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Notícias Rio libera cerveja nos estádios para diminuir tumultos na rua

ricardo campos

Debochado!
In Memoriam
"O torcedor carioca que gosta de tomar sua cervejinha antes dos jogos pode comemorar: a venda de bebida alcoólica está liberada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para o segundo turno do Campeonato Carioca.

O principal motivo para a liberação da cerveja, algo que é proibido nacionalmente pelos eventos realizados pela CBF, é diminuir o tumulto nas ruas antes das partidas, principalmente as realizadas no Engenhão.

Como fora do estádio havia a venda, os torcedores estendiam ao máximo o tempo na parte externa e entravam faltando poucos minutos para a bola rolar, o que causava tumulto nas roletas e enormes filas.


Teste: você sabe o que rolou na rodada do fim de semana?


Agora, dentro dos estádios, a comercialização da cerveja será iniciada sempre duas horas antes de a bola rolar e será encerrada 15 minutos antes do começo da partida. Depois, será retomada no intervalo dos duelos. Não haverá venda após os jogos.

Apenas os bares dentro dos estádios estão autorizados a vender. Não foi divulgado quando custará cada latinha de cerveja, mas o preço deve ser “salgado”. No Engenhão, cada refrigerante custa cinco reais, enquanto do lado de fora é vendido a três reais.

A decisão será oficializada ainda nesta segunda-feira (11) no site da Ferj e a cerveja já deve estar liberada para a estreia da Taça Rio, nesta quarta-feira (13), entre Flamengo e Resende, às 22h, no Engenhão."


TorcidaVasco450.jpg
Fonte: R7
 
Última edição:
Muita gente realmente se afastou dos estádios com a alegação de que não gosta de assistir ao jogo sem beber nada. Mas eu acho que isso não vai salvar a patética bilheteria do campeonato.
O problema é mais amplo e envolve fatores como qualidade do espetáculo, preço, acessabilidade aos estádios etc.

E quanto à alegação de que a bebida nos estádios aumenta a violência, também discordo.
Na verdade, a bebida ainda está ali pertinho do estádio e não vai ser por causa de 2h sem beber que o marginal vai deixar de fazer cagada.
 
Postando no tópico certo...

Aliás, isso aqui é uma piada mesmo. A venda foi proibida para reduzir a violência e agora fala-se em liberar para aumentar o público. Em primeiro lugar, como o Fingolfin falou no trou tópico, pq não estar essas duas hipóteses?

a) A probição reduziu a violência?
b) A proibição reduziu o público?

Sem conta que esse tipo de argumentar leva a outra pergunta lógica: Quando escolher liberar ou não a bebida é pq preferimos mais público ao invés de menos violência?
 
A venda de cerveja pode até ser um dos fatores que influenciam no público, mas não acho que isso seja a principal causa. Os que o Paraiba mencionou como preço do ingresso, acessibilidade do estádio, etc não podem ser desprezados.

De qualquer maneira é preciso fazer levantamentos sérios e precisos pra se apurar melhor.
 
Pensando um pouco mais sobre o assunto, eu cheguei à conclusão de que essa medida não tem nada a ver com o público, nem com a violência.

Isso tem a ver com a influência da Ambev nos bastidores do futebol brasileiro.
Primeiro eles patrocinam a seleção.
Depois eles lideram uma campanha, em associação com outras marcas poderosas, pra incentivar que as pessoas se tornem sócios dos clubes.
E agora eles recebem em troca a liberação da venda de seu produto mais popular nos estádios do Rio.

Acredito que isso também tem uma certa influência da Fifa/Cbf, pois na Copa será vendida cerveja nos estádios.
Eles devem estar querendo nos preparar para o evento.

E os tais estudos e estatísticas sobre a influência das bebidas alcóolicas nos índices de violência nos estádios ficam todos postos em segundo plano!
 
Pensando um pouco mais sobre o assunto, eu cheguei à conclusão de que essa medida não tem nada a ver com o público, nem com a violência.

Isso tem a ver com a influência da Ambev nos bastidores do futebol brasileiro.
Primeiro eles patrocinam a seleção.
Depois eles lideram uma campanha, em associação com outras marcas poderosas, pra incentivar que as pessoas se tornem sócios dos clubes.
E agora eles recebem em troca a liberação da venda de seu produto mais popular nos estádios do Rio.

Acredito que isso também tem uma certa influência da Fifa/Cbf, pois na Copa será vendida cerveja nos estádios.
Eles devem estar querendo nos preparar para o evento.

E os tais estudos e estatísticas sobre a influência das bebidas alcóolicas nos índices de violência nos estádios ficam todos postos em segundo plano!

Realmente faz sentido e pode até ser verdade, pois ninguém duvida da força do lobby. Só que o problema não é apenas esse. O que irrita é a ignorância do argumento - alguém está sendo chamado de burro aqui, ou nós ou eles. Se foi proibido para reduzir a violência, então adiantou? Se adiantou, o tumulto nas ruas é pior do que aumentar a violência nos estádios? Não tem alternativa mais inteligente para reduzir o tumulto? Se a proibição não reduziu a violência, então admitam a decisão errada e pronto.

Se o cobertor é curto, então que escolham se querem cobrir a cabeça ou os pés.
 
Falar da força do marketing da cerveja é chover no molhado já que ultimamente o que se gasta com publicidade associada aos campeonatos de futebol não é brincadeira.
 
Nesse tipo de assunto é a velha frase, "se procurar a fundo, o motivo é sempre dinheiro".
Então concordo com o raciocinio do Paraiba.

É como as "pesquisas" de propaganda que as distribuidoras brasileiras tem feito para vender a imagem que dublagem é artisticamente melhor que legenda.
Ou as "pesquisas" de décadas atrás onde as empresas de tabaco diziam que um ou dois cigarrinhos por dia até fazia bem pra saúde.
Etc.

Infelizmente, pra esse tipo de coisa, tem que olhar tudo com muito cuidado. É muito interesse envolvido. Muito dinheiro envolvido.
 

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