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Estudante tenta refundar a Arena, partido da ditadura

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Uma jovem de 22 anos, fã de "heavy metal" e de cultura gótica, lidera um movimento via internet que tenta refundar a Aliança Renovadora Nacional, a Arena, partido que deu sustentação ao regime militar (1964-1985).

Cibele Bumbel Baginski, estudante de direito de Caxias do Sul (RS), diz ter apoio em 12 Estados e articula uma rede para coletar as quase 500 mil assinaturas necessárias para refundar a sigla.

Ex-filiada ao DEM, ela diz que o eleitor "conservador e nacionalista" não se identifica com nenhum partido.

Na página no Facebook, a ideia conta com 400 apoiadores. Segundo a estudante, 70 pessoas desejam constar como fundadores da sigla.

Questionada sobre a participação do antigo partido em crimes, Cibele diz que também houve "coisas boas" naquela época.
"O partido faz política, elege representantes. O que esses representantes fizeram é outra coisa."

Fonte
 
Encontrei um texto melhor:

Mais de três décadas depois de extinto o bipartidarismo no Brasil, um grupo com representantes em mais de 10 Estados brasileiros quer tirar dos porões do passado a Aliança Renovadora Nacional (Arena), criada em 1965 para sustentar a então incipiente ditadura militar. Mas engana-se quem pensa que o líder dessa iniciativa veste uniforme das Forças Armadas e penteia cabelos brancos. As mais de 150 pessoas comprometidas com o projeto são presididas por Cibele Bumbel Baginski, 22 anos, estudante de Direito na Universidade de Caxias do Sul, na serra gaúcha. A nova Arena, avisa Cibele, responde a um cenário em que a política brasileira está desmoralizada, com 30 siglas em atividade entre as quais "não existe partido de direita".
Aos apressados em reprochar a empreitada, Cibele ensina: o que a Arena professava era uma coisa, e o que os arenistas faziam nas rédeas do País era outra. "No período pós-64, havia a Arena, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o governo. O que o governo ou o que os eleitos fizeram são atos dessas pessoas, não dos partidos - porque eles não têm autonomia jurídica para torturar ninguém, censurar ninguém, matar ninguém. Foi o sistema que fez, e não o partido. O partido político faz política, que é outra coisa."

De fato, não foi "política", e sim "Ato Institucional número 5" o nome de batismo da licença jurídica que permitiu ao Estado cassar os direitos dos cidadãos. Se a ordem legal frustrava o combate à militância de esquerda ainda em 1968, o AI-5 calhou como álibi para a censura e o assassinato, práticas em que Cibele não vê o dedo da Arena. "O partido não foi o executor, e com certeza a tortura é uma coisa muito errada, triste e lamentável, qualquer idiota sabe disso, mas o partido, em si, fazia política", sustenta a jovem, reconhecendo que Executivo e Legislativo andavam de mãos dadas: "O que os governantes faziam, eles estavam endossados pela lei para fazer."

Mas Cibele diz que não pretende voltar os olhos para trás. É mirando o futuro que ela juntou os amigos para dar vida nova à Arena. "A História do Brasil - a Revolução de 1964 e outros fatos - deve ser respeitada, mas um partido político não é uma instituição histórica para ficar remoendo fatos do passado. Deve-se respeitá-los, sim, conhecê-los, mas deve-se focar em propostas para mudar o País, que é o que um partido político faz: propor e fazer", ela diz, com a sabedoria de quem foi filiada ao DEM, circulou pelo PP e estudou o PCdoB.

E foi justamente munida de amizades com comunistas que a estudante teria descoberto, entre familiares de vítimas, o sentimento de que a Lei da Anistia quitou as dívidas da ditadura. "Conversei com um senhor que teve um parente sequestrado na época. Ele estava indignado - ele é de um partido de esquerda, aliás - e me disse o seguinte: 'Tudo que eu quero é que deixem o meu parente morto em paz para que eu possa rezar por ele. Eu não quero arrancar dinheiro do governo para enriquecer às custas dos cofres públicos, eu quero paz.' E, realmente, alguém assim quer paz, não quer ficar fazendo mídia às custas de quem morreu, sofreu e teve a sua história triste. Eles querem tranquilidade."

Como Arena alguma patrocina autoritarismo que não esteja previsto em lei, o alento de rezar no sossego de casa serve também aos saudosos de coturno: "Respeitamos a Constituição Federal de 1988, assim como a antiga Arena respeitava a Constituição da época." A nova Arena não está interessada em romper com a ordem democrática, mas em resgatar valores como o nacionalismo e o conservadorismo.
"A Arena de agora não é a recuperação daquele partido. Eu, por exemplo, não vivi naquela época. Tem muita gente nova. É um movimento dinâmico que resgata valores de conservadorismo, nacionalismo e tecnoprogressismo", afirma Cibele, anunciando mecanismos de consulta popular e de democracia interna: "Temos tópicos no programa que preveem pesquisas para ver o que a população realmente acha que vai ser mais eficiente - questões de maioridade, penas, aprimoramento do sistema educativo, desenvolvimento de tecnologias em várias áreas. É um programa amplo e, ao mesmo tempo, bem sintético, porque a Arena de agora, assim como a antiga, se fores reparar, é uma aliança de várias tendências diferentes."

Se o presidente deposto pelo Exército, João Goulart, propunha controlar as remessas de dinheiro ao exterior e nacionalizar refinarias estrangeiras, Cibele adverte que nacionalismo também é questão de firmar baluarte em favor dos costumes locais. "Tem várias pessoas que não gostam da invasão em excesso de outros países aqui dentro, porque a gente vai perdendo a cultura própria do Brasil. Se tu vais perguntar, por exemplo, para uma pessoa mais jovem do Nordeste se ela conhece aquela música, Luar do Sertão, do Catullo da Paixão Cearense, a criatura não conhece. Agora, axé tem um monte. Tu perdes a cultura porque tu vais botando Lady Gaga no lugar, às vezes, de um Teixeirinha da vida", lamenta.

Para Cibele, a Arena vem suprir a vacância de uma representação de direita em um contexto de pragmatismo ideológico. "Eu diria que, entre os que estão por aí, não existe partido de direita. Existem centristas, um tanto governistas, na sua maior parte social-democratas (como o PSDB) ou liberais (como era o PFL, hoje Democratas, e o PP). O perfil do nosso partido não é focado no liberalismo. Como programa, a gente não defende o Estado mínimo nem o Estado máximo, porque o Estado máximo seria implantar uma ditadura aos moldes comunistas e marxistas, e o Estado mínimo seria simplesmente criar um anarquismo", ela pondera, exaltando a moderação como virtude própria do conservador.

Sem citar nomes, a jovem confirma ter sido procurada por políticos e militares. "Há assim, vamos dizer, pessoas interessadas que atuam no meio militar. Conversei com um general aposentado que me falou ser maravilhosa essa organização dos jovens. O pessoal mais velho tem restrições para participar, até mesmo por motivos de saúde, mas há interessados."

Ainda que o site provisório da legenda conclame a participação de militares e servidores públicos, Cibele rechaça abrir portas a toda a velha guarda arenista. "O (deputado federal Paulo) Maluf (PP) é o tipo de pessoa que eu gostaria de ver muito longe da Arena. Não é o tipo de pessoa adequada, que tenha o perfil de querer ser diferente de todo esse interessismo, dessa situação no Brasil. Uma pessoa procurada por 'n' crimes não tem o menor currículo para estar num partido que se propõe a ser honesto. Tem que fazer política, e não politicagem."

A líder da nova Arena não recua ao tratar de temas controversos, embora se preocupe com o arejamento das opiniões dentro do partido em assuntos como o aborto. "Estamos defendendo a conscientização ao controle de natalidade, mas isso não é um tema pacificado. Tenho uma opinião até complicada de expor porque, na posição em que estou, vou influenciar a opinião dos outros."

O recato é menor quando vem à baila o Bolsa-Família: "Os programas assistencialistas são ridículos. O que tu vês é uma mãe tendo uma penca de filhos e recebendo R$ 50 para dar comida para cada um. Tu achas que ela consegue alimentar um filho com R$ 50 um mês inteiro? Garanto que não. Com meu irmão aqui em casa, gasto bem mais que R$ 50 para alimentá-lo no mês", revela, preocupada também com o ócio dos beneficiários: "Daqui a pouco a criatura vai achar que é mais fácil ganhar bolsa do governo que trabalhar. O que o governo tem que fazer para distribuir renda é capacitar as pessoas e dar emprego para elas."
Sobre a Copa do Mundo de 2014, Cibele encontra no deputado federal Romário (PSB-RJ) um discurso a ser seguido. A estudante apoia uma petição que pretende enviar o evento para a Inglaterra. "A Copa no Brasil vai ser, depois de Brasília, o maior roubo ao contribuinte que tu vais ver na História. O Romário disse, e ele entende do assunto por ter sido jogador: 'manda essa Copa embora, vai ser uma roubalheira'. Não consegui conversar com ele a respeito do partido, e até gostaria de convidá-lo no futuro, mas enfim, a questão da Copa é que estão fazendo tudo em cima da hora e, daqui a pouco, vão dizer que não há prazo para fazer licitação - e, sem licitação, como é que tu vais controlar quanto dinheiro foi roubado?", ela pergunta.

Repelir a Copa vem também por coerência com a cartilha nacionalista, já que o evento estaria orientado para "os gringos virem aqui se divertir". "Porque o pobre não vai ver a Copa, o pobre não vai ter dinheiro para isso", antecipa, apontando problemas irresolvidos no País, como a falta de computadores na escola do irmão e a superlotação das UTIs.

Demonstrando conviver em harmonia com divergências, Cibele reconhece os méritos de dar a cara a tapa por suas convicções. "Simbolicamente, algumas pessoas vão remeter à época. Tu podes observar que vai acontecer uma coisa: as pessoas ou vão simpatizar muito ou não vão gostar, como amigos meus de partidos de esquerda que disseram 'bah, isso é terrível, tu podias ter inventado outra coisa'. É que nem sushi - ou tu gostas ou tu não gostas. É importante ter aquela sinceridade de dizer 'olha, eu acredito nisso, e não naquilo' e não precisar ficar agradando todo mundo com um discurso hipócrita. Tentar ser legal com todo mundo é estar mentindo. Ser sincero é uma coisa que ninguém faz hoje na política, e a gente precisa disso."
Terra

E o site provisório da Aliança Renovadora Nacional.
 
As idéias da moça parecem bem fundamentadas e tem alguns pontos que eu até concordo, mas sinceramente não vejo vantagem nessa politica de direita conservadorista, sendo até um tanto perigoso (exemplos disso não faltam). Aliás, esse negócio de direita e esquerda na minha opinião é uma ideia bem retrograda, política deveria funcionar em todas as direções.
 
Como o partido pretende ser de direita eu tenho meu pé atrás, o discurso dela tá muito bom, mas discurso por discurso todo ditador que se preze sabe fazer para maquiar suas verdadeiras intenções, bem que ela poderia ter criado uma sigla nova, com o mesmo discurso, mas essa sigla tem história, seria como se quisessem fundar um movimento qualquer, de qualquer ideologia política, religiosa etc, não interessa, com a sigla nazi, não interessa se ela dissesse que não tinha nada a ver com o nazismo, mas a imagem histórica é muito forte para ser esquecida assim tão rápido.
 
Achei legal o que ela disse: "É importante ter aquela sinceridade de dizer 'olha, eu acredito nisso, e não naquilo' e não precisar ficar agradando todo mundo com um discurso hipócrita. Tentar ser legal com todo mundo é estar mentindo. Ser sincero é uma coisa que ninguém faz hoje na política, e a gente precisa disso."

Mas infelizmente acredito que política sincera não se faz com apenas um "partido sincero".

E se o partido só faz política, se o partido não se responsabiliza pelo que os políticos fazem, signifca que o partido não é bom. Partido bom {se é que existe por aqui} pensa junto e igual.
 
Interessante é que a maioria dos presidentes da ditadura eram de do RS, não que isso tenha alguma coisa a ver (ou tem não sei), mas é apenas uma curiosidade.
 
Jovens estudantes tentam refundar partido símbolo da ditadura militar

"Extinta há mais de 30 anos junto com o fim do bipartidarismo no Brasil, a Aliança Renovadora Nacional (Arena) pode voltar à ativa nas mãos de jovens e com uma cara “nova”. Mais do que resgatar o nome e a sigla da agremiação que deu sustentação ao regime militar, um grupo de 144 pessoas, espalhados por 15 estados do país, quer promover o retorno da “verdadeira direita” ao cenário político brasileiro.

O projeto é coordenado pela gaúcha Cibele Bumbel Baginski, 23 anos, estudante de Direito da Universidade de Caxias do Sul (UCS), sediada no município de mesmo nome. É ela quem assina como presidente provisória do partido o estatuto e o programa da nova Arena, publicado no Diário Oficial da União na última terça-feira (13).

O ato, que surpreendeu muitos leitores da imprensa oficial, é um dos passos burocráticos para a criação do partido. Após a sigla adquirir personalidade jurídica, os fundadores irão pleitear o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para isso, devem reunir 491 mil assinaturas de eleitores (0,5% dos votos válidos na última eleição para a Câmara dos Deputados) de pelo menos nove estados (um terço do total) – o grupo já tem de 40 a 50 mil, segundo Cibele.


“A partir de agora é que vamos mobilizar nossos núcleos regionais para essa tarefa. Acredito que até meados de 2013 isso esteja pronto, e o partido apto a concorrer nas eleições de 2014”, diz Cibele.
Natural de Porto Alegre, a estudante reside em Caxias do Sul há cerca de quatro anos. O gosto pela política, diz ela, vem dos pais, um casal de comerciantes. A ideia de fundar uma legenda nova surgiu a partir de discussões entre colegas universitários e amigos sobre o modelo de partido ideal. Os debates se espalharam pela internet e encontraram adeptos em outros estados. Em junho passado, o grupo decidiu levar a proposta adiante e deu início aos trâmites burocráticos.

A proposta inicial não era ressuscitar a extinta Arena – o nome só foi escolhido depois, em votação, por sugestão de outra fundadora. O objetivo dos idealizadores é erguer um partido assumidamente de direita, que resgate valores como o nacionalismo e o conservadorismo, que defenda o Estado forte e o direto à propriedade, por exemplo. Para os neo-arenistas, há um espaço que precisa ser preenchido entre as 30 legendas existentes.

“Politicamente, a direita brasileira é um horror. Não existe. Tem vergonha de se assumir. É a única direita que se vende para a esquerda”, opina Cibele.
De acordo com o estatuto, a nova Arena “não coligará com partidos que declaram em seu programa e estatuto a defesa do comunismo, bem como vertentes marxistas”. Caberá a um órgão chamado de Conselho Ideológico, entre outras tarefas, aprovar as correntes e tendências que venham a se formar internamente, além de “fiscalizar, e se necessário intervir, em todos os órgãos do partido”. Esse conselho, a instância máxima, será formado formado por nove pessoas, das quais cinco serão membros permanentes e vitalícios.

No programa da nova Arena, constam propostas como a privatização do sistema penitenciário; a abolição de qualquer sistema de cotas raciais, de gênero, ou condições “especiais”; a aprovação da maioridade penal aos 16 anos; o retorno ao currículo escolar de disciplinas como moral e cívica e latim; a retomada do controle de estatais fundamentais à proteção da nação; e o reaparelhamento das Forças Armadas.
“Queremos implementar mudanças na sociedade de forma gradual, ordeira e com estabilidade. Propomos um jeito de fazer política com convicção, com propostas e focado na resolução dos problemas dos país. As pessoas querem solução e não discussão”, argumenta Cibele.
A presidente da nova Arena não teme críticas pelo fato de o nome do partido estar associado à ditadura militar. Ela argumenta que o partido atuava dentro das leis da época e que os crimes cometidos durante o regime de exceção partiram das pessoas que controlavam o Estado e as instituições, não do partido.

“Não acho que seja algo ruim. É algo que ou você gosta ou você não gosta”, diz Cibele, que cita o desenvolvimento econômico durante o período do regime militar, que vigorou entre 1964 e 1985, como saldo positivo. “O país estava precisando de uma sacudida. Sem isso (a ditadura), o Brasil não seria o que é hoje”.


Autora de um livro de contos de publicação independente, que assina como Lady Baginski, a jovem que exibe um piercing nos lábios foge do estereótipo de conservadora. Ela conta que, por suas convicções políticas, já sofreu agressões verbais públicas no meio universitário, que considera “doutrinado” pelo pensamento marxista. Diz que cultiva amizades e consegue dialogar com pessoas de ideologias opostas.


Com o mesmo fervor que defende suas posições, Cibele rechaça a possibilidade da Arena atrair para as fileiras do partido grupos extremistas, com tendências fascistas ou neonazistas, por exemplo. Ela conta que o grupo já atraiu alguns tipos com “propostas absurdas”, mas que acabaram se afastando.

“Não viemos flertar com o totalitarismo. Nosso partido não é uma seita. Quem não tem capacidade de dialogar, pode pegar a mala e ir embora. Somos a direita democrática”, garante."

Fonte: G1 RS.
 
Re: Jovens estudantes tentam refundar partido símbolo da ditadura militar

Como já dizia o bom e velho Marx: A história se repete duas vezes, a primeira como tragédia, a segunda como farsa...
Entrei no facebook dessa menina e po, ela nem é tão reaça assim, esperava que uma atitude dessas partisse de algum velho saudosista e anti-comunista completo, mas a menina parece ta mais perdida no pensamento dela do que qualquer outra coisa...
 
Re: Jovens estudantes tentam refundar partido símbolo da ditadura militar

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Eu ando meio que viajando pela direita e pela esquerda em um sentido completamente diferente da direita e esquerda contemporâneas ou mesmo clássicas, mas eu até gostaria de ver isso aí em ação. Um partido conservador faz falta, até pra afinar o gosto e a intelectualidade desses conservadores que sem representatividade política são presas fáceis e constantes de todo ideólogo e conspiracionista.

Penso aqui em um partido nosso também:

PMT

Partido Monarquista Tradicionalista :think:

PRT

Partido da República Tradicional

PTS

Partido Tradicionalista Socialista

PCT

Partido Comunista Tradicional

Daora.
 
Não sei por que razão isso pode causar frisson.
Tá cheio de partido pequeno tosquinho por aí. Ah, sim... Ditadura é quase um tabu. E apoiá-la é tipo ser neonazista: é do demo.
A mim não me interessa que criem outro: continuarei fazendo o que faço com outros tantos: não votando neles.
 
Eu ando meio que viajando pela direita e pela esquerda em um sentido completamente diferente da direita e esquerda contemporâneas ou mesmo clássicas, mas eu até gostaria de ver isso aí em ação. Um partido conservador faz falta, até pra afinar o gosto e a intelectualidade desses conservadores que sem representatividade política são presas fáceis e constantes de todo ideólogo e conspiracionista.

Penso aqui em um partido nosso também:

PMT

Partido Monarquista Tradicionalista :think:

PRT

Partido da República Tradicional

PTS

Partido Tradicionalista Socialista

PCT

Partido Comunista Tradicional

Daora.

Vai ser república de mercado, comunista ou vai ser monarquia? Ha ha ha.
 
Eu acho meio forçada a ideia de refundar um partido, dentro do sistema democrático, que durante sua existência tentou a todos os custos cercear sua ressurgência.

Agora, no mais, o que falta mesmo é partido de direita. Um que tenha isso como característica geral. Podiam refundar um com vários núcleos divergentes, os simpatizantes da ditadura, os conservadores cristãos, as olavetes e todos os grupos direitistas brasileiros, tal como é o PT e a suas "tendências".
 

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