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Autor da Semana Eduardo Spohr

Erendis

Master Pretender
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Eduardo Spohr na sua própria definição é um “escritor, jornalista, professor universitário (curso de extensão, mas tá valendo), blogueiro, podcaster, filósofo de botequim e PHD em contar piadas sem graça”

Nascido em junho de 1976, no Rio de Janeiro, formado pela PUC-Rio em 2001 e com especialização em mídias digitais, viajou pelo mundo devido ao fato de ser filho de um piloto de aviões e de uma comissária de bordo. Trabalhou em agências de publicidade, mas acabou, gradualmente, migrando para o jornalismo, vindo posteriormente a trabalhar como repórter no Cadê Notícias, StarMedia e iG, como analista de conteúdo do iBest e depois como editor do portal Click 21.

Hoje, além de criar projetos gráficos, ministra o curso “Estrutura literária: a jornada do herói no cinema e na literatura”, nas Faculdades Hélio Alonso, do Rio de Janeiro, participa do NerdCast, o podcast do site Jovem Nerd e ainda, atualmente ajuda a gerenciar o selo editorial NerdBooks, voltado à literatura fantástica.

Sobras Lançadas:
  • A Batalha do Apocalipse, Editora Verus - 2010;
  • Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida, Editora Verus - 2011;
  • Protocolo Bluehand: Alienígenas, Editora NerdBooks - 2011;
  • Filhos do Éden: Anjos da Morte, Editora Verus - 2013;
Segundo a Livraria da Folha:

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Conhecido na internet, especialmente pelo público "nerd", Eduardo Spohr vendeu milhares de livros apenas no boca a boca. Com a ajuda de seus amigos Alexandre Otoni e Deive Pazos, donos do site "Jovem Nerd", editou e publicou seu primeiro livro "A Batalha do Apocalipse".
Por meio do próprio site, da divulgação em eventos e do podcast conseguiu vender rapidamente os exemplares que conseguiu. A primeira versão do livro esgotou rapidamente e chegou a ser vendida em sites de leilão como item de colecionador. Agora, a Versus Editora lança o livro de Spohr para todo o Brasil.
Resultado de muita pesquisa, o escritor buscou em diversas crenças e religiões as bases para criar o seu universo. Sem seguir uma linha contínua de tempo, a história narra como o anjo renegado Ablon caminha entre os homens desde épocas antigas aguardando o momento do Juízo Final.

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Em um lugar angélico, mas bélico, o ser divino levanta-se contra seus superiores e aqueles que escondem a verdadeira mensagem de Deus para seus filhos. Expulso dos céus vaga pela Terra, vivendo as mais diferentes eras e acompanhando os principais acontecimentos da história humana.
Quando o Apocalipse chega, o renegado precisa decidir de que lado lutará ao ver as forças de Lúcifer prontas para declarar guerra aos céus e colocar fim à humanidade.

A mais nova revelação do mercado editorial brasileiro veio dos céus - e do Rio de Janeiro. Aos 34 anos, o escritor carioca Eduardo Spohr invadiu com seu romance de estreia um espaço raramente desbravado por autores nacionais: a lista dos livros mais vendidos de ficção. Em A batalha do Apocalipse, o autor narra o confronto entre anjos caídos e exércitos celestes, em uma guerra que pode pôr em risco toda a humanidade. Uma boa parte do sucesso da obra se deve à internet. Antes mesmo de ser publicado por uma grande editora, o livro já havia atingido a invejável marca de 4.500 exemplares impressos de forma independente e vendidos num site dedicado ao público nerd. Editado recentemente pela Verus, um selo pertencente à editora Record, A batalha do Apocalipse já esgotou sua tiragem inicial de 10 mil exemplares e ameaça superar os livros sobre vampiros, habituais campeões de vendas no país.

ÉPOCA - Há quanto tempo você escreve livros?
Eduardo Spohr
- Este é o meu primeiro livro a ser publicado, mas escrevo desde a minha infância. Tenho muitos cadernos com contos e romances que nunca vou mostrar para ninguém. A batalha do Apocalipse é o meu primeiro livro publicável. Sempre dou essa dica para quem me pergunta o que deve fazer para se tornar um escritor: escrevam o máximo que puderem e guardem os primeiros trabalhos, porque eles sempre são horríveis.


ÉPOCA - De onde surgiu a ideia de escrever sobre anjos?
Spohr
- Eu sempre viajei muito, porque meu pai é piloto de avião. Pude viajar de graça para vários países quando era mais novo e conheci várias culturas e religiões. O fato de eu não ter religião permitiu que eu tivesse uma visão um pouco mais geral, e eu via que os anjos estavam presentes em muitas delas. Também passei por aquela paranoia da Guerra Fria nos anos 70 e 80, quando se falava muito no apocalipse, que seria causado por um confronto nuclear. Depois, já na década de 90, comecei a jogar RPG com um grupo de amigos e comecei a inventar histórias de apocalipse e anjos. Vários personagens de A batalha do Apocalipse foram criados nessa época. Depois foi só organizar essas histórias e colocar no livro.

ÉPOCA - Você demorou muito para passar a ideias do jogo para o papel?
Spohr
- Eu só comecei a escrever o livro em 2003, quando a bolha das empresas de internet explodiu e eu fiquei dois anos desempregado. Eu era jornalista de um portal que faliu, e o mercado estava muito difícil. Foi um período duro, e eu quis voltar o meu ócio para algo criativo. Por volta de 2005 o livro estava pronto.

ÉPOCA - Como o livro se tornou tão popular?
Spohr
- O sucesso do livro nasceu na internet se espalhou e depois chegou à mídia "offline". Eu participava como convidado no Nerdcast, uma espécie de programa de rádio na internet para nerds. O site não é meu, mas eu era chamado com frequência e acabei ficando conhecido nesse meio. O pessoal do programa leu o meu livro e sugeriu que eu o vendesse na Nerdstore, uma loja online que vende alguns produtos do site, mas eu tinha muito poucos exemplares. Só comecei a vender em 2007, depois que ganhei um concurso de uma gráfica pequena, que me deu como prêmio uma tiragem de cem exemplares do livro. Eu os coloquei à venda no site e foi um sucesso: os cem foram vendidos em menos de cinco horas! Logo depois fiz uma tiragem de 400, que também se esgotaram rápido. Em 2009 resolvi pôr a mão no bolso e imprimi 4 mil exemplares para vender no mesmo site. A edição se esgotou em menos de 5 meses. Isso chamou a atenção das editoras grandes, e acabei recebendo um convite da Record, que publicou o meu livro com o selo Verus. Logo me disseram que queriam lançar o livro com uma tiragem inicial de 10 mil exemplares. Eu fiquei um pouco assustado. Pensei que seria uma tiragem menor, de uns 3 mil exemplares, porque assim o risco seria menor. Mas o livro foi lançado em junho e em menos de dois meses os 10 mil exemplares já estavam esgotados.

ÉPOCA - Você imaginava que o livro faria tanto sucesso?
Spohr
- Foi uma surpresa. Eu não tinha a menor ideia de que seria tão rápido. A editora deu uma boa força na divulgação. O livro tem uma boa exposição nas livrarias, a capa ficou muito bonita e também há propagandas em alguns cinemas.

ÉPOCA - Como foi o processo de pesquisa para escrever o livro?
Spohr
- Não foi uma pesquisa gigantesca, porque a pesquisa não pode ser mais importante que os personagens. Mas sempre gostei do tema e sempre estive em contato com ele. Li algumas passagens do Velho Testamento e o Apocalipse da Bíblia. Também li alguns livros apócrifos e de mitologia, mas tudo isso está no livro apenas como uma inspiração. É uma aventura de ficção, acima de tudo.

ÉPOCA - Você também se inspirou na cultura nerd?
Spohr
- Foram muitas as referências. Me inspirei um pouco em Matrix, em Highlander... As lutas entre os personagens têm influência de Cavaleiros do Zodíaco - assisti muito a esse desenho na minha infância, tenho alguns bonecos até hoje. Os anjos no meu livro são como super-heróis. E alguns autores influenciaram bastante o meu estilo: O J. R. R. Tolkien, da trilogia Senhor dos Anéis, o Stephen King e o Robert E. Howard, criador do Conan.

ÉPOCA - Algumas cenas importantes do livro se passam no Rio de Janeiro, em cenários como o Cristo Redentor e a ponte Rio-Niterói. Por que você decidiu colocar a cidade em um livro sobre anjos?
Spohr
- Quis colocar o Rio de Janeiro no livro para me aproximar de meus leitores. Achei que poderiam estranhar as paisagens cariocas em um livro de literatura fantástica, mas as pessoas gostaram, teve uma boa receptividade. E acabou sendo um diferencial, porque não há outras histórias de fantasia desse tipo que se passam no Brasil. Aliás, em muitas livrarias meu livro acaba sendo colocado nas prateleiras de literatura estrangeira, porque muita gente acha que não existe literatura desse tipo aqui.

ÉPOCA - Os anjos e o apocalipse têm um significado religioso profundo. Você recebeu críticas pela maneira como abordou esses temas em seu livro?
Spohr
- Por incrível que pareça, não. Um amigo meu até falou que pessoas mais religiosas poderiam considerar o livro herético, mas todo mundo que leu o livro entendeu que é uma obra de fantasia e não reclamou de nada. Recebi críticas de pessoas que não leram o livro, mas isso não é novidade.

ÉPOCA - Já há planos para escrever outro livro sobre o mesmo tema?
Spohr
- Estou escrevendo uma trilogia baseada nesse universo, mas com outros personagens do mundo celestial. Vai ser um desafio, porque eu era muito apegado aos personagens de A batalha do Apocalipse. O anjo renegado Ablon, por exemplo, é o personagem que eu sempre quis ser. Também vamos tentar vender os direitos do livro na Feira de Frankfurt, para que ele seja publicado em outros países. Acho difícil que consigamos algo neste ano, porque está muito em cima da hora, mas seria muito legal.

Eu li o livro "A Batalha do Apocalipse" e particularmente achei um livro bom. Claro, que não existe comparação entre esse livro e os autores clássicos de fantasia que tanto amamos, como Tolkien, C.S. Lewis e até mesmo J.K. Rowling, isso é uma coisa óbvia e quem lê procurando comparar vai se decepcionar com certeza.
Mas, com relação ao livro em si, a história ficou muito bem construída, o livro realmente me prendeu e eu acho que vale a pena ler.
 
Eu particularmente gosto dessa saga dele. A leitura só fica cansativa por ele ser muito repetitivo. Ele descreve o mesmo personagem mais de uma vez, sem necessidade nenhuma.

Mas é bem interessante. E curto o Denyel.
 
Eu até gostei d'A Batalha do Apocalipse - uma boa exposição da Jornada do Heroi, um estilo que remetia um pouco a Robert E. Howard. Contudo, aquele "Herdeiros de Atlântida" desceu indigesto - na hora de criar um thriller, resolveu ir de Sidney Sheldon. :lol:
 
não posso falar mal do Sidney Sheldon, foi um dos primeiros "escritores adultos" que eu li e os livros dele prendem a gente na leitura... talvez se eu não tivesse lido os livros dele, não seria a leitora que sou hoje...
:pipoca:
O mesmo se passou comigo, Erendis.

Minha primeira experiência mais relevante com a literatura foi através d"O Juizo Final" do Sheldon. Respeito muito este escritor.

@Topic:
Até então só li A Batalha do Apocalipse (já comprei os outros), e para mim a experiência foi extremamente agradável. Ele me fez ter vontade de explorar a literatura fantástica construída em nosso país.
 
Eu adooooro Sidney Sheldon. Tive uma febre tão forte que passei uns três meses só lendo ele na adolescência hahaha.

Sobre o Sphor: Quando li ABdA, fiz festa, achei válido. Hoje já não gosto tanto assim. Enrolou em vários capítulos e eu fiquei sem entender aquela tal de roda do tempo (ou seja lá o que for).
 
Última edição por um moderador:
não posso falar mal do Sidney Sheldon, foi um dos primeiros "escritores adultos" que eu li e os livros dele prendem a gente na leitura... talvez se eu não tivesse lido os livros dele, não seria a leitora que sou hoje...
:pipoca:

Ou não. :lol:

Até então só li A Batalha do Apocalipse (já comprei os outros), e para mim a experiência foi extremamente agradável. Ele me fez ter vontade de explorar a literatura fantástica construída em nosso país.

Já leu Draccon? Você vai a-do-rar! :lol:


Eu adooooro Sidney Sheldon. Tive uma febre tão forte que passe uns três meses só lendo ele na adolescência hahaha.

Tive isso com Frederick Forsyth e Morris West. Dá até uma vontade de parar tudo só pra voltar a lê-los.

Sobre o Sphor: Quando li ABdA, fiz festa, achei válido. Hoje já não gosto tanto assim. Enrolou em vários capítulos e eu fiquei sem entender aquela tal de roda do tempo (ou seja lá o que for).

Aquela "roda do tempo" não era pra desfazer tudo o que havia sido feito? (Como isso funciona? Beats me.) Até gostei disso, alguém sem medo de usar um deus ex machina pra variar.
 
Não, mas lerei. Acredito que irei gostar mesmo.

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:lol:
 
Aquela "roda do tempo" não era pra desfazer tudo o que havia sido feito? (Como isso funciona? Beats me.) Até gostei disso, alguém sem medo de usar um deus ex machina pra variar.

Eu fiquei com aquela sensação de "OIQ?" quando li. Na falta de final melhor, volta o tempo aí.
 
Eu adooooro Sidney Sheldon. Tive uma febre tão forte que passei uns três meses só lendo ele na adolescência hahaha.
siiim!! na adolescência eu li MUITO Sidney, tinha livro de monte dele na biblioteca da escola e eu normalmente pegava 2 por vez, depois repetia tudo :hihihi:

Aquela "roda do tempo" não era pra desfazer tudo o que havia sido feito? (Como isso funciona? Beats me.) Até gostei disso, alguém sem medo de usar um deus ex machina pra variar.
nhé... pra falar a real, eu também não entendi muito bem como que a Roda do Tempo funcionou no final do livro, mas tudo bem, foi um final bacana mesmo assim...
 

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