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Blogueiros resenhistas dizem que chegam a ler 70 livros em um só ano

Mavericco

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Blogueiros resenhistas dizem que chegam a ler 70 livros em um só ano
por Fernanda Ezabella e Raquel Cozer.

Não é fácil medir o impacto que resenhas da internet têm sobre a venda de livros, mas um exemplo permite entender por que editoras têm investido nesse cenário.

O juvenil "A Seleção", de Kiera Cass, lançado há sete meses pelo selo Seguinte, da Companhia das Letras, vendeu 16 mil cópias quase sem aparecer na imprensa. Mas foi resenhado por blogs como o Garota It e o Literalmente Falando, que recebem uns 100 mil acessos por mês cada um.

Enquanto críticas feitas por especialistas em jornais fazem livreiros dar destaque aos títulos nas lojas, blogueiros atraem leitores de gosto similar e alimentam o boca a boca.

"É bem pessoal. Eles deixam claro que é o canto deles", diz a gerente de marketing da Intrínseca, Heloiza Daou.

"O discurso não é 'esse livro é ruim', é 'não gostei desse livro'", diz Diana Passy, gerente de mídias sociais da Companhia das Letras. "E não basta escrever bem, tem que ser bom blogueiro, interagir com leitores, o que dá trabalho. É isso o que traz audiência."

Os livros avaliados tendem a diferir daqueles que frequentam cadernos de cultura. Embora blogs como o Posfácio priorizem não ficção e literatura adulta, predominam entre parceiros de editoras os juvenis, femininos e de fantasia.

"Costumamos dizer 'esse livro funciona para blog' e 'esse funciona para a imprensa'", diz Tatiany Leite, 20, analista de comunicação na LeYa e fruto desse cenário -foi trabalhar na editora após se destacar com o blog Vá Ler um Livro.

A proximidade dos blogs também serve para as editoras conhecerem seu público, com estatísticas. Segundo a Instrínseca, 82% de seus blogueiros são mulheres e 63% moram na região Sudeste.

Dos 779 que disputaram vagas em janeiro na Companhia das Letras, a maioria tem de 20 a 24 anos (30%) e diz ler de 51 a 70 livros ao ano (22%). Isso num país em que a média anual é de quatro livros incompletos, segundo a pesquisa Retratos da Leitura de 2012.

INDEPENDÊNCIA

Um ponto delicado diz respeito à independência de blogueiros que fecham acordos com editoras ou daqueles que fazem resenhas pagas.

O paulista Danilo Leonardi, 26, que desde 2010 comanda no YouTube o Cabine Literária, com resenhas em vídeo, diz não ficar constrangido de avaliar negativamente obras de editoras de quem é parceiro.

"A partir do momento em que dediquei meu tempo ao livro, me sinto no direito de falar o que achei. Mas já aconteceu de eu desistir de resenhar um livro que achei ruim de uma editora menor, para evitar prejudicá-la."

Cobrar por críticas seria antiético, considera ele, que fatura só com vídeos não opinativos --recebe até R$ 700 por entrevistas com autores independentes. A meta de Danilo, servidor da Caixa Econômica Federal, é fazer do Cabine seu ganha-pão.

A tradutora carioca Ana Grilo, 37, que mora na Inglaterra, assina com uma amiga o blog The Book Smugglers (os contrabandistas de livros), escrito em inglês, e colabora como resenhista para o Kirkus Review, que cobra até R$ 1.000 por resenha.

Diz que o pagamento não altera resultados. "Temos controle sobre o que escrevemos. Raramente damos nota acima de oito para os livros."
Já em seu próprio blog, Ana resenha por hobby, sem cobrar. Aceita anúncios, que rendem até R$ 2.200 ao mês.

Os 110 mil acessos mensais do Book Smugglers a fazem receber, a cada mês, cem livros de autores e editoras, dos quais ela diz ler uns quatro por semana. "Lemos muita coisa ruim, mas também verdadeiros tesouros."

AMAZON E GOODREADS

Perder tempo com má literatura é algo que o empresário Donald Mitchell, 66, diz se recusar a fazer. Integrante do "hall da fama" de resenhistas da Amazon, ranking dos usuários que mais avaliaram livros no site, já publicou mais de 4.200 avaliações positivas.

A proficuidade e a benevolência lhe rendem um assédio de 40 pedidos diários de resenhas. "Digo aos autores que não vou resenhar se não gostar", diz ele, que lê até três livros por semana e os resenha, por gosto, desde 1999.

Por anos, Mitchell pediu doações para a ONG cristã Habitat for Humanity em troca das resenhas. Chegou a levantar R$ 70 mil. "Nunca toquei no dinheiro, mas a Amazon reclamou e eu parei."

Ele se refere a uma mudança de regras da loja, em 2012. Ao perceber que o comércio de avaliações tirava a credibilidade desse espaço no site, deletou várias delas. Uma pesquisa da Universidade de Illinois constatara que 80% das resenhas na loja davam aos livros quatro ou cinco estrelas, as duas maiores cotações.

Outra prova de que a loja valoriza resenhas on-line foi a compra, em março, do GoodReads, rede de indicações de livros com 17 milhões de membros. Suzanne Skyvara, vice-presidente de comunicação do GoodReads, diz que a transparência é o segredo. "Mostramos quanta resenhas cada usuário faz e sua média de cotações."

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ilustr...tas-chegam-a-ler-70-livros-em-um-so-ano.shtml

Agora é oficial: podemos abrir uma sede pro Fã Clube Oficial do Pips :joy:
 
Sejong é a nossa pequena pérola literária. :rofl:

Quando eu era do Meia Palavra, acho que cheguei a 50 livros em um ano. Não acho tão absurdo assim ler 70 em um ano, levando em consideração que muitas pessoas pegam ônibus todos os dias e que passam no mínimo (e estou dando um chutinho leve) 20 minutos dentro deles, dá pra ler na boa uns 3 ou 4 por mês (dependendo do tamanho também). O que o povo tem é preguicinha mesmo.

Em tempo: Esse "A Seleção" nem é assim, aquela Brastemp. Mas o marketing foi inteligente.
 
Em tempo: Esse "A Seleção" nem é assim, aquela Brastemp. Mas o marketing foi inteligente.

agora que chegou a sequência, tanto blogueiro fazendo o maior auê pq estavam lendo prova do livro e "omg, omg vcs precisam ler, nem acredito no que a autora fez", etc. fiquei até curiosa. mas só um tiquinho :lol:
 
Eu peguei esse pra ler ainda no Meia Palavra. É uma historia bobinha, que lembra Crepúsculo. Mais ou menos assim: Em um universo paralelo (não fala nem se é o planeta Terra ou não), a sociedade está dividida em castas e cada casta tem um número. Os pobres passam fome e a realeza tá no bem bom. A protagonista é uma ruivinha sem graça que tem um namoradinho sem graça. Só aí, 45 páginas já foram. É costume da realeza fazer tipo, uma gincana, para escolher a princesa (e futura rainha) para o príncipe gatinho. E claro, que mesmo contra a vontade dela e contrariando todas as probabilidades, ela passa, entra no castelo e aí a coisa acontece... (ai, já dá pra imaginar). Tem um único momento em que eu a respeitei, quando ela diz pro príncipe que está cagando e andando pra tudo e que veio mesmo é pela comida. Mas já no final do primeiro livro ela está comendo um belo balde de alfafa por ele.

Em vários capítulos tem uns rombos gigantescos na história, porque esse tal país está sendo saqueado por todos os lados e nem dá pra saber o porque. Inclusive tem uma parte em que eles quase matam todo mundo no tal castelo e é uma confusão só. Ou a Kiera Cass mandou muito bem e resolveu todos os furos, ou é só mais uma versão docinha de Crepúsculo que vem aí.
 
Houve uma época em que eu tinha mais tempo e lia um ou dois livros por semana. Hoje, não dá mais... rs.

Mas se a pessoa se aplicar e ler constantemente, dá pra atingir essa marca sim.
 
Gente, levando em consideração que o ano tem 365 dias, para ler 70 livros/ano a pessoa deve ler, em média, um livro a cada 5 dias. Essa marca, no mundo turbulento de hoje, na vida corrida do trabalhador, beira o impossível, a não ser que tu tenha como profissão ler. Meu máximo foram 15 livros em um ano, quando estava frenética na leitura não técnica e lia durante aquelas aulas chatas de oftalmologia e neurocirurgia que eu nunca aplicaria(ei) na vida.
 
Gente, levando em consideração que o ano tem 365 dias, para ler 70 livros/ano a pessoa deve ler, em média, um livro a cada 5 dias. Essa marca, no mundo turbulento de hoje, na vida corrida do trabalhador, beira o impossível, a não ser que tu tenha como profissão ler. Meu máximo foram 15 livros em um ano, quando estava frenética na leitura não técnica e lia durante aquelas aulas chatas de oftalmologia e neurocirurgia que eu nunca aplicaria(ei) na vida.

é questão de saber organizar horário (e gostar de ler o suficiente para querer organizar o horário para isso). quando dava aula das 7 da manhã às 7 da noite eu ainda assim mantinha o ritmo de 2 livros por semana. mas lia enquanto aluno não chegava, lia no ônibus, lia na fila do banco, lia esperando ser atendida pelo médico, lia antes de dormir, etc. a coisa não é o "ter como profissão ler", mas ter na leitura um prazer. aí qualquer hora que você pode, você tira o livro da bolsa e lê.
 
é questão de saber organizar horário (e gostar de ler o suficiente para querer organizar o horário para isso). quando dava aula das 7 da manhã às 7 da noite eu ainda assim mantinha o ritmo de 2 livros por semana. mas lia enquanto aluno não chegava, lia no ônibus, lia na fila do banco, lia esperando ser atendida pelo médico, lia antes de dormir, etc. a coisa não é o "ter como profissão ler", mas ter na leitura um prazer. aí qualquer hora que você pode, você tira o livro da bolsa e lê.

Era o que o Luciano (que participava do Meia Palavra) chamava de "leitura de guerrilha" :lol:
Ele estudava medicina também (já se formou, será?) e contava que nos plantões estava sempre com um livro no jaleco e quaisquer "minutinhos" que tinha livre, usava pra ler.

Eu não posso fazer isso no meu trabalho, mas em ônibus, metrô, andando por dentro das estações do metrô (que em SP algumas são bem grandes e já sei o caminho de cor) horário de almoço, pausa pra o café, filas; sempre dão uns minutinhos pra leitura de uns parágrafos ou capítulos.
 
E cadê o Luciano que não migrou também?

Não sei.
Ele já tinha se afastado do Meia antes da migração.
Não tenho certeza disso, mas acho que foi logo depois de uma discussão com um retardado que ofendeu ele e a Anica.

Os posts do Luciano eram mais frequentes no blog do Meia Palavra (as resenhas dele eram ótimas!).
A última notícia que tive foi de que ele estava escrevendo no mesmo blog do Pips, acho. :think:
 
Penso que escrever sobre o "stream" depende da observação do "stream" (em qualquer produto, livro, música,etc ).

Ao fim do dia as pessoas colocam a cadeira em frente da varanda da casa e observam o stream da vida. Em outros lugares elas vão até um rio ou ao mar e param para olhar o stream de água até o sol se pôr.

E existem duas formas de abordar a corrente, ou a pessoa é carregada por ela ou então dirige a corrente. É esta a sensação de ser apanhado no ritmo de um lugar, no som de uma música e na afinidade com aquilo que encanta cada um.

Dependendo do stream ou corrente que o leitor se conecta a experiência varia. A narração de uma boa história precisa que o analista tenha aprendido tanto a ceder quanto a lutar nas horas apropriadas.

Logo abaixo tem a escultura de Apollo e Daphne que ilustra o assunto. A transformação de Daphne em uma árvore supõe antes que a mulher atravesse um período de surpresa e temor (marcado pelo rosto com a boca aberta de terror). A boa análise precisa prever as formas que a surpresa pode assumir, porque as boas surpresas de um livro precisam ser separadas das surpresas ruins. Sem o senso correto a transcendência do conhecimento não ocorre, permanecendo apenas o terror.

apollo-and-daphne1.jpg
 
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Gente, levando em consideração que o ano tem 365 dias, para ler 70 livros/ano a pessoa deve ler, em média, um livro a cada 5 dias. Essa marca, no mundo turbulento de hoje, na vida corrida do trabalhador, beira o impossível, a não ser que tu tenha como profissão ler. Meu máximo foram 15 livros em um ano, quando estava frenética na leitura não técnica e lia durante aquelas aulas chatas de oftalmologia e neurocirurgia que eu nunca aplicaria(ei) na vida.

Vc não acompanha o tópico do Censo Valinor de leitura, né? :hihihi:
 
Não sei.
Ele já tinha se afastado do Meia antes da migração.
Não tenho certeza disso, mas acho que foi logo depois de uma discussão com um retardado que ofendeu ele e a Anica.

Os posts do Luciano eram mais frequentes no blog do Meia Palavra (as resenhas dele eram ótimas!).
A última notícia que tive foi de que ele estava escrevendo no mesmo blog do Pips, acho. :think:

Mais uma perda de um excelente usuário por causa de pessoas que não valem a pena... =(

Vc não acompanha o tópico do Censo Valinor de leitura, né? :hihihi:

Bel, não vem não que lavoura não existe, é uma legião que posta com o mesmo nick, haha.
 
Aí, bullying everywhere :osigh:

No meu caso, o "segredo" é que eu me concentro mais no campo da poesia. Não digo a respeito daquela coisa de que poesia são só algumas linhas na página, mesmo porque eu releio muitas vezes o mesmo poema antes de considerá-lo como lido, mas é justamente no que já falaram: com poesia eu consigo encaixar melhor a leitura em tudo quanto é lugar. Assim, posso ler um poema agora e depois outro no banheiro, no ônibus, no assalto e na fila do SUS (é, pleonasmo). Não preciso me preocupar muito com uma linha narrativa nem com essa coisa de capítulos etc e tal.
 
Gente, levando em consideração que o ano tem 365 dias, para ler 70 livros/ano a pessoa deve ler, em média, um livro a cada 5 dias. Essa marca, no mundo turbulento de hoje, na vida corrida do trabalhador, beira o impossível, a não ser que tu tenha como profissão ler. Meu máximo foram 15 livros em um ano, quando estava frenética na leitura não técnica e lia durante aquelas aulas chatas de oftalmologia e neurocirurgia que eu nunca aplicaria(ei) na vida.

Cara, o Tuca leu 67 até a presente data. Eu li 32 livros completos e 4 não terminamos, e não chegamos nem na metade do ano.

Eu leio no metrô, antes de dormir e antes de sair do trabalho. Além de outros lugares que não cabe dizer aqui.

Porém, eu não resenho tudo que leio (mesmo, porque tem muita coisa pra fazer além de escrever num blog = editar textos, falar com parcerias, entrevistas, colaborações).

Não sei.
Ele já tinha se afastado do Meia antes da migração.
Não tenho certeza disso, mas acho que foi logo depois de uma discussão com um retardado que ofendeu ele e a Anica.

Os posts do Luciano eram mais frequentes no blog do Meia Palavra (as resenhas dele eram ótimas!).
A última notícia que tive foi de que ele estava escrevendo no mesmo blog do Pips, acho. :think:

Luciano escreve pro Posfácio sim, mas devido ao fim da residência dele + plantões + viagem para o leste europeu (pra onde mais?) + editora, ele teve de permanecer um tempo sem escrever. Essas são as razões dele não ter migrado também.

Acho que ele só volta a escrever daqui um mês.
 
relativo

acho tudo isso mto relativo.

acusar alguém quem lê 70 livros por ano só conseguir pq vive disso ou pq tem tempo me parece mera desculpa p consciências q sentem culpadas por n fazerem o mesmo. assim, ao invés d justificarem pq eles n leem +, diminuem o mérito dos outros p ficarem todos no mesmo patamar.

mas é como a anica falou, uma questão d prioridades. p mim, é prioridade ler e n é ver tv. p outros é o inverso. e as pesquisas dizem q o brasileiro gasta em média 3hs/dia vendo tv. eu n chego a gastar estas 3hs lendo, mas acho q chega perto da metade. e 1h30/dia é o suficiente p vc ler 100 livros por ano, sem q eu precise deixar d trabalhar, d estudar, d festar e namorar. enfim, é aquela velha história d q quem faz 1000 coisas faz 1001, quem faz só uma, geralmente essa uma coisa é criticar os outros.

e ler 70 livros d 100pgs ou d literatura leve (chick lits, best-sellers etc) é bem + fácil e rápido, né n?
 
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