futuro, quer ao menos colocar em pauta a discussão sobre a volta da negociação coletiva de direitos de TV.

Aidar fala abertamente sobre a criação de uma nova liga de clubes desde que foi indicado como candidato por Juvenal Juvêncio. Defende que haverá uma polarização de poder para Corinthians e Flamengo nos próximos anos se o atual modelo, que beneficia cada vez mais os dois grandes clubes pelo contrato com a TV Globo, não for desfeito. Ataíde Gil Guerreiro fala desde a ruptura do Clube dos 13 que o atual modelo será, em médio prazo, fator de desequilíbrio no futebol brasileiro.

Os primeiros passos para uma nova união entre os clubes ainda não foi dado, mas Aidar falou em iniciar as conversar a partir do momento que fosse eleito presidente do São Paulo. A dificuldade já admitida, no entanto, será encontrar motivos para convencer Flamengo e Corinthians a deixarem o atual formato – não haverá criação de liga consistente sem o apoio dos dois clubes mais populares do Brasil.

O próprio Aidar, no entanto, derrapou nas primeiras oportunidades que falou como presidente sobre os rivais. Disse, no ato da posse, que Corinthians e Palmeiras são "pseudo-donos" de seus estádios, e criticou os valores da negociação que levou o atacante Leandro Damião ao Santos. Depois, à rádio Bandeirantes, deu a polêmica declaração, em meio a uma piada, que o meia Kaká "cairia como uma luva" no São Paulo por ser bonito e "ter todos os dentes na boca".

Não por coincidência, aliado ao projeto de unir os clubes em uma liga independente da CBF, Aidar criará no São Paulo o cargo de diretor de relações institucionais. Este dirigente será responsável pelo relacionamento institucional do São Paulo com federações, entidades e empresas, da Fifa à Rede Globo.

Dentre as outras ideias de Aidar e Gil Guerreiro, que vêm desde o Clube dos 13, estão a adequação do calendário do futebol brasileiro ao europeu, com redução dos campeonatos estaduais. O novo vice de futebol do São Paulo pensa que o Brasileirão deve ser disputado de agosto a maio, assim como no futebol europeu, para que as janelas de transferência aconteçam ao mesmo tempo e os times possam fazer pré-temporadas com a duração adequada. Outra preocupação é que as datas Fifa, de jogos de seleções, não interfiram nos jogos do futebol brasileiro.

Dentre todos esses objetivos, a dupla são-paulina sabe que o mais difícil de se realizar é o novo modelo de negociação com as emissoras de TV, nos moldes antigos, de negociação coletiva. Tem até cuidado em falar do assunto. "Nunca falei que tinha que ser negociação coletiva de contratos de televisão. Disse que prefiro a negociação coletiva. Acho melhor para os clubes. Mas não vou levantar bandeira. Agora, não. Tenho como prioridade apresentar um diretor ao outro, formar minha diretoria", afirmou Aidar.

Porém, as mudanças de calendário – redução do estadual e adequação ao europeu – são vistas como viáveis. As armas são as mesmas que ajudaram Aidar a chegar no poder ao São Paulo: o bom relacionamento com a CBF de Marco Polo Del Nero e José Maria Marin.

Fonte: UOL
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Algumas ideias ousadas, mas que dariam muito certo no futebol brasileiro, principalmente a ideia de uma Liga independente da CBF.

Adequar ao calendário europeu significaria praticamente o fim do campeonato estadual. Muitos iriam apoiar isso, mas já sabemos a resposta das emissoras de tv e da própria CBF sobre esse assunto. Será difícil, mas acho que poderia aumentar em muito o nível do futebol hoje praticado no Brasil. Não tem nem como comparar a intensidade de um jogo europeu com o nosso brasileiro hoje em dia.

Quanto a um futuro sendo dominado por Curintia e Flamengo pode até acontecer, por conta do apoio das emissoras e outros meios colocando sempre mais dinheiro nos dois clubes, mas é algo mais difícil de se acontecer. Ao menos os clubes estão tentando outros meios de montar times competitivos, sendo no caso do Santos as apostas em jovens talentos.

É um início ousado. Vamos ver se vão continuar com as ideias e tentar implanta-las ou vão parar depois de passado um tempo de comando.
 
Acho mais interessante a proposta de calendário do Bom Senso FC pois esta respeita mais a nossa realidade, o que ao meu ver não acontece numa proposta de adequação ao calendário europeu. Jogar no verão e ter férias no inverno, sério? Mas é um início, uma retomada interessante. Só que, como lembra a notícia, o Aidar já começou pisando na bola.
 
Acho que revitalizar o C13 vai ser bem mais difícil do que foi em 87.

Entre prós e contras, Aidar no geral tem boas ideias, mas precisa ter cuidado pra não cometer novos erros, mas é fato que do jeito que as coisas estão não dá e algo precisa urgentemente ser mudado.
 
Acho mais interessante a proposta de calendário do Bom Senso FC pois esta respeita mais a nossa realidade, o que ao meu ver não acontece numa proposta de adequação ao calendário europeu. Jogar no verão e ter férias no inverno, sério? Mas é um início, uma retomada interessante. Só que, como lembra a notícia, o Aidar já começou pisando na bola.

Ainda mais pensando-se em comercializar o Brasileirão para o exterior. Não é [muito] mais interessante, em termos de audiência internacional, jogar enquanto os europeus estão de férias? A MLS (liga norte-americana) faz isso justamente para fugir da concorrência com as ligas dos outros esportes, que seguem temporada de inverno.
 
Uma liga, em tese, não é algo ruim.
Porém, uma liga, criada nos moldes do Clube dos 13, é algo horroroso!

Sim, tem que se criar uma liga como as europeias mesmo. Continua havendo promoção e rebaixamento, traduzido em filiação e desfiliação às ligas superiores e inferiores. O ganho mesmo é planejamento e negociação coletiva, sendo a organização feita pelos clubes e para os clubes.
 
E o mais importante, ET: se a negociação é coletiva, os ganhos também devem ser.
O C13 priorizava uma chamada "elite" e dificultava a ascensão dos que se costuma chamar "pequenos".
E mesmo dentro dessa "elite" ainda há uma nata: Corinthians e Flamengo.

O campeonato é formado por 20 times, por isso a cota de tv deve ser dividida igualmente entre os 20!
 
E o mais importante, ET: se a negociação é coletiva, os ganhos também devem ser.
O C13 priorizava uma chamada "elite" e dificultava a ascensão dos que se costuma chamar "pequenos".
E mesmo dentro dessa "elite" ainda há uma nata: Corinthians e Flamengo.

O campeonato é formado por 20 times, por isso a cota de tv deve ser dividida igualmente entre os 20!

Acho que tem que ser dividido que nem a Bundesliga e Premier League: uma parte igualitária, a outra segundo o desempenho (colocação) do clube. É bom que cria um mecanismo de premiação que, nos esportes, é saudável.
 
Sim, tem que se criar uma liga como as europeias mesmo.

Quando se fala de seguir modelos europeus prefiro mencionar os países, pois embora vejo algumas virtudes boas na Premier League inglesa, seria legar pegar também o que a Bundesliga tem de melhor. Uma mescla desses dois modelos seria a melhor opção pra se inspirar.

Edit: Tinha deixado a página aberta antes do almoço e postei depois do ET já ter se manifestado! Concordo integralmente!
 
Sem contar que a CBF anda demonstrando ano após ano que não serve para dirigir todos esses torneios. Tem ano que eles conseguem ficar mais quietos, mas sempre aparece um que mostra tudo de errado que acontece lá dentro.
 
Concordo também com essa premiação por desempenho!
Seria como um plus em relação ao que a própria CBF paga aos clubes.
O importante é definir critérios objetivos e justos para essa divisão.
 
1milhao assiste os jogos do time A, e 20 gatos pingados assistem o do time B nao deixa de ser tambem um criterio objetivo, bastante objetivo.
A justica eh outra questao. Esportivamente de fato a meritocracia deveria reinar, e polarizar o futebol brasileiro seria quebrar a coisa mais importante do nosso campeonato, que eh o fato de ter sempre varios grandes candidatos e/ou possiveis surpresas.



Sem contar que a CBF anda demonstrando ano após ano que não serve para dirigir todos esses torneios. Tem ano que eles conseguem ficar mais quietos, mas sempre aparece um que mostra tudo de errado que acontece lá dentro.
A bem da verdade jah foi MUITO pior la atras, com mais de 100 times na primeira divisao e tudo mais. Nos ultimos tempos com a armacao e manutencao dos pontos corridos por 10 anos e o fim da maracutaia de virada de mesa nesse periodo foi bastante bem vindo. Mas cagaram tudo ano passado de novo.
 

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