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Interstellar (2014)

Qual sua nota para o filme?


  • Total de votantes
    10

Fausto

Lovely head
[url=http://www.imdb.com/title/tt0816692/fullcredits#writers]IMDb[/url] disse:
Directed by Steven Spielberg

Writing credits in alphabetical order: Jonathan Nolan, screenplay; Kip Thorne, story; Lynda Obst

Release Date: 2009 (USA)

Genre: Sci-Fi

Plot Outline: An exploration of physicist Kip Thorne's theories of gravity fields, wormholes and several hypotheses that Albert Einstein was never able to prove.

Mas... mas... mas... que apelação.
 
Re: Interstellar (2009)

Apelação é pouco. Acho que o Spielberg acordou um dia e pensou "Que vontade de fazer mais um filme que mudará a história do cinema!"
 
Re: Interstellar (2009)


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=

∞ (incomensurável)

Esse filme já começa com pontos negativos, já que as expectativas, de tão altas, são impossíveis de serem satisfeitas.
 

Anexos

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Re: Interstellar (2009)

Seis anos depois, a direção passou do Spielberg pro Nolan, a data de estréia foi pra Novembro de 2014, o elenco já tá quase todo formado. Anne Hathaway, Jessica Chastain, Matthew McConaughey, Casey Affleck, Michael Caine, Topher Grace, etc. Porém continua sendo o filme mais promissor do ano que vem.

Sinopse: A trama de Interstellar envolve viagens no tempo e realidades alternativas, com um grupo de exploradores que percorrem um "buraco-de-minhoca" no espaço e termina em uma realidade alternativa.
 
"envolve viagens no tempo e realidades alternativas"
Não assisti Cloud Atlas, mas pela sinopse pensava que era uma única linha temporal e que a história, não os personagens, vai e volta no tempo. Tô errado?
 
Acabei de ver. Não tô a fim de escrever uma resenha mesmo, então, saem algumas impressões pessoais:

Gostei, mas, sei lá, acabou não superando minhas expectativas no quesito beleza: de tanto comentário acho que fui esperando algo A Árvore da Vida style - mas também vc vê que o modo como o espaço é mostrado é com intenção de ser mais realista mesmo...

Enfim a trilha é muito boa, dá um tom apropriado à trama, tanto aos momentos de tensão (com o super mega alto órgão tocando), como aos que envolvem as relações pessoais e emocionais entre os personagens (notas esparsas e repetitivas, melancólicas).

E sei lá, o filme me lembrou muito A Origem às vezes, mas num sentido não muito favorável: pode parecer meio estranho dizer isso, mas, para um filme explorando algo tão vasto quanto o espaço, a direção me pareceu limitada, como se pusesse a imensidão lá fora numa caixinha - e as cenas na Terra tbm não têm muita amplitude, mas a trama passa mais tempo lá em cima mesmo.

Um monte de falatório científico - podendo talvez ter ser reduzido - que parece ter e não ter a intenção de nos elucidar sobre o que se passa (até pq pra isso seria preciso muito tempo gasto com aula teórica, que tomariam um tempo desnecessário, já que o filme, como vamos percebendo, não veio a isso, mas de qualquer maneira poderia ter se mantido mais silencioso, misterioso, guardando papo de cientista pra dar verossimilhança aos personagens e só), e um tanto mais de conversa fiada entre os tripulantes da nave, como que inserida ali para criar um clima de naturalidade - parece forjada.

A edição achei que poderia ter sido mais eficaz: fica por vezes um tanto confuso de se perceber quem está fazendo o que, se já foi, se já voltou de tal lugar...

Do que mais gostei, e que foi beeeeeem favorável ao filme - e nisso acertou bacana - foi que por mais que seja (como falei no parágrafo acima) meio desconexo, o tempo do filme flui muito bem, sem que vc queira nem uma vez olhar o relógio pra ver quanto tempo já passou =P E isso é legal porque, acho, o tema principal acaba sendo o do tempo que se interpõe entre as pessoas. A passagem do tempo, e como ela afeta no que não se diz. A falta de sincronia nas relações. E a esperança de um mundo melhor, claro.

Mas aí é que, por outro lado, foi também algo que não curti muito na composição de Interestelar: ele, ao invés de conciliar um lado mais contemplativo e reflexivo com a ação e a tensão que Nolan não quis deixar de lado, senti como que se o filme ficasse no muro, sem ser totalmente um 2001 ou Árvore da vida ou Solaris ou whatever - que parece ser pro lado que mais pende, e é bem lindo no que faz (btw, o filme mais "humano" e menos "maquinal", "artificial" que vi dele, ainda que essa última característica esteja bem presente, como quando comparei ao A Origem) - nem seguir uma linha de filme de ação e suspense no espaço... não sei se me faço claro. De todo modo, foi assim que me senti, meio que vendo um filme no muro...

Acho que a construção das personagens podia ser melhor - por exemplo, nas cenas finais - vcs vão ver, não preciso dar spoiler disso - o que faz vc se importar mais mesmo é o uso de imagens do passado voltando à tela... e principalmente (agora sim):
quando o protagonista revê fisicamente, no finzinho, sua filha já quase partindo dessa pra melhor, ele só chega lá, se emocionam e tudo, mas no mesmo momento ela já o encoraja a ir atrás da Anne Hathaway e a colonização que ela começou... e tipo, fica estranho tbm o modo indiferente como os descendentes dele - filhos e netos da Murph - olham quando ele entra na sala... acho que ficaria melhor se ele ficasse ao lado da filha, e desse a impressão de que, sim, ele iria atrás da Anne, mas ficasse o tempo final do filme ali com a filha, e não o despachasse logo... mas que ele ficasse com a filha, mostrasse, pelo que ela falasse, que ele iria para a colônia nova, e terminasse o filme do jeito que termina mesmo - com as palavras finais da Murph sobre o futuro do homem enquanto mostra a colônia da Anne
.

Ah, e o personagem do Matt Damon foi o pior, de um modo que não sei explicar no momento... não que eu me importasse muito com o que aconteceu com ele... com o que ele fez acontecer... só a maneira como tudo transcorreu - acabou caindo nisso que eu mencionei de ter um elemento meio que para dar mais tensão, mais ação à trama, mas que parece atrapalhar a coisa como um todo, como falei ali em cima do filme em cima do muro... ele talvez tenha tido sua importância. Qual foi: aí já não sei dizer :dente:.

pronto, cabou...

Mas no geral achei muito bacana de assistir... pensei que fosse ser mais bonito visualmente, como pintaram, mas valeu pelo passeio.

Dou 7 porque tbm não consigo dar menos, os pontos positivos do filme conseguem, de um modo, sustentar a nota... depois vou lá ver finalmente memento pra poder dizer que não sou super fã do diretor mesmo =p
 
Última edição:
Embora tenha gostado bastante, reconheço que toda a verborragia sobre o amor, assim como o longo tempo de explicação (pseudo)científica atrapalham um pouco o andamento do filme, que se torna maior do que o necessário.

Mesmo assim, o resultado final é muito bom!

Nota: 8/10
 
Finalmente assisti! O final da semana passada foi meio corrido e não tive como assistir durante o fim de semana, mas não podia esperar mais. Vi em uma sala IMAX e recomendo que quem tiver a oportunidade faça o mesmo. Os trechos rodados nesse formato estão todos lá e com as mudanças de proporção usuais para deixar tudo claro.

Em termos visuais o filme é o esperado -- o que, se tratando do Nolan e de toda a expectativa criada, equivale a dizer "lindo pra c*****!". É o problema dos filmes que deixam a nossa imaginação nas alturas muito antes de chegarem no cinema. As imagens secas do espaço, com luz gritando e cortando, ficam ótimas e o filme passa bem a ideia da ausência de refração da luz. O som, os efeitos e a trilha também ficaram excelentes, como todos vão reparar naquela cena da escotilha.

Há um problema da falta de um Watson na equipe pois, sem um personagem para ser o audience surrogate, esbarramos em cenas estranhas como duas pessoas com todo o conhecimento físico necessário tendo que explicar conceitos básicos um para o outro. No Inception esse papel era feito pela Ariadne, que funcionou muito bem, e entendo que não haveria lugar para personagens com esse perfil na tripulação de uma nave.

O outro problema também fica por conta das explicações, e a falha do Inception se repete: Nolan foi muito cuidadoso em deixar o filme compreensível para que cochila no cinema (hereges!), o que torna a coisa meio repetitiva para quem está acordado. Isso passa, mas ainda acho que esse tempo poderia ser melhor aproveitado com um ou outro exemplo adicional do efeito das pragas na Terra -- algo como aquela referência, uma bastante bastante explícita, das mudanças provocadas no sistema educacional.

Tem a espetada tradicional nos malas que dizem coisas como "para que gastar dinheiro com exploração espacial enquanto há gente passando fome na áfrica, mimimimi". Algo tão explícito não seria exatamente necessário mas, como sempre é bom dar uma porrada nessas pessoas, tá dentro :)

E agora, quando ao desfecho,
tudo fica bem explicado, sem ambiguidades como no Inception (oh, putz, não consigo deixar de comparar). E saquei quem eram "eles" logo que começaram a martelar muito a ideia do buraco negro e tenho a impressão que isso também aconteceu com todos os outros fãs de sci-fi e viagens temporais.
 
tira 12 de 10 para mim.

acho que a galera tem uma tara por filme espacial com aquele mundo de cores e maravilhas. Aquele espaço frio, sem refração da luz, desamparado, perfeito.
até as tomadas que parecem ter sido feitas com uma go-pro funcionaram.

até o personagem do matt damon funciona. Principalmente após o debate no começo do filme entre Brand e o Cooper: "O mal não é algo que ocorre na natureza, mas algo que levamos conosco". O astronauta desesperado, arriscando a sobrevivencia da humanidade pela covardia...
 
Última edição:
Eu gostei, mas não achei excepcional.
O final foi um tanto quanto viajado, mas mesmo assim valeu a pena o ingresso.
Eu pensava que seria um filme de ação/ficção, mas acabou que o filme é mais um drama/ficção. Não achei ruim, mas acho que esperava um outro tipo de filme.
Na conclusão eu daria 8 de 10 também, valeu o ingresso, mas eu não pagaria para ver novamente.
 
Gostei muito, mas assim como o @dermeister, achei que faltou um personagem para fazer o papel de Ariadne.

E duvido que Nolan tenha pensado com detalhe na circularidade do argumento do Tessarect. Embora seja solucionável.
 
Eu confesso que tinha uma outra expectativa antes de ver esse filme, mas longe de ser algo decepcionante. Se tivesse nota mais fracionada na enquete votaria em 7,5.
 
Atrasado ao filme, mas assisti.

Não virei fã do filme por todos os defeitos citados anteriormente.
Enfim. Spoilers.

- Há um excesso de diálogos expositivos que quebram tanto o ritmo de muitas cenas quanto a construção dos personagens. O roteiro perde tanto tempo com esses diálogos que poderia ter havido uma cena mais extensa com a Murph no início onde os conceitos seriam expostos claramente e nunca mais mencionados, o que tornaria a mensagem mais nítida pra quem é leigo e não desconstruiria tanto os personagens e as cenas depois.
- A montagem do filme é bem clássica e aparentemente menos trabalhada do que alguns dos filmes do próprio Nolan (Amnésia e Inception, principalmente). Em momentos o filme se mantém fiel à questão da falta de simultaneidade esperada entre as situações no espaço e na Terra, mas em outros momentos próximos ao clímax do final a montagem parece querer estabelecer certas simultaneidades que vão de encontro com o que ele próprio tentou construir antes.
- A direção de personagens me decepcionou, ao contrário de muitas opiniões aparentemente. Me lembrou muito quando assisti Benjamin Button do Fincher, um cara que sabe construir personagens lógicos, secos, racionais, mas quando precisa construir cenas e personagens mais emotivos ou sensíveis, deixa transparecer uma artificialidade que acaba tendo um resultado oposto ao que ele desejava (em vez de empatizar com os personagens, você se distancia pela histeria e pela pressa). Mesma sensação sentida nas relações Caprio-Cotillard ou Batman-Cotillard-Heathaway. Mas nesse filme essa parte é tão essencial do começo ao fim que mais esforço e menos pressa no início eram necessários.
Quando você contrasta Interstellar com Contato do Zemeckis, você vê a diferença de uma boa criação de uma conexão entre pai-filha e como isso é carregado com muito mais naturalidade e força durante todo o filme. Ao mesmo tempo em que Zemeckis constrói uma personagem em que a paixão pela ciência é tão bem construída e tão sólida desde a primeira cena que é quase palpável.

Contudo o filme não é ruim, na verdade é um bom filme.
- Apesar da quebra de ritmo com os diálogos tanto emotivos quanto expositivos, no geral o filme flui de forma linear sem momentos grandes de marasmo ou de apenas correria.
- A trilha, como já disseram, é bem feita. Eu já estava começando a ficar estafado com as trilhas muito repetitivas e chegueis que o Zimmer vinha fazendo com 12 Years a Slave ou do Man of Steel. Mas aqui ele volta a mostrar porque é top.
- A fotografia também impecável, tanto em cenas de interior na casa (especificamente no quarto) quanto as do espaço. Contrastando uma aridez sufocante das cenas na terra com o vazio frio do espaço. Inclusive com fotografias mais aconchegantes para os 3 planetas visitados do que para a Terra em si, evidenciando a real necessidade de humanidade em fugir da Terra.
Dificilmente poderia dar errado casar o estilo do Nolan com o de um cara que foi responsável por fotografias lindíssimas de Let the Right One In e Espião que sabia demais.
- Como físico tenho que concordar com o Neil de Grasse que o filme traz muitas cenas que em modo geral servem apenas como momentos de ação e conflito no filme (como o planeta da onda gigantesca), mas que para um interessado em cosmologia mostra um trabalho cuidadoso de pesquisa e de aconselhamento com especialistas (um dos conselheiros do filme é um físico da Caltech).



Enfim.
É um filme eficiente, mas com algumas falhas pontuais que me fizeram sair de dentro do filme por diversas vezes. E me faz concordar com o Neil novamente em que Contato é ainda um filme que retrata o amor pela física/cosmologia com mais força, e com um diretor como Zemeckis que consegue dar mais amplidão a parte humana da história.
 
Adicionei enquete.

Assisti outra semana, e gostei bastante. O filme funcionou dentro das minhas expectativas (que eram bem altas), e poucas coisas deixaram a desejar. Mas quero rever o quanto antes pra poder opinar melhor. Por enquanto eu dou um 8,5~9.
 
^ Contato é tudibão mesmo, perfeitamente balanceia emoções e ciência.
Fora que ele prende o espectador em cada minuto em que a Jodie Forster vai desvendando o mistério das mensagens espaciais. É tudo lindo. Amo esse filme!
 

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