Bom, lendo este artigo, a entrevista inteira, vejo que
fui um tanto intempestivo também, e entendo mais o Christopher Tolkien.
No entanto, ainda discordo dele. Como bem ressaltou Gerbur em seu post, essa relíquia não é mais apenas deles. Não sei se eles fazem ideia do tanto de pessoas que foram influenciadas por suas obras. A ponto de várias pessoas EXISTIREM por conta dela. Não é mesmo, Arthur, Beatriz, Elanor, Theo, os vindouros Alexandre e Olga, e outros?
Insisto num ponto: ele deveria ter se imposto mais, acompanhado mais de perto as adaptações. O grande exemplo, para mim, é Frank Miller, que foi produtor-executivo nas adaptações de suas HQs. O resultado é que foram algumas das melhores adaptações. OK, HQs não são livros, é menos difícil para adaptar para o cinema, mas escritores tem feito esta prática também, seja como produtores, seja como consultores. C. Tolkien deixou muito largado o negócio, por motivos que desconheço, e aí estão as consequências.