• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Portões de Moria?!

Duan HoW

Usuário
Quando a comitiva está a entrar em Moria, porque o dialeto usado no portão é élfico?
Pelo que eu saiba, anões não são muito amigos de elfos, então porque usam seus dialetos numa entrada tão importante como Moria?
Procurei nos livros e não achei nada que explicasse.
 
na época que os portões foram criados ainda havia amizade entre anões e elfos (disse o deriel aqui ao meu lado).
 
Última edição:
Quando a comitiva está a entrar em Moria, porque o dialeto usado no portão é élfico?
Pelo que eu saiba, anões não são muito amigos de elfos, então porque usam seus dialetos numa entrada tão importante como Moria?
Procurei nos livros e não achei nada que explicasse.

Nessa época havia amizade estreita entre Eregion(Hollin), a cidade dos remanescentes noldor do Celembrimbor, e Moria, já que, inclusive, pelo fato do Celebrimbor ter se afastado do pai feanöriano, Curufin, e não ter participado da destruição de Doriath, NÃO HAVIA, "bad blood" entre essa ramificação dos noldorin ( parece que composta, majoritariamente, de elfos que se salvaram da destruição de Gondolin-como Tolkien chegou a cogitar que Celebrimbor fosse e Gondolin só foi destruída depois de Doriath ) e os anões de Khazâd-Dum ( que incorporaram o restante das populações das mansões dos anões destruídas na Ruína de Beleriand, Nogrod e Belegost).

Mas o fato é: o nome "Moria" com O SENTIDO dado em élfico na porta de Khazâd-Dum NÃO DEVIA mesmo ter aparecido e é um dos erros MAIS EVIDENTES do SdA.

O motivo possível/provável para ele ter acontecido é meio complicado e está explicado aí:

Dependendo do contexto, e de quem e como esse alguém fazia a pergunta, até mesmo simbolismo bíblico podia ser negado, como quando Tolkien refutou, histericamente, ( na famosa e equivocada carta 297 que, diga-se de passagem, nunca foi remetida) a noção de que a Moria dele pudesse ter algo a ver com a Moriá bìblica do livro do Genesis. Hilário foi o fato dele dizer que Moria não podia ter nada a ver com sua contraparte bíblica e com a história de Abraão em particular sendo que:

a) Ele mesmo disse em entrevista em 1971, que a língua khuzdûl dos anões e a própria caracterização dos Naugrim era modelada em cima daquelas dos judeus. Se a língua dos anões era derivada do hebraico e o nome Moria , quando o SdA foi feito, tudo indicava, era um nome em khuzdûl e não élfico, era absolutamente normal correlacioná-lo com seu análogo bíblico, ou seja, hebraico.

b)na Bíblia, Jeová mandou que Ismael, o outro filho de Abraão, embora mais velho, não fosse considerado o herdeiro de Abraão, sendo preterido em relação ao filho mais novo "legítimo", Isaque. Do mesmo jeito que os Anões, embora nascendo antes dos Elfos e Homens, não eram considerados os filhos legítimos da "escolha" de Eru mas sim , produto de sua "adoção", já que o Criador estava corrigindo a "impaciência" de Aulë, análoga à de Abraão.

c) Como teste de fé de Abraão, Jeová ordena que ele sacrifique Isaque para punir o patriarca pela sua impaciência, que havia feito com que Ismael nascesse primeiro do que o prometido por Jeová. De maneira similar, Eru Ilúvatar acaba submetendo Aulë à prova criando uma situação onde o vala quase sacrifica seus "filhos". Em ambos os casos os Deuses criadores se apiedam e recompensam a lealdade dos patriarcas afoitos interrompendo os sacríficios antes de completados

297 Drafts for a letter to 'Mr Rang'

At the top, Tolkien has written: 'Some reflections in preparing an answer to a letter from one Mr Rang about investigations into my nomenclature. In the event only a brief (and therefore rather severe) reply was sent, but I retain these notes.' Tolkien has added the date: 'Aug. 1967.']

As for the 'land of Morīah' (note stress): that has no connexion (even 'externally') whatsoever. Internally there is no conceivable connexion between the mining of Dwarves, and the story of Abraham. . I utterly repudiate any such significances and symbolisms My mind does not work that way; and (in my view) you are led astray by a purely fortuitous similarity, more obvious in spelling than speech, which cannot be justified from the real intended significance of my story.


http://board.mypersianforum.com/showthread.php?t=419055


The Silmarillion describes the making of the Dwarves by Aule. But they were created without Illuvatar's permission. Aule offered to sacrifice his children to Illuvatar as proof of his loyalty and that he did not wish to go against him. But Illuvatar stayed Aule's hand. Similar to the Abraham and Isaac story.


http://www.byrdthistledown.com/Biblical_Parallels_to_The_Silmarillion.htm


Ilúvatar's making the Dwarves sleep in caves till the Elves had awoken is like God's treatment of Ishmael and Isaac. Ishmael, Abraham's firstborn son, conceived by a means disapproved by God (Genesis 16:1-3), got an inheritance from God, but had to yield the firstborn's place and blessing to Abraham's legitimate son, Isaac (Genesis 17:15-21).


http://radio.weblogs.com/0107946/2002/05/15.html


What I found last night is some scriptural evidence. The Silmarillion has the �God� of Tolkien�s universe telling the �father� of the Dwarves that he must kill his offspring. It is a scene very much like the one in Genesis where God tells Abraham that he must kill his son, Isaac. In both cases, the child is permitted to live and thus become the patriarch of a race.


Detalhe que o monte onde Isaque deveria ser imolado se chamava Moriá. É muito estranho o fato de que a etimologia dada pra mansão dos Anões Longbeards nos apêndices do SdA não bate com sua função e status dentro da narrativa porque os elfos e anões, aliados na Segunda Era, nunca teriam escrito na porta ocidental de Moria um nome pejorativo significando "buraco preto", o que sugere que Tolkien mudou a origem do nome no livro pra disfarçar a conexão bíblica e se esqueceu de "consertar" a inscrição na porta de Moria pra esclarecer a mudança retroativa. Além do mais, o nome "Moria" só teria sido dado na Terceira Era depois de 1980. Como poderia ter sido escrito por Celebrimbor na Segunda Era?

Anyway, back to my point. The name of Moria was not used until around 1980 of the Third Age. Yet, Celebrimbor, who died 1697 of the Second Age, wrote Moria on the gates of Khazad-dûm before its name was even invented. After all, Moria merely means "Black Chasms", which wouldn't be a name given to the greatest Dwarf city at the time. Even if the Elves called it that secretly, surely the Dwarves wouldn't permit it. So we now have a second seer; Malbeth...and Celebrimbor, the one who foresaw Moria's future!

Palpite meu: o nome da localização original "real" da criação dos Anões Tolkienianos, estranhamente nunca revelado ( muito suspeito, né?), era, justamente, Moria, o local onde os patriarcas dos anões quase foram sacrificados pra aplacar o descontentamento de Eru em uma situação que remete ao seu análogo bíblico.

Tolkien repudiou o simbolismo por causa do medo de ser associado com idéias simpatizantes ao Zionismo judaico que culminou na criação do Estado de Israel. Uma posição com a qual ele , certamente, concordava até a época da redação do SdA mas, que , posteriormente, deve ter sido revista por ele, dado o modo com que a idéia acabou sendo implementada em data próxima da conclusão da escrita do livro, em 1948. E, devemos lembrar, Moria é a "Terra Prometida" para a qual os Anões querem voltar na época do SdA, a terra ocupada por inimigos "orientais" que usam cimitarras e outras armas associadas ao Oriente Médio.

Subjugation, humiliation, isolation, starvation and decimation have become the lifeblood of the Israeli state to demean and destroy those who have nothing, the ultimate power that exists by abandonment of human love. The siege of Gaza mirrors in large the siege of Rafah and Jenin years ago, test cases for absolute control without remorse or consequences, abandonment of human love. But what is that to me or anyone in Los Angeles enraptured by Wagner’s Rheingold?

http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/WMG/TheLordOfTheRings

Balin was a Zionist; Moria is Eretz Israel; the Balrog is the Arabs
Moria/Khazad-Dum was the lost homeland of the Dwarves, who are well-established to be counterparts to the Jews. Balin goes back to try and reestablish their great kingdom, but just as he's getting started, the power that occupied the land destroys the project. This is what a lot of observers (including David Ben-Gurion, in his darker moments) thought would happen if a Jewish state were established: the Arabs would march in and end the project forever. Especially considering that Tolkien was writing before 1948, it's not too much of a stretch to say that the fate of the recolonized Khazad-Dum is what he was afraid would be the fate of the Zionists. Since Tolkien was at least somewhat sympathetic to the Zionist project, it's not too much of a stretch.
 
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo