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Copa 2014 Valcke quer consulta popular antes de país se candidatar a sede da Copa

Fúria da cidade

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O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou nesta quarta-feira que já tirou pelo menos uma lição da organização da Copa do Mundo de 2014. Ele disse que, após trabalhar para a realização de um Mundial no Brasil, pretende propor à Fifa que países só possam se candidatar para ser sede do torneio após seu parlamento ou a população aprovar essa candidatura.

"Quero acrescentar no processo de candidatura a exigência de que isso seja aprovado por uma instância que represente o país. Ou por um referendo, ou pelo parlamento de cada país", disse ele, em conversa com jornalistas no Rio de Janeiro. "Isso, claro, só começaria a valer a partir da escolha da sede para a Copa do Mundo de 2026."

As sedes das próximas Copas do Mundo já estão definidas. Brasil receberá o torneio no ano que vem; Rússia, em 2018; e Qatar, em 2022. Nesses três casos, governos se comprometeram com o Fifa de cumprir todos os requisitos para receber o torneio. Não consultaram, porém, nem a população nem o parlamento antes de fazer isso.

Para Valcke, se isso tivesse sido feito, os compromissos que precisam ser assumidos para receber a Copa seriam de todos. Discussões políticas sobre a preparação para o torneio também seriam minimizadas. "A Copa do Mundo seria um compromisso nacional", complementou. "Evitaria alguns debates que precisamos fazer em cada país."

O secretário-geral da Fifa lembrou que a Suíça adotou esse tipo de medida neste ano, quando cogitou sediar a edição dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. Após reprovação em referendo, o país abandonou a ideia.

Valcke disse ainda que essa uma proposta pessoal. Afirmou que nunca levou a questão ao presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, nem ao comitê executivo da Fifa, que escolhe as sede da Copa.

Apoio no Brasil

Sobre o Brasil, o secretário da Fifa disse que sente o apoio da população à Copa do Mundo. Ele afirmou que, durante a Copa das Confederações, apesar dos protestos, ficou claro que o futebol é uma "religião" no país. Todos se envolveram com o torneio e devem se envolver novamente durante o Mundial.

Ele disse, entretanto, que no Brasil ele teve os maiores problemas político para organizar uma Copa. Afirmou que os debates demandaram mais tempo do que nas outras edições do Mundial, mas minimizou essas questões. "Todo país tem seus problemas. É normal.", afirmou

Rússia e os gays

O secretário-geral da Fifa ainda falou sobre a implantação de uma lei tida como anti-gays na Russia, próxima sede do torneio. Ele que já pediu esclarecimento ao governo do país. Afirmou que a Fifa está comprometida com o combate ao preconceito, mas não quis adiantar se uma lei contra homossexuais pode tirar da Rússia o Mundial.

"Nós pedimos esclarecimentos e não vamos abrir mão de nossa luta contra a discriminação", afirmou Valcke. "Não vamos ameaçar a Rússia, mas vamos falar com as autoridades para entender o que está acontecendo."

Fonte
 
Isso seria uma boa medida.
Mas alguém duvida que continuaria sendo esmagadora maioria a favor por aqui?

Só se a FIFA colocasse um valor mínimo de sei lá, uns 80% de aprovação.
 
O único instrumento confiável é um plebiscito já que pesquisa de Ibope, Datafolha da vida sempre deixam uma enorme margem de dúvida.

A diferença é que agora o resto do mundo passa a ter a referência de 2 Copas seguidas em países em desenvolvimento, mas ainda de terceiro mundo com graves desigualdades sociais e problemas de infra-estrutura e que juntos gastaram com estádios mais que vários países do primeiro mundo somados.
 
Essa Fifa é nojenta.

Manda em tudo com aquela babaquice de "padrão Fifa", enche o saco de todo mundo e ainda quer ir embora linda, absoluta e estéfanie, sem se envolver em problema algum, depois de ter feito o Papillon e enchido o ânus de dinheiro às custas dos países que sediam a Copa.

Chego até a, por um momento, torcer pra que nada dê certo na copa de 2014.
 
A verdade é que o resultado dessas consultas, pelo menos em países com níveis educacionais menores, serão sempre esmagadoramente a favor. Lembram da histeria quando o Brasil foi escolhido? Só viram o lado do espetáculo, que lindo o futebol, as reportagens histriônicas da sócia do evento globo, o fato de supostamente haverem obras de transporte urbano, movimentação de economia, etc... os poucos jornalistas sensatos, que observaram os resultados das copas passados e souberam analisar o histórico do país em gastos públicos foram basicamente ignorados, em mais uma demonstração dos limites da "imprensa livre" em frente aos grandes negócios. A rejeição deste ano (não estou certo que seja da maioria também) só aconteceu pq ficou dolorosamente óbvio que essas promessas todas viraram pó.
 
Isso seria uma boa medida.
Mas alguém duvida que continuaria sendo esmagadora maioria a favor por aqui?

Só se a FIFA colocasse um valor mínimo de sei lá, uns 80% de aprovação.

Não sei agora, mas à época em que o Brasil garantiu ser a próxima sede, a maioria absoluta era a favor.

Inclusive eu, num misto de [muita] ingenuidade e [algum] pragmatismo naqueles tempos, que achava que isso ia servir de "porrada" no sistema para o governo fazer algo de infraestrutura.

Perdi o encanto por três fatores. O primeiro foi ser relembrado de todos os ditames bestas que a FIFA põe no futebol, e, mais ainda, a propensão do nosso esporte jurássico a fixá-los na realidade esportiva brasileira. A pasteurização do futebol enquanto fenômeno cultural, a transformação dele em algo artificial, insosso e raso, uma "Skol" midiática que possa apelar mercadologicamente a qualquer um que não saiba diferenciar impedimento de escanteio. E o Brasil, que lá deve ter a gestão esportiva mais anacrônica do planeta por motivos que já discuti nestas bandas, compra a ideia por pura burrice, por achar que o que vem de fora é bonito, e pela velha pecha maldita de querer ganho no curto prazo.

E o segundo, sobre o que eu próprio tinha uma visão algo errada, foi esse papo de que a Copa conseguiria, de forma verdadeira, estruturante, estimular a economia. Pô, a África do Sul, quatro vezes menor, teve um mísero crescimento de 1% da economia em 2010. Somos 200 milhões de habitantes, em alguns Estados - como em Minas - a população é bastante interiorizada e é impossível que uma Copa dinamize de verdade um país que já tem uma base econômica relativamente grande e diversificada. Temos indústrias muito maiores, mais impactantes - e, no nosso caso, pelo menos - mais profissionais que o entretenimento esportivo. E como não poderia deixar de ter suas consequências, tem gente que compra essa história, ao ponto de gerar certas bolhas.

E o terceiro é a premiação da incompetência e da má fé antológica dos nossos cartolas e da gestão dos clubes em geral - de todos, sem tirar nem por.


Mas, indo ao ponto do tópico, mesmo que a sugestão seja da própria FIFA, a ideia de um plebiscito para a Copa seria excelente. Excelente, porque aí deixa tudo sussa, tranquilo. Mas melhor ainda porque, quando visse que não compensava, o povo não ia protestar, porque não teria moral para isso. Iria é rasgar o cu com a unha, e mesmo assim isso teria um efeito muito, mas muito mais educador. Porque democracia é assim, vai se refinando aos poucos. A educação é um processo muito lento e, no caso duma decisão coletiva, não pode funcionar que não por tentativa e erro.
 
Mas os brasileiros não eram contra a Copa. Nego festejou na rua e tudo. Ainda acho q se fizessem um plebiscito hj ganharia fazer a copa. Mas o grau de insatisfação cresceu muito por causa da MANEIRA com q as coisas foram feitas pra Copa
 
Mas os brasileiros não eram contra a Copa. Nego festejou na rua e tudo. Ainda acho q se fizessem um plebiscito hj ganharia fazer a copa. Mas o grau de insatisfação cresceu muito por causa da MANEIRA com q as coisas foram feitas pra Copa

Acho que essa é uma especulação que é impossível até mesmo de fazer.

1. Se considerar que a Copa é daqui a um ano, e que as coisas já estão quase todas construídas, a sociedade toda vai dialogar antes desse plebiscito e chegar à conclusão de que "é melhor fazer pra não tomar prejuízo";

2. Se for considerado que a Copa seria quatro ou cinco anos depois do plebiscito, todo o processo histórico relacionado à preparação para ela, os gastos públicos os superfaturamentos, os desmandos da FIFA e tudo mais não teriam ocorrido ainda, não teriam sido sentidos na pele. O povo votaria a favor do mesmo jeito.

Uma comparação um pouco mais justa seria, será que o povo aprovaria a realização de uma Copa daqui a 32-40 anos, em condições parecidas? Difícil conjecturar sobre isso, porque o mundo muda, e a memória é curta. Do passado, costumam sobrar só resquícios.

Só se aprende os problemas desse tipo de evento quando se faz o mesmo. Só na base do erro, não tem jeito.
 
Quero ver a Fifa exigir que o Qatar faça um plebiscito. Isso seria divertido...
 
Pela notícia Thor o Quatar que já foi escolhido é carta fora do baralho

Mas seria interessante por exemplo um no Uruguai que sonhava em fazer a Copa do Centenário de todas as copas em seus domínios e como tem uma economia inferior a brasileira duvido que tenha condições financeiras pra tal, tanto que se cogitava fazer uma parceira com a Argentina o que também não rola, já que a FIFA aboliu a possibilidade de candidaturas duplas, depois do desgaste que teve com a experiência de Japão e Coréia do Sul.
 

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