• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Monarquai vs. República

Status
Fechado para novas mensagens.

Calion Alcarinollon

Cristão Católico
Monarquia vs. República

NOTA DE CALION: "Para quebrar a monotonia, aí vai um de meus maiores sonhos: VER A MONARQUIA BRASILEIRA RESTAURADA."


O Regime Imperial
Monarquia ou República?​
monarquiaourepub-Monarquia.jpg
monarquiaourep-Rep.jpg
Em 115 anos de Republica, quais foram as vitórias? Vamos aos seguintes pontos, na estabilidade política, até 1988 não tínhamos conseguido isso, tivemos em 110 anos, 9 golpes de estado, 13 ordenamentos constitucionais, 4 assembléias constituintes, 10 republicas, o Congresso, em nome da LIBERDADE, foi FECHADO 6 vezes, inclusive pelo primeiro Presidente, Marechal Deodoro da Fonseca.
Ocorreram censuras nos meios de comunicação inclusive o fechamento de jornais e periódicos.
Na economia, tínhamos uma moeda forte que era o mil reis, desde 1942 tivemos 8 moedas, a inflação média no império, era 1,58% ao ano, desde o fim do império a inflação chegou a 64,9 quatrilhões de %, tivemos 40 presidentes, se estivesse sido mantida a Monarquia os sucessores de Dom Pedro II, teriam sido apenas 3, gerando grande estabilidade tanto política quanto econômica.
Em uma monarquia o Monarca é o símbolo vivo da Nação onde não há espaço para aventureiros, para o "recebendo que se dá", para negociatas, corrupção, nepotismo e onde a ordem prevalece, um monarca é educado desde criança para reinar, e nunca somos pegos de surpresas, por novos governantes.
O nosso Imperador D. Pedro II, sempre se destacou pela diplomacia sendo arbitro em vários países, a nossa marinha era a 2º marinha de guerra do mundo, o Brasil era tido como um país de 1º mundo junto com a Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha.
Por esses e vários motivos que digo, que mudamos sim, da Monarquia para a Anarquia.


Nos tempos do Império do Brasil
sob Dom Pedro II, o Brasil tinha uma moeda estável e forte, possuía a Segunda Marinha de Guerra do Mundo, teve os primeiros Correios e Telégrafos da América, foi uma das primeiras Nações a instalar linhas telefônicas e o segundo país do globo a ter selo postal;

  • O Parlamento do Império ombreava com o da Inglaterra, a diplomacia brasileira era uma das primeiras do mundo, tendo o Imperador sido árbitro em questões da França, Alemanha e Itália e segunda autoridade moral depois do Papa.
  • Em 67 anos de Império tivemos uma inflação média anual de apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da República, 41% em 1890 e 50% em 1891;
  • A unidade monetária do Império, o mil réis, correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina;
  • Embora o Orçamento Geral do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a mesma, isto é 800 contos de réis anuais? E que D, Pedro II destinou ¼ de seu orçamento pessoal em benefício das despesas da guerra do Paraguai;
  • 800 contos d réis significava 67 contos de réis mensais e que os republicanos ao tomarem o poder estabeleceram para o presidente provisório um ordenado de 120 contos de réis por mês;
  • Uma das alegações dos republicanos para a derrubada da Monarquia era o que eles chamavam de custo excessivo da Família Imperial? A verdade é que esta recebia a metade do ordenado do 1º presidente republicano;
  • Dom Pedro II se recusou a aceitar a quantia de 5 mil contos de réis, oferecida pelos golpistas republicanos, quando do exílio, mostrando que o dinheiro não lhes pertencia, mas sim ao povo brasileiro (5 mil contos de réis era o equivalente a 4 toneladas e meia de ouro? Quantia que o Imperador recusou deixando ao País um último benefício: o grande exemplo de seu desprendimento. Infelizmente esse exemplo não frutificou na República, como seria necessário);
  • No Império o salário de um trabalhador sem nenhuma qualificação era de 25 mil réis? O que hoje equivale a 5 salários mínimos;
  • O Brasil era um exemplo de democracia. Votava no Brasil cerca de 13% da população. Na Inglaterra este percentual era de 7%; na Itália, 2%; em Portugal não ultrapassava os 9%. O percentual mais alto, 18%, foi alcançado pelos Estados Unidos. Na primeira eleição após o golpe militar que implantou a república em nossa terra, apenas 2,2% da população votou. Esta situação pouco mudou até 1930, quando o percentual não ultrapassava a insignificante casa dos 5,6%.
  • No plebiscito de 1993 a monarquia recebeu, aproximadamente, sete milhões de votos (13% dos votos válidos} e, nesta época uma pesquisa do DATA FOLHA mostrava que 21% da população era monarquista ou simpatizante..


O Regime Imperial
DIFERENÇA ENTRE MONARQUIA E REPÚBLICA
monarquiaourepub-Monarquia.jpg
monarquiaourep-Rep.jpg
MONARQUIA​
REPÚBLICA
A Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais fortes do mundo atual, 8 são monarquias.
A República está sendo questionada em vários países, pois não tem solucionado seus problemas. Haja vista que, das 165 repúblicas atuais, só 11 mantêm regime democrático há mais de 20 anos.

O Monarca, sendo vitalício, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com obras de longo alcance e longo prazo.
O Presidente tem quatro anos para elaborar e executar o seu projeto de governo, cujo alcance é forçosamente limitado.

O Monarca não tem interesse em interromper os projetos de seus antecessores, dos quais participa antes mesmo de subir ao trono.
O Presidente quer executar o seu próprio projeto e, com freqüência, interrompe as obras dos antecessores. Em geral, não consegue completar os projetos iniciados por ele, que serão igualmente abandonados por seu sucessor.

O Brasil, como Império, era um país do primeiro mundo, junto com os Estados Unidos da América, Inglaterra e Alemanha.
A República conduziu o Brasil à condição de país do terceiro mundo, do qual a tendência é descer mais.

Se tivéssemos mantido a Monarquia, os sucessores de D. Pedro II, até agora, teriam sido apenas três.
No mesmo periodo de um século, tivemos 43 Presidentes, com igual número de mudanças de rumo e outro tanto de crises, golpes, instabilidades e ditaduras.

A imprensa costuma citar, com destaque, como exemplo de decadência da Monarquia, a conduta do Príncipe Charles e sua tumultuada relação com a Princesa Lady Di. Só que a Rainha de nada é acusada e, a sabedoria britânica, no devido tempo, saberá encontrar tranquilamente o sucessor de Elizabeth, sem solução de continuidade para a vida da nação.
Quem não se lembra, na República brasileira, da conduta reprochável de esposas, filhos, irmãos, genros e outros familiares ou agregados de tantos Presidentes, gerando inclusive, crises institucionais?

Parlamentarismo autêntico só com Monarquia, pois o Monarca é suprapartidário e tem posição equânime em relação aos partidos.
No parlamenterismo republicano, o Presidente é eleito e sustentado por conchavos de partidos e grupos econômicos, e tende a ter posição facciosa.

Na Monarquia, o Monarca é um amigo e aliado do seu Primeiro Ministro.
Na República, o Presidente é um concorrente ou um inimigo de seu Primeiro Ministro.

O Monarca é o símbolo vivo da nação, personifica sua tradição histórica e lhe dá unidade e continuidade.
O Presidente da República tem mandato de apenas quatro anos e é eleito por uma parte geralmente minoritária da nação. Por isso não a personifica, nem lhe dá unidade.

É função do Monarca, segundo o Imperador Francisco José da Austria, defender o povo contra os seus maus governos.
Rui Barbosa afirmou que "o mal irremediável da República é deixar exposto às ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado", isto é, o Chefe de Estado.

O Monarca não está vinculado a partidos nem depende de grupos econômicos, por isso pode influir, com maior independência, nos assuntos de Estado, visando o que é melhor para o país.
O Presidente se elege com o apoio de partidos políticos e depende de grupos econômicos, que influem nas suas decisões, em detrimento das reais necessidades do povo e do país.

O Monarca é educado desde criança para reinar com honestidade, competência e nobreza, e durante toda a vida acompanha os problemas do país e colabora em sua solução, com independência política e partidária.
O Presidente não é educado para o cargo. Não raro, surge como resposta aos interesses de um partido. É como um passageiro de avião, que é eleito pelos demais para pilotar a aeronave, sem que para isto esteja habilitado.

O Monarca pensa nas futuras gerações.
O Presidente pensa nas futuras eleições.

Não se conhece exemplo de Monarca envolvido em negociatas, pois "Rei não rouba".
Em todo o mundo são frequentes os casos de Presidentes desonestos.

A dotação de D. Pedro II era de 67 contos de réis por mês, e não se alterou durante os 49 anos de reinado. Com essa dotação ele manteve sua família e sustentou os estudos de muitos brasileiros famosos, como Carlos Gomes, Pedro Américo e o próprio Deodoro. Não havia mordomias.
Após a proclamação da República o salário de Deodoro, destinado apenas às suas despesas pessoais - não às do seu cargo -, foi ajustado em 120 contos de réis por mês, e os dos Ministros foram dobrados em relação aos do Império.

Na Monarquia, a nação sustenta apenas uma família.
Na República brasileira, além do Presidente, a nação sustenta hoje mais 7 ex-Presidentes e suas viúvas.

Na Grã-Bretanha, com toda a sua pompa e circunstância, o custo anual para o povo britânico sustentar a Rainha, sua família e todo o aparato é de US$ 1,87 per capita, e no Japão não chega a US$ 0,50.
No Brasil, estima-se que a Presidência custe à nação entre US$ 6,00 e US$ 12,00 per capita por ano.

As viagens de D. Pedro II eram pagas com o seu próprio dinheiro, e a comitiva não passava de 4 ou 5 pessoas.
As viagens presidenciais são pagas com o dinheiro do povo, e a comitiva já chegou a lotar dois Jumbos.

No Império havia 14 impostos, e uma norma que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos".
Hoje, o Brasil tem 59 impostos, e a todo momento surgem propostas para aumentar a carga tributária.

O menor salário do Império equivaleria hoje a US$ 275,00 e a diferença entre o menor e o maior era de 12 vezes.
O salário-mínimo republicano tem sido inferior a US$ 100,00, e a diferença entre ele e o maior salário de cargo público ultrapassa 200 vezes.

O salário de professora equivalia, no Império a US$ 730,00.
Hoje, os professores recebem salário "de fome", desestimulando o ensino. Em muitos locais, não chega a um salário-mínimo.

A inflação média do Império foi de 1,58% ao ano, apesar das enormes despesas com a guerra do Paraguai.
A inflação acelerou logo nos primeiros dias da República, e em 108 anos atingiu 64,9 quatrilhões por cento. Em passado recente chegou a 82,4% ao mês.



Fonte: Casa Imperial do Brasil
 
Última edição por um moderador:
Re: Monarquia vs. República

Sim, verdade, participei ativamente aliás. :lol:

Podemos continuar a discussão por lá! Monarquistas do Brasil uni-vos!!!
 
Vamos lá, vou desconstruir cada alegação dessas, que são extremamente mau elaboradas, aliás:

A Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais fortes do mundo atual, 8 são monarquias. A República está sendo questionada em vários países, pois não tem solucionado seus problemas. Haja vista que, das 165 repúblicas atuais, só 11 mantêm regime democrático há mais de 20 anos.

Em qual país DO MUNDO está sendo questionada a república? Unico lugar que eu vi algum tipo de regime ser contestado foi na Espanha, e foi exatamente a MONARQUIA!

O Monarca, sendo vitalício, pode inspirar e conduzir um projeto nacional, com obras de longo alcance e longo prazo. O Presidente tem quatro anos para elaborar e executar o seu projeto de governo, cujo alcance é forçosamente limitado.
Se o projeto nacional for bom né? Porque se o Monarca de alguma forma não consegui perceber os caminhos errados da direção do país, esse projeto levara a uma crise imprecindivel. Na republica, o presidente que assume pode perceber os erros de defeitos dos projetos anteriores e mudar eles, além do que, é possivel na republica que a população, cansada de um projeto de longo prazo que não aparenta ser o melhor, eleja um presidente que altere tal projeto ou o abandone. Na monarquiaseria necessário o que? Trocar o rei? a familia real?

O Monarca não tem interesse em interromper os projetos de seus antecessores, dos quais participa antes mesmo de subir ao trono. O Presidente quer executar o seu próprio projeto e, com frequência, interrompe as obras dos antecessores. Em geral, não consegue completar os projetos iniciados por ele, que serão igualmente abandonados por seu sucessor.
Não é bem assim não. Na monarquia diversas vezes um rei interrompia as obras do pai para produzir as próprias. Exemplo clássico são os faraós do Egito, que muitas vezes interrompiam as obras fúnebres dos país para iniciar construções para a própria gestão. Além disso, acreditar que um presidente abandona totalmente o projeto do anterior é bobagem, no Brasil mesmo o projeto neo-liberal vem muito bem obrigado desde o Collor.
E, mesmo que tivesse mudado, a republica permite queo mesmo partido seja eleito quantas vezes for para a presidência, fazendo com que, se um projeto for bem avaliado, ele continue sendo aplicado a longo prazo.

O Brasil, como Império, era um país do primeiro mundo, junto com os Estados Unidos da América, Inglaterra e Alemanha. A República conduziu o Brasil à condição de país do terceiro mundo, do qual a tendência é descer mais.
Argumento estúpido e absurdo.
Primeiro: Não existia tal divisão "primeiro, segundo e terceiro mundo" na época. Isso é do contexto da guerra fria, analisar tal período com esse recorte é anacrônico.
Segundo, o Brasil estava longe tanto dos EUA quanto da Alemanha no mesmo periodo. A produção industrial destes países era gigantesca, e no Brasil era nula, além disso, estes países já tinham uma concepção de modernidade bem clara, não tendo mais escravos e criando um exercito consumidor e de trabalhadores modernos, enquanto no Brasil a escravidão durou até quase a republica e as formas de produção ainda eram tradicionais do colonialismo.

Se tivéssemos mantido a Monarquia, os sucessores de D. Pedro II, até agora, teriam sido apenas três. No mesmo periodo de um século, tivemos 43 Presidentes, com igual número de mudanças de rumo e outro tanto de crises, golpes, instabilidades e ditaduras.
Isso é argumento negativo? Prefiro essa experimentação na republica do que essa inércia da monarquia. Ok, tivemos péssimos presidentes, mas e se um desses monarcas pós-Dom Pedro fosse tão ruim quanto?> Teríamos que aguenta-lo pelo o que? 40 anos? Não, obrigado.

A imprensa costuma citar, com destaque, como exemplo de decadência da Monarquia, a conduta do Príncipe Charles e sua tumultuada relação com a Princesa Lady Di. Só que a Rainha de nada é acusada e, a sabedoria britânica, no devido tempo, saberá encontrar tranquilamente o sucessor de Elizabeth, sem solução de continuidade para a vida da nação. Quem não se lembra, na República brasileira, da conduta reprochável de esposas, filhos, irmãos, genros e outros familiares ou agregados de tantos Presidentes, gerando inclusive, crises institucionais?
Nossa, que idiotice! Dentro do âmbito politico, tanto faz se o presidente é um canalha na vida pessoal ou não, esse julgamento moralista da personalidade do politico é coisa de americano, e bastante irrelevante para a atividade política. Além do que, tanto Elizabeth quanto seu sucessor não decidem merda nenhuma no Reino Unido.

Parlamentarismo autêntico só com Monarquia, pois o Monarca é suprapartidário e tem posição equânime em relação aos partidos. No parlamenterismo republicano, o Presidente é eleito e sustentado por conchavos de partidos e grupos econômicos, e tende a ter posição facciosa.
Monarca é neutro então? Adoraria ver um monarca se posicionando a favor de um partido comunista. Vale lembrar que o grande apoio do Franco, na Espnha, foi da familia Real, assim como dos contra-revolucionários na Russia teve apoio de TODAS as casas reais da Europa.

Na Monarquia, o Monarca é um amigo e aliado do seu Primeiro Ministro. Na República, o Presidente é um concorrente ou um inimigo de seu Primeiro Ministro.
Argumento retardado. Tanto na monarquia diversas vezes existe conflitos entre primeiro ministro e realeza, quanto n parlamentarismo constumam ser pacifica a relação, já que muitas vezes são do mesmo partido, como na Rússia.
Além disso, no caso do Brasil, o "primeiro-ministro" é o ministro da casa civil, que é escolhido pelo presidente, então esse argumento nem faz sentido.

O Monarca é o símbolo vivo da nação, personifica sua tradição histórica e lhe dá unidade e continuidade. O Presidente da República tem mandato de apenas quatro anos e é eleito por uma parte geralmente minoritária da nação. Por isso não a personifica, nem lhe dá unidade.
Simbolicamente realmente o monarca tem reconhecimento nacional, isso é inegavel. Tanto é que muitas monarquias só mantém suas famílias reais por causa disso. Agora dizer que o presidente é eleito por uma parte minoritária da população e que ele não se identifica é argumentar com o absurdo novamente.

É função do Monarca, segundo o Imperador Francisco José da Austria, defender o povo contra os seus maus governos. Rui Barbosa afirmou que "o mal irremediável da República é deixar exposto às ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado", isto é, o Chefe de Estado.
A não ser que o mau governo seja o dele mesmo, ai a função do monarca é defender a própria monarquia.

O Monarca não está vinculado a partidos nem depende de grupos econômicos, por isso pode influir, com maior independência, nos assuntos de Estado, visando o que é melhor para o país. O Presidente se elege com o apoio de partidos políticos e depende de grupos econômicos, que influem nas suas decisões, em detrimento das reais necessidades do povo e do país.
A parte deo presidente ta certo, mas a do monarca não. Dom Pedro II agiu assim, pois era um ótimo monarca, mas diversos monarcas na Europa se sustentavam com base em uma classe sim. Napoleão III se sustentou na Bohemia e nos intelectuais franceses, a monarquia alemã se sustentou no recém criado empresariado e por assim vai.

O Monarca é educado desde criança para reinar com honestidade, competência e nobreza, e durante toda a vida acompanha os problemas do país e colabora em sua solução, com independência política e partidária. O Presidente não é educado para o cargo. Não raro, surge como resposta aos interesses de um partido. É como um passageiro de avião, que é eleito pelos demais para pilotar a aeronave, sem que para isto esteja habilitado.
A mnoarquia é mais personalista, por isso a necessidade de se educar o principe, o que também passa longe de ser infalivel e garantia certa de que será um bom monarca apenas por isso, o partido politico, entretanto, vive da dinamica politica e aprende com erros e vencendo ou perdendo eleições. O partido precisa ficar sempre se revisando e e melhorando para disputar as eleições, o monarc anão passa por esse processo, dependendo sempre da boa vontade do mesmo.

O Monarca pensa nas futuras gerações. O Presidente pensa nas futuras eleições.
Nas futuras gerações do própria monarquia né? E por favor, que argumento mais "bem vs mal", ambos podem ou não pensar nas próximas gerações, o monarca não tem nada geneticamente que o faz um indivíduo mais ou menos preocupado com o futuro do país.

Não se conhece exemplo de Monarca envolvido em negociatas, pois "Rei não rouba". Em todo o mundo são frequentes os casos de Presidentes desonestos.
Só pode ser piada...

A dotação de D. Pedro II era de 67 contos de réis por mês, e não se alterou durante os 49 anos de reinado. Com essa dotação ele manteve sua família e sustentou os estudos de muitos brasileiros famosos, como Carlos Gomes, Pedro Américo e o próprio Deodoro. Não havia mordomias. Após a proclamação da República o salário de Deodoro, destinado apenas às suas despesas pessoais - não às do seu cargo -, foi ajustado em 120 contos de réis por mês, e os dos Ministros foram dobrados em relação aos do Império.
Isso pode ser explicado não só pela inflação que assolou o país na mudança de regime, como também de que o cargo, não sendo vitalicio, precisa remunerar pelo tempo exercido de forma melhor.
E dobrar os ministros é normal, afinal a republica tenta descentralizar as decisões, que antigamente eram acumuladas na figura do imperador, não necessitando de ministros.

Na Monarquia, a nação sustenta apenas uma família. Na República brasileira, além do Presidente, a nação sustenta hoje mais 7 ex-Presidentes e suas viúvas.
Na monarquia MODERNA né? Porque na clássica o povo sustenta TODA a nobreza, que envolvem milhares de familias.

Na Grã-Bretanha, com toda a sua pompa e circunstância, o custo anual para o povo britânico sustentar a Rainha, sua família e todo o aparato é de US$ 1,87 per capita, e no Japão não chega a US$ 0,50. No Brasil, estima-se que a Presidência custe à nação entre US$ 6,00 e US$ 12,00 per capita por ano.
O gasto publico da Inglaterra é menor em forma geral, impossível comparar. Além do que, na Inglaterra a realeza não tem função administrativa nenhuma, é mantida por questões culturais e até mesmo turisticas.

As viagens de D. Pedro II eram pagas com o seu próprio dinheiro, e a comitiva não passava de 4 ou 5 pessoas. As viagens presidenciais são pagas com o dinheiro do povo, e a comitiva já chegou a lotar dois Jumbos.
Dificil separar o "próprio dinheiro" de um monarca e o dinheiro de todo o império né?
Além do que, a comitiva era menor pq quem decidia a maior parte das coisas era o imperador, na republica não existe tal acumulo de decisão.
No Império havia 14 impostos, e uma norma que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos". Hoje, o Brasil tem 59 impostos, e a todo momento surgem propostas para aumentar a carga tributária.
Outro argumento absurdo e anacronico. Não existia a mesma complexidade econômica de hoje no periodo imperial, nem industria existia nessa época no Brasil! Não tem como comparar isso...

O menor salário do Império equivaleria hoje a US$ 275,00 e a diferença entre o menor e o maior era de 12 vezes. O salário-mínimo republicano tem sido inferior a US$ 100,00, e a diferença entre ele e o maior salário de cargo público ultrapassa 200 vezes.
Inferior a 100, 00? A nossa dignissima familai real brasileira ao menos sabe quanto é o salário minimo no Brasil?

O salário de professora equivalia, no Império a US$ 730,00. Hoje, os professores recebem salário "de fome", desestimulando o ensino. Em muitos locais, não chega a um salário-mínimo.
Ambos são ridiculos. e o salário hoje de um professor que leciona 40 aulas por semana é superior a 730 reais.

A inflação média do Império foi de 1,58% ao ano, apesar das enormes despesas com a guerra do Paraguai. A inflação acelerou logo nos primeiros dias da República, e em 108 anos atingiu 64,9 quatrilhões por cento. Em passado recente chegou a 82,4% ao mês.
Novamente a familia real demonstra não compreender nada de história nem de economia. Periodos diferentes, analises diferentes, novamente eles são anacronicos, começo a pensar que eles são propositalmente desonestos nessa analise, por que será?

Depois continuo e faço outro post rebatendo o resto da "analise" da família real e o porque de não ser nem tradicional nem racional manter uma monarquia no Brasil.
 
Não vou responder esse post do Felagund em cima do que o Calion quotou porque o texto criticado é um lixo, daquilo de pior e mais patético que o monarquismo brasileiro pode oferecer.

Sobre essa questão da corrupção.

Vocês DELIRAM se acham que é mais fácil questionar políticas públicas, projetos de governo e coisas mais profundas em uma república que em uma monarquia. Até porque deveria se classificar de que República e de que Monarquia estamos falando. O ideal de República aqui é o que? Os EUA? Weimar? E monarquia? Mônaco, Grã Bretanha e Espanha ou Índia medieval, monarquias absolutistas ou Império romano? Isso é complicado.

Outra coisa ridícula e um pecado em que eu já incuti, envenenado por doutrinas liberais, é avaliar a monarquia com olhos republicanos. É bem contraditório querer avaliar uma monarquia como excelente apenas na medida em que ela reproduz as políticas, estruturas e, pior, as ideologias e espírito do mundo moderno. A não ser se for essas monarquias-fantoches mas isso não é monarquia. Se esses monarquistas fossem sinceros com o que é uma monarquia realmente tradicional, veriam D. Pedro I com certa reserva e D. Pedro II com ASCO, porque ele sempre representou o que sempre houve de mais antitradicional, mais antimonárquico, republicano, iluminista e ocidentalizante, aos moldes dos 'déspostas esclarecidos'.

Antes de começar a discussão, então, é bom decidir o que vocês querem.

Em uma monarquia mais tradicional, a sociedade e a política são hierárquicas, pela própria sacralidade de que se reveste o Monarca, sacralidade que se distribui por projeção aos níveis inferiores de poder que só são detentores de poder enquanto participam da Luz maior da Coroa e só são representantes de Deus, absolutamente acima da massa e das classes inferiores dos mercadores e militares por causa dessa mesma participação no Sagrado. Isso é monarquia. Querer uma monarquia que louve, protege e defenda os direitos individuais, a liberdade de expressão irrestrita, o direito irrestrito à propriedade e ao livre mercado, enfim, toda a agenda, a cartilha liberal é um verdadeiro absurdo!

Que importam à monarquia tradicional as castas inferiores e sua opinião sobre o modo como se governa? Essas decisões são soberanas de uma casta aristocrática, formada nas mais altas virtudes do mando, na virtu romana, na moralidade e controle das paixões, na constante santificação própria e universal do reino governado a partir de seu centro de tremenda influência espiritual. São os rajas, os imperatores, os basileus, os earls, são seres totalmente acima do bem e do mal, cujo poder total e imperial vem diretamente do Alto e não pode ser julgado por nenhuma contingência humana, nenhum compromisso profano, nenhuma racionalização do próprio poder que se mantém místico, sacro.

Eis o Imperium!

Dizer que um rei deva se submeter à filosofia política liberal, burguesa, ou a sequer dar ouvidos à sandices marxistas, a ser um mero representante prolongado da mesma forma de governo democrático e republicano, como se isso fosse algo menos que uma ABERRAÇÃO... essa incompreensão do Imperium só poderia ter sido originado de séculos de deturpação materialista e libertina das instituições e formas tradicionais de se pensar e se agir na política. É isso que o mundo moderno não se livrará jamais e o motivo do porque a monarquia ser incompatível com ele.

Entre um D. Pedro II e um Lula, fico com o Lula, por mais horrível que isso seja. Ou o Imperium ou o Diabo!
 
Última edição por um moderador:
Vocês DELIRAM se acham que é mais fácil questionar políticas públicas, projetos de governo e coisas mais profundas em uma república que em uma monarquia. Até porque deveria se classificar de que República e de que Monarquia estamos falando. O ideal de República aqui é o que? Os EUA? Weimar? E monarquia? Mônaco, Grã Bretanha e Espanha ou Índia medieval, monarquias absolutistas ou Império romano? Isso é complicado.

Então toda a discussão é inútil, pois a discussão é sobre monarquia x república ou qual monarquia seria boa x qual república seria boa? Numa monarquia se depende da boa vontade da família real, excetuando as monarquias ancestrais germânicas, onde o rei era eleito pelo voto e ele não tinha poder vitalício e o cargo não era hereditário, isso me parece mais uma república do que uma monarquia.

Em uma monarquia mais tradicional, a sociedade e a política são hierárquicas, pela própria sacralidade de que se reveste o Monarca, sacralidade que se distribui por projeção aos níveis inferiores de poder que só são detentores de poder enquanto participam da Luz maior da Coroa e só são representantes de Deus, absolutamente acima da massa e das classes inferiores dos mercadores e militares por causa dessa mesma participação no Sagrado. Isso é monarquia.

Isso é aristocracia. Sistemas de apartheid são aristocracias. África do Sul, o Reich de Mil Anos eram aristocracias, nesses 2 casos baseados em etnia. Alguém achar que é superior aos demais é bom pra você? Não é pra mim.

Querer uma monarquia que louve, protege e defenda os direitos individuais, a liberdade de expressão irrestrita, o direito irrestrito à propriedade e ao livre mercado, enfim, toda a agenda, a cartilha liberal é um verdadeiro absurdo!

Mais do que nunca eu escolho o sistema republicano.

Que importam à monarquia tradicional as castas inferiores e sua opinião sobre o modo como se governa? Essas decisões são soberanas de uma casta aristocrática, formada nas mais altas virtudes do mando, na virtu romana, na moralidade e controle das paixões, na constante santificação própria e universal do reino governado a partir de seu centro de tremenda influência espiritual. São os rajas, os imperatores, os basileus, os earls, são seres totalmente acima do bem e do mal, cujo poder total e imperial vem diretamente do Alto e não pode ser julgado por nenhuma contingência humana, nenhum compromisso profano, nenhuma racionalização do próprio poder que se mantém místico, sacro.

Reis e rainhas já perderam a cabeça por menos. Governe um povo que sofra nas mãos desses enviados de deus que não ligam pras contingências humanas e veja quanto tempo eles duram!
 
Re: Monarquia vs. República

Você não sabe o que é aristocracia, Morfindel, por isso faz essas comparações ridículas. E é por isso também que não reconhece a diferença entre um mando impessoal e uma forma apaixonada de governo. Existem monarquias e monarquias. Aristocracias e aristocracias.

O Reich foi um delírio megalomaníaco. E o apartheid, um aparato imperialista ocidentalista.

Isso não tem NADA a ver com o Imperium, antes lhe é abertamente contrário.

Dante Alighieri disse:
A Monarquia temporal, que se chama Império, é o único principado que se ergue sobre todos os seres que vivem no tempo, ou sobre tudo aquilo que é medido pelo tempo. Três questões se levantam acerca desta Monarquia. Pergunta-se, primeiro, se é ela indispensável à boa ordenação do mundo. A seguir, se o povo romano se atribuiu com legitimidade o exercício da Monarquia. Por último, se a autoridade da monarquia lhe vem imediatamente de Deus, ou lhe é, antes, concedida por intermédio dum ministro ou vigário de Deus.” (Coleção os Pensadores – Nova Cultural - Tradução: Luiz João Baraúna, Alexandre Correia, Paulo M. Oliveira, Blasio Demétrio, Carlos do Soveral Consultor da Introdução: Ângelo Ricci.)

Excelente livro, pra começar.
 
Tô dizendo que falta estudo de filosofia política e teoria do Estado aí pro pessoal.
Eu, que mal e mal me iniciei nisso, já percebo como eu dizia merda sobre o assunto.
Sem um mínimo disso, fica até desgastante entrar numa conversa assim.
 
Tô dizendo que falta estudo de filosofia política e teoria do Estado aí pro pessoal.
Eu, que mal e mal me iniciei nisso, já percebo como eu dizia merda sobre o assunto.
Sem um mínimo disso, fica até desgastante entrar numa conversa assim.

Disserte.
 
Re: Monarquia vs. República

Você não sabe o que é aristocracia, Morfindel, por isso faz essas comparações ridículas. E é por isso também que não reconhece a diferença entre um mando impessoal e uma forma apaixonada de governo. Existem monarquias e monarquias. Aristocracias e aristocracias.

O Reich foi um delírio megalomaníaco. E o apartheid, um aparato imperialista ocidentalista.

Isso não tem NADA a ver com o Imperium, antes lhe é abertamente contrário.

Dizer isso é muito conveniente, o que você falou é verdade, pode ser conveniente denegri-las, mas ainda são aristocracias. Ou você tá usando a palavra no sentido errado do que o corrente. Aristocracia é justamente isso. O governo de uma elite.
 
Re: Monarquia vs. República

Dizer isso é muito conveniente, o que você falou é verdade, pode ser conveniente denegri-las, mas ainda são aristocracias. Ou você tá usando a palavra no sentido errado do que o corrente. Aristocracia é justamente isso. O governo de uma elite.

Exato, de uma elite. A diferença é que eu falo aqui de uma elite que não apenas cultiva os ideais guerreiros dos kshatriya, dos earls nórdicos, dos césares romanos e basilei bizantinos como o seu caráter sacral, de reserva ininterrupta de força espiritual, de cultivo da virtu romana, do belicismo metafísico, uma elite portadora e transmissora de influências espirituais transcendentes, solares, régias e marciais. O ponto não está meramente em preparo moral e 'especializado' como proclamam os monarquistas brasileiros, é algo que está relacionado a uma estrita disciplina ascética guerreira, de fonte e origem divina, onde o próprio governante se transmuta em deus ou representante dos deuses, como os chefes nórdicos que, mesmo eleitos (não pelo povo, mas pelos seus pares aristocráticos), gozavam de filiação aesírica, odínica. É o exercício de um poder impessoal, encarnado não em simples pessoas ou grupos, mas em seres que se 'despersonalizam' para assumir algo que é, por natureza e definição, superior ao humano, demasiado humano. Um poder impessoal, o primeiro motor imóvel, o poder encarnado em um agir não-ativo, espírito da reta regalidade cósmica, celestial, olímpica.

Não existe moral separada da religião como política separada do mando impessoal e transcendente de uma casta nobre e espiritualmente superior, de onde emana toda a ordem, espelhando a ordem do cosmo.

Essa é a essência da política, a própria substância do tradicionalismo. IMPERIVM!

A única força capaz de resistir à corrosão da política pelos particularismos individualistas institucionalizados pelo mundo moderno e liberal e a dissolução dos valores e hierarquias de todo tipo pelo coletivismo marxista. E tal força, como verdadeiro motor da ínclita Revolução Conservadora, será o único espírito condizente aos parcos aristocratas da alma, os poucos mas resolutos defensores do Primeiro e Único Estado contra a dissolução perpetrada pelos arquitetos e operários do mundo moderno.
 
Status
Fechado para novas mensagens.

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo