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O mundo de O Hobbit (matéria do Gaz+)

Ana Lovejoy

Administrador
Saiu reportagem no Gaz+ da Gazeta do Povo falando sobre o filme de O Hobbit. Eles entrevistaram o Deriel :hihihi: Segue a matéria:

“Num buraco no chão vivia um hobbit…”. Após encontrar uma folha em branco em cima da mesa de um de seus alunos, J.R.R. Tolkien escreveu a primeira frase de O Hobbit, cuja adaptação chega às salas de cinema no dia 14. Sob enorme expectativa dos fãs, o início da nova trilogia é um dos filmes mais aguardados do ano e já vem causando polêmica mesmo antes da estreia. Para alguns fãs do livro, que já vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo mundo, a notícia de que a obra seria dividida em três filmes não agradou tanto assim.

Os amigos Alessandro Ananias Pinto, 28, Alessandra Rodrigues Cabral, 23, Márcio Cordeiro, 31, e Vinicius Lima Figueiredo, 21, acreditam que a divisão pode prejudicar o ritmo da história, já que a narrativa não é tão complexa. “Em O Senhor dos Anéis a narrativa é muito grande, tem muitos detalhes e os filmes acabaram complementando a história. Mas em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, essa divisão em três pode complicar”, explica Alessandro, que desde junho deixa a barba crescer especialmente para a estreia no filme.

Já o presidente do Conselho Branco, sociedade brasileira inspirada na Tolkien Society inglesa, Fábio Bettega, acredita que a escolha pela divisão foi feita com o intuito de agradar os produtores do filme, que esperam um grande lucro com a franquia, e o diretor Peter Jackson. Fã da obra de Tolkein, Jackson bebeu de outras fontes para compor os novos filmes, como os apêndices de O Senhor dos Anéis. “Além das aventuras de Bilbo, o filme vai falar, possivelmente, sobre o Conselho Branco, a batalha contra o Necromante, o primeiro encontro de Aragorn e Arwen, e também vai detalhar a história de Celeborn e Galadriel. Tem muita coisa interessante que Peter Jackson pode (e vai!) usar nos filmes”, empolga-se o presidente.

De qualquer forma, todos os fãs ouvidos pelo Gaz+ concordam que a trilogia não será tão impactante quanto foi a de O Senhor dos Anéis. Os motivos seriam o tom mais leve e mais bem-humorado da nova franquia – veremos agora um Galdalf mais divertido, por exemplo. “O impacto que O Senhor dos Anéis causou na época do lançamento foi e será muito superior a outros filmes, então mesmo que a qualidade dessa primeira produção seja superior, com O Hobbit não será a mesma coisa”, aposta Fábio.

Credibilidade

Por outro lado, o diretor da saga já afirmou em entrevistas para sites especializados que os filmes serão mais realistas e mostrarão com maior qualidade a fantástica Terra Média – universo criado por Tolkein onde são ambientadas as história. Pelas imagens que já foram divulgadas até agora, dá para ver que a produção caprichou ainda mais nos cenários. Um mérito reconhecido pelos fãs. “O mundo e os personagens parecem reais, mesmo sendo um bando de malucos misturados. A história é consistente e não tem aquele tom de ‘conto de fadas’ que se espera hoje de filmes com dragões e cavaleiros”, diz Fábio.

Da mesma forma que o filme promete agradar pelo realismo, os fãs também apontam a trilha sonora como outro diferencial. “Tolkien misturou música e literatura em todos os livros que escreveu. Quando vi o trailler do filme com os anões cantando, me apaixonei na hora. Tenho a impressão que tudo será bem fiel ao livro”, destaca Márcio Cordeiro.

O Hobbit conta a história de Bilbo Bolseiro

Em O Hobbit: Uma Jornada Inesperada , o público terá a chance de conhecer a história de Bilbo Bolseiro, o tio de Frodo – um dos heróis de O Senhor dos Anéis. Filho de uma mulher da linhagem Tük com um Bolseiro, o hobbit cresceu no Condado em meio a histórias de aventuras que seus ancestrais participaram. Até que é chegada a hora de ele mesmo participar de uma jornada emocionante, junto do mago Gandalf e uma tropa de 13 anões, liderados pelo guerreiro Thorin, Escudo de Carvalho..

Pela Terra Média, Bilbo irá participar de uma série de batalhas, obstáculos e encontros. Um deles, em especial, irá mudar completamente a vida do hobbit.

Origem

O livro O Hobbit, publicado em 1937, é ambientado 60 anos antes de O Senhor dos Anéis e foi escrito com o objetivo de ser um conto infanto-juvenil. A saga conquistou os mais velhos e o diretor Peter Jackson, responsável pela adaptação da franquia inicial, resolveu também trazer este livro para as telonas, divindo-o em três filmes. Com o sucesso das aventuras de Frodo, Aragorn e Legolas, que renderam cerca de U$ 3 bilhões em todo mundo em bilheteria, a nova jornada promete ser um dos filmes mais assistidos do ano.

Fique sabendo

Confira algumas curiosidades das gravações de O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

As filmagens duraram 254 dias e, para os produtores, O Hobbit está mais próximo de um conto de fadas do que seu antecessor, pois a motivação da aventura desta vez é um tesouro guardado por um dragão.

Os filmes foram gravados por câmeras que capturam tudo em 48 quadros por segundo e em 3D. Uma evolução tecnológica que foi criada pelo próprio diretor Peter Jackson e deixa o fluxo de imagens mais próximo ao que o olho humano assimila no dia a dia. Para alguns especialistas, algumas pessoas vão estranhar o novo formato e não vão conseguir acompanhar a história. Em Curitiba, apenas os cinemas UCI Estação e do Cinemark Mueller e Barigui exibirão esse formato.

Em O Hobbit os roteiristas usaram muitos apêndices que Tolkien escreveu para O Senhor dos Anéis, incluindo os motivos que levaram Gandalf a escolher Bilbo para esta jornada.

Quase 800 armas foram criadas para os 13 anões, cada uma para um tipo ator específico, como os oficiais e dublês. Algumas delas também foram produzidas para cenas distantes e close-ups.

Há denúncias de que 27 animais morreram durante as gravações na Nova Zelândia. Os donos da fazenda que serviu de locação para o filme afirmam que ovelhas, cavalos, cabras e galinhas morreram durante as filmagens em 2010 e 2011.

O Hobbit será o último livro adaptado para o cinema. O autor J.R.R. Tolkien autorizou a adaptação para os cinemas apenas os livros O Senhor do Anéis e O Hobbit quando ainda estava vivo. Segundo declarações do filho que cuida de suas obras, a família não tem interesse em liberar os outros livros.

(aí o resto é yadda yadda yadda de promoção e eventos, quem quiser ler é só clicar aqui)
 
De qualquer forma, todos os fãs ouvidos pelo Gaz+ concordam que a trilogia não será tão impactante quanto foi a de O Senhor dos Anéis. Os motivos seriam o tom mais leve e mais bem-humorado da nova franquia – veremos agora um Galdalf mais divertido, por exemplo. “O impacto que O Senhor dos Anéis causou na época do lançamento foi e será muito superior a outros filmes, então mesmo que a qualidade dessa primeira produção seja superior, com O Hobbit não será a mesma coisa”, aposta Fábio.

Isso dá para perceber pela quantidade de propagandas e informações sobre o filme nas mídias brasileiras. Me lembro que vários dias antes da estréia da Sociedade do Anel, apareciam vários comerciais sobre a estréia do primeiro filme do SDA. Aparecia umas propagandas informando: "...em breve nos cinemas." coisa que hoje em dia não estou vendo com o Hobbit (tanto canal aberto quanto os fechados).

Gostaria de saber o que os colegas pensam. Realmente o Hobbit está em falta nos anuncios de TV aqui no Brasil? Na minha opinião acho que sim. Embora hoje em dia eu assista menos tv do que há dez anos.
 
Bem bacana!


Aliás, vou escrever pra jornalista... "empolga-se o presidente" :ahn?: E aa parte do "bando de malucos" eu não falei não

Já o presidente do Conselho Branco, sociedade brasileira inspirada na Tolkien Society inglesa, Fábio Bettega, acredita que a escolha pela divisão foi feita com o intuito de agradar os produtores do filme, que esperam um grande lucro com a franquia, e o diretor Peter Jackson. Fã da obra de Tolkein, Jackson bebeu de outras fontes para compor os novos filmes, como os apêndices de O Senhor dos Anéis. “Além das aventuras de Bilbo, o filme vai falar, possivelmente, sobre o Conselho Branco, a batalha contra o Necromante, o primeiro encontro de Aragorn e Arwen, e também vai detalhar a história de Celeborn e Galadriel. Tem muita coisa interessante que Peter Jackson pode (e vai!) usar nos filmes”, empolga-se o presidente.


:lol:

Na parte do "empolga-se o presidente", fiquei imaginando essa cena:

seinfeild.gif



Sua reação ao ler a matéria:

wtfnigger.gif



É por isso que quero distância da mídia sensacionalista. A mídia sempre inventa, cria hipérboles. Se algum jornalista um dia me entrevistar (sei que isso nunca vai acontecer, mas...) irei grunhir, guinchar como um Nazgûl-loko. Só daria entrevista para algum jornalista que eu conhecesse, para não haver desconforto de me deparar com "epâ, eu não falei isso não ôh"...
 
O Hobbit será o último livro adaptado para o cinema. O autor J.R.R. Tolkien autorizou a adaptação para os cinemas apenas os livros O Senhor do Anéis e O Hobbit quando ainda estava vivo. Segundo declarações do filho que cuida de suas obras, a família não tem interesse em liberar os outros livros.

#xatiado
Nunca vou ver Glaurung radiante no sol nas telonas, nem a diva da Yavanna :osigh:
 
Não se preocupe, Rauthar, assim que os livros caírem em domínio público, filmes não irão faltar.

Ana, confessa! A maior motivação para postar essa notícia foi a entrevista do Deriel.
 
Não se preocupe, Rauthar, assim que os livros caírem em domínio público, filmes não irão faltar.

Ana, confessa! A maior motivação para postar essa notícia foi a entrevista do Deriel.

Mas já queriam fazer um filme d'O Silmarillion (ou queriam só os direitos, por enquanto), mas o Christopher não liberou, ele disse que "O livro O Silmarillion está em muito vinculado com a vida pessoal do meu pai, incluindo várias referências", e ele não quer dar os direitos.
 
Mas já queriam fazer um filme d'O Silmarillion (ou queriam só os direitos, por enquanto), mas o Christopher não liberou, ele disse que "O livro O Silmarillion está em muito vinculado com a vida pessoal do meu pai, incluindo várias referências", e ele não quer dar os direitos.

Mas depois de cair em domínio público, ele não terá como impedir.
 
Com "domínio público" vc quer dizer oq?

Poder ele pode impedir, cara, mesmo se tentarem fazer um filme sem autorizar ele pode acusar de plágio, eu acho.

Domínio público, no Direito da Propriedade Intelectual, é o conjunto de obras culturais, de tecnologia ou de informação (livros, artigos, obras musicais, invenções e outros) de livre uso comercial, porque não submetidas a direitos patrimoniais exclusivos de alguma pessoa física ou jurídica, mas que podem ser objeto de direitos morais.

Os direitos autorais (ou direitos de autor) duram por setenta anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao falecimento do autor. Além das obras em que o prazo de proteção aos direitos excedeu, pertencem ao domínio público também: as de autores falecidos que não tenham deixado sucessores; as de autor desconhecido, ressalvada a proteção legal aos conhecimentos étnicos e tradicionais.

Mais aqui

Então em 1° de janeiro de 2044, os livros dele entram em domínio público.
 
Última edição:
Então, mas o Christopher não pode fazer um novo contrato e afins? Se tiver algum modo de impedir, ele vai.

Mas não é contrato, nem sei como regulam isso, mas é independente da vontade das pessoas, é por força de lei e se dependesse da vontade dele daqui a 32 anos ele já terá ido embora há algum tempo.
 
Mas não é contrato, nem sei como regulam isso, mas é independente da vontade das pessoas, é por força de lei e se dependesse da vontade dele daqui a 32 anos ele já terá ido embora há algum tempo.

Sei como é. Eu só tenho medo de fazerem com O Silmarillion o que fizeram com Watchmen e afins.

O Silmarillion até agora é meu livro preferido, e, convenhamos, não é um livro qualquer que dê para adaptar para o cinema.
 
Verdade, Cristopher é sucessor de Tolkien, então 70 anos após a morte dele, ai poderemos ou melhor meus filhos ou netos poderão ver o Silma no cinema! :lol:
 
As vezes o Cristopher muda de idéia e resolve deixar gravarem O Silma com sua supervisão direta ou algo assim.

Pensamento positivo gente! hehe.
 
Então em 1° de janeiro de 2044, os livros dele entram em domínio público.

2044? Nossa, pensei que seria mais longe, tá quase chegando.

Só os que ele publicou em vida. Os que Christopher editou, como o Silmarillion, só entram em domínio público setenta anos após a morte de Christopher (que nem morreu ainda).

Adeus esperança de ver O Silmarillion no cinema, tem que deixar para minha próxima encarnação.
 

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