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Notícias Kobo lança Touch por 399 reais

Pips

Old School.
E-reader foi lançado hoje na Livraria Cultura

A Kobo chegou. Não é notícia nova, mas, após tantas semanas de antecipação, e tanto debate sobre os grandes players internacionais no Brasil, é bom finalmente poder de fato comprar o tão falado e-reader. E para ter um na mão, mais especificamente um Kobo Touch, que entra em pré-venda hoje a meia-noite no site da Livraria Cultura, o leitor vai ter que desembolsar R$ 399, um preço um pouco salgado se comparado aos 100 dólares que ele custa em média nos Estados Unidos. A partir de amanhã, 12 mil títulos em português estarão disponíveis para compra no site da livraria. O e-reader começa a ser distribuído dia 5 de dezembro, tem capacidade de armazenamento de até mil livros e um ano de garantia.

Do ponto de vista orçamentário, sem levar em conta as facilidades e problemas de se ter um e-book, se fizermos o cálculo, com um preço médio de 35 reais por livro, e uma diferença de preço média de 25% em relação ao preço do livro físico (segundo Pedro Herz, o preço do e-book é entre 20 a 30% menor que o do livro físico), o preço do aparelho será compensado após a compra de 46 e-books. O que não é nada absurdo, mas que para a maioria das pessoas leva mais de um ou dois anos.

No lançamento oficial, Todd Humphrey, vice-presidente da empresa canadense, falou que, mesmo estando abertos a outros parceiros, como o são em outros países, a Livraria Cultura é a parceira-chave de longo prazo da Kobo no Brasil e que, do ponto de vista de livrarias concorrentes, o acordo é exclusivo (ou seja, não deverão entrar em parcerias com os competidores da Livraria Cultura). O fantasma da Amazon estava no recinto, mas Todd foi sucinto e confiante: “Com a união da Kobo, Cultura e Rakuten, vai ter pouca chance para a Amazon aqui”, brincou o VP. E Sergio Herz complementou: “Não vai ser uma competição de igual pra igual, e sim de melhor para pior, a Kobo sendo, claro, a melhor”.

O plano para 2013 é lançar, logo no primeiro trimestre, o Kobo Glo, Kobo Mini e o tablet Kobo Arc – este último possibilitará a leitura de revistas e jornais. Mas os três executivos destacaram que a conversão para Epub, formato digital dos e-books que serão vendidos pela Cultura, é um movimento que deve ser feito pelas editoras. Todd Humphrey nos contou que o trabalho da Kobo no Brasil tem dois aspectos: um é a parceria com a Livraria Cultura, e o outro é o trabalho com as editoras para promover a conversão dos arquivos em Epub. Quando perguntado sobre como se sente sendo o primeiro a chegar no Brasil, Todd não poupa entusiasmo: “It feels greeeaaat!” (ou "muuuito bom!").

FONTE

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Os anti-amazon sempre elogiaram o Kobo com unhas e dentes. E agora que a Cultura tem um "e-reader" de renome para chamar de seu e espalhar por aí a disputa fica um pouco desvantajosa, levando em consideração que é um saco pedir o Kindle e ele parar de funcionar do nada (parece que a tinta digital é finita em cada unidade, credo).
 
Agora que todo mundo tem um e-reader pra chamar de seu, eu espero que a vinda da Amazon surta o efeito mais esperado por mim: redução do preço dos e-books.
Tem livro digital custando mais do que a sua versão física em determinadas livrarias.

Tendo um Alfa, não pretendo comprar outro e-reader por enquanto. E confesso que estou esperando pra ver o preço dos e-books na Amazon para decidir se compro um Kindle. Mas provavelmente comprando um livro na Amazon eu consigo, de algum jeito, converter ele pra epub (usando o calibe, talvez?!) e ler no Alfa, né?!
 
Agora que todo mundo tem um e-reader pra chamar de seu, eu espero que a vinda da Amazon surta o efeito mais esperado por mim: redução do preço dos e-books.
Tem livro digital custando mais do que a sua versão física em determinadas livrarias.

sei não, heim, carol. nos estados unidos a venda de ebooks já ultrapassa a de livros impressos, e mesmo assim o "fenômeno" de preços altos para e-books continua. aliás, pior: no começo, quando não era todo mundo que tinha kindle, os e-books não passavam da casa dos 7 dólares. agora tem e-book chegando quase em preço de hardcover, é um absurdo. exemplo: fui procurar o deadlocked da charlaine harris para comprar, o valor do hardcover é $17.37 e a edição do kindle? $14.99!! o paperback sai mais em conta que o e-book ($7.99), não dá para entender, visto que e-book (ao contrário de paperback) não tem o valor da impressão, da estocagem, etc.
 
Pois é. Ou os autores estão enricando mais (duvido), ou as editoras o estão fazendo.
Se persistirem esses preços absurdos, qual a razão de continuar publicando e-books através de editoras?
 
Creio que a margem de lucro para a editora com o e-book é maior. Contudo, se pensarmos pelo lado da pirataria, com os livros eletrônicos é mais fácil piratear e espalhar por aí com conversores e arquivos, sem precisar ser um pdf vergonhoso. Não que isso seja desculpa para manter os preços lá no alto.
 
Pois é. Ou os autores estão enricando mais (duvido), ou as editoras o estão fazendo.
Se persistirem esses preços absurdos, qual a razão de continuar publicando e-books através de editoras?

bem por aí. isso que aqui no brasil ainda tem o problema daquela enganação que são os preços de livros impressos - o que acaba prejudicando na hora de ter uma real noção do que seria justo no caso dos livros eletrônicos. peguei como exemplo ali da cultura mesmo o cinquenta tons de liberdade. impresso o preço é 39,90, mas com o +cultura cai para 29,90 (que é o valor q na realidade tem sido vendido em qualquer loja). valor do ebook? 24,90. para o valor "de tabela" o preço do ebook é até ok. para o valor com desconto, é quase igual.
 
Pois é, eu tava pesquisando uns preços esses dias, mas não sei qual era o livro. Na Saraiva o físico tinha algum desconto e acabava ficando R$ 0,50 mais barato que o e-book!
Aí quem ainda tá naquela transição físico-eletrônico, como eu, acaba comprando o físico, mesmo estando sem espaço hehehe

Tem um projeto de lei tramitando no Congresso (foi remetido pra Câmara agora) - PL Nº 114 de 2010 - que prevê a isenção fiscal para livros eletrônicos (tratamento já dispensado aos livros físicos). Quem sabe depois disso?! O projeto é de 2010, mas com a Amazon chegando aí e todas as livrarias correndo para não ficar no prejuízo, talvez uma pressãozinha nos deputados faça-o correr mais rápido.
 
Eu sempre ouvi dizer que o autor do livro ganha 10% do preço de capa, para cada unidade vendida.
Se a Cultura vende o livro por R$ 30, o cara leva R$ 3.
Os outros 27 são diluídos entre editora, distribuidora e a livraria (que fica com a maior parte).

Ora, nada disso faz sentido com um livro eletrônico. Se algum dia os livros chegarem a ser vendidos apenas como e-books, ou maioritariamente assim, um escritor mais ousado poderia vender seu livro por conta própria por, digamos, R$ 5. Ele só teria de investir em (1) revisão, (2) projeto gráfico e (3) divulgação. Daí a necessidade de cobrar um tantinho mais. Mas muito menos do que os R$ 30 do papel ou dos R$ 25 do e-book como atualmente vendem.
 
de uma matéria da superinteressante

Papel
Menos de 5%
Às vezes é transformado no vilão da história. O custo subiu — depois do Real, o preço da tonelada de papel branco passou de cerca de 600 para 1 100 reais —, mas não significa nem 5% do preço de um livro.

Editor
Cerca de 25%
O editor fica com algo em torno de 25% do preço de capa. Esse valor paga os custos de funcionamento da editora, a tradução, revisão, paginação e o lucro.

Autor
De 7% a 12%
Recebe em média 10% do preço de capa de um livro, mas essa porcentagem varia. O valor inclui todos os custos de seu trabalho. Na maioria dos casos, o autor não recebe adiantamentos.

Gráfica
Cercade 8%
O custo de impressão de um livro comum, sem ilustrações impressas em papel especial, é da ordem de 8% do preço de capa, sem incluir o preço do papel.

Distribuidor
Cerca de 15%
A maior parte do preço de capa do livro fica na distribuição e venda. O distribuidor atacadista fica com 15%.

Livraria
40%
A livraria fica com 40% do preço de capa do livro, em média.
 
Mas mesmo os livros eletrônicos são vendidos em livrarias, a única coisa que não aparece nessas contas é a distribuidora. Porque ainda é preciso diagramar o material para ele não ficar bizarro na tela do e-reader. O que pode influenciar no preço é se o escritor recebe uma parte maior quando é e-reader.

O escritor recebe em duas partes também, primeiro no contrato (um adiantamento) e depois no que for vendido (ou o valor é abatido no final), nesses 7%.

Vamos pensar que são 1.500 exemplares (pelo menos no brasil), ao preço de R$30,00, o escritor recebe cerca de R$3.150. Em uma obra ele recebe o que algumas pessoas recebem por mês.
 

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