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“O trabalho de meu pai teve as vísceras arrancadas” – diz Christopher Tolkien

Nada dos primeiros mil parágrafos são novidade, não é mesmo?
Mas ao final, a declaração de "vísceras arrancadas" é algo que soa meio fora da casinha.
Na verdade, o mundo mudou de 1938-e-lá-vai-pedrada para cá, queira Christopher Tolkien, ou não.
E sei que ele deve ter herdado essa retórica do próprio pai, visto que Tolkien era um anti modernismo (nem carro ele gostava). Enfim, cada um vivendo no seu quadrado da forma como lhe apetece.
Tantas obras literárias mundiais passaram por adaptações sem essa frescuraiada dos Tolkien... Pra que isso?
Achei extremamente deselegante e arrogante essa coisa de "não querer conhecer Peter Jackson" por um motivo tão legal como rodar uma ADAPTAÇÃO das obras do pai. Pegou mal.
Obviamente que existem coisas bizarras e banalizações em cima do legendarium tolkieniano na atualidade, mas sem os filmes de Peter Jackson, duvido dó que metade dos que se dizem conhecedores de Tolkien saberiam de sua existência, e a venda dos livros não teria alavancado tanto nos últimos 12 anos (dim dim pra vocês, Christopher e família!)
Sinto um certo ar de inveja pelo sucesso dos filmes serem mais bombásticos que dos livros da parte dele.
Mas o que eles não levam em consideração é que uma coisa pode muito bem auxiliar a outra.
Enfim.. se até a Bíblia já tem enredo pra dar com o pau nos cinemas (e já deu), pra que esse anus adocicado da família Tolkien?
Pffffff...

Você fala como se o propósito do PJ e da Warner fossem divulgar a obra do Tolkien. Como se o próprio PJ não tivesse se autopromovido. Esquece que a obra do Tolkien já fazia sucesso muito antes do filme e tenho certeza que continuaria tendo mesmo sem os filmes.

Eu entendo o lado do Christopher. Eu li os livros antes das adaptações e mesmo não sendo tão íntima quanto o Christopher várias escolhas me incomodaram. Imagina pra ele?

Ah, mas tadinho do PJ né? Eu acho que ele fez um bom trabalho, mas gosto de dissociar os filmes do livro. IMHO são duas histórias diferentes.

Não sei se o Christopher mesmo que quisesse poderia tomar a frente do roteiro. Não sei se ele saberia aceitar algumas escolhas e pitacos de produtores.
 
Compartilho, em partes, as impressões de C.T. Cito, por sinal, a definição que melhor externa minha opinião (apesar de não ter sido escrita por mim): http://www.youtube.com/watch?v=JtAIvup6QOU

colinjohnrudd

When you dilute magic the magic is gone RMC1989, there is no point in turning Tolkien's work into a blockbuster as it is no longer Tolkien's work! We're talking subtlety,pace,imagination...art as opposed to mass entertainment, why dilute the message because people cannot feel it......may as well play bingo in a holy place and destroy all meaning... may as well "dumb-down" the whole planet which is exactly what's happening of course!
Responder ·

colinjohnrudd

Well stevenash2300....you say they "need" to be made into a movie!!... why destroy the imaginative dreams of Tolkien with some CGI inspired rubbish which will be adapted for cinemagoers with their popcorn and drinks? And before you say it....it's not elitist to preserve wonder, wonder is precious and subtle..it lives in our imaginations not some money-obsessed directors!!

Ps. Vale a pena apreciar as versões das canções Tolkienianas deste compositor.
 
opinião é assim, cada um tem a sua. me parece, no entanto, que o que Gerbur disse é bem o resumo da ópera. a obra de Tolkien tem um valor inestimável para o filho, mas como os livros foram publicados, então essa relíquia não é algo exclusivo de Christopher. o tamanho do ressentimento do filho, aparentemente, é proporcional à grandeza da experiência de vida que teve com o pai. o mesmo, no entanto, não pode ser dito para a maior parte dos leitores de Tolkien.

sobre os filmes, não acho que macularam a obra de Tolkien. é apenas uma adaptação! sabe-se lá se daqui há alguns anos vão inventar de refilmar e farão um trabalho muito melhor. o que interessa, no entanto, é que a obra original está intacta e disponível para leitores interessados. não é a mesma coisa que pegar um quadro e pintar algo por cima. é óbvio que PJ fez um filme com o objetivo de lucrar e o foco nas batalhas e cenas de ação certamente ajudou muito.
 
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O problema é que o contrato para a adaptação dos livros para o cinema foi assinado no final dos anos sessenta e os filmes só chegaram às telas no início da década passada (principalmente por não haver tecnologia que possibilitasse a plena adaptação de muitos elementos da obra), qualquer um perde o interesse com um atraso destes.

PS: Até onde sei, o Kubrick seria o diretor do projeto original.

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É o Kubrick quase combinou com os Beatles pra adaptar a obra. Parece que ele recusou pelo gigantismo da coisa e/ou Tolkien puxou o plugue. Mas, até onde sei, foi o Boorman, do Excalibur, que, realmente, quase fez uma versão.

Acabou sendo preterido em favor das adaptações animadas do Ralph Bakshi e da Rankin Bass.
 
Última edição:
O que eu acho:
Christopher Tolkien tem toda razão, pois ele teve o trabalho de anos e anos em organizar da melhor forma possível escrituras, textos de seu pai e vem um cara e 'remonta' a história do jeito dele, criando suas próprias regras, excluindo e criando personagens novos, é como se muito disso fosse por água baixo . . os filmes em si foram ótimos, porém desmancham uma obra inteira.
Não quero nem ver se um dia alguém parar e falar "poxa vamos filmar O Silmarillion?"
 
e vem um cara e 'remonta' a história do jeito dele, criando suas próprias regras, excluindo e criando personagens novos, é como se muito disso fosse por água baixo . . os filmes em si foram ótimos, porém desmancham uma obra inteira.

Kirk, normalmente quando um livro vai para o teatro ou cinema existem modificações, corta-se personagem, muda elementos para dar um enredo de acordo com aquilo que a produção acha que é melhor (sem aqui discutir o mérito da questão). Isso vale para qualquer obra literaria. Uma peça teatral ou filme não pode ser engessado porque o trabalho provavelmente fica confuso, chato, extenso demais e no final, fica uma bosta.

Uma das essencias para quem produz e dirige um filme ou peça teatral é a liberdade, autonomia de criação, o que não tem nada a ver com falta de ética, picaretagem ou bandidagem. Pelo menos eu não vi isso em Peter Jackson e infelizmente acho que é isso que Christopher Tolkien deve pensar...

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Christopher tem que parar de frescura, afinal de contas Tolkien ficou conhecido mundialmente (pelo menos eu penso dessa forma) depois dos filmes. Todos os fãns das obras de Tolkien pós 2001 foram com os filmes.

Ele tem todo o direito de concordar ou não com os filmes e de gostar ou não dos produtores do mesmo. Mas é muito mais ridículo sua postura arrogante de achar que os filmes devem ser do jeito que ele acha que deve ser.

Não foi culpa da New Line e do Peter Jackson se JRR Tolkien vendeu os direitos autorais do Hobbit e SDA.
 
Última edição:
Eu sempre achei que o Cristopher era meio que teimoso demais quando o negócio era dinheiro dele mas com essa reportagem deu pra esclarecer bastante, entrevista sensacional mesmo. Especialmente essas partes aqui

Logo, por um efeito contagioso, o próprio livro tornou-se menos uma fonte de inspiração para os autores de fantasia do que o filme, e depois os jogos inspirados no filme, e assim por diante.

por exemplo, recentemente foi impedido o uso do nome O Senhor dos Anéis em máquinas caça-níqueis, em Las Vegas, ou para parques de diversões. “Fomos capazes de provar que nada no contrato original estipulava esse tipo de exploração”.

PeterJacksonlordotherings-IanMcKellenFilmes de Ação

“Eu poderia escrever um livro sobre os pedidos idiotas que tenho recebido”, suspira Christopher Tolkien. Ele está tentando proteger o trabalho literário de seu pai do circo que se desenvolveu em torno dele. Em geral, a Tolkien Estate recusa quase todos os pedidos. “Normalmente, os executores do espólio querem promover um trabalho tanto quanto for possível”, observa Adam Tolkien, filho de Christopher e Baillie. “Mas nós somos exatamente o oposto. Queremos colocar os holofotes sobre o que não é O Senhor dos Anéis”.

A Tolkien Estate não foi capaz de impedir um desenho animado americano chamado “The Lord of The Beans”, mas uma versão em história em quadrinhos foi interrompida. Esta política, no entanto, não tem protegido a família da realidade de que o trabalho agora pertence a um público gigantesco, culturalmente muito longe do escritor que o concebeu.

Convidados a conhecer Peter Jackson, a família Tolkien recusou. Por quê? “Eles arrancaram as vísceras do livro, tornando-o um filme de ação para jovens entre 15 e 25 anos”, diz Christopher. “E parece que O Hobbit será o mesmo tipo de filme”.

O divórcio tem sido sistematicamente conduzido pela lógica de Hollywood. “Tolkien tornou-se um monstro, devorado por sua própria popularidade e absorvido pelo absurdo da nossa época”, Christopher Tolkien observa com tristeza. “Ampliou o abismo entre a beleza e a seriedade do trabalho, e o que ele se tornou. E já foi longe demais para mim. A comercialização reduziu o impacto estético e filosófico da obra a nada. Há apenas uma solução para mim: Virar meu rosto para outro lado”.
 
Última edição:
Elessar disse:
Christopher tem que parar de frescura, afinal de contas Tolkien ficou conhecido mundialmente (pelo menos eu penso dessa forma) depois dos filmes.

Ele já era mundialmente famoso antes dos lançamentos dos filmes.

Ilmarien disse:
É o Kubrick quase combinou com os Beatles pra adaptar a obra. Parece que ele recusou pelo gigantismo da coisa e/ou Tolkien puxou o plugue. Mas, até onde sei, foi o Boorman, do Excalibur, que, realmente, quase fez uma versão.

Acabou sendo preterido em favor das adaptações animadas do Ralph Bakshi e da Rankin Bass.

Acredita que eu gostei do filmes do Bakshi? XD
 
Eu concordo em partes com ele. Mas achei que exagerou.

O vínculo que ele tem com a TM ninguém nunca tirará. Ponto.

Mas por mais que os filmes tenham mudado muita coisa (e de fato mudou), se tornou uma grande porta de entrada para a TM. Os livros eram famosos no mundo todo, mas não na nossa geração, e sim das décadas passadas. Quase toda a nossa geração chegou a TM por meio de PJ, ou jogos baseados em Tolkien. E ele podia entender isso, que milhões de pessoas também puderam conhecer a fundo a TM, em todas as suas Eras, porque Peter Jackson fez esses filmes.

Eu amo muito mais os livros que os filmes, mas só li por conta da adaptação cinematográfica. Eu e milhões de pessoas, que agora amam e sonham com a Terra Média seguiram esse caminho.
 
E ele podia entender isso, que milhões de pessoas também puderam conhecer a fundo a TM, em todas as suas Eras, porque Peter Jackson fez esses filmes.

Eu acho que ele não liga muito para o fato de novos leitores terem surgido ou não. Acho que a grande preocupação dele sempre foi a pureza da obra iniciada pelo pai e continuada por ele.

Esse fenômeno de o escritor necessitar de confete dos fãs e de dar continuidade a sua obra de acordo com a recepção positiva ou negativa do leitor é coisa moderna.

Não digo que ele esteja certo ou não. E u particularmente não conheceria o Tolkien se não fosse pelos filmes, mas o CT é um homem de outra época.
 
E se você pegar como referencia a Inglaterra que é onde o CT mora, então eu acho que a influencia dos filmes sobre novos leitores é menor ainda. Eu acredito que mesmo sem os filmes o número de leitores continuaria alto devido ao trabalho de influencia que as obras de Tolkien exerceram em um tanto de coisa.
 
E se você pegar como referencia a Inglaterra que é onde o CT mora, então eu acho que a influencia dos filmes sobre novos leitores é menor ainda. Eu acredito que mesmo sem os filmes o número de leitores continuaria alto devido ao trabalho de influencia que as obras de Tolkien exerceram em um tanto de coisa.
Só corrigindo: Christopher Tolkien mora na França.
 
Para quem tiver a paciência de ler... :lol:

Concordo com o C. Tolkien em partes também. A massificação da obra (qualquer uma) acaba muitas vezes empobrecendo o mundo que serviu de base para as adaptações de cinema, games e etc. Aquela coisa de espremer a laranja até a última gota e tal. Não acho que os filmes em si tenham feito isso, mas muita coisa do que veio depois sim. No entanto, um livro ou um texto, publicado e divulgado, ganha vida própria e não pertence mais ao autor, na medida em que ganha o mundo e é absorvido e reinterpretado pelos leitores. Ainda mais quando os direitos para o cinema são vendidos... aí já era! Tento entender o ponto de vista do velho C. Tolkien. Ninguém, por mais que ame infinitamente todas as obras de Tolkien, pode reivindicar a mais próxima identificação com elas do que o velho Christopher. Ele cresceu naquele mundo, como ele mesmo disse, e viu aquilo tudo nascer e se desenvolver. O grau de identificação que ele tem com tudo o que o pai escreveu é maior do que o de qualquer pessoa: ele vê o pai em cada página. É tudo muito pessoal. Ainda mais com O Silmarillion, a verdadeira obra da vida de Tolkien e que ele não conseguiu publicar, pois sempre era rejeitada, seja porque a narrativa era difícil, ou seja porque simplesmente não tinha hobbits. E morreu frustrado por não conseguir isso. Por isso entendo a frustração do C. Tolkien em saber que a versão de cinema é mais uma referência hoje do que os escritos do pai.


Porém, como muitos bem lembraram, foram os filmes que “ressuscitaram” Tolkien (nos anos de lançamento dos filmes, só os livros SdA venderam 25 milhões de cópias ao redor do mundo!). É verdade, Tolkien já era mundialmente famoso, mas começou a cair no esquecimento. Os filmes trouxeram uma nova geração de leitores, pois buscamos a fonte original para aquilo que vimos nos filmes. Nem todo mundo fez isso, mas quem perde são eles, não os livros de Tolkien. Então, nesse sentido, vejo muito mais um ganho para o legado de Tolkien do que uma perda. C. Tolkien diz que PJ & Cia. Ltda. eviscerou a obra do pai. E graças a Christopher Tolkien, hoje o mundo tem os belíssimos O Silmarillion e Os Filhos de Húrin, além dos interessantíssimos As Cartas de J.R.R. Tolkien, os 12 volumes HoME e Os Contos Inacabados, só para citar o Legendarium. Mas o que o C. Tolkien chama ( e acho que apropriadamente) de exumação literária, também não foi a evisceração do trabalho do pai?


Ele mesmo admite, com remorso, que inventou partes do Silmarillion, para poder dar ordem e sentido ao amontoado de papéis e anotações que o pai deixou. Então, a evisceração (Linda evisceração! Todo mundo aqui concorda.) começou antes com ele. Tanto é assim, que sonha/sonhou que o pai vem procurar os originais do Silma e tem medo do que ele vai pensar com o que fez com os textos originais para publicar o livro. Publicou aí uns 16 livros no mínimo (os 12 HoME, Cartas, Silma, F.H. e C.I.) que certamente Tolkien jamais pensaria ou gostaria de publicar. Uma infinidade de coisas descartadas e que foram trazidas à luz. Será que o Professor Tolkien aprovaria? Minha opinião é que a maioria não. E o C. Tolkien sabe disso, e não quis conhecer PJ, quem sabe, porque o diretor fez algo que o filho de Tolkien considera (com certa razão) algo que só ele deveria ter feito: arrancar as vísceras do trabalho de J. R. R. Tolkien.

Muitos acham que o PJ cometeu um sacrilégio e endossam cada vírgula das ideias do Christopher. Mas quem faz isso, e ainda assim tem um game baseado nos filmes em seu pc, tem um mísero bonequinho do Gandalf sobre seus livros, uma réplica do Um Anel, comprou e vê a trilogia de cinema e acha legal uma possível adaptação do Silma para o cinema ou tv, é tão sacrílego quanto o neozelandês. É algo que eu sempre disse aqui e não é só porque adoro os filmes, mas não considero a adaptação uma ofensa ao legado de Tolkien, eles são SOMEMTE a interpretação de uma pessoa (e de seus colaboradores) aliada às necessidades cinematográficas (os direitos foram vendidos, os estúdios compraram e querem lucrar no seu negócio, como toda empresa. Sério que alguém ainda não entendeu isso? Filmes são feitos para gerar dinheiro e enriquecer empresários do ramo, não pela arte em si, não por filantropia. Essa é a lógica do mercado. Não concorda com essa lógica? Não consuma os produtos de Hollywood!).


Assim como eu e vocês interpretamos de maneiras diferentes as passagens dos livros, PJ interpretou a sua maneira e colocou em película. Ofensa, essa sim, é a de uma editora, que trabalha exatamente com a obra, se dispor a traduzi-la e publicá-la e não fazer um trabalho minimamente competente de revisão. Só a versão mais recente da tradução brasileira do SdA tem palavras, frases e parágrafos inteiros omitidos, isso para não falar em tradução estranha que deixa algumas passagem um pouco sem nexo. Querem maior ofensa do que essa? Por isso até entendo o C. Tolkien por ter barrado a tradução da série HoME para outras línguas. Esse sim um verdadeiro desrespeito à palavra de J. R. R. Tolkien. Mas os livros de Tolkien estão lá (pelo menos na língua original), intocados, não editados e reescritos por ninguém (a não ser por um outro Tolkien), e nesse sentido, e em um certo sentido, preservados. Os filmes do PJ? Brilhantes! Mas são só os filmes do PJ.
 
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O comentário do Elendil, além de interessante, foi bastante feliz, pois nos leva a refletir sobre o que é canônico na obra de Tolkien (aliás, definir "canônico", por si só, já leva a outra reflexão).

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Para ser preciso, ocorreu o que costuma acontecer com o conhecimento. O herdeiro do tesouro experimenta a pressão que os aprendizes dos filósofos gregos sofriam quando se tornavam depositários oficiais das teorias do mestre em que precisavam criar uma linha própria de abordagem a partir do original e do que resultava quando questões internas chegavam ao público.

Por sinal, quando o Tolkien pai publicou os livros ele precisou construir um sistema filosófico para dar base ao universo das histórias e escolheu os próprios filhos para absorverem a tradição em primeira mão.

A família, que recebeu a tradição, agiu de forma natural ao administrar os direitos para interpretação em outras mídias, para uma abertura que eles começaram. Agora precisa continuar construindo o caminho natural.
 
Brilhante, Elendil!

Muitos acham que o PJ cometeu um sacrilégio e endossam cada vírgula das ideias do Christopher. Mas quem faz isso, e ainda assim tem um game baseado nos filmes em seu pc, tem um mísero bonequinho do Gandalf sobre seus livros, uma réplica do Um Anel, comprou e vê a trilogia de cinema e acha legal uma possível adaptação do Silma para o cinema ou tv, é tão sacrílego quanto o neozelandês.

E eu sou tão sacrílego que, do lado do meu box dos filmes, tem um boneco do Gollum na pose do Gangnam Style. :lol:
 
Muitos acham que o PJ cometeu um sacrilégio e endossam cada vírgula das ideias do Christopher. Mas quem faz isso, e ainda assim tem (...) uma réplica do Um Anel

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Não tiro do pescoço.
 
Ainda mais com O Silmarillion, a verdadeira obra da vida de Tolkien e que ele não conseguiu publicar, pois sempre era rejeitada, seja porque a narrativa era difícil, ou seja porque simplesmente não tinha hobbits.

Nossa, eles são tão carismáticos assim? 8-O Rs.

De qualquer forma, creio que apesar do tamanho, "O Senhor dos Anéis" seria um "recorte detalhado" de UMA das inúmeras batalhas da mitologia de Tolkien; na verdade "O Silmarillion" conta muito mais coisas, mesmo que de maneira mais "resumida". Também, se fosse tão detalhado, ia dar mais de dez mil páginas... rs.

Embora eu tenha lido o SdA muito mais, só posso dizer que mesmo assim "O Silmarillion" é o meu preferido.
 
Ótimo artigo do Le Monde que conseguiu uma façanha digna de Frodo, entrevistar CT. Tem de dar um desconto para o filho de Tolkien em relação as críticas aos filmes, afinal, tentar por em ordem e editar todos os milhares de manuscritos deixados pelo Professor deve acabar com a paciência de qualquer um. E some-se a isso a enxurrada de pedidos de executivos, produtores e empresários querendo faturar também com tudo o que se possa imaginar (vai saber se não tem por aí uma cueca com uma estampa do Gandalf no traseiro, gritando: "YOU SHALL NOT PASS!!!").

Eu comecei com os filmes em 2001 e comprei o Silmarillion no mesmo ano e SdA no ano seguinte. Depois de ler as obras é que sua opinião e percepção da T-m entra em concordância com o que CT disse. Depois do oba-oba e assimila os detalhes da história, percebe-se que os filmes servem mais para atrais novos fãs do que para retratar fielmente a T-m como nós gostaríamos.
 

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