Melian
Período composto por insubordinação.
Sinopse: Um psicanalista - Paul Weston -, cinco casos, uma sessão por noite. In treatment (Em terapia) foi baseada em Be'tipul, uma série de sucesso da TV israelense. Produzida pelo ator Mark Whalberg (Planeta dos Macacos, Os Infiltrados), a série teve muitos de seus episódios escritos e dirigidos por Rodrigo García, filho do escritor Gabriel García Márquez e diretor do filme “Coisas que Você Pode Dizer só de Olhar para Ela”, com Glenn Close e Cameron Diaz. Na série, o psicanalista Paul Weston (Gabriel Byrne) tem pacientes a semana toda. Segunda é dia de atender Laura, uma bela anestesista que atravessa uma imensa crise emocional e não sabe se termina com o namorado ou casa-se com ele. Às terças, ele atende Alex, um piloto arrogante que participou de uma missão caótica no Iraque, quase morreu por lá e acha que isto não o afeta. Quarta é a vez de Sophie, uma ginasta que, depois de sofrer um acidente, quer que Paul analise seu estado e ateste que ela está bem para manter sua classificação na equipe olímpica. Às quintas, o psicanalista recebe Jake e Amy, um casal que atravessa uma crise. Jake tem verdadeiros ataques de raiva e, quando Amy não lhe conta o que faz, ele imagina o pior. Mas Weston vem se tornando intolerante e suas reações podem afetar sua carreira. Por isso, às sextas, é ele quem vai para o divã e faz terapia com Gina (Diane Wiest). Invadindo a mente confusa de um homem cuja profissão é aconselhar os demais, In Treatment oferece uma intricada visão sobre os profissionais nos quais confiamos para obter nossa própria perspectiva. [Sinopse livremente adaptada.]
Trailer:
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Para quem se interessa pelos mecanismos de "cura pela fala", a série é magnífica. É de um realismo tão intenso que começamos a nos identificar com os pacientes de Paul a ponto de nos colocarmos no lugar deles e nos sentirmos em uma sessão de terapia. E é isso, cada episódio é exatamente uma sessão. Os episódios se passam no consultório de Paul. Um fator importante é que a série mostra a ideia de humanização da terapia. O fato de o consultório ser uma casa, faz com que os pacientes se sintam mais acolhidos, mais confortáveis (é sempre bom lembrar a ideia de casa-útero-zona de conforto). Para quem não tem muito interesse em terapia, eu não recomendo a série, porque com certeza a pessoa vai achar entediante.
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