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Disputa de Autores (Segunda Fase)

Escolha os [SIZE=6][COLOR="#FF0000"][B]DOIS[/B][/COLOR][/SIZE] melhores!


  • Total de votantes
    17
  • Votação encerrada .

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Então, pessoal.
Chegamos à Segunda Fase da Disputa de Autores, agora com os cinco finalistas disputando entre si uma vaga na Final:

01 - Vladimir Nabokov - Mavericco (Vencedor do primeiro embate)

02 - Gabriel Garcia Marques - Liv (Vencedor do segundo embate)

03 - Albert Camus - Kainof (Vencedor do terceiro embate)

04 - Fiódor Dostoiévski - Spartaco (Vencedor do quarto embate)

05 - Lima Barreto - Cantona (Vencedor do quinto embate)


Relembrando as regras para a Segunda Fase e a Final:


Segunda Fase

1. A 2ª Fase dessa competição será pontos corridos de todos contra todos, a enquete será de múltipla escolha e cada pessoa poderá votar em dois candidatos.

2. Se houver empate nessa competição, será vencedor o que foi indicado primeiro na Primeira Fase.

Última Fase


1. Disputa entre os dois finalistas, com enquete, perguntas e debate entre os advogados.



Advogados já podem postar suas defesas, a enquete será aberta no próximo dia 21, quinta feira 24, domingo.
=]
 
Última edição:
chega de duelos cavalheirescos e troca de lisonjas:
ganhará meu voto quem esculhambar melhor os adversários.

:bruxa:
 
Eu pretendo esculhambar.

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Bem, essa é aquela hora em que você se arrepende de ter usado tantos argumentos na primeira fase. Acho que se eu soltar mais um "angústia de exilado" vocês me comem vivo, certo?

Mas vamos tirar uma carta mágica da manga. Muitos conhecem Nabokov do Lolita. No tópico anterior, eu pude falar também do Fogo Pálido. Mas pouquíssimos conhecem aquele que é considerado o maior romance de Nabokov: Ada ou Ardor.

É um romance polêmico, um romance de grandes proporções que faz o que até Deus duvida. Além da prosa mágica de Nabokov ter se elevado ao nível máximo neste livro, o que nos temos, em sua história, é, basicamente, uma narrativa de teor aristocrático feita em quatro partes e que cobre centenas de anos de uma família. O enredo é complexo e simples ao mesmo tempo. Acompanhamos basicamente o romance entre Ada e Van Veen, dois irmãos que fazem sexo, mesmo quando crianças, a cada cinco páginas. É um verdadeiro cinquenta tons de cinza antes de seu tempo, com a diferença de possuir uma construção e uma aparelhagem de última geração acopladas.

Por exemplo, o texto faz referências e paródias a inúmeros autores. Começa citando Tolstói, pra ficar com um. Do ponto de vista da narração, temos também altas acrobacias: ao longo do texto temos comentários de Ada ao texto escrito por Van em terceira pessoa, como espécie de intromissões que expandem o caráter familiar ou pseudo-familiar da obra. O texto todo se passa num mundo paralelo onde os telefones são movidos a base de água. O leitor quase não percebe isso; na verdade, este é um detalhe que contribui para o isolamento que o texto possui, como se estivéssemos lendo a história de toda uma família que vai se decompondo em células simples, a história de uma família que representa a humanidade daquele planeta todo. Com o decorrer do livro, vamos percebendo que mesmo essa família pode ser simplificada na equação Ada e Van, ou talvez apenas em Van, como se um gigantesco esforço estivesse sendo feito para que todo um mundo fosse ressuscitado.

E não um mundo paralelo, mas o mundo de nosso passado, o mundo das coisas que perdemos.

Enfim. Em sua obra, Nabokov extrapolou qualquer contingência que se apequenasse num enredo filosófico, ou histórias de crime sem crime, ou seja lá o que for (não sei... fantasias extravagantes, fantásticas? histórias impactantes de um autor de um romance só?). Apesar de se movimentar a partir de leitmotivs, isto é, temas recorrentes, Nabokov criou um retrato grandioso e depreciativo da humanidade, contrapôs o presente tão massacrante com um passado tão agradável, ou justamente o contrário, ou ambos.

Ou a vida.

E LEMBREM-SE:

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Eu fui o ÚNICO que fez uma plaquinha. Sim, o único. A concorrência tentou uma coisa descabida feita no Paint que... Sinceramente. Se a propaganda é assim, imaginem o que não fazem com o texto!
 
Última edição:
Marvz tá jogando sujo com esse bigodão. E decidiu usar isso pra jogar charme pra mim, mas não vai funcionar. MEU CORPO É BRINDADO, SEU RECALQUE BATE EM MIM E VOLTA!

Recalque+aqui+bate+e+volta.png
 
Essa sugestão do Calib, pelo fim dos duelos cavalheirescos, lembraria, com as devidas proporções, o debate das Eleições de 89, entre Brizola e Maluf:


(O Maluf, todo arrogantemente polido, descendo do salto aos poucos, e o Brizolão de sempre, discutindo como se estivesse num boteco).

Seria legal.
 
Última edição por um moderador:
Quero muito usar um colar com os dentes de vocês. =]

- - - Updated - - -

Gabo é o autor dessa semana no Literatura: Veja o tópico! =]
 
Esses cabeçudos não entenderam que o tempo está correndo. Por exemplo, por onde anda Kainof? Aliás, quero deixar aqui a minha indignação: EU CONTAVA COM O VOTO DA INDILY, CACETE!!!


Logo mais posto a minha "entrada oficial".




E CANTONA, NÃO OUSE PEDIR O VOTO DA LYNOKA! ELE JÁ É MEU!
 
Ha ha ha ha
Eu rio desses escritorezinhos criados a leite com pera e ovomaltine.

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Ao final dessa disputa, Albert Camus será o mais aclamado como romancista, o mais admirado, o mais interessante como escritor, o mais tudo de bom, o primeiro, Primeiro Homem:

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Aliás, quero deixar aqui a minha indignação: EU CONTAVA COM O VOTO DA INDILY, CACETE!!!

But I said 'no, no, no'. :tongue:
 

Anexos

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Após centenas de pedidos (na verdade só um, do Kainof :tsc: ) acrescento mais dois dias pras discussões e mais dois pra votação.
A enquete, portanto, será aberta no domingo, dia 24.


Agora vai, mexam essas bundas e dedos e apresentem defesas decentes aí, saco! :chibata:
 
Kainof mandou um despacho para o juizado da "Disputa de Autores" e nem consultou os demais colegas adêvogados. Aí a gente percebe as PESSOUAS, HEIM.

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Até agora, só o Mavz levando a sério...

Mas ninguém vai ter meu voto desse jeito.
 
Não se deem ao esforço de mostrar o que não poderão mostrar, bobinhos.

Mesmo porque, pelo visto, só eu atendo os desejos SAGRADOS da minha plateia do coração.

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E quanto à alegação de um deles de que uma votação teria escolhido o maior romancista de todos os tempos, apenas deixo registradas três coisas:

1) meu cliente, vejam só, é um excelente escritor em não apenas uma língua, mas em DUAS;
2) meu cliente, além de grande romancista, é um notório e eminente contista (para não dizer também um poeta acima da média, bastando notar o livro "Fogo Pálido");
3) meu cliente foi também um grande tradutor. O melhor exemplo é a clássica tradução da obra "Eugene Onegin" de Pushkin, considerada por muitos uma das melhores traduções em qualquer língua. Ela é feita de dois volumes: um com o texto em si e o outro com notas de vasta erudição sobre a obra.
 
Alô, alô! Graças a Deus!

E vai começar a feeeessssta no Generalidades Literárias! :drink:

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Ah, é estou aqui para defender o escritor mais maravilhoso de todos os tempos: GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ. :grinlove:

Eu já falei da biografia dele na primeira fase e nesse tópico aqui. Mas você também pode ler aqui
Gabriel José García Márquez nasceu em Aracataca (Colômbia), e foi criado na casa de seus avós maternos, que iriam influenciar o futuro literato com as histórias que contavam. O avô, coronel Nicolas Márquez, veterano da guerra civil colombiana (que se estendeu de 1899-1902), narrava-lhe suas aventuras militares, e a avó, Tranquilina Iguarán, relatava fábulas e lendas que transmitiam sua visão mágica e supersticiosa da realidade.

García Márquez, ou simplesmente Gabo, completou os primeiros estudos em Barranquilla e Zipaquirá, onde teve um professor de literatura, Carlos Julia Calderón Hermida, que desempenhou papel marcante em sua decisão de se tornar um escritor e a quem dedicaria seu romance "O Enterro do Diabo" (1955). Por insistência dos pais, Márquez chegou a iniciar o curso de direito na Universidade Nacional, em Bogotá, mas logo enveredou para o jornalismo, assumindo uma coluna diária no recém-fundado jornal "El Universal". Nunca se graduou.

Nessa época, final da década de 1940, publicou seus primeiros contos, "La Tercera Resignación" e "Eva Está Dentro de su Gato". Consagrou-se na carreira jornalística ao ingressar na redação de "El Espectador", onde se tornou o primeiro crítico de cinema do jornalismo colombiano e depois um brilhante cronista e repórter, que exerceu influência na vida cultural do país. Em 1955, viajou para a Europa como correspondente do jornal, após a publicação de uma extensa reportagem, "Relato de um Náufrago", que desagradou ao governo do general Roja Pinillas.

No final dos anos 50, de volta às Américas, trabalhou em Caracas (Venezuela), em Cuba, onde passou seis meses, e em Nova York, dirigindo a agência de notícias cubana Prensa Latina. Em 1960, García Márquez mudou-se para a Cidade do México e começou a escrever roteiros para cinema. No ano seguinte, publicou "Ninguém Escreve ao Coronel" e, em 1962, "O Veneno da Madrugada", que ganhou o Prêmio Esso de Romance, na Colômbia.

Em 1966, segundo depoimento do escritor mexicano Carlos Fuentes, quando voltava do balneário de Acapulco para a Cidade do México, García Márquez teve o momento de inspiração para escrever o romance que ruminava há mais de uma década. Largou o emprego, deixando o sustento da casa e dos dois filhos a cargo da mulher, Mercedes Barcha. Isolou-se pelos próximos 18 meses, trabalhando diariamente por mais de oito horas. No ano seguinte, publicou aquele que seria sua obra mais conhecida, "Cem Anos de Solidão" (1967) - unanimemente uma obra-prima da literatura em língua espanhola.

Com o sucesso, mudou-se para Barcelona, Espanha, onde permaneceu até 1975, passando temporadas em Bogotá, México, Cartagena (Colômbia) e Havana. Em 1981, voltou para a Colômbia. Acusado pelo governo de colaborar com a guerrilha, exilou-se no México. Nesse período, publicou novos romances, livros de contos e antologias de sua produção jornalística e de ficção. Em 1982, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Segundo se soube posteriormente, a premiação foi disputada com o escritor inglês Graham Greene e o alemão Günther Grass. Diante da Academia Sueca e de quatrocentos convidados, pronunciou o discurso "A Solidão da América Latina", questionando os estereótipos com que os latino-americanos eram vistos na Europa e a falta de atenção dos países ricos ao continente.

O escritor retornou ao jornalismo em 1999, quando passou a dirigir a revista "Cambio". Em 2002, publicou "Viver Para Contá-la", primeiro volume de sua autobiografia. Entre outras obras de destaque, García Márquez é o autor de "Crônica de uma Morte Anunciada" (1981), "O Amor nos Tempos do Cólera" (1985), "O General em Seu Labirinto" (1989) e "Notícias de um Seqüestro" (1996). O último romance que publicou, em 2004, intitula-se "Memórias de Minhas Putas Tristes".

Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, como "Eréndira", de 1983, estrelado por Cláudia Ohana e dirigido por Ruy Guerra, e "O Amor nos Tempos do Cólera", de 2007, dirigido pelo inglês Mike Newell, e com a participação de Fernanda Montenegro.

Principais Obras:

•O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca)
•· Memória dos prazeres
•· Relato de um náufrago
•· A sesta de terça-feira
•· Ninguém escreve ao coronel
•· Os funerais da mamãe grande
•· Má hora: o veneno da madrugada
•· Cem anos de solidão
•· A última viagem do navio fantasma
•· Entre amigos
•· A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
•· Um senhor muito velho com umas asas enormes
•· Olhos de cão azul
•· O outono do Patriarca
•· Como contar um conto
•· Crônica de uma morte anunciada
•· Textos do caribe
•· Cheiro de goiaba
•· O verão feliz da senhora Forbes
•· O Amor nos tempos do cólera
•· A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
•· O general em seu labirinto
•· Doze contos peregrinos
•· Do amor e outros demônios
•· Notícia de um sequestro
•· Obra periodística 1: Textos Andinos
•· Obra periodística 3: Da Europa e América
•· Viver para contar
•· Memória de minhas putas tristes



Realismo Mágico:
O realismo mágico é uma escola literária surgida no início do século XX também é conhecida por realismo fantástico ou realismo maravilhoso, sendo este último nome utilizado principalmente em espanhol.

É considerada a resposta latino-americana à literatura fantástica européia. Entre seus principais expoentes estão o colombiano Gabriel García Márquez, Premio Nobel de Literatura, o peruano Manuel Scorza em suas cinco novelas[1] onde são descritas as lutas do campesinato dos Andes Centrais e os argentinos Julio Cortázar e Jorge Luis Borges. Muitos consideram o venezuelano Arturo Uslar Pietri o pai do realismo mágico. No Brasil, destacam-se os nomes de Murilo Rubião e José J. Veiga.

O cubano Alejo Carpentier, no prólogo de seu livro Reino deste mundo, enquadra sua obra no conceito de realismo maravilhoso, definindo este como semelhante ao conceito de realismo mágico característico da obra de Gabriel García Márquez, sem, no entanto, confundir um com o outro.
O realismo mágico se desenvolveu fortemente nas décadas de 1960 e 1970, como produto de duas visões que conviviam na América hispânica e também no Brasil: a cultura da tecnologia e a cultura da superstição. Surgiu também como forma de reação, através da palavra, contra os regimes ditatoriais deste período.

Este conceito pode ser definido como a preocupação estilística e o interesse em mostrar o irreal ou estranho como algo cotidiano e comum. Não é uma expressão literária mágica: sua finalidade é a de melhor expressar as emoções a partir de, sobretudo, uma atitude específica frente à realidade. Uma das obras mais representativas deste estilo é Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.
Apesar de aparentemente desatento à realidade, o realismo mágico compartilha algumas características com o realismo épico, como a intenção de dar verossimilhança interna ao fantástico e ao irreal, diferenciando-se assim da atitude niilista assumida originalmente pelas vanguardas do início do século XX, como o surrealismo.

Prêmios recebidos:

•Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
•· Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
•· Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
•· Condecoração Águila Azteca no México (1982)
•· Nobel de Literatura (1982)
•· Prémio quarenta anos do Círculo de jornalistas de Bogotá (1985)
•· Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
• Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)

No UOL educação, tem um joguinho de perguntas e respostas sobre a vida e a obra do Gabo, vocês podem jogar aqui

Na BBC tem uma notícia (de arquivo) que eu achei muito bacana.

Em busca da memória de Gabriel García Márquez
Arturo Wallace

Da BBC Mundo em Bogotá


Atualizado em 7 de julho, 2012 - 11:05 (Brasília) 14:05 GMT
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A família do escritor confirmou que ele sofre de demência senil

O fato de que Gabriel García Márquez está perdendo a memória era, até a última sexta-feira, uma espécie de segredo na Colômbia, onde o assunto dificilmente se discutia em voz alta por respeito à privacidade do escritor de 85 anos de idade.

No entanto, seu irmão Jaime admitiu publicamente neste sábado que o autor de "Cem anos de solidão" e "Amor nos tempos do cólera" sofre há muitos anos de demência senil. A notícia rapidamente deu a volta no mundo.

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Tópicos relacionadosAmérica Latina, Cultura
A demência é uma doença degenerativa que se traduz em uma perda progressiva da memória e da capacidade de pensar com clareza, além de também poder provocar mudanças de humor e personalidade.

Estes problemas cognitivos podem afetar qualquer uma das funções cerebrais - além da memória -, incluindo a linguagem e a capacidade de atenção.

Segundo Jaime García Márquez, a doença é bastante comum na família do vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 1982.

A revelação aconteceu durante um encontro com estudantes da Espanha e da América Latina, que quiseram aproveitar sua passagem por Cartagena para ouvir as histórias do irmão mais novo de "Gabo".

E ele terminou contando que quase todos os dias fala por telefone com o escritor, que vive no México, para ajudá-lo a enfrentar a luta contra o esquecimento.

"Fiquei encarregado desta missão, que é um privilégio e, ao mesmo tempo, é muito dolorosa. Às vezes choro, porque sinto que me escapa das mãos", confessou Jaime García Márquez.

"Mas ainda temos ele, podemos falar com ele com muita alegria e com muito entusiasmo, como sempre foi."

LembrançasO que já não será possível ter, segundo o irmão de García Márquez, são novas obras do escritor.

A doença, que o está mantendo afastado do público e da Colômbia, também dificultou a comunicação entre ele e alguns de seus amigos, especialmente os que estão mais afastados geograficamente.

"Em certo momento, eu me comunicava muito com ele por telefone, falávamos quase todas as semanas. Mas, a partir de determinada época, deixou de ligar e eu não quis incomodá-lo", disse à BBC o também escritor Plinio Apuleyo Mendoza.


Um dos personagens de Cem Anos de Solidão, obra-prima do escritor, sofre da mesma doença

"Seu filho, meu afilhado, me disse que ele não reconhece bem as pessoas por telefone, só pessoalmente. E Mercedes (sua esposa) diz: 'Ele está tomando banho' ou 'está dormindo', qualquer desculpa. Não insisto em falar com ele, porque percebi que o coloco em uma situação ruim."

No entanto, a amizade de anos dos escritores transformou Mendoza em um grande depósito das lembranças de Gabo.

Das conversas dos dois nasceram os livros "Cheiro de goiaba" e "Aqueles tempos com Gabo", ambos de Plinio Mendoza.

Preservadas nos livrosDe qualquer forma, as memórias de Gabriel García Márquez também são abundantes em sua própria obra literária.

Segundo Mendoza, um exemplo disso é o livro "Ninguém escreve ao coronel".

"Era a época do Gabo pobre. Como o ditador Rojas Pinilla proibiu El Espectador, o jornal para o qual ele era correspondente em Paris, ele teve que viver situações muito duras", disse o escritor, que nessa época era vizinho de Gabo em Paris.

"Ele sempre estava esperando algum dinheiro, algum pagamento, algum cheque. E ele passou isso para seu coronel, que sempre está esperando algo. Há muitos elementos baseados em suas próprias vivências que ele colocou em seus personagens."
A senilidade também é um tema muito presente na obra considerada por muitos como a mais importante do escritor colombiano, "Cem anos de solidão".

Não é exatamente uma lembrança, mas talvez ao saber que a demência senil acontecia na família, Gabo decidiu se adiantar à sua própria memória.

(os grifos são meus)

_________

Gatos e gatas, a primeira parte é essa. Meu próximo post será sobre a obra que eu defenderei nessa etapa: O AMOR NOS TEMPOS DO CÓLERA.

- - - Updated - - -

Aí o Calib (menino manjador das putarias) me posta isso

Até agora, só o Mavz levando a sério...

Mas ninguém vai ter meu voto desse jeito.

E o Mavericco me posta ISSO:


HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHHAHA


Essa disputa tá ficando promissora.
 

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