Melian
Período composto por insubordinação.
Muitas pessoas sentem um arrepio só de ouvirem a palavra ADOLESCÊNCIA. Para muitos, essa fase costuma ser assustadora, sombria, triste. É o momento das descobertas, mas é, também, o momento no qual o fato de sermos ou não aceitos em um grupo pode deixar traumas inimagináveis. As vantagens de ser invisível não é um tratado filosófico sobre os percalços por que passamos na adolescência. E não é mais um livrinho que fala, de maneira superficial, sobre a adolescência. É um livro que, por meio de uma linguagem simples, apresenta-nos um universo que julgamos conhecer muito bem, mas perdemos essa certeza nas primeiras páginas do livro.
Charlie é um garoto inteligente, solitário, inocente, e que é capaz de cativar até mesmo os leitores mais rabugentos, porque é humanamente impossível não pensar "em algum momento da minha vida, eu já fui o Charlie" diante da simplicidade com a qual ele narra os acontecimentos de sua vida. Acho sublime quando ele fala que o último livro que lê é sempre o seu livro preferido. Isso demonstra, bem, aquela característica bem marcante dos adolescentes de estar começando a conhecer o mundo, mesmo. Sem contar que Charlie tem um memorável gosto musical. E quando ele narra suas experiências com os amigos, nos sentimos eternos (eu prefiro "nos sentimos infinitos", mas, né?).
A narrativa não se estrutura por meio de capítulos, mas, sim, de cartas, que são dirigidas a alguém não nomeado. Ele inicia as suas cartas com um "Querido amigo", que nos remete, imediatamente, a forma utilizada pelas pessoas para começarem a escrever em diários "Querido diário". Inicialmente, ficamos curiosos para sabermos o nome da pessoa com quem o protagonista fala, mas, depois de um determinado momento, a gente sente que o Charlie está falando para nós. E isso é possível, principalmente, pelo fato de o Charlie não colocar seu endereço nas cartas que manda ao seu interlocutor. Ele não quer que as cartas sejam respondias. Charlie é um garoto que quer ser ouvido.
Às vezes, chegamos a ouvir o eco das palavras de Charlie, de tão intensas que elas são. Charlie fala de coisas "polêmicas" sem ffazer um julgamento rígido, mesquinho, sem extremismos. Ele fala sobre tudo como vê. E isso é um dos méritos do livro. Outro mérito da escrita do chbosky é que ele consegue criar um clima de suspense no qual Charlie fica sufocado com as suas (não) lembranças e a angústia do personagem acaba sendo assimilada pelos leitores.
Enfim, é um livro muito bonito. Simples. Cativante. Emocionante.
Charlie é um garoto inteligente, solitário, inocente, e que é capaz de cativar até mesmo os leitores mais rabugentos, porque é humanamente impossível não pensar "em algum momento da minha vida, eu já fui o Charlie" diante da simplicidade com a qual ele narra os acontecimentos de sua vida. Acho sublime quando ele fala que o último livro que lê é sempre o seu livro preferido. Isso demonstra, bem, aquela característica bem marcante dos adolescentes de estar começando a conhecer o mundo, mesmo. Sem contar que Charlie tem um memorável gosto musical. E quando ele narra suas experiências com os amigos, nos sentimos eternos (eu prefiro "nos sentimos infinitos", mas, né?).
A narrativa não se estrutura por meio de capítulos, mas, sim, de cartas, que são dirigidas a alguém não nomeado. Ele inicia as suas cartas com um "Querido amigo", que nos remete, imediatamente, a forma utilizada pelas pessoas para começarem a escrever em diários "Querido diário". Inicialmente, ficamos curiosos para sabermos o nome da pessoa com quem o protagonista fala, mas, depois de um determinado momento, a gente sente que o Charlie está falando para nós. E isso é possível, principalmente, pelo fato de o Charlie não colocar seu endereço nas cartas que manda ao seu interlocutor. Ele não quer que as cartas sejam respondias. Charlie é um garoto que quer ser ouvido.
Às vezes, chegamos a ouvir o eco das palavras de Charlie, de tão intensas que elas são. Charlie fala de coisas "polêmicas" sem ffazer um julgamento rígido, mesquinho, sem extremismos. Ele fala sobre tudo como vê. E isso é um dos méritos do livro. Outro mérito da escrita do chbosky é que ele consegue criar um clima de suspense no qual Charlie fica sufocado com as suas (não) lembranças e a angústia do personagem acaba sendo assimilada pelos leitores.
Enfim, é um livro muito bonito. Simples. Cativante. Emocionante.
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