• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Disputa de Autores - 3º Embate

Qual dos autores defendidos neste terceiro embate é o melhor?

  • Albert Camus (Defendido por Kainof)

    Votos: 18 75,0%
  • W. Shakespeare (Defendido por Ana Lovejoy)

    Votos: 6 25,0%

  • Total de votantes
    24
  • Votação encerrada .

Clara

Perplecta
Usuário Premium
E vamos para o terceiro embate da Disputa de Autores.

Começamos relembrando algumas regras:

1.2 Coloque uma foto do seu "cliente" e/ou a capa de uma de suas obras;

2. Campanhas "políticas" são válidas;

3. Uma enquete será aberta a cada chave e todos os usuários poderão votar no seu favorito, mesmo que não sejam os advogados do autor em disputa;
3.1 Os usuários/eleitores, poderão fazer perguntas sobre o autor e sua obra ao Advogado;

E chamando a atenção para modificações na regra número quatro:

4. O embate terá duração de quatro dias;
4.1. A enquete será aberta no terceiro dia, com o resultado parcial visível para todos (assim fica mais disputado)


O terceiro duelo será entre Albert Camus (defendido por Kainof) e W. Shakespeare (defendido por Ana Lovejoy).


Kainof e Ana, já podem apresentar suas defesas.
 
Última edição:
Senhoras, senhores, votantes, ilustres membros do júri, Meritíssimo, antes de tudo, peço que não tomem por base puramente a fama, a aclamação da crítica ou o talento dos aqui julgados, mas também a pessoa que eles foram, a importância de suas obras e suas vidas, no que ambos serviram e servem de exemplo para as gerações que passaram, a que está e as que virão. Assim, e somente assim, essa contenda será mais limpa e mais justa. Faço votos que considerem com sabedoria e que votem com consciência.

Sendo assim, quero primeiramente apresentar meu cliente, o Sr. Albert Camus, nascido na Argélia em 1913, escritor, filósofo, jornalista, dramaturgo, esportista, ativista político, sensação da intelectualidade francesa nos anos 40 e bambambam do pós-guerra. Além do charme e de falar francês. Baita cara esse Camus!

Formado em filosofia, escreveu diversos ensaios filosóficos profundamente influentes na cultura ocidental. Autor ainda de romances peculiares e únicos, peças marcantes e artigos contundentes a favor da liberdade e da dignidade humana. "For his important literary production, which with clear-sighted earnestness illuminates the problems of the human conscience in our times" recebeu o Prêmio Nobel em 1957.

Não, não estou falando do Cavaleiro de Ouro de Aquário, esse Camus se pronuncia assim: Albérr Cami: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/37/Albert_Camus.ogg. Aff, odeio gente ignorrrante que não sabe francês.

Apesar de não ter golpes na velocidade da luz, Albert Camus e eu jamais nos acorvadaremos ante a pujança (reconhecida por nós) de nosso ilustre adversário. Oh, não, não senhor. Isso seria manchar a honra do sofrido órfão da Grande Guerra, seria macular a memória da vontade de ferro e coragem que possuía. Camus venceu a miséria, superou colegas melhor preparados pela vida, encarou a censura nazista e peitou Sartre. Não será um mero dandizinho ancestral que colocará medo neste filho ardoroso do sol.

Está pronto? Um recadinho então do Albert para o William:

attachment.php



camus.png

Rogo para que aguardem pelos próximos dias antes de lançarem o destino da memória destes homens no fundo da ânfora dos votos. Mais está por vir.
 
Última edição:
MERETÍSSIMO, EU PROTESTO!! Estão fazendo ameaças ao meu cliente na frente de todos!

Aviso desde já que meu cliente não se deixará intimidar! Peço atenção dos jurados para os subterfúgios utilizados pelo concorrente para desviar a atenção do principal: WILL É O CARA.

attachment.php


DEAL WITH IT

E por que ele é o cara? Veja bem, o simples fato de eu não ter que apresentá-lo (ou mesmo sua obra) já fala por si só: TODOS AMA O WILL.

attachment.php


e ao contrário do que dizem as más línguas, não é só porque ele era tchotchó

O maior mérito de Shakespeare é o simples fato de ter trazido a grande arte para o povo, e não apenas para a elite. Sua obra é acessível porque fala sobre o ser humano e, o que é o melhor, sem perder o senso de humor. Algo muito comentado sobre sua criação é de como mesmo nas grandes tragédias ele ainda assim dava conta de incluir passagens engraçadas, o que não deixa de ser uma boa representação da vida: não passamos só por tragédias, nossa vida é cheia de tons variados mesmo quando tudo parece só escuro. Tomemos como exemplo um dos seus trabalhos mais conhecidos, Hamlet.

"SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO?" quantos de vocês aqui já não repetiram essa frase? Quantos, aliás, mesmo odiando literatura ou sequer tendo contato com a obra d'O Bardo ainda assim em algum momento já falaram a famosa frase ou mesmo já brincaram com a famosa cena do crânio de Yorick nas mãos de Hamlet? A peça escrita entre 1599 e 1601 abrange uma gama variadíssima de temas e também sentimentos. Vingança, amor, traição, loucura - está tudo lá, como se Shakespeare tivesse criado uma maquete de nossa realidade. E é tão, tão importante para a Literatura que ecoa em obras até nos dias de hoje. Diga-se de passagem, que autor escreveu algo que até seus personagens secundários acabaram ganhando livros feitos por outro autores, como Gertrudes e Cláudio de John Updike e Rosencrantz & Guildenstern estão mortos de Tom Stoppard. Veja bem: Updike e Stoppard. Não são escritores de fanfic de Crepúsculo, mas grandes nomes da literatura mundial.

Finalizo a primeira apresentação na qual falo da relevância da obra do meu cliente para a literatura, indicando que há estudos que mostram ecos de sua criação até mesmo nas obras do rival. Obrigada pela atenção, fiquem agora com um gatinho fofo encenando Hamlet. Porque até os gatos gostam de Shakespeare (entendeu, Clara? *wink wink* ).

attachment.php
 

Anexos

  • 130-Shakespeare Apaixonado.jpg
    130-Shakespeare Apaixonado.jpg
    26,8 KB · Visualizações: 144
  • shakespeare111.jpg
    shakespeare111.jpg
    64 KB · Visualizações: 137
  • shakespeareinglasses.jpg
    shakespeareinglasses.jpg
    57,1 KB · Visualizações: 147
Última edição:
Albert Camus escreveu muito em sua carreira como jornalista e arauto da liberdade. Foi prolífico também em obras publicadas. Iniciando desde jovem suas publicações (23 anos), planejava dividir a sua obra em três assuntos principais que abrangeriam toda a sua vida como autor. São elas: a do absurdo, a da revolta e a do amor. Focou as duas primeiras durante toda sua trajetória alcançada a suor, enfretamentos e lutas. Desenvolveu sua teoria de consequencialidade de absurdo e revolta, aprimorando-a sempre. Teve um fim trágico antes de completar seus desejos literários. Além disso, também abordou esses temas em meios diferentes, como romances, ensaios e peças teatrais.

Principais obras:

L'Envers et l'Endroit (O Avesso e o Direito), 1937
L'Étranger (O estrangeiro), 1942
Le Mythe de Sisyphe (O mito de Sísifo), 1942
Caligula (Calígula), 1944
Le Malentendu (O malentendido), 1944
La peste (A peste), 1947
Lettres à un ami allemand (Cartas a um amigo alemão), 1948
L'État de siège (Estado de sítio), 1948
L’homme révolté (O homem revoltado), 1951
La chute (A queda), 1956
L'Exil et le Royaume (O exílio e o reino), 1957
Le Premier Homme (O primeiro homem), romance inacabado


Eu mesmo já escrevi uma biografia do Camus aqui: Autor da Semana: Albert Camus

Mas não me custa nada recontar para vocês, realçando a beleza crua dos fatos para que votem com maior amparo de causa.

Lucien Camus e Catherine Sintés, ele francês da Alsácia e ela de origem espanhola, os dois pobres e vivendo em condições precárias desde suas origens procuram a distante Argélia, na época uma colônia francesa na África para tentar a vida lá. Nasce Albert em 7 de novembro de 1913. Um ano depois eclode a Grande Guerra na Europa e Lucien é convocado. Morre na famosa batalha do Marne, a mais sangrenta do início da guerra. Albert demoraria mais do que a maioria das crianças para falar “papai”. Estava órfão.

Viveu então com um irmão mais velho, a mãe e o tio, todos vivendo em condições precárias, com trabalhos miseráveis. O tio era construtor de toneis e a mãe costurava e lavava para fora. O irmão seguiria a profissão do tio, mas não Albert. Albert estava predestinado, era diferente e foi escolhido pelo acaso ou pelo destino. Com certeza escolhido pelo seu professor, que lhe indicou para um bolsa de estudos, onde Albert se destacaria cada vez mais pela sua energia e genialidade.

Sob a miséria de Argel, sob a inclemência do sol, Camus jamais fez queixa alguma. O sol era seu protetor e sua inspiração. A pobreza era vencida pela força dos homens, capazes de muito além de meros seres abjetos. Através da solidariedade humana de quem está no desamparo, o indivíduo reconhece o seu igual. A pobreza, o teatro e o futebol dariam a Camus o sentimento de pertencimento humano que o levaria mais tarde a ser um defensor tão veemente da liberdade e da vida acima de tudo. Vejam que exemplo de ser humano, vindo da pobreza, jamais lançou uma imprecação sequer contra sua condição social original, mas ao contrário, sempre saudou o céu e o sol da Argélia. E superou as adversidades econômicas através do talento intelectual. Que ser humano esse Camus!


Continua no próximo post:
Em França, como Camus despertou a admiração dos homens e o desejo das mulheres, como enfrentou a ocupação nazista, como criticou o regime comunista e como teve a cabeça cagada por antigos amigos e companheiros por isso. Tudo documentado com fotos.
 
Continua no próximo post:
Em França, como Camus despertou a admiração dos homens e o desejo das mulheres, como enfrentou a ocupação nazista, como criticou o regime comunista e como teve a cabeça cagada por antigos amigos e companheiros por isso. Tudo documentado com fotos.

Vai ter "ibagens"? :pipoca:

Deusdocéu (em que ele não acreditava) mas esse Camiú era um tipão, hein? :grinlove:
 
Continuando minha defesa, acho que cabe falar um pouco mais da obra de Shakespeare. O legal é que tem coisa de Shakespeare que você provavelmente conhece mas nem sabia que era Shakespeare! Um exemplo? Lembram da novela O Cravo e a Rosa? Baseada na peça A Megera Domada, mesmo caso do filme teen 10 Coisas que Odeio em Você. Lembram do belíssimo Ran? Baseado em Rei Lear. É tanta coisa que na wikipedia tem uma categoria "Adaptações das obras de Shakespeare" que é dividida em várias subcategorias. Se você tem qualquer interesse pela cultura de língua inglesa, não dá para fugir de Shakespeare. E até por aparecer em adaptações voltadas para públicos tão variados que insisto na questão de como parte da genialidade de Shakespeare foi ter trazido para a pessoa comum uma obra sem igual. E não sou só eu que digo isso. Para testemunhar, chamo o crítico literário Harold Bloom.

(Harold Bloom chega mancandinho)

Anica - Senhor Bloom, boa tarde. Gostaria que o senhor testemunhasse para os jurados aqui presentes por que Shakespeare é o maior autor de todos os tempos.
Harold Bloom - Porque Shakespeare não é apenas a figura central do cânone ocidental - ao lado de Cervantes e de Dante Alighieri. Ele criou a noção que temos do que é humano. Sua obra torna acessível a qualquer um a sabedoria que só um filósofo pode possuir, mas que o cidadão comum não pode alcançar por meios convencionais. É uma filosofia imediata, que se dá nos dramas, na mistura de tragédia e comédia, nas passagens em que Hamlet toca no problema da metafísica e Lear conclui que o mundo é irrecuperável. Hamlet é o personagem mais sábio de toda a literatura. Shakespeare escreve tudo da forma mais natural. E não basta uma vida para abarcar tudo o que o bardo ensina. Ele é o supremo artífice da sabedoria. Sempre descubro uma nova lição em poemas e aforismos embutidos em seu teatro. Só Shakespeare salva.¹
Anica - Obrigada, senhor Bloom.

As adaptações parecem pouca coisa? E que tal esta lista de títulos de filmes, livros, músicas, hqs e até jogos de video game que na realidade são citações de Shakespeare?

Drama

Antony and Cleopatra
Salad Days, musical by Julian Slade
As You Like It
All the World's a Grave: A New Play by William Shakespeare by John Reed (novelist)
Hamlet:
Perchance to Dream musical by Ivor Novello (III.i)
The Mousetrap by Agatha Christie (III.ii)
Rosencrantz & Guildenstern Are Dead by Tom Stoppard (V.ii)
Cue for Passion by Elmer Rice (II.ii)
Much Ado About Nothing
Sigh No More, musical revue by Noël Coward and others (II.iii)
Othello
Journey's End by R. C. Sherriff (V.ii) (also occurs in Twelfth Night (II.iii))
Passing Strange, musical by Stew (I.iii)
The Sonnets
Fortune and Men's Eyes (two different plays) (XXIX)
The Tempest
The Isle Is Full of Noises by Derek Walcott (III.ii)
Twelfth Night
Present Laughter by Noël Coward (II.iii)
Improbable Fiction by Alan Ayckbourn (II.iii)


Film

As You Like It:
Under the Greenwood Tree, 1918 film (II.v)
Under the Greenwood Tree, 1929 film
All the World's a Stooge, 1941 short by The Three Stooges (play on “All the world’s a stage...”, II.vii)
Hamlet
Murder Most Foul, 1964 film with Agatha Christie's Miss Marple (I.v)
Leave Her to Heaven, 1945 20th Century Fox adaptation of Williams novel with Gene Tierney (I.v)
North by Northwest, 1959 film by Alfred Hitchcock (II.ii)
To Be or Not to Be, 1942 film (remade in 1983 by Mel Brooks). (III.i)
Outrageous Fortune, 1987 film written by Leslie Dixon (III.i)
What Dreams May Come, 1998 adaptation of Matheson novel (III.i)
The Undiscovered Country, 1991 Star Trek film (III.i)
Alas! Poor Yorick!, 1913 film starring Fatty Arbuckle (V.i)
Rosencrantz & Guildenstern Are Dead, 1990 adaptation of Stoppard play (V.ii)
The Rest Is Silence, 1959 film (V.ii)
The Rest Is Silence, 2007 film
Henry IV, Part 2
Chimes at Midnight, 1965 film by Orson Welles (III.ii)
Julius Caesar
Cry 'Havoc', 1943 MGM film with Margaret Sullavan (III.i)
The Dogs of War, 1980 film (III.iii)
The Evil That Men Do (film) (III.ii)
The Serpent's Egg (film)++ (II.i)
The Ides of March (film)
King John
Twice-Told Tales, 1963 film (III.iv)
Macbeth
Mortal Thoughts, 1991 film (I.v)
Something Wicked This Way Comes, 1983 film (IV.i)
The Sound and the Fury, 1959 film (V.v)
The Merchant of Venice
The Quality of Mercy (Hasenjagd – Vor lauter Feigheit gibt es kein Erbarmen), 1994 Austrian film
The Quality of Mercy 2002 film, starring Mary-Louise Parker
A Midsummer Night's Dream
Ill Met by Moonlight, 1957 film by Michael Powell and Emeric Pressburger (II.i)
Richard II
The Demi-Paradise, 1943 film with Laurence Olivier (II.i)
Richard III
The Winter of Our Discontent, 1983 TV movie of Steinbeck novel. (I.i)
Where Eagles Dare, 1967 film (I.iii)
The Sonnets
Fortune and Men's Eyes, 1971 adaptation of John Herbert's play (XXIX)
The Tempest
Full Fathom Five, 1990 film (I.ii)
Rich and Strange, 1931 film by Alfred Hitchcock (I.ii)
The Winter's Tale:
Fresh Horses, 1988 film by David Anspaugh

Music

Anthony and Cleopatra
Salad Days, album by Adrian Belew
Salad Days, EP by Minor Threat
As You Like It
As You Like It, album by Friedrich Gulda
All the World's a Stage, album by Rush (II.vii)
Hamlet
Infinite Jest, album by We Are The Fury (V.i)
Henry V
Band of Brothers, 2009 album by Only Men Aloud! (IV.iii)
Band of Brothers, 2012 album by Hellyeah (IV.iii)
Julius Caesar
The Dogs of War, song by Pink Floyd (III.i)
Dogs of War, album by Saxon (III.i)
Macbeth
The Moon is Down, album by Further Seems Forever (II.i)
Something Wicked This Way Comes, album by Iced Earth (IV.i)
Something Wicked This Way Comes, album by The Herbaliser
Something Bitchin' This Way Comes, album by Lock Up
Something Green and Leafy This Way Comes, album by SNFU
Something Wicked, album by Nuclear Assault
The Merchant of Venice
The Quality of Mercy, album by Steve Harley & Cockney Rebel.
"The Quality of Mercy is not Strnen" album by The Mekons.
"Quality of Mercy", song by Michelle Shocked.
Much Ado About Nothing
Sigh No More, album by Dog Age (II.iii)
Sigh No More, album by Gamma Ray
Sigh No More, album by Mumford and Sons
Othello
The Beast with Two Backs, album by Inkubus Sukkubus (I.i)
Pomp and Circumstance Marches by Edward Elgar++ (III.iii)
Richard III
Now Is The Winter Of Our Discothèque, album by Princess Superstar (parody of "Now is the winter of our discontent...", I.i)
Where Eagles Dare, song by Iron Maiden (I.iii)
Romeo and Juliet
A Rose by Any Other Name, 1975 album by Ronnie Milsap (II.ii)
The Sonnets
...Nothing Like the Sun, album by Sting (CXXX)
The Tempest
Full Fathom Five, album by Clutch (I.ii)
Sea Change, album by Beck (I.ii)


Novels, short stories and nonfiction

A Midsummer Night's Dream
A Midsummer Night's Gene by Andrew Harman (title)
Ill Met by Moonlight by W. Stanley Moss (II.i)
Antony and Cleopatra
Her Infinite Variety by Louis Auchincloss (II.ii)
Beds in the East by Anthony Burgess (II.vi)
Gaudy Night by Dorothy Sayers (III.xiii)
As You Like It
Under the Greenwood Tree by Thomas Hardy (II.v)
And All the Stars a Stage by James Blish (from "All the world's a stage", II.vii)
The Lie Direct by Sara Woods (V.iv)
Coriolanus
The Exile Kiss by George Alec Effinger (from "O! a kiss / Long as my exile", V:iii)
Hamlet
Too, Too Solid Flesh by Nick O'Donohoe (I.ii)
This Above All by Eric Knight (I.iii)
Something Rotten by Jasper Fforde (I.iv)
The Glimpses of the Moon by Edith Wharton; Edmund Crispin (I.iv)
There are More Things by Jorge Luis Borges (I.v)
More Things in Heaven by John Brunner (I.v)
And Be a Villain by Rex Stout (I.v)
The Celestial Bed by Irving Wallace (I.v)
Time Out of Joint by Philip K. Dick (I.v)
Murder Most Foul used by several different mystery writers (I.v)
Leave Her to Heaven by Ben Ames Williams (I.v)
How Like an Angel by Margaret Millar (II.ii)
Her Privates We by Frederic Manning (II.ii); also published as The Middle Parts of Fortune: Somme and Ancre, 1916, referring to the same section of II.ii: 'On fortune's cap we are not the very button ...Then you live about her waist, or in the middle of her favours?' [1]
"2BR02B" by Kurt Vonnegut (III.i)
What Dreams May Come by Richard Matheson (III.i)
Mortal Coils by Aldous Huxley and Immortal Coil by Jeffrey Lang (III.i)
Perchance to Dream by Robert B. Parker, Howard Weinstein (Star Trek: The Next Generation novel) and Perforce to Dream by John Wyndham [2] (III.i)
With a bare bodkin by Cyril Hare (III.i)
All My Sins Remembered by Joe Haldeman (III.i)
Single Spies by Alan Bennett (IV.v)
Infinite Jest by David Foster Wallace (V.i)
Put on by Cunning by Ruth Rendell (V.ii)
Henry IV, part 1
Tarry and Be Hanged by Sara Woods (I.ii)
Time Must Have a Stop by Aldous Huxley (V.iv)
Henry V
So Vile a Sin by Ben Aaronovitch & Kate Orman (II.iv)
Band of Brothers by Stephen Ambrose (IV.iii)
Julius Caesar
The Fault in Our Stars by John Green (from "The fault, dear Brutus is not in our stars", I.ii)
This Little Measure by Sara Woods (III.i)
The Dogs of War by Frederick Forsyth (III.i)
The Evil that Men Do by Nancy Holder++ (III.ii)
There is a Tide by Agatha Christie (also known as Taken at the Flood) (IV.iii)
King John
Twice-Told Tales by Nathaniel Hawthorne (III.iv)
England Have My Bones by T.H. White (from "Heaven take my soul, and England keep my bones", IV.iii)
King Lear
"Childe Roland to the Dark Tower Came" by Robert Browning (III.iv)
The Lake of Darkness by Ruth Rendell (III.v)
Every Inch a King by Harry Turtledove (IV.vi)
Speak What We Feel (Not What We Ought To Say) by Frederick Buechner (V.iii)
Macbeth
Wyrd Sisters by Terry Pratchett (I.iii, etc.)
The Seeds of Time by John Wyndham (I.iii)
Fatal Vision by Joe McGinniss (II.i)
The Moon is Down by John Steinbeck (II.i)
Wash This Blood Clean from My Hand by Fred Vargas (II:ii)
A Heart So White by Javier Marías (II.ii)
Light Thickens by Ngaio Marsh (III.ii)
Let It Come Down by Paul Bowles (III.iii)
Fire, Burn! by John Dickson Carr (IV.i)
Fire Burn and Cauldron Bubble by H. P. Mallory (IV.i)
A Charm of Powerful Trouble by Joanne Horniman (IV.i)
By the Pricking of My Thumbs by Agatha Christie (IV.i)
Something Wicked this Way Comes by Ray Bradbury (IV.i)
Tomorrow and Tomorrow by Charles Sheffield (V.v)
"Tomorrow and Tomorrow and Tomorrow" by Kurt Vonnegut (V.v)
All My Yesterdays by Cecil Lewis++ (from "all our yesterdays", V.v)
Brief Candles by Aldous Huxley (from "Out, out, brief candle!", V.v)
The Sound and the Fury by William Faulkner (from "it is a tale / Told by an idiot, full of sound and fury, / Signifying nothing.", V.v)
Taste of Fears by Margaret Millar (V.v)
The Way to Dusty Death by Alistair MacLean (V.v)
The Merchant of Venice
The Quality of Mercy autobiography of Mercedes McCambridge, and others (IV.i)
"A Pound of Flesh" by Thane Rosenbaum (chapter from Rosenbaum's book The Myth of Moral Justice)
Othello
Passing Strange by Catherine Aird (I.iii)
Nothing if Not Critical by Robert Hughes (II.i)
Mortal Engines by Philip Reeve (III.iii)
Mortal Engines by Stanisław Lem (III.iii)
Pomp and Circumstance by Noël Coward++ (III.iii)
Richer Than All His Tribe by Nicholas Monsarrat (V.ii)
Richard II
Bid Time Return by Richard Matheson (III.ii)
This Blessed Plot by Hugo Young
Richard III
The Winter of Our Discontent by John Steinbeck (I.i)
Tomorrow in the Battle Think on Me'' by Javier Marías (V:iii)
Romeo and Juliet
What's in a Name? by Isaac Asimov (II.ii)
Inconstant Moon by Larry Niven (II.ii)
The Sonnets
The Darling Buds of May by H.E. Bates++ (XVIII)
Chronicles of Wasted Time by Malcolm Muggeridge (CVI)
The Pebbled Shore by Elizabeth Longford (LX)
Summer's Lease by John Mortimer (XVIII)
Remembrance of Things Past by Marcel Proust (only in English translation) (XXX)
Where Late the Sweet Birds Sang by Kate Wilhelm (LXXIII)
Absent in the Spring by Agatha Christie (XCVIII)
Nothing Like the Sun by Anthony Burgess (CXXX)
The Tempest
Sea Change by Richard Armstrong (I.ii)
Sea Change by Robert B. Parker
Sea Change by James Powlik
Something Rich and Strange by Patricia A. McKillip (I.ii)
Brave New World by Aldous Huxley (V.i)
Brave New Girl by Louisa Luna (from "O brave new world,/ That has such people in't", V.i)
This Rough Magic by Mary Stewart (V.i)
Timon of Athens
Pale Fire by Vladimir Nabokov (IV.iii)
Twelfth Night
Cakes and Ale by William Somerset Maugham (II.iii)
Sad Cypress by Agatha Christie (II.iii)
To Play the Fool by Laurie R. King (III.i)


Poetry

Hamlet
"Very Like A Whale" by Ogden Nash (III.ii)
Julius Caesar
"The Hollow Men" by T. S. Eliot (IV.ii)
King Lear
"Childe Roland to the Dark Tower Came" by Robert Browning (III.iv)
Macbeth
"Out, Out–" by Robert Frost (V.i)
The Tempest
"Full Fathom Five" by Sylvia Plath (I.ii)
"Pearls That Were" by J. H. Prynne (I.ii)


Television

Antony and Cleopatra
Sam Peckinpah's "Salad Days", episode of Monty Python's Flying Circus
As You Like It
"All the World's a Stage", Ugly Betty episode (II.vii)
Hamlet
Less Than Kind, 2008 television series (I.ii)
"Thine Own Self", 1994 Star Trek: The Next Generation episode (I.iii)
To the Manor Born, 1979–81 television series (a play on "to the manner born", I.iv)
"Remember Me", 1990 Star Trek: The Next Generation episode (I.v)[citation needed]
"The Conscience of the King", 1966 Star Trek episode (II.ii)
"The Paragon of Animals", 1998 Babylon 5 episode (II.ii)
"Perchance to Dream", 1959 The Twilight Zone episode (III.i)
"Perchance to Dean", 2009 The Venture Bros. episode
Slings & Arrows, 2003 Showcase Original Series. (III.i)
Outrageous Fortune, 2005–10 television series (III.i)
"Mortal Coil", 1997 Star Trek: Voyager episode (III.i)
Henry V
"Once More Unto the Breach", Star Trek: Deep Space Nine episode (III.i)
Band of Brothers, miniseries based on book (IV.iii)
Henry VI, Part 2
The Main Chance, 1969–75 television series (I.i)
Julius Caesar
"Not to Praise Him", The Bill
"The Dogs of War", Star Trek: Deep Space Nine episode (III.i)
"The Dogs of War", The West Wing Season 5 episode (III.i)
King Lear
"How Sharper Than a Serpent's Tooth", Star Trek animated episode (I.iv)
Macbeth
"Dagger of the Mind", Star Trek episode (II.i)
"All Our Yesterdays", Star Trek episode ++ (V.v)
All Our Yesterdays, UK Television historical news programme of the 1960s - 1970s (V.v)
"The Birnam Wood", The West Wing Episode Season 6 (IV.i etc.)
"Something Wicked This Way Comes", Ugly Betty episode
"Something Wall-Mart This Way Comes", South Park episode
"Something Wicca This Way Comes", Charmed episode
"Something Wicked", Supernatural episode
The Merchant of Venice
"The Quality of Mercy", Babylon 5 episode (IV.i)
"Quality of Mercy", The Outer Limits (I.xiv)
A Quality of Mercy, The Twilight Zone episode (III.xv)
"The Quality of Mercy", Early Edition episode
A Midsummer Night's Dream
"Ill Met by Moonlight", 1996 episode of Gargoyles (II.i)
Othello
Futurama: The Beast with a Billion Backs (from "The Beast with Two Backs", II.i)
A Beast With Two Backs, 1968 television play by Dennis Potter
"Journey's End" (Star Trek: The Next Generation) (V.ii)
"Journey's End", 2008 Doctor Who episode
Richard II
The Hollow Crown, 2012 television adaptation of the Henriad (III.ii)
Richard III
My Kingdom for a Horse, 1988 BBC TV series starring Sean Bean (V.iv)
Romeo and Juliet
"By Any Other Name" (Star Trek episode) (II.ii)
What's in a Name? (Hercules: The Legendary Journeys) (II.ii)
The Sonnets
The Darling Buds of May, UK TV comedy based on HE Bates’ novel.++ (XVIII)
A Waste of Shame, 2005 drama (CXXIX)
The Tempest
"Sea Change" (Transformers episode) (I.ii)

Other

Antony and Cleopatra
Salad Days (manga)
Hamlet
The Mortal Coil, an Adventures in Odyssey two-part radio episode (III.i)
The King of Shreds and Patches (Interactive Fiction by Jimmy Maher inspired by H.P. Lovecraft) (III.iv)
Henry V
Household Words (magazine) (IV.iii)
Julius Caesar
Dogs of War (comic book series) (III.i)
Dogs of War: Battle on Primus IV (computer game) (III.i)
The Tempest
Full Fathom Five (painting by Jackson Pollock) (I.ii)
Come Unto These Yellow Sands (painting by Richard Dadd) (I.ii)

E se insisto no ponto da adaptação (e das citações) é que todas elas são provas do alcance do trabalho de Shakespeare. Não só disso, mas de como suas peças sobreviveram ao tempo e ajudaram a criar muito do imaginário popular atual. Não seríamos o que somos se Shakespeare não tivesse existido. Encerro o post chamando mais uma vez o sr. Bloom, para falar um pouco mais sobre Shakespeare (desculpa, pessoal, só em inglês :| ):


E não esqueçam: WILL É O CARA.


______
¹ Ok, ele não disse isso para mim. Ele falou em entrevista à revista Época.
 
Última edição por um moderador:
Anica foi buscar o Bloom e eu quase chorei aqui, gente. Sempre relevei as caduquices dele por causa dos estudos dele sobre Shaks :grinlove:

A Anica já fez uma senhora listinha, ali em cima, e eu só queria lembrar de uma coisa: aí o senhor Gaiman me faz o que a gente acreditava ser impossível, uniu Shakespeare e Sandman, duas das grandes maravilhas do mundo. Ou cês num se lembram do arco "Terra dos sonhos" que tem uma linda interpretação para Sonho de uma noite de verão?

Anica, aproveitando o gancho de que Shakespeare é onipresente na literatura, fale um pouquinho para nós sobre a relação que se pode estabelecer entre Dom Casmuro, de Machado de Assis e Otelo.
 
Esse combate vai ser épico. Espero que usem todos os seus argumentos nele :)

E aproveitando que minha Saitotódaqui pediu para a Anica falar um pouco mais sobre Machado e Otelo, vou também jogar bosta no ventilador e pedir pro Kainof falar um pouco sobre a relação entre Graciliano Ramos e Albert Camus (:hanhan:).

E no final, sabendo que dois prosadores nacionais de peso travaram relações com os referidos autores, peço também que me digam qual dos dois autores defendidos possui mais relevância no cenário geopoliticamente instável geopolítico enchendolinguiçaolêolêolá do Brasil no século XXI.
 
Anica, aproveitando o gancho de que Shakespeare é onipresente na literatura, fale um pouquinho para nós sobre a relação que se pode estabelecer entre Dom Casmuro, de Machado de Assis e Otelo.

:yep:

Tanto o romance de Machado quanto a peça de Shakespeare tem como motor o ciúmes. Otelo e Desdêmona, Bentinho e Capitu. O amor obsessivo e desconfiado das personagens masculinas acabam punindo as personagens femininas. A fonte de inspiração é tão clara que o próprio Machado não se dá ao trabalho de esconder. Tá lá, Capítulo CXXXV: o nome? Otelo.

Jantei fora. De noite fui ao teatro. Representava-se justamente Otelo, que eu não vira nem lera
nunca; sabia apenas o assunto, e estimei a coincidência. Vi as grandes raivas do mouro, por causa
de um lenço. --um simples lenço!--e aqui dou matéria à meditação dos psicólogos deste e de outros
continentes, pois não me pude furtar à observação de que um lenço bastou a acender os ciúmes de
Otelo e compor a mais sublime tragédia deste mundo. Os lenços perderam-se. hoje são precisos os
próprios lençóis; alguma vez nem lençóis há e valem só as camisas. Tais eram as idéias que me iam
passando pela cabeça, vagas e turvas, à medida que o mouro rolava convulso, e Iago destilava a sua
calúnia. Nos intervalos não me levantava da cadeira- não queria expor-me a encontrar algum
conhecido. As senhoras ficavam quase todas nos camarotes, enquanto os homens iam fumar. Então
eu perguntava a mim mesmo se alguma daquelas não teria amado alguém que jazesse agora no
cemitério, e vinham outras incoerências, até que o pano subia e continuava a peça. O último ato
mostrou-me que não eu, mas Capitu devia morrer. Ouvi as súplicas de Desdêmona, as suas palavras
amorosas e puras, e a fúria do mouro, e a morte que este lhe deu entre aplausos frenéticos do
público.
--E era inocente, vinha eu dizendo rua abaixo; -- que faria o público, se ela deveras fosse culpada,
tão culpada como Capitu? E que morte lhe daria o mouro? Um travesseiro não bastaria; era preciso
sangue e fogo, um fogo intenso e vasto, que a consumisse de todo, e a reduzisse a pó, e o pó seria
lançado ao vento, como eterna extinção...
Vaguei pelas ruas o resto da noite. Ceei, é verdade um quase nada, mas o bastante para ir até à
manhã. Vi as últimas horas da noite e as primeiras do dia, vi os derradeiros passeadores e os
primeiros varredores, as primeiras carroças, os primeiros ruídos, os primeiros albores, um dia que
vinha depois do outro e me veria ir para nunca mais voltar. As ruas que eu andava como que me
fugiam por si mesmas. Não tornaria a contemplar o mar da Glória, nem a serra dos órgãos, nem a
fortaleza de Santa Cruz e as outras. A gente que passava não era tanta, como nos dias comuns da
semana, mas era já numerosa e ia a algum trabalho, que repetiria depois; eu é que não repetiria mais
nada.
Cheguei a casa, abri a porta devagarinho, subi pé ante pé, e meti-me no gabinete, iam dar seis horas.
Tirei o veneno do bolso, fiquei em mangas de camisa, e escrevi ainda uma carta, a última, dirigida a
Capitu. Nenhuma das outras era para ela; senti necessidade de lhe dizer uma palavra em que lhe
ficasse o remorso da minha morte.
Escrevi dous textos. O primeiro queimei-o por ser longo e difuso. O segundo continha só o
necessário, claro e breve. Não lhe lembrava o nosso passado, nem as lutas havidas, nem alegria
alguma; falava-lhe só de Escobar e da necessidade de morrer.

Essa não é a única menção à personagem, que também aparece em:

CAPÍTULO LX / UMA REFORMA DRAMÁTICA
Nem eu, nem tu, nem ela, nem qualquer outra pessoa desta história poderia responder mais, tão
certo é que o destino, como todos os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho. Eles
chegam a seu tempo, até que o pano cai, apagam-se as luzes, e os espectadores vão dormir. Nesse
gênero há porventura alguma cousa que reformar, e eu proporia, como ensaio, que as peças
começassem pelo fim. Otelo mataria a si e a Desdêmona no primeiro ato, os três seguintes seriam
dados à ação lenta e decrescente do ciúme, e o último ficaria só com as cenas iniciais da ameaça dos
turcos, as explicações de Otelo e Desdêmona, e o bom conselho do fino lago: "Mete dinheiro na
bolsa." Desta maneira, o espectador, por um lado, acharia no teatro a charada habitual que os
periódicos lhe dão, por que os últimos atos explicam o desfecho do primeiro, espécie de: conceito,
e, por outro lado, ia para a cama com uma boa impressão de ternura e de amor:
Ela amou o que me afligira,
Eu amei a piedade dela.
 
Camusiano que sou agora estou em um estado delicado para decidir qual dos dois é o melhor nessa disputa. Por um lado, Shakespeare/de Vere foi um gênio do neologismo e conseguiu inserir em suas obras temas atemporais com o contexto de sua época - isso não é pra qualquer um. Contudo, Camus foi um dos autores que "salvaram" a Humanidade no século XX com sua abordagem do Absurdo que fazia paralelo com a logoterapia de Frankl... Ah, tá difícil isso, hein? :(
 
Sim, e também sobre como ele inspirou "Lua Nova" e "Amanhecer". :rofl:
Cê já leu o "A Angústia da influência", do Harold Bloom? Segundo o Bloom, uma das formas de manifestação da influência é a de querer seguir na contramão do defendido/exposto na fonte da qual o autor bebeu. Pense nisso. Além disso, temos um outro bom exemplo de que conhecer os cânones não faz com que possamos criar novos cânones, e esse exemplo é o senhor Hitler, que ouvia música clássica, apreciava poesia, mas não conseguiu compreender a fonte máxima de inspiração para todas as artes: o ser humano.
 
Cê já leu o "A Angústia da influência", do Harold Bloom? Segundo o Bloom, uma das formas de manifestação da influência é a de querer seguir na contramão do defendido/exposto na fonte da qual o autor bebeu. Pense nisso. Além disso, temos um outro bom exemplo de que conhecer os cânones não faz com que possamos criar novos cânones, e esse exemplo é o senhor Hitler, que ouvia música clássica, apreciava poesia, mas não conseguiu compreender a fonte máxima de inspiração para todas as artes: o ser humano.

Unhum. Bem sei disso. Agora, o curioso é que ela levou o Harold Bloom a sério: em entrevista, ela disse que acha o casal principal da sua série de romances melhor que Romeu e Julieta ou Darcy e Elizabeth Bennet. :blah:

Mas como assim??? Y________Y

Com certeza a ideia dos vampiros vegetarianos não veio dele, né?? 8-O

Não, isso ela tirou dos X-Men - igual ao Eduardo Spohr com os anjos dele. :lol:
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo