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[Mavericco] Mansarda -- Poemas [M]

Mavericco

I am fire and air.
Usuário Premium
Bem... Tinha feito um texto todo pomposo para meu pequeno recanto poético; mas, por razões maiores (e mais benéficas, reconheço), ele foi tragado pelas sombras.

Pretendo reescrever e ampliar aquilo tudo; aguardem-me superar o trauma! :hihihi:

Por hora, remeto-lhes ao meu Recanto das Letras: http://www.recantodasletras.com.br/autores/mavericco. Lá é minha verdadeira Mansarda e gostaria que meus leitores visitassem-na, pois, caso contrário, eu serei obrigado a degustar seu cérebro.

Cordialmente,


 
Última edição:
Não ficou muito claro, para mim, qual era o padrão métrico.
 
Era pra ser assim: decassílabos heroicos no soneto inteiro com exceção do 10, 12 e do 14 que são decassílabos na 3 e na 7. Mas essa cesura na 7 no verso 12 não ficou muito bem feita... =/
 
Pois então. Tem quatro versos que são endecassílabos, no meu entendimento: 1, 8, 11, 12.
Tenho certeza de que, se você quisesse, conseguiria achar soluções para esses defeitinhos e para aqueles que você mesmo reconheceu e apontou, de ritmo.

Numa comunidade do Orkut, eu costumava sugerir mudanças para o pessoal corrigir a métrica e o ritmo de alguns versos. Nada assim que descaracterizasse o poema deles; às vezes as mesmíssimas palavras, quando reorganizadas, já bastam para o metro e o ritmo se ajustarem. Por alguma razão (orgulho ferido?), todos agradeciam, mas davam por encerrado o poema apesar de reconhecerem que havia defeitos berrantes. Acho que era como criticar um filho, para um pai. Daí eu parei de me meter. :tsc:
 
O primeiro verso, ok; é possível.
Mas vejo problemas nos demais:
o segundo e o último têm ditongos seguidos de vogal; para pronunciar só numa sílaba, seria necessário não pronunciar a semivogal do ditongo.
E o terceiro verso teria de se suprimir o -m do verbo para ligar com o "à".
 
Bem, vamos pra mais um... Esse requer alguns comentários, sendo que, para tal, remeto-lhes ao meu Recanto das Letras para ver a publicação completinha (sei que é desagradável esse tipo de coisa; mas é que a formatação lá está corretinha...):

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4011693

A história dele é basicamente o que eu disse lá: nasceu do espanto. Nasceu de um momento em que a poesia literalmente me convocou, para usar outro termo emprestado. O poema fala de um tema que sempre fez parte de minha personalidade; a diferença é que somente há um tempo atrás, em decorrência de um acontecimento extraordinário, esse tema parece ter adquirido um relevo anormal... um relevo profundo demais, uma espécie de cicatriz que nós só descobrimos quando a abrimos novamente.

Naturalmente isso não quer dizer, como disse no Recanto, que encerrei o tema, que nunca voltarei a falar dele. Na verdade, não faço a mínima ideia do que vou escrever depois. Estou numa atitude absolutamente natural com a poesia. Sem pressa. Se for de seu agrado me convocar novamente para o campo de sua página em branco, pois bem, eu irei de corpo e alma e de muito bom grade passarei horas, semanas ou até mesmo anos tentando decifrar o que o instante e o indivíduo querem dizer.
 
Olha, eu não sei se eu prestaria para coautorias, apesar de que o espírito do haicai é justamente o da coautoria (visto que ele nasceu do renga etc).

Se minha não tão longa experiência como poeta me ensinou uma coisa, essa coisa foi a de fazer poesia apenas quando estritamente necessário, apenas quando algo realmente me emociona. E como na vida de qualquer ser vivo poucas coisas realmente emocionam, então, para utilizar as palavras de Ferreira Gullar "Só escrevo quando sou convocado pela poesia".
 
Olha, eu não sei se eu prestaria para coautorias, apesar de que o espírito do haicai é justamente o da coautoria (visto que ele nasceu do renga etc).Se minha não tão longa experiência como poeta me ensinou uma coisa, essa coisa foi a de fazer poesia apenas quando estritamente necessário, apenas quando algo realmente me emociona. E como na vida de qualquer ser vivo poucas coisas realmente emocionam, então, para utilizar as palavras de Ferreira Gullar "Só escrevo quando sou convocado pela poesia".
OK. :) Mas se mudar de idéia, me avise. :) Ei, uma curiosidade, qual foi a maior quantidade de poesias que você conseguiu fazer em um dia? :)
 
Acho que num dia já devo ter composto uns 2... Não sei. Sejam lá quantos, hoje eu os renego. Aliás, renego grande parte do que escrevi, visto que quando os escrevi eu não havia me encontrado como poeta. Tanto é que se você ver ao longo desse tópico mesmo, vai observar que retirei alguns posts :hihihi:

O que eu tenho publicado hoje e que considero como sendo meu, isto é, como sendo sincero e verdadeiro antes de tudo, é o que está publicado no meu Recanto das Letras. 7 poemas, 1 paráfrase, 12 haicais e 2 ruba'iyat. O resto são as traduções, que eu não gosto muito (me sinto mais realizado pelos comentários que eu me virei em cinco pra fazer sobre os textos). E, é claro, minhas reflexões sobre o haicai, que são meu xodó.
 
SONETO DO INTERVALO.

Com que mudez se apossa essa vertigem
De estarmos assim perto e inanimados,
Sóbrios para com nossos apartados
Anseios de anular a carne virgem.

E no entanto, soubéssemos que inibem
A potência do gesto os recatados
Gestos que não usamos, bem usados
Pareceriam todos que redigem

Aqueles que elencamos como justos.
Pois se adiante a alma retrocede
O peito, já ferido e a quanto custo,

Que nesse espaço o peito se conserve
Incauto e encorajado e que preserve
O arbítrio de te amar como num surto.

Composto da noite de ontem pra manhã de hoje.
 

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