• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Tragédia em Santa Maria (RS) - Boate KISS

Há locais em que obedecer regras já é tão intrinseco, que as pessoas lembram de fazer sem precisar de "multas".

Exemplo: em diversos países, os carros param na faixa de pedestres, para os mesmos passarem. Sempre. É da cultura deles. Já no Brasil, se a pessoa faz "faixa viva" perde a mão e o braço. Ou ainda, todos passam nos "pare", até mesmo nos sinais vermelhos. Mesmo tomando multas, não param de fazer esse ou aquele delito.

Está na cultura das pessoas, e a nossa infelizmente está bem no "jeitinho" ainda.
 
Eu tenho a tendência a achar que essa tragédia poderia ser evitadas por n fatores, inclusive um bem bobo que foi a falha no extintor. Não é de hj que extintores só são levados a sério nos testes em automóveis (renovações e vistorias mesmo).

Pode até existir uma indústria da multa. Mas tu só é multado se infringir uma regra específica. Ou não é?
Sim, é sim. O problema é a eficácia da multa. Explico: os horários da lei seca precisam bem definidos, pq se n for assim, os efeitos no trânsito são devastadores.

O brasileiro tem uma cultura de não respeitar regras. O motivo? O enforcement aqui é uma piada. Se as pessoas saem impunes, pq cumprir as regras do jogo, né?
E sim, tudo aqui vira motivo para não cumprir regras: "é indústria da multa", "isso aí é mera burocracia", "essa lei é do tempo da ditadura", "mas eu sou parente de fulano", "vou sonegar o IR pq o governo não faz nada mesmo e meu dinheiro vai pro bolso de alguém", e a lista continua infinitamente.
No geral, eu concordo contigo. Inclusive pq só se respeita leis por 2 motivos: educação e punição. Se não temos educação, só punição mesmo. No caso específico da lei seca não acho que seja assim.

Aliás, tem isso aqui tb. Lei seca evidencia problemas no transporte público http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL636661-5606,00.html
 
certo, "a lei seca evidencia problemas no transporte público". e em que momento essa matéria justifica beber e dirigir? pega carona, não bebe, escolhe outro lugar, faz rodízio alcoólico com os amigos. tem que punir mesmo não só quem bebe e dirige, mas também quem avisa onde estão acontecendo blitzes da lei seca.

realmente as pessoas podem ajudam na fiscalização do cumprimento das leis, mas veja esse caso específico do incêndio. quem é que vai perguntar para o dono da boate que tipo de isolante acústico ele usou? e quem é que vai saber reconhecer se aquele tipo é adequado ou não? quem é que sai para uma boate e fica reparando se o local está adequado às normas de segurança? até concordo que esse possa ser um problema cultural que ainda levará algumas gerações para ser resolvido. mas também acho que tem um certo limite para o tipo e tamanho da responsabilidade que as pessoas possam ter nessa fiscalização dos fiscais.
 
Gente, mais alguém viu aquilo que o cartaz da banda que tocava continha caveiras queimando em fogo? Não sei se é verdade, até pq vi no facebook, e facebook é facebook, mas mais alguém viu e/ou sabe se é verdade?
 
Vi isso no Face também - mas não sei até que ponto é verdade. Dizem também que estavam tocando "Die Young", etc...

No entanto, eu penso: há, infelizmente, tantas mortes de gente jovem, ou de crianças, em vários lugares - por uma ocorrência do acaso - e ninguém especula sobre caveiras e etc... por que no caso dessa boate as pessoas têm de fazer isso?!
 
Vi isso no Face também - mas não sei até que ponto é verdade. Dizem também que estavam tocando "Die Young", etc...

No entanto, eu penso: há, infelizmente, tantas mortes de gente jovem, ou de crianças, em vários lugares - por uma ocorrência do acaso - e ninguém especula sobre caveiras e etc... por que no caso dessa boate as pessoas têm de fazer isso?!

Pelo mesmo motivo que RPG é do capeta: sensacionalismo.
 
Pois é!! :lol: As vezes acho que o povo quer fazer uma farra só por fazer...

Mesma coisa aquele caso da Eloá. Poxa, todos os dias morrem 10 mulheres para a violência doméstica no Brasil e delas ninguém fala. Mas quando um caso é exaltado pela mídia, é explorado à exaustão.
 
Eu acho que quem faz isso é layboy babaca que bebe e sai dirigindo e fica revoltado com o sistema quando é pego. Não ligo para o nome que dão, deveriam prender esse retardado. Mas concordo com a Lindoriel, se não houvesse blitzen em locais específicos, mas em todo lugar a coisa seria diferente.
E como impedir as pessoas de twitar vai ajudar?

Gente, mais alguém viu aquilo que o cartaz da banda que tocava continha caveiras queimando em fogo? Não sei se é verdade, até pq vi no facebook, e facebook é facebook, mas mais alguém viu e/ou sabe se é verdade?
Vi e tenho dúvidas se aquilo é verdade.
 
O observatório de imprensa está com ótimos textos na linha do que está sendo dito aqui:

TRAGÉDIA EM SANTA MARIA
Manual de indignação popular
Por Bruno Vilela Jardim de Castro em 29/01/2013 na edição 731

Declaro oficialmente aberta a temporada de especulações sobre a tragédia da casa noturna promovida pela mídia e reproduzida à exaustão nas rodas de conversa. Para participar desse movimento, observe os seguintes parâmetros ao comentar sobre o ocorrido com os amigos:

1 – A indignação

Mostre sua indignação dizendo que isso é coisa que só acontece no Brasil. Essa tática de recorrer à “vergonha de ser brasileiro” é infalível e atrai a atenção de todos instantaneamente. Afinal, somos um país de estúpidos, ignorantes, corruptos, inconsequentes e tudo de pior acontece aqui. Quanto pior, melhor.

2 – O culpado

Aponte desde já o culpado, mesmo que ele mude ao longo da semana. Jogue toda culpa em alguém ou em alguma instituição. Dica: culpar o “governo”, assim mesmo, de forma genérica, é uma tática de grande aceitação. Governo aqui pode se entendido como a polícia, a prefeitura, os bombeiros, o cara que deu o alvará de funcionamento para o local ou a guia do IPTU que deu início ao incêndio. Se você conseguir envolver as palavras “petista”, “Dilma”, ou a sigla “PT” na sua fala, certamente haverá muito mais gente ao seu redor batendo palmas.

3 – A descrição dos fatos

Descreva com certeza, segurança, clareza e convicção tudo que aconteceu dentro da boate, com riqueza de detalhes. Afinal a TV já contou exaustivamente como tudo se deu. Tanto que você até já apontou o culpado, não é mesmo?

4 – As soluções

Aponte soluções fáceis e mirabolantes para expor como tudo aqui no Brasil é uma merda. Diga com convicção algo como: “Tinha que ter uma lei que obrigasse as casas noturnas a instalar uma roleta conectada à internet de tal forma que, quando a lotação excedesse o que é permitido, uma câmera seria ligada e começaria a gravar enquanto a delegacia mais próxima seria informada sobre o excesso de pessoas no estabelecimento e então a polícia seria obrigada a ir lá e ver o que está acontecendo. Um detector de fumaça que avisasse os bombeiros também seria ótimo!” Dica: ao longo da semana vá propondo novas soluções fáceis e simples do mesmo estilo: “Não sei como ninguém pensou nisso antes.” Ouvir alguns comentários de “entendidos” por aí vai te ajudar muito.

5 – As novidades

Assim que surgir um fato novo, divulgue-o. Uma nota dos proprietários da casa noturna, uma fala dos advogados envolvidos, uma entrevista de um chefe de qualquer coisa, a declaração de uma outra figura distinta qualquer. Parecer antenado e atualizado te dá credibilidade. Em poucas horas as pessoas verão que você tem o domínio do assunto e recorrerão a você para entender o que houve. Sensação boa de ser a Rede Globo, não tem preço.

6 – Que famílias?

A dor das famílias deve ser citada apenas como pano de fundo da sua investigação pessoal. Afinal, xingar, reclamar, apontar soluções e gritar por justiça é o que importa nesse momento. Deixe claro que o mais importante é apurar os fatos e, no final da semana, durante o Fantástico, ter um rosto, uma imagem, um culpado final. Enfim, alguém para apontar o dedo e dizer quem deve ser execrado em público por ter causado tamanha tragédia. Diga, no seu íntimo: “Obrigado, Fantástico, por resolver mais esse grande problema e colocar uma pedra no assunto”.

Depois disso, siga sua vida aliviado e feliz até que nova tragédia aconteça para você repetir o script.

***

[Bruno Vilela Jardim de Castro é publicitário, Belo Horizonte, MG]
 
Eu moro em Santa Maria, e a Kiss ficava a umas três ou quatro quadras daqui.
Não frequentava o lugar, nunca fui lá. Mesmo assim, todos na cidade foram atingidos de alguma forma pela tragédia.
Não perdi nenhum conhecido ou familiar, embora tivesse alguns lá durante o incêndio. Que escaparam.
Já minha irmã teve mais ou menos 10 amigos envolvidos entre mortos e internados.

Domingo foi um dia inacreditável. No pior sentido.
Madrugada de pânico puro, manhã de caos e noite de um profundo silêncio, que parecia não ter fim.
O silêncio segue até hoje. O clima na cidade é surreal e vai seguir assim por um bom tempo.
Pra onde tu olha tem alguma marca do que aconteceu, e mais pessoas continuam morrendo nos hospitais.

Enfim, não vou falar muito porque todo mundo deve ter lido e visto bastante coisa a respeito.
A história está em todos os cantos...

Rauthar Hast disse:
Gente, mais alguém viu aquilo que o cartaz da banda que tocava continha caveiras queimando em fogo?
Não sei se é verdade, até pq vi no facebook, e facebook é facebook, mas mais alguém viu e/ou sabe se é verdade?

Não. Esse texto que tá rolando no Facebook é mais uma bobagem.
Nem tinha caveira alguma no cartaz e duvido muito que eles estivessem tocando "Die Young".
É um banda que toca música popular gaúcha misturada com sertanejo universitário.

O cartaz real é esse: cartaz verdadeiro
A imagem falsa que anda circulando não tem nada a ver. O cara que aparece nela não é ninguém da banda.
É um tal DJ Mariano Dias, amigo da banda, em uma festa em Roque Gonzales-RS em julho de 2012: cartaz falso
 
Última edição:
Bem, a suposta foto da caveiro no PRÓPRIO facebook da banda está datada do dia 12/06/2012 e não tem NADA haver com esses incidente até pq na foto no face do grupo fala da cidade roque de santana se não estou enganado, comentei isso com o Vela, é realmente lamentável como as pessoas gostam de falar o que não é verdade e sempre que vêem alguma coisa no facebook logo vira uma verdade absoluta para a maioria e pronto, assim que vi essa imagem fui atra do face da banda e averiguei. Isso para mim mostra que o povo que se diz "solidário" na verdade gosta mesmo é de ver e fazer rolo.
 
"O comerciante Roberto Weigert Ferreira, de 54 anos, dono de um restaurante no centro de Santa Maria, estranhou quando recebeu uma nota de R$ 50 com uma grande mancha escura de um cliente. "O senhor veio da guerra?", perguntou, brincando. "Não, essa nota estava no bolso do meu filho que morreu na boate".

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/santa-maria-comerciante-recebe-nota-manchada-de-fuligem-que-estava-em-bolso-de-vitima-de-incendio-7443268.html#ixzz2JUD3hXKV"

O fail/furo/mico/bolafora do milênio.
 
Nossa, que horror!!! O____O

Bem que a pessoa que recebeu a nota poderia ter ficado quieta... oO

Se eu fosse ele, teria ficado sem chão de tanta vergonha!
 
Eu tinha uma professora na faculdade que dizia: não se devem procurar culpados, e sim soluções.

Tá faltando um pouco disso nesse caso...
 
Depois daquela paralisada nos concursos públicos que incluíam reforços nas vagas para fiscais tem ficado grave a sobrecarga na área da prevenção de acidentes e cada vez faltam mais os profissionais de inspeção na economia. Sem haver medidas concretas centrais (apoio financeiro com aumento de verba e não apenas produção de papel) então tende a piorar porque se a economia cresce com muitas pessoas tendo dinheiro no bolso pra usar serviços enquanto a fiscalização entra em estagnação o caminho é a receita do colapso.

Segundo o superintendente da ABNT 11% dos municípios possui corpo de bombeiros e no estado RJ são 200 soldados para fiscalizar uma das regiões mais populosas e influentes do país. De maneira que justamente a ferramenta mais eficiente para se mudar a cultura e a conscientização que é a presença do profissional no cotidiano das pessoas através do exemplo deixa a segurança nacional muito frágil. Não há equipes noturnas, falta verba fixa, faltam novas vagas, etc... Em certos lugares se não houver um quebra-galho com caminhão pipa ou carro do exército o estabelecimento queima todo (burn to the ground).

Interessante que o representante da NFPA (organização contra incêndios nos Eua) usou a mesma analogia do avião. Ele disse que a mentalidade deve ser semelhante a que existe em aeroportos. Logo um plano nacional, unificado, que oferecesse pelo menos uma previsão de datas para sanar a carência seria melhor que apenas uma lei específica de boates. Vamos torcer para que pelo menos venha algum dinheiro extra para os órgãos fiscalizadores para que possam contratar e usar mais combustível.
 
http://oglobo.globo.com/pais/a-dura-tarefa-de-retomar-uma-rotina-cheia-de-vazios-7449296

SANTA MARIA — Pais de uma aluna da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), vítima da tragédia na boate Kiss, foram nesta quarta-feira pela manhã até o campus devolver um livro do acervo da biblioteca local, que encontraram no quarto da filha.

— Havia no livro a etiqueta da biblioteca universitária, e eles vieram aqui devolver. Eu não sabia o que dizer — confessou a coordenadora do curso de Zootecnia, Rosamélia Berleze.

Às vésperas da retomada das aulas, na segunda-feira, os professores do Centro de Ciências Rurais (CCR) estão abatidos e desorientados e sem saber como receber os alunos. Constituído pelos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal e Tecnologia dos Alimentos, o CCR foi o departamento mais atingido pelo incêndio na discoteca, com 62 alunos mortos e outros tantos hospitalizados.

Pelo site de seu curso no Facebook, Rosamélia tem procurado incentivar seus alunos a não perderem a volta às aulas na semana que vem:

— Alguns deles escrevem dizendo que não querem mais vir. Temos de trazê-los para cá o quanto antes, inclusive para eles também nos darem força. É tentar juntar os pedacinhos do que sobrou.

Para orientar os docentes na difícil tarefa de acolher alunos chocados com a perda de tantos colegas, o CCR convocou para às 9h de hoje uma reunião de seus cerca de 230 professores em seu auditório, para receber o aconselhamento de psicólogos da universidade.

— Não se sabe como será a reação dos alunos. Estamos nos preparando psicologicamente. Os professores mais fragilizados, principalmente os mais jovens, entre 28 e 30 anos, têm vindo nos pedir apoio, e dizem: “O que fazer? Fazer o quê” — contou Irineu Zanella, vice-diretor do CCR.

A formatura do curso de Zootecnia, prevista para amanhã, foi adiada para março. Haverá apenas uma colação em gabinete para aqueles que necessitam do diploma agora. A festa “Galope da Veterinária”, agendada também para amanhã, foi cancelada.

— Esses eventos todos terão de ser revistos, inclusive por causa dos locais onde são realizados. O meu CTG (Centro de Tradições Gaúchas), que perdeu três dançarinas na tragédia, e onde são organizadas formaturas, possui um alvará provisório, por exemplo — alerta Zanella.

No balcão da coordenação do curso de Medicina Veterinária, a estudante Mirela Lopes, abalada, não tinha forças para falar. Sua mãe morreu há dez dias, e agora perdeu no incêndio da Kiss seu afilhado, que fora criado por ela.

— Ele era como um filho para mim — diz, com a voz sumindo.

Mirela foi até o campus para suspender o curso por um semestre, mas estava contrariada com as datas em precisaria retornar para oficializar o pedido.

— Não pode ser antes? Tudo o que eu quero é fugir dessa cidade — desabafou.

O coordenador do curso, José Carlos de Oliveira, não conseguia esconder sua desolação. Do total de quatro alunas de sua turma numa disciplina complementar, duas morreram:

— Quinze alunos da Veterinária morreram na tragédia. Professores sugerem que se deve promover celebrações para as vítimas na volta aulas. Mas acho que isso não será bom, poderá abalar ainda mais, afeta muito emocionalmente.

No curso de Agronomia, coordenado por Toshio Nishijima, o incêndio fez 26 vítimas. Ele foi um dos que correram para o Centro Desportivo Municipal, para onde foram transferidos os corpos dos jovens, tão logo soube da dimensão da tragédia:

— Fui para lá, apesar de terem me dito: “Professor, naquele ginásio está um cenário de guerra”. Mas não foi assim. Meu pai veio da Segunda Guerra no Japão, e o cenário que ele descrevia não era aquele. Havia naquele ginásio uma dignidade muito grande, uma enorme solidariedade.

Na disciplina Fundamentos da Ciência do Solo, o professor Fabrício de Araújo Pedron perdeu 12 alunos de uma mesma sala de aula. Triste, desconcentrado, conta que no final do ano passado fez uma viagem de dois dias com a turma para conhecer o solo da região, o que aproximou mais o grupo.

— Quando um aluno morre já é complicado, imagine 12. Haverá 12 cadeiras vazias. E acredito que 90% dessa turma de cerca de 60 alunos estiveram na festa de sábado. Nós não vivenciamos aquele horror, mas eles, sim. É muito duro para eles. É difícil saber como recomeçar — admitiu.

Para ele, a primeira semana de aula deve ser reservada para palestras e encontros, sem aulas. Mas as opiniões divergem:

— Tem professor que quer a anulação do semestre; outro diz que todos os alunos devem ser aprovados, e tem quem quer começar a dar aula. Por isso necessitamos da ajuda dos psicólogos.

Em torno de uma mesa de madeira disposta num corredor, sete alunos do curso de Engenharia Florestal se reuniram espontaneamente para refletir sobre ações a serem promovidas no reinício das aulas. Camila Traesel Schreiner sugeriu uma homenagem:

— Eu penso que se deve construir uma concha acústica, com música e manifestações, um espaço aberto, vivo, o oposto daquela boate fechada e abafada onde morreram nossos colegas e amigos.

Como recomeçar? :neutral:
 
É de partir o coração ler todas essas cosias sobre a boate.
Descobri o ocorrido ontem, por esse tópico
(sim, não tenho tv em casa - aliás, não tenho antena)
e fiquei chocadíssima
me doeu o coração, de pensar que muitos dos jovens nem sequer se despediram dos seus pais,
e que muitos pais nem sabiam que os filhos estavam lá :(
caramba.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo