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Notícias Livrarias registram aumento na venda de e-books

Ana Lovejoy

Administrador
Foi um longo período de preparação e especulação até que as empresas de tecnologia Amazon, Kobo e Google entrassem no mercado de livros do País. Mais desconhecida dos brasileiros, a Kobo fez uma parceria com a Livraria Cultura e foi a primeira. Momentos depois da festa de lançamento, em 5 de dezembro, a loja do Google entrava no ar. E minutos depois disso, a Amazon completava o novo cenário digital. Esse lançamento tardio não atrapalhou o que se esperava ser o primeiro Natal digital do Brasil.

"A venda dos e-books distribuídos pela DLD cresceu exatamente dez vezes de dezembro de 2011 a dezembro de 2012. O crescimento de novembro para dezembro foi de 110%, fruto da entrada em operação da Amazon e do Google ao longo de dezembro", analisa Roberto Feith, diretor da Objetiva e presidente do conselho da DLD, distribuidora de livros digitais que reúne editoras como a própria Objetiva, Record e Novo Conceito, entre outras.

Para Feith, os e-books deixaram de ter um peso simbólico nas contas das editoras. Só a DLD vendeu 50 mil unidades em dezembro. Ele espera um crescimento contínuo em 2013, mas não na velocidade observada neste final de ano (1000%). Os índices devem ficar entre 200% e 300%. Isso, claro, dependendo da compra de e-readers pelos brasileiros.

Na Companhia das Letras, as cifras também foram comemoradas. Fabio Uehara, coordenador de Negócios Digitais, não acredita exatamente em um Natal digital, mas diz que dezembro, sim, foi um mês digital. Nesse período, a editora vendeu 400% mais e-books do que tinha vendido em dezembro de 2011. O crescimento anual também foi de 400%, e se somarmos as vendas de novembro e dezembro de 2012, ultrapassa-se com folga o total de e-books comercializados em todo o ano de 2011. As vendas no dia 26 de dezembro foram 20% maiores do que a média do mês. Segundo Uehara elas flutuam muito, e ainda não dá para dizer se esse aumento tem a ver com o fato de as pessoas terem ganhado e-readers e tablets neste Natal.

Mas a Saraiva vendeu mais tablets neste fim de ano. "É um mercado fabuloso no momento. Foi neste Natal que comprovamos a força dessa categoria", diz Frederico Indiani, diretor comercial da maior rede de livrarias do País. A empresa não fala em números nem em porcentual de crescimento. Diz apenas que foi um aumento de dois dígitos na venda dos aparelhos. Smartphones também têm um papel fundamental. "Foi uma outra categoria que vimos ascender neste final de ano. Tem bastante gente lendo em celular e o aplicativo de leitura da Saraiva tem mais de 1,2 milhão de usuários ativos", conta. Já na área de e-books, o crescimento foi de "três robustos dígitos, com curvas ascendentes verticais".

"O Natal foi um espetáculo, sem comparação com o de 2011. Os números mostram que há um caminho interessante pela frente a percorrer. É um mercado em franca descoberta e teremos muitas alegrias ainda", diz Indiani. Hoje, em volume de vendas, o digital representa a 13.ª loja da rede. Em dezembro de 2011, ocupava a 64.ª posição. Cresce no digital, mas sem esquecer as lojas físicas. Com 102 livrarias espalhadas pelo Brasil, inaugura, em março, uma em Londrina e outra em abril, em Niterói. Na Livraria Cultura, o crescimento também foi expressivo. Vendeu 250% mais e-books em dezembro de 2012 do que no mesmo período do ano anterior.

Fonte
 
eu to fazendo a minha parte pra ajudar essas vendas de ebooks. se pesquisar com calma, dá pra encontrar ótimos preços.

uma coisa que percebi durante esse meu período de teste com ebooks: parece que quiseram simplesmente transforma livros físicos em livros digitais. do jeito que os ebooks são hoje (pelo menos aqueles que eu testei), eles não conseguem ser estritamente melhores do que os livros físicos. possuem vantagens e também algumas desvantagens. as vantagens são bem óbvias e já foram citadas várias vezes. uma desvantagem bastante relevante, no entanto, é a qualidade de navegação. com o livro físico, você consegue rapidamente ir para qualquer página que quiser - e isso não é verdade no caso do ebook.

um exemplo bem simples: li a guerra dos tronos em papel e estou lendo a fúria dos reis em ebook. quando li o livro de papel, o tempo todo eu olhava o mapa para verificar onde ocorriam os acontecimentos ou então onde estavam os personagens. com o ebook essa tarefa é muito mais "lenta": eu precisaria colocar um marcados nos mapas e durante a leitura seria necessário sair do livro e entrar no menu inicial para então selecionar um marcador.

ainda falta muito dinamismo e o motivo é simples: pegaram o livro de papel e transformaram em digital, superaram as desvantagens do papel, mas não superaram as vantagens do livro tradicional pq não exploraram muito do potencial do formato novo.
 
um exemplo bem simples: li a guerra dos tronos em papel e estou lendo a fúria dos reis em ebook. quando li o livro de papel, o tempo todo eu olhava o mapa para verificar onde ocorriam os acontecimentos ou então onde estavam os personagens. com o ebook essa tarefa é muito mais "lenta": eu precisaria colocar um marcados nos mapas e durante a leitura seria necessário sair do livro e entrar no menu inicial para então selecionar um marcador.

Gostei do seu exemplo!

Estava pensando em ler os 2 últimos volumes de GdT que ainda não tenho em papel no e-book. Acho que vou ter que comprar o livro em papel mesmo, toda hora temos que ir consultar o mapa.
 
Já li 2 livros no e-book reader, mas já sinto falta do papel.
O e-book é bom por que é leve e você pode carregar dezenas de livros em apenas um lugar. Contudo, como o Grimnir falou, para ir e voltar de extremo é complicado. Fora que no meu caso, eu amo o cheiro de livro, então tenho essa mania de ler e cheirar, ler e cheirar.
É bom o e-book, não me arrependo de ter ganhado, mas em nenhum momento vou trocar pelo livro físico. Ele é como um tablet, é quase um computador, mas não é de fato um.
 
É bom o e-book, não me arrependo de ter ganhado

po adriel. se arrepender de ganhar presente é fueda, né.

eu já disse em outro tópico e repito: não acho que e-readers vieram para substituir livros, mas para complementar. tem coisas que só a experiência da leitura do livro normal pode oferecer, nem que seja o mais puro fetiche. mas como sempre digo, tenta ler middlemarch, contra o dia ou outros catataus num e-reader e compara com ler no livro normal.
 
mas como sempre digo, tenta ler middlemarch, contra o dia ou outros catataus num e-reader e compara com ler no livro normal.
ou as cronicas de gelo e fogo? :g:

um exemplo bem simples: li a guerra dos tronos em papel e estou lendo a fúria dos reis em ebook. quando li o livro de papel, o tempo todo eu olhava o mapa para verificar onde ocorriam os acontecimentos ou então onde estavam os personagens. com o ebook essa tarefa é muito mais "lenta": eu precisaria colocar um marcados nos mapas e durante a leitura seria necessário sair do livro e entrar no menu inicial para então selecionar um marcador.
 
mas o caso do mapa é facilmente solucionável. eu estou com uma edição de our mutual friend que tem um mapa de londres da época, e sempre que tem uma menção a algum lugar da cidade, o nome do lugar vem com o link - basta clicar nele e vc vai automaticamente pro mapa.

então assim: tem como ser tão simples qto virar as páginas pro fim do livro. o negócio é que nem toda editora se deu conta disso.
 
mas o caso do mapa é facilmente solucionável. eu estou com uma edição de our mutual friend que tem um mapa de londres da época, e sempre que tem uma menção a algum lugar da cidade, o nome do lugar vem com o link - basta clicar nele e vc vai automaticamente pro mapa.

então assim: tem como ser tão simples qto virar as páginas pro fim do livro. o negócio é que nem toda editora se deu conta disso.

esse é exatamente o meu ponto. na maioria dos casos os ebooks são livros de papel encaixados no formato digital. só q é como tentar encaixar um triângulo num buraco quadrado. são tecnologias diferentes e acho q a maioria dos ebooks atuais não tem nem as vantagens dos livros de papel e nem usam o máximo das vantagens da tecnologia digital. certamente os ebooks conseguem superar os defeitos dos livros de papel (como a capacidade de armazenamento), mas isso é muito pouco.

o exemplo que a ana deu foi ótimo e era justamente o q eu pensava no caso das crônicas. o ponto é que alguns ebooks ainda falham no aspecto de navegação.
 
pq é uma tecnologia relativamente recente. olha, para ter ideia: aqui em curitiba até o ano passado tinha só uma empresa especializada em formatar conteúdo para tablet. e já ouvi de mais de uma pessoa do ramo livreiro que profissionais para mexerem em ebooks ainda são raros tb. mas logo as coisas começam a mudar e casos como o livro que citei começam a ser mais comuns.
 
pq é uma tecnologia relativamente recente. olha, para ter ideia: aqui em curitiba até o ano passado tinha só uma empresa especializada em formatar conteúdo para tablet. e já ouvi de mais de uma pessoa do ramo livreiro que profissionais para mexerem em ebooks ainda são raros tb. mas logo as coisas começam a mudar e casos como o livro que citei começam a ser mais comuns.

realmente a tecnologia é recente (embora o Kindle exista desde 2007). de qualquer forma, acho que o problema é que a visão de negócio das editoras é que é velha. guardadas as devidas proporções, acho que o mesmo problema da música digital. a forma de vender mp3 não é a mesma forma de vender CD, pq não produtos iguais. no caso dos livros, realmente espero que as editoras tornem-se mais criativas de modo a aproveitar melhor o que o formato digital pode oferecer.
 

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