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Sobre o Leilão do Campo de Libra

Mercúcio

Usuário
Observações sobre o leilão do Campo de Libra


Por que não preservar um dos patrimônios mais estratégicos que o Brasil dispõe entregando toda a reserva do pré-sal para exploração exclusiva da Petrobras, coisa que a vigente Lei de Partilha permite?

18/10/2013



José Álvaro Cardoso e Adhemar Mineiro,



No dia 21 de outubro, a Agência Nacional de Petróleo vai leiloar o maior campo de reservas de petróleo brasileiro, encontrado a 180 km do litoral, na Bacia de Santos, a sete mil metros de profundidade. São comprovadamente de 12 a 14 bilhões de barris de petróleo, equivalente, por exemplo, a todas as reservas conhecidas de que o México dispõe. A área a ser licitada tem cerca de 1,5 mil quilômetros quadrados e as empresas que ganharem a licitação deverão explorar o campo durante quatro anos, período que poderá ser estendido, conforme prevê o contrato de partilha de produção.

Pelo sistema de partilha vigente no país, a Petrobras será a operadora única do pré-sal, e terá direito a 30% do Campo de Libra. Para termos uma ideia do significado do pré-sal para o país, antes dele a reserva brasileira de petróleo era de 14,2 bilhões de barris, o que garantia 15 anos de autossuficiência. Com o pré-sal a Petrobras já localizou mais de 60 bilhões de barris de óleo de reservas. Somadas às reservas anteriores ao pré-sal, ultrapassamos 74 bilhões de barris, 60 anos de autossuficiência, se não houver uma utilização acelerada das reservas, para exportação, por exemplo.

Que pretende o governo brasileiro, ao leiloar um campo já descoberto, que, sabidamente, armazena bilhões de barris de óleo? O que explica essa atitude do governo brasileiro ao possivelmente entregar uma reserva confirmada às empresas transnacionais de forma tão fácil? Conforme tem sido afirmado pelos especialistas no assunto (com posição independente dos interesses das multinacionais do petróleo), o pré-sal representa a maior oportunidade de o país se tornar uma potência energética, fator fundamental para tornar-se uma grande potência econômica. O pré-sal é a principal reserva de petróleo descoberta no planeta no século 21. As possibilidades trazidas pela descoberta são, dentre outras, a oportunidade de alavancagem da indústria brasileira (equipamentos, máquinas, naval, logística, tecnologia e serviços) diretamente ligada ao petróleo e também externa ao ciclo do petróleo. Significa uma rara chance de o país revigorar tecnologicamente o processo industrial e enfrentar o grande risco de perda da indústria, através do atual processo de desindustrialização (o que, infelizmente, para muitos não é levado em consideração).

O governo defende que esses investimentos estrangeiros são necessários para a economia voltar a crescer, o que é parcialmente verdadeiro (pode ser um truísmo, mas o fato é que precisamos de investimentos, mas obviamente, com financiamento, esses podem ser levados adiante pela própria Petrobras). Ocorre que as empresas estrangeiras que ganharem os leilões irão usar tecnologias de suas matrizes e trazer os equipamentos de fora. Por exemplo, se as empresas da China hegemonizarem o leilão de Libra, certamente irão privilegiar a importação de equipamentos para retirada e transporte do petróleo da China, o que retiraria parte do impacto positivo sobre a indústria brasileira. Além disso, a China tem uma indústria naval muito mais competitiva que a brasileira e certamente fabricaria lá os navios necessários para o transporte do petróleo extraído de Libra. Além das empresas ganharem o direito de remeter lucros – e pressionar o balanço de pagamentos brasileiro – além de exportar um recurso natural esgotável.

Uma outra razão apontada pelos analistas para a realização do leilão é a meta de superávit primário definida pelo governo para este ano, que seria engordada pelo bônus que será arrecadado com o leilão de Libra, algo em torno de R$ 15 bilhões. A questão é que não faz sentido o governo manter uma política de superávit primário apenas em nome da “estabilidade” e visando tranquilizar os investidores, especialmente considerando o fato de que não somos devedores do FMI. Ademais, em termos relativos, estamos falando em um valor irrisório, se compararmos com os mais de R$ 3,45 trilhões em petróleo, que podem ser explorados de Libra nos próximos 35 anos. E com um detalhe fundamental: trata-se de bem finito com forte tendência a aumentar de preço nos próximos anos, além de necessário ao desenvolvimento nacional.

É difícil entender que essa seja uma razão para a realização do leilão. Mesmo porque, todo ano um grupo reduzido de detentores de títulos da dívida pública recebe mais R$ 200 bilhões (quase 5% do PIB) por conta dos juros da dívida pública. Porque não aplicar uma parte desse recurso em investimentos maciços para a exploração do pré-sal? Além do mais, boa parte dos recursos públicos emprestados pelo BNDES vai para grandes empresas multinacionais que pagam juros subsidiados pelo sacrifício do povo brasileiro e retirados do próprio lucro do negócio.

Por que não preservar um dos patrimônios mais estratégicos que o Brasil dispõe entregando toda a reserva do pré-sal para exploração exclusiva da Petrobras, coisa que a vigente Lei de Partilha permite? A empresa (ou empresas) que ganhar o leilão certamente irá fazer os investimentos com dinheiro captado no mercado, como todas Além dessas discussões, vale lembrar que a Petrobras esta pressionada também pela proximidade dos leilões de áreas possíveis para a exploração de gás de xisto, tendo por isso que dividir suas apostas. A pergunta seria para que o Brasil, que tem enormes reservas de petróleo no pré-sal, e gás não apenas da produção doméstica, mas também dos acordos com a Bolívia, deve se meter nessa história do gás de xisto (“shale gas”), que tem fortes impactos ambientais e econômicos na sua exploração. Vale lembrar que as áreas a serem leiloadas para a produção de gás de xisto envolvem área contíguas ao chamado Aquífero Guarani, ou no próprio aquífero, o que pode contaminar as águas (nos EUA, casos variados têm evidenciado essa possibilidade concreta) e afetar fortemente as possibilidades da produção agrícola em área de grande produção do agronegócio e da agricultura familiar, envolvendo o Oeste de Santa Catarina, Oeste do Paraná, Mato Grosso do Sul, Oeste Paulista e outras.

O leilão do campo de Libra tem ainda mais um agravante. Como foi amplamente divulgado na mídia internacional, a Petrobras foi espionada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, sigla em inglês), órgão do governo, e até pelo governo canadense. É grande o risco de que informações estratégicas da Petrobras tenham sido obtidas ilegalmente, tratando, por exemplo, de dados das análises geológicas dos poços do pré-sal. Isso obviamente beneficiou as concorrentes da Petrobras no mercado internacional, o que compromete ainda mais o leilão.



José Álvaro Cardoso e Adhemar Mineiro são economistas e técnicos do DIEESE.

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/26356

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Como um assunto importante como esse não está sendo debatido aqui até agora, vamos lá! Confesso que ainda não me sinto suficientemente esclarecido e será uma boa oportunidade para entender as problemáticas inerentes.
 
@Felagund

Eu nem ia comentar nada nesse tópico, mas o Lessa falou algumas asneiras que realmente merecem um comentário.

manter a política do tripé que foi instalada pelos tucanos e preservada pelos governos Lula e Dilma

O regime de metas de inflação já foi abandonado faz muito tempo.

o Tesouro Nacional não queria construir o trem bala? Quer construir essa obra e não tem recurso para tocar para frente um campo de petróleo, que irá dobrar as reservas brasileiras?

Há décadas que a Petrobras não depende do Tesouro Nacional pra nada, é tudo lucro reinvestido. Qualquer pessoa que se dê ao trabalho de ler os Planos de Negócio da empresa sabe disso. E espero que continue assim.

Hoje os EUA são um país sem petróleo, mas o maior consumidor do produto. Portanto, o petróleo do Atlântico Sul é a saída para eles. Mas imagina o Brasil entregando a sua riqueza estratégica maior de uma forma servil?

Parabéns, Lessa, você acabou de falar merda. Isso mostra como você não entende nada do assunto, mas tudo de conspiração barata. Pesquise sobre "shale revolution" e em alguns minutos você entenderá o que está acontecendo com a produção de petróleo nos EUA.

Vou até dar uma ajuda: Compare a produção de petróleo e gás dos EUA com a do Brasil.

A empresa foi descapitalizada ao longo dos últimos oito anos por conta de uma política suicida de vender a gasolina dentro do país a um preço menor do que o preço que o país importa.

Você quase falou merda, de novo. Realmente a Petrobras vende abaixo do preço internacional, mas isso só virou uma questão realmente relevante de 2010 pra cá, quando passamos a importar gasolina pra valer.

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Sobre a eterna tara da nossa esquerda de proteger o petróleo das garras norte-americanas, vejam quem ganhou o leilão: Shell (anglo-holandesa), Total (francesa), CNOOC e CNPC (duas chinesas). Os EUA estão muito mais interessados no petróleo do Canadá. Fica a dica.

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@Mercúcio

Sobre a autosuficiência, citada no texto inicial, vale um observação: É um mito. Basta olhar o que acontece no mundo real, ou seja, importamos derivados de petróleo. Embora não transformemos toda a nossa produção de petróleo em produtos (gasolina, diesel e etc), ainda assim precisamos importar petróleo. Infelizmente petróleo não é tudo igual, de modo que produzimos (na maior parte) um tipo pesado e precisamos de um tipo leve para as refinarias.
 
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Sobre a eterna tara da nossa esquerda de proteger o petróleo das garras norte-americanas, vejam quem ganhou o leilão: Shell (anglo-holandesa), Total (francesa), CNOOC e CNPC (duas chinesas). Os EUA estão muito mais interessados no petróleo do Canadá. Fica a dica.

Esqueceu da própria Petrobras. Além dos 10% de participação no consórcio, ela já tinha garantidos 30%, portanto terá 40% de participação no campo.

Em outras notícias:

 
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O que não entendo é que tem gente que fala de Libra como se fosse o Oásis do deserto, e no fim das contas o leilão teve lance único sendo que a Petrobrás é a maior acionista entre todas.
 
@Grimnir , o petróleo do pré-sal é de um tipo leve, certo? Disseram isso na cobertura da Globonews ontem.
Também quero saber qual é a sua avaliação do leilão...
 
É do tipo leve sim, @Mercúcio. Quando você fala sobre a minha avaliação, é se acho que era necessário ou se o resultado foi bom?

Acho bem curioso quando falam que é o tesouro nacional sendo entregue de mão beijada para os estrangeiros: 41,65% da produção de petróleo vai para a União. Sobre os 58,35% restantes ainda serão cobrados royalties e imposto sobre o lucro da operação. Sem contar que 40% são da Petrobras. Em suma: 65% da produção do campo de Libra ficará no Brasil. Considerando que a nossa produção de petróleo está estagnada, sofrendo para superar os 2 milhões de barris por dia, não parece mau negócio o investimento estrangeiro.
 
Entendi.

Bom, eu sou contrário à privatização por princípio. Mas como não sou economista ( :mrgreen: ), ainda estou tentando tentar entender os meandros da situação.

A Petrobrás não é 100% capital nacional, certo? É coisa de uns cinquenta e poucos por cento. Como fica essa divisão do bolo? Os ganhos da União deveriam ser um tanto menores do que os números oficiais estão apontando, não? :think:
Outra coisa... havia 11 interessadas e só 1 apareceu? O que gerou essa desistência? Oferta única pelo valor mínimo? Isso é interessante?
Fala-se tanto em falta de recursos, mas em 2012 a dívida absorveu quase 44% do orçamento geral da União. Por que não se faz uma auditoria da dívida?

No mais, o que me deixa puto é a completa ausência de diálogo com a sociedade civil. Não se debateu, não se ensejou o esclarecimento. Com o perdão da banalização, foi simplesmente o dia em que a presidente ex-torturada botou nas ruas o exército que a torturou para fazer o que o seu partido condenou por tanto tempo. E a incompreensão reina...
 
Aécio defende 'reestatização' da Petrobras e critica modelo de partilha
Ele citou perda de 34% do valor de mercado e endividamento de R$ 176 bi.
Para ele, partilha pode inviabilizar participação da empresa em leilões.


Priscilla MendesDo G1, em Brasília

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Aécio Neves, em discurso contra modelo de partilha do leilão de Libra (Foto: Moreira Mariz/Ag.Senado)

O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira (22) que é preciso "reestatizar" a Petrobras e que, em um eventual governo tucano, a petroleira não entraria do que chamou de "disputa ideológica". Ele discursou no Senado para criticar o leilão do campo de Libra, realizado nesta segunda (21), e o modelo de partilha utilizado pelo governo no certame.

A área de Libra, na região do pré-sal da bacia de Santos, foi arrematada por um consórcio formado, além da Petrobras, pelas empresas Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10). A Petrobras terá a maior participação do consórcio, 40%, sendo 30% garantido pelo edital e outros 10% anunciados durante o leilão.

Único a apresentar proposta, o consórcio ofereceu repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo, percentual mínimo fixado pelo governo no edital – nesse leilão, pelo chamado de regime de partilha, vencia quem oferecesse ao governo a maior fatia de óleo.

Aécio Neves, que poderá disputar as eleições presidenciais em 2014, defendeu o sistema de concessões e disse que o governo, ao adotar o regime de partilha, "se preocupou com um viés absolutamente ideológico".

Nós precisamos reestatizar a Petrobras, entregar novamente a Petrobras aos brasileiros e aos seus interesses"
Aécio Neves (PSDB- MG)
Em discurso no plenário, Aécio disse que em um eventual governo tucano, a Petrobras "será novamente privilegiada pela meritocracia no seu comando e não se subordinará a interesses circunstanciais de governo e nem entrará nessa disputa ideológica que tanto mal vem fazendo ao país. Nós precisamos reestatizar a Petrobras, entregar novamente a Petrobras aos brasileiros e aos seus interesses".

Segundo disse, com o atual modelo de partilha, a empresa brasileira poderá não ter condições de participar de leilões futuros.

"A Petrobras não terá condições, sei lá, sequer de participar com os 40% devidos desse leilão de agora, como poderá pensar em participar daqui a dois anos, se fosse necessário, estratégico para o Brasil fazer outros leilões?", questionou o senador.

No regime de partilha, as empresas repartem com o governo o resultado da exploração. A adoção do regime, em substituição ao de concessões, faz com que o Estado fique com uma parcela da produção física em cada campo de petróleo.

A empresa paga um bônus à União ao assinar o contrato e faz a exploração por sua conta e risco. Se achar petróleo, será remunerada em petróleo pela União por seus custos. No regime de concessão, os consórcios vencedores ficam com todo o óleo de um bloco arrematado em leilão, somente pagando ao governo impostos, royalties e participação especial.

O senador afirmou que, com o leilão de Libra, o governo do PT "fez a maior privatização de toda a história brasileira". Ele citou a perda de 34% do valor de mercado e o endividamento da petroleira que, segundo ele, saltou de R$ 49 bilhões para R$ 176 bilhões de 2007 para 2013.

"Esses são apenas alguns exemplos da forma equivocada, a meu ver, com que o governo do PT conduziu o processo de privatização da Petrobras", disse. O governo, conforme o senador, está fazendo uma "aventura ideológica" ao adotar o modelo de partilha e a petroleira brasileira "paga o preço" ao perder valor de mercado e competitividade.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/notici...a-petrobras-e-critica-modelo-de-partilha.html
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Foi só eu ou o posicionamento do Aecinho tá meio dúbio? Diz que se deve reestatizar a Petrobrás e devolvê-la ao povo brasileiro, mas defende o regime de concessão e diz que o governo PT conduziu o processo de privatização da Petrobrás de forma equivocava.
 
Se não tiver alguém pra pensar por ele... Aécio é muito fraco como senador. Não sabe qual estratégia que adota. Teve aquela história da "Petrobrax" e agora vem com esse discurso demagógico de "Nós precisamos reestatizar a Petrobras, entregar novamente a Petrobras aos brasileiros e aos seus interesses" Será que pensa o mesmo da Vale?
 
@Mercúcio, acho que Aécio quer dizer é que a empresa deve ser devolvida para o interesse público, ao invés de ser refém de determinados grupos de interesse. Não estou dizendo que concordo (nem que discordo). Apenas acho que essa é a interpretação adequada para o discurso dele. Definitivamente duvido que ele fale literalmente "reestatizar", no sentido de recompra total de ações.

Eu boto fé. Mas pra mim permanece dúbio, ao menos na forma como ele se colocou.
Aproveitando, você concorda ou discorda? :cerva:
 
Aproveitando, você concorda ou discorda? :cerva:

Essa eu pulo. Discordo de algumas decisões da empresa, mas pega mal especificá-las publicamente, né? :mrgreen:

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Acho bem curioso que a mudança do regime de concessão para partilha foi justificadoa por argumentos nacionalistas ("queremos o petróleo que é nosso!"), mas mesmo assim a situação ainda é vista como privatização. Fico pensando se todos realmente entendem o que são esses regimes e se isso faria diferença para o debate.

Uma curiosidade é a falta de grandes empresas norte-americanas no leilão. O governo disse que é por causa da crise econômica, mas acho que essa interpretação está errada. Talvez pq as condições do leilão não foram atrativas ou então pq é justamente a produção de petróleo do tipo leve que está impulsionando a indústria norte-americana nos últimos anos.
 
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Uma curiosidade é a falta de grandes empresas norte-americanas no leilão. O governo disse que é por causa da crise econômica, mas acho que essa interpretação está errada. Talvez pq as condições do leilão não foram atrativas ou então pq é justamente a produção de petróleo do tipo leve que está impulsionando a indústria norte-americana nos últimos anos.

Ou porque Obama os avisou: "não vai que é uma cilada, Bino!"
 
Uma curiosidade é a falta de grandes empresas norte-americanas no leilão. O governo disse que é por causa da crise econômica, mas acho que essa interpretação está errada. Talvez pq as condições do leilão não foram atrativas ou então pq é justamente a produção de petróleo do tipo leve que está impulsionando a indústria norte-americana nos últimos anos.

Até onde vi, as desistências, inclusive as de última hora que acabaram resultando no lance único, foram muito por conta da grande distância do campo para a costa brasileira (170km para o litoral do RJ).
 

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