• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Notícias ‘Rubem Fonseca, hoje, não seria publicado’, diz diretor do selo Fantasy

Ana Lovejoy

Administrador
A partir deste sábado, a 16ª Bienal do Livro do Rio será invadida por autores de literatura fantástica e seus fãs fervorosos. Este é o dia em que Raphael Draccon, autor da série “Dragões de Éter”, conversará com o público do Acampamento (espaço dedicado aos jovens) sobre o tema “Escritos e escritores de literatura fantástica no Brasil”, às 17h. Além de abordar o processo de criação de universos literários - como Nova Ether, habitado por bruxas e outros seres mágicos -, Draccon, que também é diretor do selo Fantasy, da Casa da Palavra, responderá à pergunta que mais ouve: como se tornar um escritor de sucesso?
- Todo mundo acha que tem uma história boa e que ela daria um livro. Então, a pergunta que o escritor deve se fazer é: “O que eu ofereço para a editora além da minha obra?”. É preciso que sua história de vida e sua personalidade sejam tão impactantes quanto a fantasia que você criou - afirma o escritor carioca.

Com mais de 200 mil exemplares vendidos da saga “Dragões de Éter”, Draccon decreta que a era dos autores introspectivos acabou. Segundo ele, hoje, é preciso participar de muitos eventos e saber se comunicar com o leitor.
- Os adolescentes são ávidos, estão sempre passando por descobertas e questionamentos. Para eles, a literatura fantástica é uma metáfora do que está acontecendo em suas vidas. Por isso, o escritor precisa ter um conteúdo para transmitir e precisa saber se apresentar em público também - observa Draccon. - Esse autor introspectivo, que passa o dia dentro de casa escrevendo, não existe mais. Rubem Fonseca, hoje, não seria publicado. Ele é de outra escola, outra época.
Consciente da polêmica que a afirmação sobre o premiado - e, sabidamente, recluso - escritor brasileiro pode gerar, Draccon reforça a importância da comunicação na vida de um aspirante a escritor. Sua dica é que o candidato crie um público através da internet, através de blogs ou podcasts, por exemplo, antes de procurar uma editora. O próprio coordenador do selo Fantasy encerrou o recebimento de exemplares originais em seu escritório.
- Dois dias depois de anunciar a abertura do selo, já tinham chegado mais de 80 livros - conta Draccon.
O jeito é chegar aos ouvidos e os olhos do editor de outras formas.
- Participo de eventos de literatura de fantasia no Brasil todo e estou sempre acessível na internet. Se o cara ainda não chegou até mim, é porque ele não está pronto para o mercado - diz.
Mas esse é só o primeiro passo. O segundo estágio é ter todos os seus perfis na internet minuciosamente analisados por Draccon e a equipe de redes sociais da Casa da Palavra.
- Fazemos uma varredura da vida online da pessoa. Se houver um post sequer dela falando mal de outro autor ou comprando briga na internet, ela é cortada na hora - avisa.
Essa é a postura de um expoente do seguimento literário que cresceu graças à união entre seus autores. Não é à toa que Draccon e os colegas Eduardo Spohr (“A batalha do apocalipse”) e André Vianco (“Os sete”) se tornaram conhecidos como “a santa trindade da literatura fantástica brasileira”. E os três continuam chamando novos autores para integrarem sua rede.
- Preferimos nos unir do que competir. Assim, um divulga o livro do outro - justifica o criador de Nova Ether, que conheceu sua mulher, a também autora de livros de fantasia Carolina Munhóz, através do amigo Spohr. - Ele descobriu o talento da Carolina para a literatura e nos apresentou. De padrinho dela, me tornei marido.
Carolina também conversará com o público da Bienal neste sábado, às 15h, no pavilhão Verde do Riocentro. No dia 7, a vez será de Eduardo Spohr e André Vianco assumirem os microfones, às 16h30 e 18h30, respectivamente. A entrada custa R$ 14 (tem meia).


fonte: o globo


***********

:callas:
 
Re: ‘Rubem Fonseca, hoje, não seria publicado’, diz diretor do selo Fantasy

Posso preencher o espaço todo do meu post com :rofl:? Não ficaria legal, né, mas vai um pouquinho

:rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl: :rofl:

Li a trilogia dele antes dessa declaração (pq se tivesse lido a declaração nem tinha gasto meu dindim). Razoável. O cara tá se achando por conta do que vendeu até agora... Aff... como se essa ondinha nerd fosse durar :lol: (e se durar com ESSA qualidade de nerds, acho que vou ficar uma véia rabugenta falando que no meu tempo nerd sofria bullying).
 
Última edição:
Nossa, esse Draccon é um estraga-prazeres, hein?

pensei a mesma coisa. "ih, lá foi embora minha chance" :dente:

Estraga-prazeres, stalker... um cara simpático :yep:


EDIT: O cara no twitter disse que a jornalista desvirtuou o que ele disse em prol da polêmica: https://twitter.com/raphaeldraccon/status/372823054822694912 De qualquer forma, o resto todo não é bom...

não sei se ela desvirtuou ou o exemplo dele que é infeliz mesmo, e agora ele prefere dizer que a jornalista tirou o que ele disse do contexto.
 
Re: ‘Rubem Fonseca, hoje, não seria publicado’, diz diretor do selo Fantasy

Nussa... penso diferente desse texto.

Para começar a comparação de forma mais justa é preciso pensar que se o autor daquela época fosse publicar então a vida atual dele seria diferente do "eu" autoral do passado. E também tem que considerar outros fatores como a habilidade das pessoas que vão promover o livro e funcionarem como lançadores.

Eu discordo na parte que diz que o problema do nicho seja a não geração de lucro e a falta de sucesso. Tem público e produto de nicho que de repente estoura e vira pop e mainstream igual ocorreu com o estilo "moe" dos animês.

Não sei se a intenção do texto era a de gerar debate por meio de polêmica mas dependendo da forma como se escreve pode gerar apenas mais polêmica.

No fim eu prefiro acreditar que foi um exercício de futurologia em que um autor criou sua própria visão de futuro. Eu me lembro de ter visto um monte de capas de revista declarando a cura da Aids e do Câncer ou então a morte do livro físico diante do formato digital.

Desse jeito até fiquei com a impressão de que ele olhou para o futuro e não viu mais a personalidade de Rubem Fonseca, ele viu apenas um brilhante e reluzente futuro.
 
Última edição:
- Todo mundo acha que tem uma história boa e que ela daria um livro. Então, a pergunta que o escritor deve se fazer é: “O que eu ofereço para a editora além da minha obra?”. É preciso que sua história de vida e sua personalidade sejam tão impactantes quanto a fantasia que você criou - afirma o escritor carioca.

O próprio admitindo que a própria obra não é boa o suficiente. De onde ele tirou essa necessidade da vida e personalidade impactantes? Só pode ter sido da bunda.
 
Como o Draccon não merece meu precioso tempo, só vou colar o que eu já disse lá no Face (ehehe):

"- Todo mundo acha que tem uma história boa e que ela daria um livro. Então, a pergunta que o escritor deve se fazer é: “O que eu ofereço para a editora além da minha obra?”. É preciso que sua história de vida e sua personalidade sejam tão impactantes quanto a fantasia que você criou - afirma o escritor carioca."

Cara, que bosta.

aparentemente, ele só enxerga um tipo de escritor para o futuro: o tipo dele. o escritor moderninho geração Y antenado nas bagaça tecnológica e conectado c'os joves 24/7 &c.
Ah vá se foder.

nem vou mandar meu livro pra editora dele porque ele vai vasculhar meu perfil e descobrir que o desprezo
 
Não sei se alguém aqui lembra, mas uma vez comentei que encontrei tantos erros de portugues num livro que peguei aversão a erros de portugues e parei de usar o internetes, pois se um livro editado, ou seja, provavelmente conferido por pelo menos uma pessoa, estava assim, a coisa tava feia no pais... Pois esse livro foi justamente o dragões de eter - caçadores de bruxas.

Agora, se editado o livro chegou assim, imagina como ele chegou nas mãos do editor?

Enfim, sei que não tem exatamente a ver com o topico, mas tem a ver com o autor das bobagens relatadas...

Agora, mesmo assim, eu pretendo continuar lendo a saga de dragões de eter, porque eu gosto da historia :P E, a meu ver, as opiniões boçais do autor não mudam a minha opinião sobre a historia dos livros :P
 
Tem certeza de que ele não escreveu em tiopês? :mrgreen:

Mas de qqr forma, que cara chato. Tá se achando muito. Quem é ele pra sozinho dizer quem seria publicado ou não?
 
leya

a mesma leya q conseguiu publicar as 7 regras do clube da luta na 2ª capa do livro, sendo q são 8? kkkkkkkkkk

Clube-da-luta_soap1.jpg
 
Última edição:
Parece que o selo dele não é a leya, mas um chamado Fantasy, independente da leya ser boa ou não... Mas o caçadores de bruxas não me deixa mentir que é :P

Não sabia que havia mais casos de incompetência da parte deles...


De qualquer forma, o calib tem razão. Mas tem duas escritoras que conheço... Acho que a maioria postante neste tópico já ouviu falar delas... Clarice alvarenga e ariane de melo. As duas publicaram livros(digitais ou não) sem ser pelo selo dele... Independente delas fazerem alguma coisa que ele defendeu, o que eu quero destacar é que ele não é o único caminho para a publicação.

Esse tipo de declaração mais me parece uma forma de tentar fortalecer o esquema de trabalho deles tentando afirmar que é o único que da certo...

Uma coisa eu posso dizer: Eles serão o ultimo selo que procurarei para publicar meus livros quando termina-los.
 
1 dia faço isso

me deu até vontade d mandar 1 manuscrito bem grossão p fantasy, mas n sem antes escrever no meu blog/face/tuíte algo tipo "se vc trabalha na fantasy pode dizer pro raphael draccon enrolar enrolar enrolar bem meu manuscrito e :censu:." se eu ia ser publicado n sei, mas me divertiria pacas imaginando a cena.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo