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MEC manda 110 bolsistas voltarem do exterior sem estágio

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Estudantes do Ciência Sem Fronteiras terão de retornar depois de 6 meses por não terem fluência em inglês

O governo federal começou a convocar de volta ao Brasil bolsistas do Ciência Sem Fronteiras que nem sequer começaram a exercer atividade na universidade estrangeira, foco do programa federal. Pelo menos 110 bolsistas terão de retornar do Canadá e da Austrália - onde já estão desde setembro de 2013 - por não terem conseguido proficiência em inglês.

Estudantes reclamam que a prova de certificação foi antecipada e que a permanência no país será perdida sem a realização do estágio. Além de interromper os planos dos estudantes, a decisão significa ainda um prejuízo para os cofres públicos: cada aluno já recebeu cerca de US$ 12 mil, além dos valores com passagens aéreas e seguro saúde, para o intercâmbio. Esse investimento não retornará ao País em forma de capacitação profissional e acadêmica, a contrapartida do programa.

Esses estudantes que já receberam aviso para voltar fazem parte de um grupo que, inicialmente, não se candidatou para estudar no Canadá ou na Austrália. Eles haviam sido aprovados em edital para universidades de Portugal, aberto em 2012.

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No entanto, o governo federal decidiu excluir Portugal do programa - por entender que já havia grande número de estudantes naquele país, e que, lá, eles não dominariam uma segunda língua. Assim, 3.445 estudantes tiveram de escolher outro país e viajaram mesmo sem ter proficiência no idioma.

As bolsas são geridas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).

De acordo com as regras editadas pela Capes, esses estudantes ficariam no país estrangeiro para estudar inglês antes de ingressar na universidade. Por ora, terão de voltar 30 bolsistas que estão na Austrália e outros 80 que ficaram no Canadá. Mas o número pode aumentar, porque os exames de língua ainda estão ocorrendo.

Currículo. Taís Oliveira, de 22 anos, é uma das bolsistas do Canadá que receberam o ultimato para voltar e, organizada em grupo, tenta reverter a situação. "Deixei meu grupo de pesquisa numa mina, estava fazendo um trabalho de topografia que daria um ‘up’ no currículo. Agora, não sei calcular quanto perderia, vai ser devastador", diz ela, do curso de Tecnologia em Mineração na Universidade Federal do Pampa, no Rio Grande do Sul.

A Capes afirmou, em nota, que os prazos foram respeitados e que "a partir de fevereiro de 2014 os teste começaram a ser aplicados". Há estudantes que afirmam ter sido convocados a fazer o exame em janeiro. E o próprio comunicado encaminhado aos estudantes, em setembro de 2013, afirma que o teste seria em março ou abril.

Fonte

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Como alguém disse no grupo do meu curso no Facebook: acabou o Bolsa Família da Classe Média.
 
Como alguém disse no grupo do meu curso no Facebook: acabou o Bolsa Família da Classe Média.

Como eu gosto dessas criticas bem fundamentadas!

Eu sei que, como sempre, vao pegar o caso desses 110 estudantes pra fazer cacas as bruxas agora, mas gostaria de salientar que esse caso teve varias peculiaridades desde o inicio, pra nao dizer trapalhadas. Esses estudantes que estao voltando aplicaram para fazer o intercambio em Portugal, pais em que nao precisariam dominar outro idioma pra ir. No entanto, no meio do edital, o governo resolveu cancelar o acordo com as universidades portuguesas alegando que jah existiam muitos brasileiros por lah e que isso nao era tao proveitoso pro pais, jah que os estudantes em Portugal nao aprenderiam uma nova lingua. O que fazer com a galera que jah tinha aplicado? Manda pra outros paises, pra fazer curso de idiomas de seis meses e depois comecar o curso de graduacao, propriamente dito. Genial, neh?

O que eu vejo eh um festival de erros. Como que o governo cancela um edital no meio do processo, com milhares de inscritos? Pra que enviar um estudante pro exterior, a custos altissimos, pra fazer um curso de idioma? Nao dava pra oferecer um intensivao no Brasil mesmo? Nao eh a mesma coisa, eu sei, mas se a pessoa quer um intercambio (e com tudo pago ainda!), ela tem que se virar tambem.

E, eh claro, puta que pariu nessa galera, neh? Ganha seis meses de curso no exterior e nao passa no TOEFL/IELTS? A nota exigida pelas universidades nesses testes eh tranquila de ser alcancada, eu nao vejo como uma pessoa que nao consegue essa nota ser capaz de ter aulas, trabalhos, provas, etc. tudo em ingles. (E, bom, nao posso falar dos outros exames de proficiencia, mas acredito que sigam a mesma logica.)
 
Estava fadado a dar "zica". No projeto de vida, logo de cara o candidato já precisa encarar o fato de que quem se muda mesmo que temporariamente de país tem que esperar ter que trabalhar o dobro e ser duas vezes mais honrado nos compromissos que o nativo comum porque está se defendendo de 2 bandeiras (duas legislações) ao mesmo tempo. Aí vem isso aqui:

Assim, 3.445 estudantes tiveram de escolher outro país e viajaram mesmo sem ter proficiência no idioma.

O governo deseja enviar cientistas de improviso (gambiarra), sem postura crítica da comunicação e da cultura local ao mesmo tempo em que cobra pesquisa com gerenciamento intensivo do aprendizado de um idioma e de outras burocracias. O ritmo desse sistema deve eliminar pra dedéu e no centro do alvo está a ciência. Serve para despachar pessoas abandonadas e perdidas fazendo turismo... o_O
 
Última edição:
Trapalhada da Capes. Faltou planejamento para lançarem um edital que pudesse ser cumprido. Coisa que pelamor! Hoje em dia eu ando vendo cada edital de concurso que sabe-se lá porque lançaram o concurso sabendo que poderia dar problema, vide o Ministério da Agricultura. E acaba que todos esses erros acabam sendo questionados na justiça. Talvez por isso a Capes decidiu manter os alunos no programa e apenas removê-los para outros lugares.

Mas sobre o ciência sem fronteira eu sempre fiquei na dúvida de qual o objetivo dele na graduação. Eu não entendo. O aluno faz disciplinas que não seriam ofertadas no Brasil? Para que sair do país para fazer disciplinas que ele poderia fazer aqui?

Como alguém disse no grupo do meu curso no Facebook: acabou o Bolsa Família da Classe Média.

Eu vejo pessoal falando das bolsas da capes ou das agencias de fomento e comparando com o bolsa família. Para você as duas são a mesma coisa?
 
Última edição:
Também achei essa de "bolsa família pra classe média" algo desnecessário. As bolsas do Capes - assim como o Bolsa Família - são necessárias. Assim como as fraudes do segundo não invalidam sua necessidade, as do primeiro tampouco o fazem. Acredito que uma melhor fiscalização e uma revisão dos critérios possam impedir tais problemas no futuro - embora isso seja algo que deveria se estender a tudo, pelo visto. :P
 
Eu imagino qual deve ser a lógica para essa besteira de "bolsa família da classe média": A classe média chama a o bolsa família de bolsa esmola (generalização faláciosa); as bolsas da CAPES beneficiam principalmente a classe média (será? talvez, não sei); logo, é o bolsa família da classe média.
 
O comentário é infeliz e não serve nem como ironia...

Como o Bruce colocou, os dois programas são importantes e, como a Pearl sugeriu, tem focos diferentes.
A "lógica" - assim mesmo, entre aspas - é bem essa mesmo que o Grimnir apontou. A hostilidade que existe de parte da população em relação ao Bolsa Família de repente passa a legitimar o ataque ao CSF cuja proposta é totalmente outra. Digo ataque porque o termo "classe média" foi claramente utilizado com uma conotação pejorativa... como uma espécie de crítica autoevidente.

E como o Lew bem mostrou, o episódio diz de uma sucessão de erros de parte a parte. A CAPES fez toda a lambança... e os estudantes, sabendo do problema todo, talvez pudessem ter se dedicado mais na preparação para o exame, não sei...

Ademais, é preciso considerar que o país viveu um processo de relativa democratização do acesso ao Ensino Superior ao longo da última década. Camadas sociais anteriormente excluídas do processo, começaram a ganhar representação nas Universidades. Em alguns cursos mais do que outros, é verdade. Mas será que a composição dos perfis socioeconômicos dos alunos do CSF é assim tão homogênea?

Eu sei que também já caminhei nessa linha da Chauí, que - um tanto amputada, é verdade - é responsável por essa tipificação negativa da "classe média". Mas essa categoria não me seduz tanto mais. Carece de substância!

O que é a classe média? Qual critério define a classe média? Renda.

Pela classificação que vêm sendo utilizada no Brasil, estabelece-se como classe média famílias com renda per capita entre R$320,00 e R$1.120,00, o que corresponde a 54% da população. Percebe a heterogeneidade?

As classes sociais são tradicionalmente definidas com base em seu lugar nas relações de produção e, seguindo a linha do Thompson, de maneira simplificada, pressupõem um comportamento classista e uma consciência de classe em algum nível. Sem sombra de dúvidas, renda é um dado importante a considerar, mas não deve ser o critério único para conformar uma categoria de análise social no mundo contemporâneo, cujo nível de complexidade é muito maior.

Conforme um professor argumentou, classe média é um não conceito. É uma classificação algo arbitrária e bastante heterogênea para que busquemos definir uma lógica comportamental ou mesmo um perfil ideológico a partir dos perfis de renda.

De minha parte, acho o Ciências Sem Fronteiras uma ótima proposta do ponto de vista de uma maior integração do conhecimento científico, da formação educacional e da qualificação profissional. Esse comentário desse amigo seu fica, realmente, um tanto sem sentido, Morfs.
 
O legal é ver pessoas totalmente enquadráveis dentro do conceito de "classe média" fazendo esse tipo de comentário. Só que eu nesse caso usaria "classe medíocre".
 
@Mercúcio , cê traiu o movimento gramsciniano-lukacsiano, veio! :lol:

Agora falemos sério: o Raphael apontou um dado importante - você pode dizer com toda a certeza que isso beneficia apenas uma dita classe social que você vilaniza/demoniza? Acho que nem os caras que eu citei acima seriam capazes de uma distinção tão clara caso pudessem observar a realidade contemporânea no Brasil. Nem tudo é passível de reducionismo/categorização - geralmente é por isso que quase toda abordagem ideológica falha quando tenta obter o controle da situação.
 
@Mercúcio , cê traiu o movimento gramsciniano-lukacsiano, veio! :lol:

Agora falemos sério: o Raphael apontou um dado importante - você pode dizer com toda a certeza que isso beneficia apenas uma dita classe social que você vilaniza/demoniza? Acho que nem os caras que eu citei acima seriam capazes de uma distinção tão clara caso pudessem observar a realidade contemporânea no Brasil. Nem tudo é passível de reducionismo/categorização - geralmente é por isso que quase toda abordagem ideológica falha quando tenta obter o controle da situação.

Mas mesmo na minha pesquisa, do ponto de vista teórico, eu sigo o Thompson! :dente:
E há aproximações possíveis entre Thompson e Gramsci, no que diz respeito à idéia de classe como uma conformação histórica - e, portanto, dinâmica. Claro que ambos seguem caminhos bastante diversos. Gramsci direciona o problema para a construção da hegemonia, enquanto Thompson - um historiador social da cultura - volta sua análise para a dimensão dos costumes. Mas em ambos os casos, vai-se na contramão do determinismo, de uma noção de classe social mais estática, presente, por exemplo, entre althusserianos e stalinistas. :P
E como o historiador Fernand Braudel - que não é marxista - coloca: há que se ter cuidado. Os modelos teórico-conceituais não são cartas coringas que se aplica indiscriminadamente a toda e qualquer sociedade no tempo e no espaço. Não nego a sociedade de classes, não nego a hegemonia. Mas essa noção de "classe média", conforme estabelecida, não me satisfaz mais. ^^
 
Última edição:
Por essas e outras que retenho o conceito de superestrutura mas mantenho a necessidade de analisar também a dinâmica social dentro de um dado espaço e contexto.

Obs.: Isso não quer dizer que eu negue a autonomia do indivíduo. Se assim o fizesse, poderiam muito bem rasgar meu diploma. :P
 
Mas sobre o ciência sem fronteira eu sempre fiquei na dúvida de qual o objetivo dele na graduação. Eu não entendo. O aluno faz disciplinas que não seriam ofertadas no Brasil? Para que sair do país para fazer disciplinas que ele poderia fazer aqui?

Pearl, essa eh uma das criticas mais contundentes que eu vejo ao programa. Mesmo sendo um dos beneficiados, concordo que em termos de produção acadêmica, criação de vínculos entre universidades, dentre outras coisas, o envio de pós-graduandos seria muito mais frutífero ao Brasil. Os professores do departamento da minha universidade no Brasil eram, a maioria, putos com o CsF porque eles achavam desperdício investir tanta grana assim com alunos de graduação. Desperdício no seguinte sentido: essa grana do CsF teve que vir de algum lugar e eh um dinheiro que o CNPq/CAPES poderia utilizar em projetos de pesquisa, compra de equipamentos ou mesmo em intercâmbios entre pesquisadores, mas está gastando com 'graduandos que só querem fazer turismo'.

Uma das justificativas que eu encontro é a seguinte: a maneira como outros países encaram a educação superior é muito diferente da brasileira. Na verdade, são muito diferentes entre si. O envio dos estudantes seria uma maneira dessa galera aprender, muito mais do que as disciplinas em si, o modus operandi das coisas aqui pra levar possíveis melhorias quando voltar ao Brasil. Os pós-graduandos, apesar de estarem na universidade da mesma maneira, vivem uma rotina muito diferente da galera da graduação e muito centrada na própria pesquisa. Sob esse aspecto, acho que quem esta na graduação tem a oportunidade de conhecer melhor a infra-estrutura e organização da universidade como um todo do que alguém que esteja na pós.

Outro ponto que eu levantaria é que os cursos aqui são muito diferentes dos ofertados no Brasil (principalmente engenharias e ciências da saúde). Uma amiga minha da engenharia química que está no terceiro no Brasil, foi fazer matérias do mestrado na Alemanha, porque lá o curso de engenharia tem apenas três anos (a graduação brasileira eh meio que equivalente a graduação e mestrado alemãs. Mesmo caso do Reino Unido). Uma diferença básica que ela notou foi a proximidade universidade-iniciativa privada que rola por lá e que não existe no Brasil. Eu acredito que, com esse monte de gente das engenharias vendo essa realidade por aqui, vai ajudar a transformá-la no Brasil quando voltar. Afinal, uma coisa é te dizerem que outra opção existe, outra é ver que essa opção existe, que funciona e que é melhor do que aquilo que você está acostumado.

E, antes de finalizar, responder suas perguntas: sim, existem várias disciplinas que pode-se fazer por aqui que não são ofertadas no Brasil. E sim, você acaba fazendo algumas também que são a mesma coisa do que você veria por ai, só muda o método (dai a minha ideia que uma justificativa para o programa na graduação é justamente a comparação destes). E, ao contrário do que pode parecer, o método pode fazer uma diferença absurda. Eu estou fazendo uma disciplina experimental por aqui, por exemplo, que é completamente diferente de tudo que eu já fiz no Brasil. A gente recebe um objetivo e o aparato experimental e somos responsáveis por tomar todas as decisões - o que medir, como medir, qual hipótese testar - no experimento, enquanto no Brasil TODAS as disciplinas experimentais que fiz se limitavam a seguir um roteiro para demonstração de algum fenômeno físico ou para o teste de alguma hipótese previamente formulada. Eh a mesma disciplina (ou tem o mesmo nome), mas enquanto uma te ensina a pensar, a outra te ensina a... ler roteiros.

Outro exemplo que eu posso dar é uma disciplina do terceiro ano aqui que um grupo se reúne pra resolver um problema industrial e é voltada pra galera que entra na física, mas não quer seguir a carreira acadêmica. Porque aqui um graduando em física não se limita a ser professor ou pesquisador, ele tem escolhas E oportunidades pra atuar onde quiser. Já vi uma ou outra iniciativa parecida no Brasil, na USP e UFMG, se não me engano, mas nada sequer parecido com o que tem por aqui.

Claro que ainda restam as questões: mas vale a pena gastar tanta grana só pra esse povo conhecer os diferentes modelos de educação? A galera da pós não teria a mesma experiencia e traria um retorno maior? (Isso sem entrar em questões mais complicadas como a falta de maturidade dos graduandos, o numero absurdo de pessoas que o programa quer mandar, recorrendo inclusive a enviar gente sem preparo como o caso da noticia, entre outros pepinos...)

A minha opinião sobre o CsF numa frase curta seria: excelente iniciativa, sem precedentes na historia brasileira, mas com uma organização que ainda deixa - muito - a desejar.
 
Uma diferença básica que ela notou foi a proximidade universidade-iniciativa privada que rola por lá e que não existe no Brasil.

Já estou imaginando até o futuro discurso ideológico rançoso se houver incentivo a esse tipo de parceria aqui:"estão vendendo as universidades para o capital especulativo, e blá blá blá" "mas assim as universidades vão perder a autonomia e blá blá blá". Molecada chata do inferno.
 
Já estou imaginando até o futuro discurso ideológico rançoso se houver incentivo a esse tipo de parceria aqui:"estão vendendo as universidades para o capital especulativo, e blá blá blá" "mas assim as universidades vão perder a autonomia e blá blá blá". Molecada chata do inferno.

Que há certa razão, ah, isso há. Contudo, também precisamos ver para quem e para quando estamos formando essas pessoas. De nada adianta manter um protecionismo se você não dá incentivos. Depois as pessoas passam pra iniciativa privada e todo mundo se pergunta porque ocorre essa "fuga de cérebros". O mesmo ocorre quando um pesquisador ou técnico vai trabalhar no exterior - creio que ele adoraria trabalhar no país em que nasceu, mas como se não valorizam seu campo e se dificultam o trabalho dele?
 
Eu vejo pessoal falando das bolsas da capes ou das agencias de fomento e comparando com o bolsa família. Para você as duas são a mesma coisa?
Não são. Mas quem recebe dinheiro do governo (que alguns usam pra fazer turismo) não deveria falar mal de outros que também recebem (pra alimentar os filhos). Sei que há algo de humano em todo mundo e empatia não faz mal a ninguém, então deveria ser moralmente proibido ganhar pra estudar e viajar e reclamar que o governo gasta pra alimentar quem não pode.

E sim, as duas são muito importantes pro país e pros envolvidos.
Se você citou é pq concorda.
Muito bem sacado de sua parte. Sim, concordo.
As bolsas do Capes - assim como o Bolsa Família - são necessárias. Assim como as fraudes do segundo não invalidam sua necessidade, as do primeiro tampouco o fazem. Acredito que uma melhor fiscalização e uma revisão dos critérios possam impedir tais problemas no futuro - embora isso seja algo que deveria se estender a tudo, pelo visto. :P
Bem isso sim. Não vão dizer que eu disse que o CsF deve ser cancelada por causa de umas maçãs podres (ao contrário de quem critica o Bolsa Família)! Nessa vez leiam direito!
 
E no entanto você chama de bolsa classe média. Então não tem problema chamar a bolsa família de bolsa esmola por causa de "algumas maçãs podres", né?
 
Eu não usei Classe Média no sentido econômico. Mas no sentido classe média sofrista. De quem pode receber tudo de mão beijada, mas quem precisa disso pra sobreviver não pode.

Novamente, onde eu disse que o CsF não é importante? Vejam lá no post eu dizer que ambas são importantes. Bem, pro país é tão importante quanto, mas individualmente o Bolsa Família é muito mais. Que agressão?
 

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